Isso tinha que ser ensinado nas escolas...se o povo fosse mais bem informado, passaríamos por menos tragédias econômicas. Tanto sofrimento poderia ser evitado...
Teoricamente, um país pode "imprimir dinheiro" contanto que aumente a produtividade. Por exemplo, o governo poderia perfeitamente "imprimir dinheiro" para investir em infraestrutura, pois a infraestrutura aumentaria a produtividade da economia. Agora se o governo utiliza "impressão de dinheiro" para pagar despesas como salários, pensões e aposentadorias, não estaria havendo aí um aumento da produtividade, daí uma economia com a mesma quantidade de produtos, porém com mais dinheiro circulando resulta em inflação.
@@lucasaparecido5227 O Governo pode imprimir dinheiro quando quiser, em qualquer quantidade. Mas o resultado da impressão de dinheiro é uma só: inflação. O dinheiro vai com certeza perder valor. Mesmo com produtividade, haverá inflação. Inflação de 0,00001% também é inflação. Teve épocas aí no Brasil, nas décadas passadas, que houve produtividade. Pra você, isso justificaria imprimir. E foi o que aconteceu. O resultado disso é que, mesmo que a inflação tenha sido "baixa", ainda assim é MUITO ruim para a população.
P2P (peer to peer) resolve isso que o Professor cita no vídeo, quem tem más intenções com o BTC (ex: terrorismo) não vai negociar em exchange onde exige o KYC, que é onde de fato registra dados como nome, número de identidade, endereço e tal, tais dados que são facilmente repassados para o governo local. Em uma transação P2P não é necessário nenhuma das partes exigir documentação, saber para que país esse BTC vai, saber o nome de quem vai receber, saber o nome e endereço de quem está vendendo, apenas ficará registrado na blockchain o montante negociado, assim como endereços de carteiras dos bitcoins, saldos, taxas e etc, apenas com o endereço da carteira (desde que não tenha ido parar em exchanges) é impossível saber de quem são, para onde vai ou para o que esses bitcoins serão usados. P2P feito com sigilo de ambas as partes é muito eficaz contra rastreio governamental.
Se eu não me engano os desenvolvedores ainda estão trabalhando nisso, mas há um problema onde empresas usam "sites de busca de carteiras e transações" que registram o IP de quem acessou, e assim tentam encontrar o verdadeiro dono dos endereços. Ao que tudo indica isso pode ser corrigido, mas atualmente há esse risco, mesmo sem corretoras envolvidas.
@@HenriqueSouza2000 Tor, não quer ter o IP rastreado, use Tor, ou um VPN pago de preferência. A baleia ou qualquer outra pessoa que não quer ser pego em uma transação expressiva usa Tor, mas entendo seu ponto de vista, para o bitcoin chegar ao nível de ser irrastreável é preciso de atualizações.
Quem tem más intenções com as criptomoedas, também já teve com o Ouro, com qualquer moeda fiduciária, com um carro na mão, ou um revolver em punho. Não podemos criminalizar "o meio" e sim o usuário. Que seja bem vindo a descentralização monetária.
Voto em um vídeo sobre a geopolitica das redes sociais, dado o quanto influenciam a política dos países, sejam eles democráticos ou não, e o poder de quem as controla!
Só uma obeservação sobre o Bitcoin, já estão sendo feitas implementações para aumentar a anonimidade das transferências e ele tem a característica de ter seus protocolos alterados para melhor uso.
0:55 Eu entendi e concordo com o problema, mas não acho que haja relação direta com a fungibilidade, o fato de ser rastreável não altera necessariamente o valor da moeda, ok, pode-se passar uma lei responsabilizando quem usa bitcoin pela cadeia pregressa, mas aí é justamente criar um problema de valor (o que pode se dizer desejável), que não existia anteriormente. Adicionalmente as notas tem uma numeração então embora seja difícil na prática permite uma rastreabilidade. Um exemplo é que caixas automáticos tem um dispositivo que derrama tinta rosa nas notas quando são violados, essas notas perdem seu valor do ponto de vista 'legal', mas não por ser uma característica do dinheiro. Tecnicamente um bitcoin vale tanto quanto qualquer outro, o governo pode mudar isso passando alguma lei, mas tecnicamente ele é fungível. Um exemplo mais simples é a questão do dilacerado. A nota danificada (até um certo limite) tem exatamente o mesmo valor que uma nota novinha que acabou de sair da casa da moeda.
