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Podcast OpiNANDO | Juremir Machado 

Nando Gross
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OpiNANDO é um programa de entrevistas no formato de podcast. Aqui, diferentes convidados, os mais variados assuntos, curiosidades e temas atuais são a pauta principal. Todas às terças-feiras, às 18h, acompanhe aqui no Canal Nando Gross um novo episódio.
O convidado dessa estreia é o jornalista, escritor e professor, Juremir Machado. Em entrevista exclusiva, ele conta porque foi reprovado na banca de mestrado, sobre a briga que teve com Luís Fernando Veríssimo, como virou correspondente da ZH em Paris e outros momentos marcantes de sua vida pessoal e profissional.
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#OpiNANDO #podcast #entrevistas #NandoGross #CuboPlay

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17 окт 2022

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Комментарии : 123   
@PauloSantos-mz6xs
@PauloSantos-mz6xs Год назад
Vou comprar a Guaiba e vou recontratar vcs dois. Abraço.
@juliamariapase7637
@juliamariapase7637 Год назад
Mto bom !Nando , bom ouvir pessoas inteligentes. 👏👏👏👏
@angeloviega8737
@angeloviega8737 Год назад
As duas feras do rádio do Rio Grande, abração!
@jocemarferraz6851
@jocemarferraz6851 Год назад
Que felicidade ver uma entrevista do Juremir Machado admiro muito o trabalho dele.
@cristiangaribaldi
@cristiangaribaldi Год назад
Muito bom, Nando. Sensacional estreia com um grande convidado. Espero que o sucesso continue em mais este canal. Abraço.
@joaoalmeida4508
@joaoalmeida4508 Год назад
Muito bom Nando, o juremir é uma grande personalidade, Eu fui assinante do correio do povo e ouvite da Guaíba, por muitos anos por causa do juremir, larguei
@alexis5878
@alexis5878 Год назад
Eu fui ouvinte assíduo da Guaíba nesta época mencionada. O Nando talvez até lembre do meu nome, eu seguidamente mandava msg pelo whats. Lembro de vários dos episódios comentados aí, do Mamãe Falei, Márcia Tiburi, etc. Emendava o Ganhando o Jogo, Esfera e Conexão Guaíba, passava a tarde com vcs. Baita época! Abraço!
@Fabio-pd6fo
@Fabio-pd6fo Год назад
Muito bom! Prazer escutar esses dois.
@pauloflores9823
@pauloflores9823 Год назад
Este programa promete ! Muito bom ! Nando e Juremir são ótimos ! Parabéns
@87vinipaixao
@87vinipaixao Год назад
Uma pena o rumo que a Guaíba tomou. Juremir e Nando são pessoas muito cultas, estudiosas e inteligentes.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@ecabeda
@ecabeda Год назад
Parabéns e vida longa ao projeto, Nando. Um papo saboroso, rico e certeiro na estreia com o Juremir na condição de convidado abre-alas do bem-vindo OpiNando.
@ulissesduarte9937
@ulissesduarte9937 Год назад
Muito boa entrevista. Ótimas histórias. Sou egresso do Pós-Graduação em Antropologia da UFRGS. Juremir é uma lenda por lá. 😂
@rodrigolittera9211
@rodrigolittera9211 Год назад
Parabéns, Nando! Sucesso nessa nova empreitada. Sempre muito bom te ouvir e o professor Juremir. Abraço!
@aguiar075
@aguiar075 Год назад
O livro "Miséria do Cotidiano" teve um impacto profundo na minha vida. Morava em Caxias do Sul e aquela leitura me seduziu por Porto Alegre e pelo Bomfim. Cidade e bairro em que vivo hoje, mais de 30 anos após ter me encantado com aquela obra.
@adripenelope
@adripenelope 8 месяцев назад
Sensacional essa história do Juremir! O fato de que ele é um dos nomes que eu admiro ( e ter passado por esta questão no Mestrado) e eu estar fazendo Doutorado neste momento só me inspira ainda mais. Muito legal 🤘🏼!
@pauloluftdasilva4662
@pauloluftdasilva4662 Год назад
Muito bom Nando!, Golaço!
@eniojosepenz8908
@eniojosepenz8908 Год назад
Ambos me representam
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@poemasepoesias4139
@poemasepoesias4139 Год назад
Parabéns Nando, baita papo com o Juremir; que venham mais entrevistas neste nível. Luiz Monticelli
@prof.leoborges8446
@prof.leoborges8446 Год назад
Muito bom nando!! Juremir é fera!!! Parabéns e muito Sucessooooo
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@Lillychinesinha
@Lillychinesinha Год назад
Excelente programa Nando
@odirfranceschi3427
@odirfranceschi3427 10 месяцев назад
Fui assinante do Correio da Povo por quase 30 anos , quando o Juremir foi demitido cancelei a assinatura
@luisaverebck
@luisaverebck Год назад
Dois queridos.
@joseosmardias6356
@joseosmardias6356 Год назад
Bela entrevista top
@FernandoOliveira-cl6pn
@FernandoOliveira-cl6pn Год назад
Que programa espetacular... Parabéns Nando
@marciogrossso4977
@marciogrossso4977 Год назад
Parabéns Nandinho
@marciaporcher8068
@marciaporcher8068 10 месяцев назад
Muito bom ouvir vocês!!! 🥰
@ruberleianzolin4639
@ruberleianzolin4639 Год назад
Muito bom
@AdailsonRodrigues-ze2nc
@AdailsonRodrigues-ze2nc Год назад
Juremir sabe muito. Parabéns!!
