Sempre tive o viés de ver os deuses desse modo; decerto é o que ressoa mais próximo à maneira de se pensar da nossa época. Quando li que Platão, no Banquete, sugere os dons etéreos e telúricos de duas Afrodites, sendo uma mais carnal e a outra atida às coisas altas (Pandemos e Urânia) cada uma diferida desde a origem e do propósito, logo pensei nas deusas como rostos da alma humana, que embora contrastando, ainda se integram no que é humano. Ótimo assunto de vídeo. Obrigado.