Prof hoc SUGESTÃO produz vídeos mais completos de 30 minutos esses cortes essa moda de momento não agrega fica a informação no superficial no raso no limbo. Pela EXPOSED limitada.
Professor, sobre a Rússia dirigir bombas nucleares pra instalar na Venezuela, até que ponto isso é ruim para o Brasil? Seria esse o momento do Brasil começar a desenvolver suas próprias ogivas nucleares?
Bom video, mas não respondeu a pergunta. Hoje não podemos imprimir dinheiro por que é ilegal. E mesmo o governo não pode imprimir dinheiro a vontade por que isso gera inflação, uma vez que mais dinheiro vai 'comprar mais coisas' e a economia (pelo menos em um primeiro momento) não terá como produzir mais bens para suprir a demanda adicional. Há discussão sobre outras formas de inflação e mesmo se a impressão do dinheiro extra em dado momento não seria 'válida', mas praticamente todo mundo concorda que deve haver algum limite para a quantidade de dinheiro.
Discordo da sua afirmação quanto ao papel moeda não poder ser rastreado. Em casos extraordinários, a casa da moeda fornece a numeração das notas em caso de cometimento de crimes.
Errado, o dinheiro pode como deve ser impresso, mais existem regras para tal. Existe diversos motivos para que o dinheiro seja impresso vou exemplificar alguns Primeiro imaginemos uma economia fechada , que com o tempo a produtividade vai aumentado, assim como a população, nesse caso a escassez do dinheiro vai aumentado com o tempo e seu valor também vai modificando, ou seja você tem deflação que é um problema econômico. Neste caso o aumento do dinheiro precisa ser igual ao aumento da produção no tempo. Segundo motivo, esse bem mais complexo. O dinheiro tem duas propriedades primeiro a moeda contabil (basicamente a divisibilidade) e o segundo o fiat money( fiduciário, tem o valor que a sociedade acredita que ele possui). O economista liberal Irving Fisher escreveu a seguinte equação sobre o dinheiro MV=Y, que quer dizer M a quantidade de dinheiro vezes V , a velocidade de circulação é igual Y, a produção total da economia. A equação é verdadeira porem depois ele fez duas considerações erradas, a primeira é que a velocidade de circulação é constante , a segunda é que a produção não oscila. A velocidade de circulação varia de acordo o risco da economia, se o risco aumenta as pessoa preferem manter o dinheiro ou fazem investimento mais conservadores (como comprar titulos publicos), é o que Keynes chamou de preferência pela liquidez. O processo de alavancagem bancário é um processo de criação de dinheiro, não porque ele aumenta a quantidade de dinheiro M, mais porque ele aumenta a velocidade de circulação do dinheiro V. Agora a produção de um pais não apenas cresce com o tempo, como ela oscila, paises entram em crises, o desemprego aumenta e depois diminui. Para uma explicação melhor que a minha recomendo ver as palestras do André Lara Resende.
Boa noite Carlos ... Só na primeira questão faço exemplo de um carro , o carro que comprou em 2019 você pagou ele zero 50 mil e se houver deflação ele custará hoje em 2022 40 mil por exemplo isso acontece porque em 2022 foi criado um carro melhor e está sendo vendido por 50 mil. A riqueza não está na moeda fiduciária ela tem valor na medida que você pode trocar ela com serviços e produtos de diferentes qualidades .. Espero ter ajudado a ampliar um pouco mais sua visão sobre isso um Abraço !
O maior problema dessa impressão de dinheiro é o risco que isso pode gerar para economia no geral através da inflação e futuras crises econômicas. O livro "Crash" mostra que a a maioria dessas crises são provenientes da impressão de dinheiro/moeda. Até Adam Smith dá o exemplo em Riqueza das Nações dos primeiros modelos de governo que começaram a colocar 90% apenas do valor do peso da moeda para começar a "burlar" o sistema, e assim os comerciantes começaram a usar moedas de outras feudos como substituição.
@@stefanobucca9192 , agora inverte a situação e pensa em commodities, se hoje você produz 100 ton de ferro e daqui 2 anos você produz 120 toneladas de ferro, se você possui a mesma base monetária a sua moeda valorizou. Sobre o carro, isso é um efeito diferente(obsoloscencia tecnologica), em geral a empresas lançam carros, etc com qualidade melhores primeiro por questão de concorrencia segundo para incentivar as pessoas a trocar de carro e assim aumentar as vendas. Basicamente o ponto é o seguinte se a mesma empresa fabricava 1000 carros antigos e passa a fabrica 1000 carros novos, o preço inicial do carro antigo é igual ao novo assim a quantidade monetaria deveria continuar estavel, porem se quantidade de carro antigos for 1000 e de carro novos for 1100 a quantidade monetária deveria ter aumentado para manter a relação de preço.