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço.
@Fescfo
@Fescfo Год назад
grande Juremir! Faz falta na imprensa gaúcha, no rádio e Jornal.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@Barbara_Mor
@Barbara_Mor Год назад
Juremir é tão fofo, fiquei imaginando ele discutindo com o examinador 😅🤣🤣🤣
@marceloalmeida4469
@marceloalmeida4469 8 месяцев назад
Excelente!
@paulinhocorrea8705
@paulinhocorrea8705 Год назад
Baita charla ! Obrigado, saudades do Juremir.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@edemilsonmartinsnunes4915
@edemilsonmartinsnunes4915 Год назад
Ouvindo o pluralismo, muito aprendi.
@carlosbarth1366
@carlosbarth1366 Год назад
Muito bom, Nando e Juremir!
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@eniojosepenz8908
@eniojosepenz8908 8 месяцев назад
Me representam .....juremir e nando
@CarlosAlbertoMacagnan
@CarlosAlbertoMacagnan Год назад
Começou bem! 👍
@evertonmendes1016
@evertonmendes1016 Год назад
Juremir vale a pena ouvir e ver.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
"PROGRESSISMO" E A FALSA PREOCUPAÇÃO COM OS LANCEIROS NEGROS Infelizmente ainda há muitos viventes que não entendem o verdadeiro significado de ser gaúcho. Temos pena de pessoas assim, mas nós orgulhamos que todavia existem seres que lutam para honrar o verdadeiro significado de ser gaúcho. Sempre surgem em setembro, esses pseudo jornalistas, que fazem da ignorância sobre o assunto, o motivo da crítica, às vezes, exacerbada. É fácil, eles jamais entenderão os motivos do orgulho, pois eles buscam no lugar errado, procuram no resultado de uma guerra, com várias teorias de derrotismo, e a resposta está na complexidade da história de lutas, de brios e de orgulho de uma raça. Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço. No mês de setembro, virou moda, manchar o legado da Revolução Farroupilha. O jornalista mencionado até escreveu um livro sobre uma "traição" aos negros que lutaram na revolução. Seu maior inspirador, Moacyr Flores comenta que os farrapos teriam se baseado no modelo político dos Estados Unidos. Apesar da revolução estadunidense ter sido a base de movimentos democráticos em todo mundo, até a década de 1860, havia escravidão, naquele país. Portanto, afirmar que nem todos os farrapos eram abolicionistas, não me causa espanto. Nem os franceses, que fizeram a mais recordada das revoluções, em 1889, de facto, eram. Tanto que a escravidão continuou nas colônias francesas ao redor do mundo, apesar do lema maçônico (embrião da revolução francesa) LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A Independência do Haiti em1803 (14 anos depois da revolução), é prova irrefutável disto. Todo movimento histórico tem muitas, várias, diversas, nuances e contradições. Tentar interpretar a história com a visão de quem vive no século XXI, acaba causando distorções desnecessárias. É óbvio que alguns líderes do movimento eram escravistas. Aliás, o Império era escravista e a escravidão só acabou em 1888, no Brasil. É óbvio que nem todos líderes da revolução eram republicanos. É cristalino que os líderes eram caudilhos e tinham inclinação autoritária. Todos tinham miniexércitos formados pelos peões das suas estâncias. Coisa que já existia nas lutas e guerras de fronteira e vai acontecer na Revolução Federalista, em 1893, e na Revolução Assisista (1923). Falar que a revolução foi a cavalo porque o território era desabitado e ermo, foi uma das alegações mais sem noção que eu já li na vida. Isto porque em 1835, não havia ferrovias no país. Nem falo em automóveis e aviões que somente foram usados em campos de batalha no século XX, pois não tinham sido inventados ainda na época da Revolução Farroupilha.Realmente, os farrapos não foram a encarnação do paraíso na terra, mas também não foram o contrário. Coloquemos o que aconteceu no estado, no devido lugar. Nenhuma revolta contra o império, criou uma república independente.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@cleofreiberger
@cleofreiberger Год назад
Que histórias boas de se ouvir gostava do Juremir na época do programa do Flávio Alcaraz Gomes e sua posição política com Brizola.
@allacarini
@allacarini Год назад
Sucesso no novo empreendimento! Competência não falta.
@NandoGross
@NandoGross Год назад
Muito obrigado, forte abraço.
@bacaver
@bacaver Год назад
Muito bom o podcast do Nando Gross. Abraço 🙏🏼
@elgioflores7079
@elgioflores7079 Год назад
Parabéns. Que programa
@jonaslisboa7486
@jonaslisboa7486 Год назад
Esses dois são nota 10!!!
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@joaoalmeida4508
@joaoalmeida4508 Год назад
Faz muita falta
@azuleletro
@azuleletro Год назад
Esse é o cara!!
@cristiandeivissoares5278
@cristiandeivissoares5278 Год назад
Juremir é bárbaro, profundo esse cara!
