Paulo Tapajós - ONTEM, AO LUAR - Catullo da Paixão Cearense-Pedro de Alcântara 

Não adianta criticar a moderna música brasileira se não paramos para ouvir os clássicos, nosso verdadeiro patrimônio imaterial, da qual esta joia faz parte. Obrigado pela postagem, Luciano.

Esta cançâo cabe em qualquer de corações pouco importando a idade do casal.foi a maior prova de sentimento de amor que JOÃO PERNAMBUCO DEIXOU PARA OS AMANTES DA BOA MÚSICA SEM FALARMOS NO SEU GRANDE AMIGO QUE TSMBE COMPUNHA TOCAVA E CANTANTAVA COM O MESMO PENHOR.

Lindas emocionante!

Indescritível de tanta beleza, a música é linda essa interpretação de Paulo Tapajós é divina, meche com todo ser da gente.

Ah esqueci de dizer que ha duas horas atrás havia 18 visualizações. Agora 03:28 / 52 Visualizações. Maga é Federal e FU!! rsrs. Pode por fé que está bombando!!!! O mérito é todo seu 5/* com louvor.!! Levanti o dedim aqui também ℳѦḠÅ ℒ€€ :-))

Outra jóia rara a ser "tombada". Magnfíca a letra a canção e a interpretação de Tapajós. Catullo era gênio!

Que saudades. Ele cantava essa música nas viagens pelo Brasil. Como eu era feliz

muuito bom euu ja conheçocom outros interpretes

Sou bisneto de Pedro de Alcantara e sempre gostei desta musica. Hoje vivo no Sul de MG e estou aprendendo a tocar no violão esta linda canção.Luis Carlos A. Silva.

QUE LINDO !!! TENHO QUE FAVORITAR E DEIXAR UM MINHA PÁGINA COMO ABERTURA EM HOMENAGEM A MINHA LUA AMADA !!

ótima interpretação do Paulo Tapajós gostoso de se ouvir

O nordeste é o celeiro da cultura brasileira… viva o nordeste e seus poetas❤️👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

Eita saudade do meu pai! Cantava muito essa música . Verdadeira poesia 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼🌻

Amo esse disco vinil de 55*Luar do Sertão todas as músicas com o gradioso cantor Paulo Tapajós!

Encantador! Ouvi tantas vezes na voz de meu amado pai...

Que lindo muito antes de eu nascer está canção já tocava os corações e tocou meu coração através da voz e do violão de meu avô. Ai meu Deus que lindo e que saudades!! Gratidão.

Oh meu Deus! Maravilhosa descrição! Isso é lindooooo demais. Tô chorando Isso é a cara da mamãe! " ONTEM, AO LUAR, NÓS DOIS EM PLENA SOLIDÃO, TU ME PERGUNTASTE O QUE ERA A DOR DE UMA PAIXÃO.".. A dor da paixão não tem explicação" .. *Vc consegue me fazer chorar Luciano Hortêncio! 5/* Maravilhosoooo! ℳѦḠÅ ℒ€€ :-))

Bela canção!!.Confesso que não conhecia...Adoro Seresta.Feliz por ouvir essa linda música.

Interpreta muito bem essa jóia do cancioneiro brasileiro. Parabéns desde Montes Claros MG

Paulo Tapajós - ONTEM, AO LUAR - Catullo da Paixão Cearense-Pedro de Alcântara

Linda música, cantor maravilhoso, saudades do meu amor, que já não está mais conosco,realmente foi o meu príncipe encantado.