@@dougdwa , e li o livro Clash a um bom tempo atrás e não me lembro dessa referencia de que maior parte das crises era causada por " impressão" de dinheiro, por exemplo a crise das tulipas não tem nada haver com "impressão" de dinheiro. Na realidade boa parte das crise no livro são de carater oposto, quando a crise estoura você possui deflação , os comerciante querem vender seu produtos mas ninguém quer comprar levando a queda dos preços, possui alto desemprego assim a pessoas necessitam de dinheiro(aumento aumento da escassez do dinheiro), e empressário não querem investir porque não boa pespectiva para o futuro(preferencia pela liquidez Keynes, literalmente o dinheiro e retirado de circulação). Em geral os livros de economia classicos tratam de crise de superprodução.
@@CarlosEduardo-wo4ff Boa tarde !! Vou me reconduzir ao exemplo do ferro primeiro e em seguida a o do carro : 1. O produtor de ferro aumenta produção de 100t para 120t se houver demanda e deixara preço da tonelada no mesmo valor ou poderá até aumentar . Caso não aumente demanda e a oferta continue a mesma terá ou 20 t sobrando ou se tiver conseguido manter os mesmos custos de produção abaixara o preço para ser mais competitivo ( isso em um ambiente de livre mercado ) . 2. Não necessariamente precisa inflacionar moedas para ter comercio assim o a quantidade de dinheiro do carro que foi comprado foi distribuído entre muitos que fizeram com esse produto/serviço fosse adquirido por você e este últimos utilizaram esses recursos por sua volta compra outros "carros" ( para continuar com o mesmo exemplo ) novos . Etc etc etc...
Teve um inflação q eles não custamavam a ver por lá nesse último ano kkkkk. É claro q eles teram um poder de imprimir moeda e gerando menos inflação q nos outros países, afinal dólar é a moeda mais usada no mundo. O mundo procura por dólar. Semelhante ao gráfico de oferta x demanda
Acho que o problema da fungibilidade do bitcoin tá sendo resolvida com as atualizações: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-F18j1xmZ-eg.html
assalte um cofre de um banco e distribua as notas pra tu ver, se tem fungibilidade! eles guardam os números das notas q foram roubadas o cara q pegar essas notas ta ferrado para explicar.
Porque não tem ninguém disposto a pagar 10K pra alguém recolher lixo aqui no Brasil. Mas por exemplo, tem gente disposta a pagar R$10.000,00 para um pedreiro na Austrália. Caso não existe intervenções do governo como piso salarial e afins, o que vai definir o valor da mão de obra a oferta (quantidade de pessoas dispostas a oferecer o serviço) e demanda (quantidades de pessoas dispostas a contratar o serviço).
O Estado não é nossa casa. Não podemos tratá-lo como economia doméstica. Portanto o Estado pode imprimir dinheiro. Quanto a inflação, existem meios de controle dessa. Porque você não fala da Teoria da Nova Moeda? . Não vale nos ensinar apenas o que seu perfil político entende como certo.
@@joseklebson1022, Teoricamente, um país pode "imprimir dinheiro" contanto que aumente a produtividade. Por exemplo, o governo poderia perfeitamente "imprimir dinheiro" para investir em infraestrutura, pois a infraestrutura aumenta a produtividade da economia. Agora se o governo utiliza "impressão de dinheiro" para pagar despesas como salários, pensões e aposentadorias, não estaria havendo aí um aumento da produtividade, daí uma economia com a mesma quantidade de produtos, porém com mais dinheiro circulando resulta em inflação.
Teoricamente, um país pode "imprimir dinheiro" contanto que aumente a produtividade. Por exemplo, o governo poderia perfeitamente "imprimir dinheiro" para investir em infraestrutura, pois a infraestrutura aumentaria a produtividade da economia. Agora se o governo utiliza "impressão de dinheiro" para pagar despesas como salários, pensões e aposentadorias, não estaria havendo aí um aumento da produtividade, daí uma economia com a mesma quantidade de produtos, porém com mais dinheiro circulando resulta em inflação.