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
"PROGRESSISMO" E A FALSA PREOCUPAÇÃO COM OS LANCEIROS NEGROS Infelizmente ainda há muitos viventes que não entendem o verdadeiro significado de ser gaúcho. Temos pena de pessoas assim, mas nós orgulhamos que todavia existem seres que lutam para honrar o verdadeiro significado de ser gaúcho. Sempre surgem em setembro, esses pseudo jornalistas, que fazem da ignorância sobre o assunto, o motivo da crítica, às vezes, exacerbada. É fácil, eles jamais entenderão os motivos do orgulho, pois eles buscam no lugar errado, procuram no resultado de uma guerra, com várias teorias de derrotismo, e a resposta está na complexidade da história de lutas, de brios e de orgulho de uma raça. Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço. No mês de setembro, virou moda, manchar o legado da Revolução Farroupilha. O jornalista mencionado até escreveu um livro sobre uma "traição" aos negros que lutaram na revolução. Seu maior inspirador, Moacyr Flores comenta que os farrapos teriam se baseado no modelo político dos Estados Unidos. Apesar da revolução estadunidense ter sido a base de movimentos democráticos em todo mundo, até a década de 1860, havia escravidão, naquele país. Portanto, afirmar que nem todos os farrapos eram abolicionistas, não me causa espanto. Nem os franceses, que fizeram a mais recordada das revoluções, em 1889, de facto, eram. Tanto que a escravidão continuou nas colônias francesas ao redor do mundo, apesar do lema maçônico (embrião da revolução francesa) LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A Independência do Haiti em1803 (14 anos depois da revolução), é prova irrefutável disto. Todo movimento histórico tem muitas, várias, diversas, nuances e contradições. Tentar interpretar a história com a visão de quem vive no século XXI, acaba causando distorções desnecessárias. É óbvio que alguns líderes do movimento eram escravistas. Aliás, o Império era escravista e a escravidão só acabou em 1888, no Brasil. É óbvio que nem todos líderes da revolução eram republicanos. É cristalino que os líderes eram caudilhos e tinham inclinação autoritária. Todos tinham miniexércitos formados pelos peões das suas estâncias. Coisa que já existia nas lutas e guerras de fronteira e vai acontecer na Revolução Federalista, em 1893, e na Revolução Assisista (1923). Falar que a revolução foi a cavalo porque o território era desabitado e ermo, foi uma das alegações mais sem noção que eu já li na vida. Isto porque em 1835, não havia ferrovias no país. Nem falo em automóveis e aviões que somente foram usados em campos de batalha no século XX, pois não tinham sido inventados ainda na época da Revolução Farroupilha.Realmente, os farrapos não foram a encarnação do paraíso na terra, mas também não foram o contrário. Coloquemos o que aconteceu no estado, no devido lugar. Nenhuma revolta contra o império, criou uma república independente.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@JoaoSilva-qz5qt
@JoaoSilva-qz5qt Год назад
Poxa,imagina Eduardo bueno e juremir juntos
@sandroschmitt5660
@sandroschmitt5660 Год назад
Na mesa do bar... mas do bar do João !
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
se tu ver o video que o peninha fala sobre o hino, já sabe que ia ser desmascarada um ffraude no livro do juremir e eles iam entrar em conflito até! O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
@@sandroschmitt5660 ia dar coonflito de ideias, basta ver o video que o peninha fala sobre o hino.
@sandroschmitt5660
@sandroschmitt5660 Год назад
@@alternativemusicmovies9250 Debater faz parte.
@leonardopereira9065
@leonardopereira9065 Год назад
Juremir fora do rádio todos perdemos.
@marcelojaires
@marcelojaires Год назад
que bom que voltou, sem pastor para regrar
@faniszwec2120
@faniszwec2120 Год назад
Profe Juremir! Seus colegas de História,hoje,no ensino médio das escolas públicas,tão vilipendiadas, dão a visão documental sobre a revolução farroupilha,abordam a questão dos negros de forma objetiva e não fantasiosa.Muitos papais não gostam...claro...