Desde mocinha

Meu Deus... que lindo! Parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻. Casou muito bem a belíssima canção de letra tão grandiosa com as imagens. Sou uma eterna apaixonada pela lua. 🌙🌷

Aproveito o ensejo para transmitir aos mais jovens algumas informações básicas sobre o fabuloso Catulo da Paixão Cearense (1863- 1946): Era autodidata e aprendeu praticamente sozinho a tocar violão, os meandros da matemática, do português e do francês, chegando inclusive a fazer traduções de poetas franceses. Já conhecido nas rodas de boemia foi convidado para uma festa na casa do Senador Gaspar da Silveira Martins, onde deixou todos impressionados com sua inteligência. A esposa do senador então contratou-o como professor dos filhos. Passou então a morar na residência do senador. Apesar de muitos pensarem que Catulo é cearense, ele nasceu em São Luiz do Maranhão. Seu pai Amâncio José Paixão Cearense era natural do Ceará e a mãe Maria Celestina Braga natural do Maranhão. Só aos 12 anos de idade os pais se mudaram para o sertão do Ceará. Em 1880 a família se mudou para o Rio de Janeiro (Catulo tinha então 17 anos). Trabalhou como relojoeiro. Conheceu vários chorões da época, como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva, quando se iniciou na música e enveredou pela boemia da cidade. Conheceu o livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do Povo, e juntos passaram a editar em folhetos de cordel o repertório de modismos da época. No bairro do Engenho de Dentro existe uma rua rebatizada em homenagem a Catulo. A antiga rua Francisco Méier (onde ele morou nos últimos anos de vida) passou a chamar-se Rua Catulo da Paixão Cearense. Em vários outros estados do país encontramos nomes de ruas em homenagem a Catulo. (Pesquisa - colaboração de Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)

Nós transmite uma docilidade de um grande Amor!!!💓💫💝🙏🏼

"O que era a dor de uma paixão?"... Meu Deus, minha alma chora de saudade de você... Aprendi a admirar música, com meu pai... ele se foi, mas posso ouvir a voz dele ... essa é uma das maravilhas que ele toca no violão e cantava.

Quão feliz estou,vendo essa linda homenagem ao meu conterrâneo Catullo !

Lindo video.... Parabéns!

Lindissimo!👏👏👏👏👏👏🌹🌹🌹🌹

Incrível essa música

Bellísima canción...precioso vídeo...ame...

Queridissimo Lu Como eu gostaria que vc tivesse colocado essa letra belíssima!! Mostrei Flávia ela disse:" Marisa Monte cantou no show, vc lembra"? Fui a esse show com ela, mas ainda não havia visto no YT Lu fico tão emocionada com essa versão de Paulo Tapajós, não ha como não chorar, é tocante, uma formosura.Achei lindo a "amada perguntar": "E o que é a dor de uma paixão? "Catullo respondeu-lhe: Ainda não sei, mas mas saberás tão logo ouças a música que vou fazer pra ti."Ontem ao luar." ℳ ℒ€€

Depois de anos... Eu li teu abraço, e envio outro.

Permita-me acrescentar: A melodia de “Ontem ao Luar” composta originalmente pelo flautista Pedro Alcântara (Rio de Janeiro-RJ, 21 de agosto de 1866 / Sete Lagoas-MG, 29 de agosto de 1929), em 1907. Inicialmente era uma polca e se chamava “Choro e Poesia”. Mais tarde (1913) recebeu a letra (à revelia do autor) de Catulo da Paixão Cearense (1863- 1946) e passou a se chamar “Ontem ao Luar”. A primeira gravação de “Ontem ao Luar”, em 1918, é de Vicente Celestino. Devido à semelhança com a canção Love Story, retornou com mais de dez regravações durante a década de 70. A música durante vários anos trazia apenas Catulo como compositor. Em 1976, graças aos esforços de uma neta de Pedro de Alcântara, uma decisão judicial restabeleceu o nome de Pedro Alcântara como co-autor da composição. “Ontem ao Luar” esteve presente nas trilhas das novelas “Nina” ( 1977-1978 / Altemar Dutra), “Senhora” (1975 / Paulo Tapajós), “A Sucessora” ( 1978-1979 / Fafá de Belém). Registre-se que Catulo da Paixão Cearense era useiro e vezeiro em criar (magistrais) letras para melodias de outros compositores (algumas de domínio popular), sem atribuir os devidos créditos. O mesmo se deu com "Luar do Sertão", de autor anônimo, catalogado e preservado por João Pernambuco (1883-1947). Este apresentou o coco a Catulo, à exemplo de outras tantas toadas de domínio popular. Os fatos foram relatados no livro "No tempo de Noel Rosa" (autoria de Henrique Foréis Domingues), onde se registra depoimentos de Heitor Villa-Lobos, Benjamin de Oliveira, Silvio Salema e Mozart de Araújo. (Pesquisa - colaboração de Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP) OUÇAM A VERSÃO INSTRUMENTAL: Choro e poesia - Pedro de Alcântara e Ernesto Nazareth (1907) < ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-KVrV1ePs30g.html>

