O atirador Nascimento estava há uns três meses transferido de outra companhia para a companhia do Badeiges. Ele era cozinheiro e também fazia o café. O pessoal não largava do pé do Nascimento e o azucrinava constantemente. O Nascimento sempre na dele não fazia nem dizia nada. Um dia o Badeiges conversou com os atiradores que mais azucrinavam o cara e combinaram em aceitar o Nascimento de vez no grupo. Chamaram o cara, comunicaram oficialmente que ele seria parte do grupo agora e que iria acabar a sacanagem. O Nascimento agradeceu a equipe e muito calmamente disse que então a partir daquele dia iria deixar de mijar no café da equipe.
Na minha época não chamava "pacotão", e sim, "chá de manta", que por sua vez, era cobrir o outro com uma manta e batia por cima da manta pra não deixar marca.
O atirador Badeiges não entendia muito bem os comandos por corneta. Naquele dia numa ordem unida de campo o sargento da companhia seguia de jeep juntamente com o corneteiro. A companhia avançou e o jeep se atrasou um pouco e o sargento deu a ordem através do corneteiro pra parar a companhia. Todo mundo escutou e obedeceu, menos o Badeiges. Ele na frente como cabeça do grupo seguiu marchando. Quando o sargento percebeu mandou acelerar o jeep e parou na frente dele exatamente quando ele ia se despencar numa pirambeira. “Auto, atirador Badeiges!”, disse o sargento. Qual o lema da nossa companhia atirador? “À frente e avante!”, sargento, Senhor! Então obedeça e execute, mocorongo!
Certo dia o sargento convoca oito atiradores, um cabo para sairem com ele num reconhecimento na mata. Entre os atiradores convocados estavam o Badeiges e o Clementino que era gago. Em certa altura da caminhada o sargento dá ordem para o cabo pra destacar dois para um reconhecimento avançado na mata. O cabo chamou o Clementino e o Badeiges. E lá foram. Passados uns vinte minutos volta o Clementino correndo com o fuzil Mauser na mão e gritando: Caa...caabo, sar...sar...sargento, se...se...senhor, ma...ma...matem...ma...ma...tei. Você matou o que ou quem mocorongo? O atirador Badeiges? Nã...nã...não! Ma... ma... tem uma armadilha pre...pre...presa no pé do Ba...Ba...Badeiges. O sargento dá ordens ao cabo: cabo, envie o atirador Madruga (o rambo da turma) pra livrar o Badeiges da armadilha e fala pro Madruga aproveitar e levar o infeliz do Clementino pra mostrar o caminho.
Carioca tá que nem o Faustão não deixa os outros falar, nesse podcast ele tá chato pra cassete, convida as pessoas pra entrevistar mas não deixa falar...
Teste da farinha era clássico! Para tirar um sarro, onda, com os " afeminados" como diziam na época. Exército hoje em dia é colônia de férias para crianças.
Nos dias hoje não pode fazer o sentado um , dois! Os fofinhos da vovó vão ficar traumatizado. Também não pode mandar pagar 10 flexões. Com certeza o Brasil de hoje tem uma FROUXA ARMADA.
Nunca que um cara de 17 anos vai entrar de carro e sem carteira em um quartel sem que a guarda veja e anote tudo, essa historinha do carioca é balela…mas só quem passou pelo EB sabe as resenhas que cada um passa lá kkkk fiquei três anos na seleção de futebol da brigada, 3ªDE e CMS e era bizurado ir no quartel só se apresentar e ir pra casa pq estava de folga por causa de algum campeonato kk
Carioca não inventa, conscrito não entra no quartel de carro ou andando sem autorização, muito menos com som nas alturas, vai conta pra outro, teu irmão também estava na guerra do Vietnã 😂😂😂😂😂