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
"PROGRESSISMO" E A FALSA PREOCUPAÇÃO COM OS LANCEIROS NEGROS Infelizmente ainda há muitos viventes que não entendem o verdadeiro significado de ser gaúcho. Temos pena de pessoas assim, mas nós orgulhamos que todavia existem seres que lutam para honrar o verdadeiro significado de ser gaúcho. Sempre surgem em setembro, esses pseudo jornalistas, que fazem da ignorância sobre o assunto, o motivo da crítica, às vezes, exacerbada. É fácil, eles jamais entenderão os motivos do orgulho, pois eles buscam no lugar errado, procuram no resultado de uma guerra, com várias teorias de derrotismo, e a resposta está na complexidade da história de lutas, de brios e de orgulho de uma raça. Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço. No mês de setembro, virou moda, manchar o legado da Revolução Farroupilha. O jornalista mencionado até escreveu um livro sobre uma "traição" aos negros que lutaram na revolução. Seu maior inspirador, Moacyr Flores comenta que os farrapos teriam se baseado no modelo político dos Estados Unidos. Apesar da revolução estadunidense ter sido a base de movimentos democráticos em todo mundo, até a década de 1860, havia escravidão, naquele país. Portanto, afirmar que nem todos os farrapos eram abolicionistas, não me causa espanto. Nem os franceses, que fizeram a mais recordada das revoluções, em 1889, de facto, eram. Tanto que a escravidão continuou nas colônias francesas ao redor do mundo, apesar do lema maçônico (embrião da revolução francesa) LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A Independência do Haiti em1803 (14 anos depois da revolução), é prova irrefutável disto. Todo movimento histórico tem muitas, várias, diversas, nuances e contradições. Tentar interpretar a história com a visão de quem vive no século XXI, acaba causando distorções desnecessárias. É óbvio que alguns líderes do movimento eram escravistas. Aliás, o Império era escravista e a escravidão só acabou em 1888, no Brasil. É óbvio que nem todos líderes da revolução eram republicanos. É cristalino que os líderes eram caudilhos e tinham inclinação autoritária. Todos tinham miniexércitos formados pelos peões das suas estâncias. Coisa que já existia nas lutas e guerras de fronteira e vai acontecer na Revolução Federalista, em 1893, e na Revolução Assisista (1923). Falar que a revolução foi a cavalo porque o território era desabitado e ermo, foi uma das alegações mais sem noção que eu já li na vida. Isto porque em 1835, não havia ferrovias no país. Nem falo em automóveis e aviões que somente foram usados em campos de batalha no século XX, pois não tinham sido inventados ainda na época da Revolução Farroupilha.Realmente, os farrapos não foram a encarnação do paraíso na terra, mas também não foram o contrário. Coloquemos o que aconteceu no estado, no devido lugar. Nenhuma revolta contra o império, criou uma república independente.
@rogerchacon965
@rogerchacon965 Год назад
Fala professor!
@claytonrodrigues1501
@claytonrodrigues1501 Год назад
No Grêmio também! pode ser ruim se for "esforçado" eles amam e se for talentoso e não for "esforçado eles detestam
@Fescfo
@Fescfo Год назад
Grande Nando tira esse vidro da mesa, dá reflexo!
@ricardodbittencourt4393
@ricardodbittencourt4393 Год назад
Campanha do abafa fez o Edgar pretto não ir pro segundo turno!
@AndreFerreira-ek3tq
@AndreFerreira-ek3tq 9 месяцев назад
Os dois "especialistas em negros". Quem sabe deixamos que os INDIVÍDUOS resolvam os seus próprios problemas. Sou um mulato( ainda está permitido se considerar mestiço?) filho de outro mulato..O fator que fez com que eu terminasse o Ensino Fundamental e Médio e me inscrevesse na UFRGS em 1990( ficando 11 horas na fila) foi eu ter nascido em 1972 com o meu pai empregado. Não teve nada a ver com a minha cor. Classe Média no Brasil faz vestibular. Quantos negros haviam na fila nesse dia? Vi bem poucos..Mas todos que estávamos ali( a maioria de brancos e pouquíssimos negros) nos entendíamos como CONCORRENTES IGUAIS. Acho que todos os nossos pais que nasceram no finalzinho dos anos 40( o meu pai era de 1948) lá em 1972 tinham emprego. Isso determinou quem ia fazer vestibular em 1990.
@dionatanantunes8183
@dionatanantunes8183 8 месяцев назад
Éticas votar em ladrão essa foi ótima kkkkkk
@leonardopinto2261
@leonardopinto2261 Год назад
“Eu era um guri, tinha 28 anos”
@mecdenis
@mecdenis Год назад
Nunca mais comprei o Correio do Povo...
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
"PROGRESSISMO" E A FALSA PREOCUPAÇÃO COM OS LANCEIROS NEGROS Infelizmente ainda há muitos viventes que não entendem o verdadeiro significado de ser gaúcho. Temos pena de pessoas assim, mas nós orgulhamos que todavia existem seres que lutam para honrar o verdadeiro significado de ser gaúcho. Sempre surgem em setembro, esses pseudo jornalistas, que fazem da ignorância sobre o assunto, o motivo da crítica, às vezes, exacerbada. É fácil, eles jamais entenderão os motivos do orgulho, pois eles buscam no lugar errado, procuram no resultado de uma guerra, com várias teorias de derrotismo, e a resposta está na complexidade da história de lutas, de brios e de orgulho de uma raça. Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço. No mês de setembro, virou moda, manchar o legado da Revolução Farroupilha. O jornalista mencionado até escreveu um livro sobre uma "traição" aos negros que lutaram na revolução. Seu maior inspirador, Moacyr Flores comenta que os farrapos teriam se baseado no modelo político dos Estados Unidos. Apesar da revolução estadunidense ter sido a base de movimentos democráticos em todo mundo, até a década de 1860, havia escravidão, naquele país. Portanto, afirmar que nem todos os farrapos eram abolicionistas, não me causa espanto. Nem os franceses, que fizeram a mais recordada das revoluções, em 1889, de facto, eram. Tanto que a escravidão continuou nas colônias francesas ao redor do mundo, apesar do lema maçônico (embrião da revolução francesa) LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A Independência do Haiti em1803 (14 anos depois da revolução), é prova irrefutável disto. Todo movimento histórico tem muitas, várias, diversas, nuances e contradições. Tentar interpretar a história com a visão de quem vive no século XXI, acaba causando distorções desnecessárias. É óbvio que alguns líderes do movimento eram escravistas. Aliás, o Império era escravista e a escravidão só acabou em 1888, no Brasil. É óbvio que nem todos líderes da revolução eram republicanos. É cristalino que os líderes eram caudilhos e tinham inclinação autoritária. Todos tinham miniexércitos formados pelos peões das suas estâncias. Coisa que já existia nas lutas e guerras de fronteira e vai acontecer na Revolução Federalista, em 1893, e na Revolução Assisista (1923). Falar que a revolução foi a cavalo porque o território era desabitado e ermo, foi uma das alegações mais sem noção que eu já li na vida. Isto porque em 1835, não havia ferrovias no país. Nem falo em automóveis e aviões que somente foram usados em campos de batalha no século XX, pois não tinham sido inventados ainda na época da Revolução Farroupilha.Realmente, os farrapos não foram a encarnação do paraíso na terra, mas também não foram o contrário. Coloquemos o que aconteceu no estado, no devido lugar. Nenhuma revolta contra o império, criou uma república independente.
