Ele está na memória dos brasileiros por ter sido destaque nas novelas antigas da Globo. Fez sucesso em Bebê à Bordo, Mulheres de Areia, A Viagem, e Estrela Guia, quando fez par romântico com a cantora Sandy. Por onde anda Guilherme Fontes?
O ator começou a se interessar pela carreira artística ao acompanhar seu irmão nas aulas de teatro. Seu primeiro trabalho na área foi no Tablado, numa obra de Nélson Rodrigues.
Logo em seguida, ainda na adolescência, participou de várias peças de teatro na companhia de vários atores famosos como Felipe Camargo, Malu Mader e Maurício Mattar.
Como demonstrou ter talento para a carreira de ator, Guilherme Fontes em pouco tempo estreou na televisão. Aos 18 anos fez o papel de Caco na novela Tititi, de 1985, que era estrelada por Reginaldo Faria e Luiz Gustavo.
A partir daí, ele teve uma brilhante carreira de ator cujo ponto máximo foi a participação em algumas das maiores novelas antigas da Globo. O público ainda tem na memória a sua participação em Mulheres de Areia (1993), quando foi um homem disputado por duas gêmeas interpretadas pela atriz Glória Pires.
Na novela A Viagem (1994) ele fez talvez o seu papel mais lembrado, quando interpretou um rapaz delinquente que se suicida na cadeia e seu espírito fica na terra aterrorizando as pessoas.
Outro grande momento da sua carreira foi o par romântico que fez com a cantora Sandy na novela Estrela Guia (2001). Ele inicia a história sendo padrinho da garotinha, mas se envolve com ela quando a menina se torna uma linda adolescente.
Também é preciso citar o seu papel de protagonista na minissérie Desejo quando interpretou o jovem tenente do exército, Dilermando de Assis, que viria a ser amante da esposa do escritor Euclides da Cunha e seu futuro assassino.
Apesar da brilhante carreira de ator nas novelas antigas da Globo, hoje Guilherme Fontes é mais lembrado como o grande responsável por uma das maiores polêmicas do cinema nacional: a produção do filme Chatô, o Rei do Brasil.
O filme foi baseado na biografia homônima escrita pelo autor Fernando Morais, que conta a história de vida do terrível Assis Chateaubriand, o maior empresário de comunicação que já existiu no Brasil.
Para fazer a obra, Guilherme Fontes captou recursos públicos através da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual. No entanto, a produção foi cercada de problemas devido à dimensão do roteiro. Por causa disso o filme, iniciado em 95, só foi lançado no final de 2015, mais de vinte anos depois.
No entanto, os órgãos públicos jamais aceitaram a prestação de contas do filme, o que resultou na condenação de Guilherme Fontes à três anos de prisão convertidos em prestação de serviços comunitários.
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5 мар 2021