Amo demais!Me leva aos tempos passados!Em algum lugar!**Eu e vc!Não podemos ficar juntos como se disse no Casamento*não por culpa nossa atual*mas nós separaram tão bruscamente e jamais aceitarei!Fiquei tão nova sem vc!Q nada mais me importava mas meus 4 filhos sim!

Muito lindo!

Lindo!

O GRANDE AMIGO DE JOÃO PERNAMBUCO FOI CATULO DA PAIXÁO CEARENSE.

O compositor dessa música e letra é Pedro de Alcântara .

ONTEM AO LUAR (Catulo da Paixão Cearense e Pedro Alcântara) Ontem, ao luar, nós dois em plena solidão Tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão. Nada respondi, calmo assim fiquei Mas, fitando o azul do azul do céu A lua azul eu te mostrei Mostrando-a ti, dos olhos meus correr senti Uma nívea lágrima e, assim, te respondi Fiquei a sorrir por ter o prazer De ver a lágrima nos olhos a sofrer A dor da paixão não tem explicação Como definir o que eu só sei sentir É mister sofrer para se saber O que no peito o coração não quer dizer Pergunta ao luar, travesso e tão taful De noite a chorar na onda toda azul Pergunta, ao luar, do mar à canção Qual o mistério que há na dor de uma paixão Se tu desejas saber o que é o amor E sentir o seu calor O amaríssimo travor do seu dulçor Sobe um monte à beira mar, ao luar Ouve a onda sobre a areia a lacrimar Ouve o silêncio a falar na solidão De um calado coração A penar, a derramar os prantos seus Ouve o choro perenal A dor silente, universal E a dor maior, que é a dor de Deus... (...) Originalmente tem mais estes versos: Se tu queres mais, saber a fonte dos meus ais, Põe o ouvido aqui na rósea flor do coração, Ouve a inquietação da merencória pulsação, Busca saber qual a razão Porque ele vive assim tão triste a suspirar A palpitar em desesperação, A teimar de amar um insensível coração, Que a ninguém dirá no peito ingrato em que ele está Mas ao sepulcro fatalmente o levará. (...)

VEJAM A LETRA: Ontem Ao Luar (Catulo da Paixão e Pedro de Alcântara) Ontem, ao luar, nós dois em plena solidão Tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão Nada respondi! Calmo assim fiquei! Mas, fitando o azul do azul do céu A lua azul eu te mostrei Mostrando a ti, dos olhos meus correr senti Uma nívea lágrima e, assim, te respondi: Fiquei a sorrir, por ter o prazer De ver a lágrima nos olhos a sofrerA dor da paixão não tem explicação Como definir o que só sei sentir É mister sofrer, para se saber O que no peito o coração não quer dizerPergunta ao luar, travesso e tão taful De noite a chorar na onda toda azul Pergunta ao luar, do mar a canção, Qual o mistério que há na dor de uma paixãoSe tu desejas saber o que é o amor E sentir o seu calor O amaríssimo travor do seu dulçor Sobe o monte à beira mar, ao luar, Ouve a onda sobre a areia lacrimar Ouve o silêncio a falar na solidão De um calado coração, A penar, a derramar os prantos seus! Ouve o choro perenal, a dor silente, universal E a dor maior que é a dor de Deus

O conhecimento de cantar dessa maneira foi perdido, técnica e esteticamente.