@faniszwec2120
@faniszwec2120 Год назад
Olha o Professor!! Seu Nando marcando gol.Lembro da briguinha com o Luiz Fernando V. e dos debates no meio acadêmico.Terrinha minúscula!!RBS,sempre a mesma.Hoje, o grande conglomerado não possui nem o filho do homem,nem o Juremir.Da falecida Guaiba e do Correio,meu estômago não permite nem comentários.Votar no Cyro,puxa,profe, que falta de bom-senso!!
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
"PROGRESSISMO" E A FALSA PREOCUPAÇÃO COM OS LANCEIROS NEGROS Infelizmente ainda há muitos viventes que não entendem o verdadeiro significado de ser gaúcho. Temos pena de pessoas assim, mas nós orgulhamos que todavia existem seres que lutam para honrar o verdadeiro significado de ser gaúcho. Sempre surgem em setembro, esses pseudo jornalistas, que fazem da ignorância sobre o assunto, o motivo da crítica, às vezes, exacerbada. É fácil, eles jamais entenderão os motivos do orgulho, pois eles buscam no lugar errado, procuram no resultado de uma guerra, com várias teorias de derrotismo, e a resposta está na complexidade da história de lutas, de brios e de orgulho de uma raça. Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço. No mês de setembro, virou moda, manchar o legado da Revolução Farroupilha. O jornalista mencionado até escreveu um livro sobre uma "traição" aos negros que lutaram na revolução. Seu maior inspirador, Moacyr Flores comenta que os farrapos teriam se baseado no modelo político dos Estados Unidos. Apesar da revolução estadunidense ter sido a base de movimentos democráticos em todo mundo, até a década de 1860, havia escravidão, naquele país. Portanto, afirmar que nem todos os farrapos eram abolicionistas, não me causa espanto. Nem os franceses, que fizeram a mais recordada das revoluções, em 1889, de facto, eram. Tanto que a escravidão continuou nas colônias francesas ao redor do mundo, apesar do lema maçônico (embrião da revolução francesa) LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A Independência do Haiti em1803 (14 anos depois da revolução), é prova irrefutável disto. Todo movimento histórico tem muitas, várias, diversas, nuances e contradições. Tentar interpretar a história com a visão de quem vive no século XXI, acaba causando distorções desnecessárias. É óbvio que alguns líderes do movimento eram escravistas. Aliás, o Império era escravista e a escravidão só acabou em 1888, no Brasil. É óbvio que nem todos líderes da revolução eram republicanos. É cristalino que os líderes eram caudilhos e tinham inclinação autoritária. Todos tinham miniexércitos formados pelos peões das suas estâncias. Coisa que já existia nas lutas e guerras de fronteira e vai acontecer na Revolução Federalista, em 1893, e na Revolução Assisista (1923). Falar que a revolução foi a cavalo porque o território era desabitado e ermo, foi uma das alegações mais sem noção que eu já li na vida. Isto porque em 1835, não havia ferrovias no país. Nem falo em automóveis e aviões que somente foram usados em campos de batalha no século XX, pois não tinham sido inventados ainda na época da Revolução Farroupilha.Realmente, os farrapos não foram a encarnação do paraíso na terra, mas também não foram o contrário. Coloquemos o que aconteceu no estado, no devido lugar. Nenhuma revolta contra o império, criou uma república independente
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@faniszwec2120
@faniszwec2120 Год назад
Talvez seja esse o caminho a ser trilhado sr.Gross; não sei se nessa terra de extrema direita,é viável entrevistar personalidades como a de Juremir.Muitos professores de História hoje,no anonimato,trabalhando em sala de aula,sol a sol, estão abordando a revolução comme il faut.É só se atualizar...nem tudo está na mídia...
@waghf
@waghf Год назад
Bah!!! Olha os dois aqui... Com certeza tu lembras ... Tavah no início da apuração, coloquei na Guaíba.... Bolsonaro arrancou já levando poeira... Vocês dois num clima de velório... Te mandei um recado pelo whatsapp da rádio... "Olha o BISPOOOHH!" Avisei néh Nando?
@fernandohenriquepozza3200
@fernandohenriquepozza3200 Год назад
Nem uma água p Juremir!
@sandroschmitt5660
@sandroschmitt5660 Год назад
Um dos maiores intelectuais do Rio Grande do Sul hoje !
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
"PROGRESSISMO" E A FALSA PREOCUPAÇÃO COM OS LANCEIROS NEGROS Infelizmente ainda há muitos viventes que não entendem o verdadeiro significado de ser gaúcho. Temos pena de pessoas assim, mas nós orgulhamos que todavia existem seres que lutam para honrar o verdadeiro significado de ser gaúcho. Sempre surgem em setembro, esses pseudo jornalistas, que fazem da ignorância sobre o assunto, o motivo da crítica, às vezes, exacerbada. É fácil, eles jamais entenderão os motivos do orgulho, pois eles buscam no lugar errado, procuram no resultado de uma guerra, com várias teorias de derrotismo, e a resposta está na complexidade da história de lutas, de brios e de orgulho de uma raça. Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço. No mês de setembro, virou moda, manchar o legado da Revolução Farroupilha. O jornalista mencionado até escreveu um livro sobre uma "traição" aos negros que lutaram na revolução. Seu maior inspirador, Moacyr Flores comenta que os farrapos teriam se baseado no modelo político dos Estados Unidos. Apesar da revolução estadunidense ter sido a base de movimentos democráticos em todo mundo, até a década de 1860, havia escravidão, naquele país. Portanto, afirmar que nem todos os farrapos eram abolicionistas, não me causa espanto. Nem os franceses, que fizeram a mais recordada das revoluções, em 1889, de facto, eram. Tanto que a escravidão continuou nas colônias francesas ao redor do mundo, apesar do lema maçônico (embrião da revolução francesa) LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A Independência do Haiti em1803 (14 anos depois da revolução), é prova irrefutável disto. Todo movimento histórico tem muitas, várias, diversas, nuances e contradições. Tentar interpretar a história com a visão de quem vive no século XXI, acaba causando distorções desnecessárias. É óbvio que alguns líderes do movimento eram escravistas. Aliás, o Império era escravista e a escravidão só acabou em 1888, no Brasil. É óbvio que nem todos líderes da revolução eram republicanos. É cristalino que os líderes eram caudilhos e tinham inclinação autoritária. Todos tinham miniexércitos formados pelos peões das suas estâncias. Coisa que já existia nas lutas e guerras de fronteira e vai acontecer na Revolução Federalista, em 1893, e na Revolução Assisista (1923). Falar que a revolução foi a cavalo porque o território era desabitado e ermo, foi uma das alegações mais sem noção que eu já li na vida. Isto porque em 1835, não havia ferrovias no país. Nem falo em automóveis e aviões que somente foram usados em campos de batalha no século XX, pois não tinham sido inventados ainda na época da Revolução Farroupilha.Realmente, os farrapos não foram a encarnação do paraíso na terra, mas também não foram o contrário. Coloquemos o que aconteceu no estado, no devido lugar. Nenhuma revolta contra o império, criou uma república independente
@sandroschmitt5660
@sandroschmitt5660 Год назад
@@alternativemusicmovies9250 Do quê estás falando , tchê ? Porquê julgas ser falsa a preocupação com os lanceiros negros ? Não interessa se um assunto é polêmico ou não, só o fato de ser objeto de discussão já vale para que as pessoas busquem conhecer a própria História !
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
eu já li o historiador otelo rosa d séc xii e já fui até piratini pra saber, me poupe dessssa arrogância
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
@@sandroschmitt5660 O ignorante costuma afirmar que a revolução farroupilha não passou de uma revolta de estanceiros que buscavam diminuir impostos e aumentar seus lucros, que o povo negro foi usado como bucha de canhão nessa revolta que foi tramada pela elite branca de olhos azuis. Nada poderia estar mais longe da verdade! A Revolução Riograndense foi uma ação de negros, índios, crioulos e brancos pobres que foram traídos pelos conservadores dentro da revolução. É importante afirmar que embora os revolucionários compartilhassem de um mesmo ideal principal, os líderes divergiam em vários pontos; De um lado a maioria progressista e abolicionista, formada por Bento Gonçalves, Domingos José de Almeida, José Mariano de Mattos, Antônio de Souza Neto, Ulhoa Cintra, José Gomes Portinho e outros. Do outro lado a minoria conservadora formada por Vicente da Fontoura, David Canabarro e Onofre Pires, dentre outros. De acordo com Maria Medianeira Padoin, o grupo “majoritário” defendia um federalismo enquanto confederação de viés republicano, ou seja, “[...] a relação que permitisse a manutenção da soberania e independência (interna e externa) do Rio Grande do Sul” (PADOIN, 2001: 131). Já a “[...] minoria pregava a Federação, mas que o Rio Grande do Sul continuasse na condição de Província (Estado-membro) do Império” (PADOIN, 2001: 132). No último momento da Guerra Farroupilha, a polarização entre seus líderes delineou-se mais claramente e o grupo “minoritário” adquiriu grande poder no desenrolar do conflito contra o Império, haja vista o próprio afastamento de Bento Gonçalves do governo, em agosto de 1843. A partir de 1841-42, concomitante à instauração de Dom Pedro II como Imperador do Brasil, o poder de direção da Guerra foi para as mãos da “minoria”, o que acabou culminando com a pacificação do conflito, no Acordo de Ponche Verde, em 28 de fevereiro de 1845. Pode-se afirmar que os negros (libertos ou escravos), assim como os índios, crioulos e brancos pobres, enxergaram na Revolução Farroupilha um caminho para a conquista de sua emancipação, nela engajando-se de forma ativa desde o seu início. Ao mesmo tempo, os farrapos - diferentemente do que ocorreu em demais rebeliões feitas no Brasil - não temeram armar os escravos, premiando com a liberdade os que se engajaram na luta contra o Império. Em represália à crescente participação dos combatentes negros nas tropas republicanas, o Império decretou, em novembro de 1838, a "Lei da Chibata", ordenando que todo "escravo" que fosse preso fazendo parte das forças rebeldes recebesse de 200 a 1.000 chibatadas.
@RaulEspinoza382
@RaulEspinoza382 Год назад
O problema da Márcia Tiburi foi o título do livro dela: como conversar com um fascista. Deu a impressão que o Juremir queria ver ela conversar com um fascista, no caso o kin kataguiri
@leonardors7389
@leonardors7389 Год назад
Parabéns pelo programa Nando. Ambos caíram de pé, logo seguimos na trincheira contra a barbárie estabelecida no país.
@Fescfo
@Fescfo Год назад
Vini moura é negro e comenta futebol na Gaúcha
@francisco.amorim
@francisco.amorim Год назад
“Eduardo Leite não é um radical”. Gosto muito do Juremir, mas a falta de uma base marxista, ou que seja pós-operaísta, faz com que ele naturalize o neoliberalismo, colocando a doutrina no centro do espectro político. Ele viu Reagan e Thatcher, mas parece esquecer de onde vem a doutrina Leite.
@joaoamarildofioravanco5712
@joaoamarildofioravanco5712 Год назад
Porque essas ferras não ficaram na guiba[ perdeu de novo a guaiba ]]]]
@joaobatistaviolante
@joaobatistaviolante 6 месяцев назад
O golpe começou nos acampamentos defronte dos quartéis e no dia 08/01/23 o sociopata realmente tentou dar o golpe.
@luizoliveiraoliveira8854
@luizoliveiraoliveira8854 Год назад
Juremir até começar a passar pano no lula tava bem e, como todo esquerdista, diz que não é PT!! Kkk a esquerda é pt não tem outro . Mas admiro e gosto dele , menos politicamente
@leandrobittenkourt
@leandrobittenkourt Год назад
voto ético no lula? só se for da ética do presídeo charqueadas kkk
@codonauta
@codonauta Год назад
Quem tem um pingo de noção não vota em candidatos assassinos, os que causaram a morte de milhares de brasileiros. Agora ter que explicar isso pra quem não entende algo tão básico é dose hein? Sem falar da questão da democracia, tinha candidato alimentando golpe de Estado anos antes da eleição até que sua turma tentou mesmo.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@hardiprassdossantos2243
@hardiprassdossantos2243 Год назад
Exigência ética votar no Lula ? Kkkk
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
Avisem o Sr Juremir Machado que tentar desmistificar a mitificação feita, com sensacionalismo, talvez seja bom para vender livros, criar polêmicas e chamar atenção. Lamentavelmente, não ajuda a desvendar os motivos do movimento e seus desdobramentos.
@alternativemusicmovies9250
@alternativemusicmovies9250 Год назад
"PROGRESSISMO" E A FALSA PREOCUPAÇÃO COM OS LANCEIROS NEGROS Infelizmente ainda há muitos viventes que não entendem o verdadeiro significado de ser gaúcho. Temos pena de pessoas assim, mas nós orgulhamos que todavia existem seres que lutam para honrar o verdadeiro significado de ser gaúcho. Sempre surgem em setembro, esses pseudo jornalistas, que fazem da ignorância sobre o assunto, o motivo da crítica, às vezes, exacerbada. É fácil, eles jamais entenderão os motivos do orgulho, pois eles buscam no lugar errado, procuram no resultado de uma guerra, com várias teorias de derrotismo, e a resposta está na complexidade da história de lutas, de brios e de orgulho de uma raça. Geralmente jornalistas cometem equívocos absurdos ao tentar desconstruir a história, seus mitos e legados...eles têm um grande dom de narrativa, mas não possuem discernimento para analisar corretamente os "reflexos" da história e preferem a teatralização do "bem" e do "mal", entenda-se maniqueísmo...Ou seja, nesta visão jornalística nefasta, alguém sempre precisa ser o "bandidinho" e outro tem que ser o "mocinho" da história...E muitos que leem esses jornalistas pseudo historiadores progressistas, que não passam de ficcionistas/propagandistas querendo chamar atenção, são pessoas "mentalmente preguiçosas" que só enxergam a superficialidade dos fatos... Munidos desses relatos, cujo o único compromisso é a desconstrução dos fatos e não a contextualização da época, jovens acadêmicos lacradores revivem o confronto entre farrapos e imperiais. Porém, só trocam os personagens do enredo. Farrapos, outrora abolicionistas e revolucionários que lutavam por uma república “avançada e civilizada”, na visão desses destruidores de reputações, assumiram o papel dos imperiais “escravagistas e fascistas”. Para esconder o fato de que alguns farrapos - eram sim, abolicionistas como Souza Neto, Mariano de Mattos, Domingos José de Almeida, José Gomes Portilho, Ulhoa Cintra, entre outros chefes republicanos - agora colocam os lanceiros negros como fossem apenas vítimas dos comandados de Bento Gonçalves. É bom deixar claro que os lanceiros faziam parte do exército farrapo, eram heróis que lutaram pela liberdade, e foram vitimados pelos imperiais brasileiros. Vale lembrar que nem todos os negros estavam em Porongos e, não há comprovação sobre a culpabilidade dos farrapos no massacre, uma vez que a própria carta de Caxias nunca foi encontrada, e a que mencionam alguns relatam que foi forjada por Moringue para desestabilizar os Farroupilhas e dar fim à guerra. Não há nenhuma prova da traição dos farrapos através de Davi Canabarro, sendo este julgado e absolvido de todas as acusações. E não cabe querer analisar a história com a visão atual, causa este tipo de discussão infundada. Antes de tentar criar heróis ou vilões, o importante é estudar e esclarecer as causas e consequências dos fatos. Ademais, o único intuito de tomar o legado dos lanceiros negros para o lado progressista é buscar autopromoção junto às comunidades negras rio-grandenses. São os típicos progressistas, luvas de seda da política, que têm asco de gente. Na internet, posam de politicamente corretos e defensores dos oprimidos com fotinhas e textões. Na vida real, recusam a sentar-se à mesa com pessoas humildes, nas ruas passam longe do povo negro. Não passam de avatares de um "avanço" que no cotidiano massacra a população em prol de pautas inócuas e conchavos espúrios. Não há nada de novo, essa turma veste uma roupagem do progressismo, quando na prática são ávidos por dinheiro, por fama, por status social em grupinhos sociais (essencialmente formados por acadêmicos brancos e burgueses, raramente há negros e índios entre eles). São vaidosos demais para aceitarem o fato que os lanceiros negros eram farrapos orgulhosos e que eles lutaram pela república rio-grandense, ao lado dos crioulos farrapos. Essa é a típica característica do leitor deslumbrado e entediado pelo intelectualismo pequeno burguês de Juremir Machado que transformou toda a saga dos farrapos num enredo de "faroeste caboclo" de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" do Guga Chacra para ser publicado na editoria policial de Diário Gaúcho, entre outros veículos de jornalismo marrom.O maniqueísmo, utilizado pela geração lacradora nos festejos setembrinos, não é produtivo. Glorificar ou demonizar acontecimentos ou personagens, apenas diminui o tamanho de quem relata a HISTÓRIA. Tentar separar os personagens em “caixinhas” narrativas de quem era o mocinho e quem era o bandido, talvez seja oportuno para o roteiro de um filme. Mas para compreender a história, acarreta um desserviço. No mês de setembro, virou moda, manchar o legado da Revolução Farroupilha. O jornalista mencionado até escreveu um livro sobre uma "traição" aos negros que lutaram na revolução. Seu maior inspirador, Moacyr Flores comenta que os farrapos teriam se baseado no modelo político dos Estados Unidos. Apesar da revolução estadunidense ter sido a base de movimentos democráticos em todo mundo, até a década de 1860, havia escravidão, naquele país. Portanto, afirmar que nem todos os farrapos eram abolicionistas, não me causa espanto. Nem os franceses, que fizeram a mais recordada das revoluções, em 1889, de facto, eram. Tanto que a escravidão continuou nas colônias francesas ao redor do mundo, apesar do lema maçônico (embrião da revolução francesa) LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. A Independência do Haiti em1803 (14 anos depois da revolução), é prova irrefutável disto. Todo movimento histórico tem muitas, várias, diversas, nuances e contradições. Tentar interpretar a história com a visão de quem vive no século XXI, acaba causando distorções desnecessárias. É óbvio que alguns líderes do movimento eram escravistas. Aliás, o Império era escravista e a escravidão só acabou em 1888, no Brasil. É óbvio que nem todos líderes da revolução eram republicanos. É cristalino que os líderes eram caudilhos e tinham inclinação autoritária. Todos tinham miniexércitos formados pelos peões das suas estâncias. Coisa que já existia nas lutas e guerras de fronteira e vai acontecer na Revolução Federalista, em 1893, e na Revolução Assisista (1923). Falar que a revolução foi a cavalo porque o território era desabitado e ermo, foi uma das alegações mais sem noção que eu já li na vida. Isto porque em 1835, não havia ferrovias no país. Nem falo em automóveis e aviões que somente foram usados em campos de batalha no século XX, pois não tinham sido inventados ainda na época da Revolução Farroupilha.Realmente, os farrapos não foram a encarnação do paraíso na terra, mas também não foram o contrário. Coloquemos o que aconteceu no estado, no devido lugar. Nenhuma revolta contra o império, criou uma república independente
@paulolorenorodriguesdarosa169
@paulolorenorodriguesdarosa169 9 месяцев назад
Boa noite. Condição de Ética em votar no ladrão de 9 dedos. Que triste. ESTÂNCIA VELHA, RS.
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