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SIIMMMM!!! Quando comecei a jogar RPG fui mestre logo de cara, e me percebi ficando com muita dó de matar os personagens dos meus players por mais que a história pedisse isso. Depois, quando experimentei ser jogador, percebi que meus mestres tinham a mesma dificuldade e fui ficando frustrado, porque eu sabia que meu personagem nunca iria morrer, então as lutas eram indiferentes, afinal o resultado seria sempre o mesmo. Chegou ao ponto de eu desejar a morte do meu personagem, pois naquele mundo faria sentido que alguém como ele não sobreviveria, a sede de vingança dele já o tinha cegado e suas atitudes eram totalmente inconsequentes, mas mesmo assim ele não morria porque o mestre claramente não deixava. (Tipo, um dragão que pode voar decide ficar lutando no chão sem motivo nenhum, claramente só para os players corpo a corpo poderem atacar ele. Ou personagens da party sendo afrontosos com um rei e desrespeitando ele no meio da guarda real e nada acontecendo). A história que pretendia ser séria ficou muito chata porque não haviam limites, não tinha perigo de verdade. Enfim, hoje tenho vontade de mestrar novamente, só para poder trazer peso e lógica para as histórias, e deixar que os players de fato lidem com as consequências de suas escolhas, sejam positivas ou negativas.
Seu comentário foi um dos mais legais pra mim. Essa experiência de ser jogador e ir sentindo que o jogo não tinha consequência ou real dificuldade é exatamente o que eu estou tentando passar nesse vídeo... Pior, as vezes o mestre só descobre isso depois, porque dificilmente alguém do grupo vai reclamar da facilidade na campanha...
@@GruntarTV Pois é, tem isso também: assumo minha parcela de culpa que, na época em que essas experiências aconteceram, as vezes o mestre pedia feedback ao final da sessão e eu ficava sem graça de mandar a real por receio de desmotivar ou magoar ele de alguma forma, afinal a gente sabe a trabalheira que dá mestrar. Ou seja, tudo é questão de diálogo rs
@@henrique9085 Isso é o que mais falta pra mim dentro do RPG, a galera se abrir, pode ser que a pessoa se magoe por que trabalho pra fazer aquilo e não estava bom o suficiente pra outros, mas se isso não acontece ela não melhora. Digo por mim mesmo, eu estava mestrando e o pessoal "reclamo" comigo sobre algumas coisas, só ai eu percebi o erro que estava cometendo
Mas é difícil mesmo conseguir bom feedback no rpg... pra ser sincero, é difícil conseguir bom feedback na vida de modo em geral kkkkkk Mas o diálogo é sempre a melhor opção mesmo...
Cara, amo suas dicas e inspirado em ti e todos os seus vídeos, vou quebrar minha vergonha e vou começar a narrar. Mês que vem. E espero usar todas as suas dicas pra conseguir ser o melhor mestre e focar no prazer dos jogadores em jogar. Na diversão. Grande abraço meu querido!
E com isso eu acabo de platinar a playlist "Narrando como um mestre". Parabéns Gruntar, agora vou passear mais um pouco no teu canal pra ver o que eu acho. Abraço
@@GruntarTV Bah Gruntar eu realmente fico muito, muito lisonjeado pela tua pergunta. Bem, na minha humilde opinião penso que algo bacana e que pode ser incluído aqui é a interação do “pós jogo”, quando o Narrador/ DM eventualmente conversa com os amigos para relembrar, questionar e aconselhar sobre algumas cenas e dar feed backs no que diz respeito às tomadas de decisões no “in game”. Acho que isso sempre ajuda o grupo a crescer como equipe, aos amigos a amadurecer como players e sempre rende boas risadas também. No fim das contas RPG é feito de bons amigos, vivendo boas histórias e dando boas risadas. Por favor, releve se eu falei alguma bobagem acho que estou ficando veterano e nostálgico. No mais eu já virei um fã e admirador do teu trabalho. Um grande abraço meu consagrado.
Dae meu velho!! Bobagem nenhuma, inclusive é uma ótima dica de vídeo... vou anotar aqui pra trocar essa ideia... tenho alguns pensamentos sobre esse momento do pós RPG
Excelente vídeo Gruntar, ontem mesmo matei 2 personagens porque eles resolveram destruir um item imbuído com o poder de uma deusa, eu coloquei esse item em um altar para eles se aliarem a ela ou não, mas jamais imaginei que eles fossem destruir o item. Além disso teve o fato que o grupo estava se recuperando de um combate muito sinistro com um dos players no chão e outro quase caindo. Inicialmente eu tinha decidido que se o item explodisse ele daria muito dano, peguei o dano de um item da aventura Rime of the Frostmaiden com 10d10+35 o que para um grupo de nível 8 é muita coisa. Enfim, desculpe o comentário longo mas esse vídeo é justamente o que eu precisava, estava com essa dúvida na mente de até onde eu deveria ser fiel ao que eu criei em relação ao mundo e seus perigos, e o quanto eu deveria ser fiel a diversão do grupo e não matar os personagens. Acho que agora to de consciência mais limpa, o grupo ficou preocupado no momento mas seguimos a sessão igual, coloquei os personagens novos meio de supetão e nos divertimos muito ainda. Grande Abraço!
BOA meu camarada!! Tem uma corrente online hoje em dia que vai justamente no caminho contrário ao que estou falando no vídeo. Entendo que é uma maneira de se jogar, protegendo os jogadores e o plot e tudo bem... mas meu objetivo é ajudar os jogadores e mestres que querem algo mais realista e acabam ficando sem apoio online... Abração, muito obrigado por compartilhar sua experiência.
eu achei que o gruntar tava muito chapado ou muito triste, mas é aquela ia pra os olhos ficarem sempre olhando pra tela. que susto ausduasdhu. tudo de bom pra tu gruntar, ótimo vídeo!!
Muito bom o vídeo, Gruntar! Top mesmo, traz mais desses vídeos aí. Conseguiria me responder aqui ou até trazer um vídeo sobre como fazer com os que jogadores consigam fugir de um combate em que eles estão quase morrendo e se arrependeram de entrar ali, em especial, no D&D mesmo. Tu mesmo disse que no D&D, segundo as regras, é bem penoso e meio cranky de lidar com uma fuga, ainda mais no que diz respeito às regras
Esse é o vigésimo vídeo dessa série narrando como mestre e se você olhar a playlist tem ainda alguns outros interessantes de material de 1 página, misturando com elementos de séries e tudo mais Não tenho regra da casa sobre fuga não... é uma boa ideia, vou pensar...
Isso me lembra o covil de Halionate, lembro que logo após você, Internei, Cervo Alto e o Demo terem matado a Manticora e ficarem encurralados numa cozinha com vários Dracosters chegando, o Azecos avisa: "Nesse momento vocês então literalmente lutando pela vida de vocês, eu não vou exitar em matar o grupo inteiro" Aquela parte do Rola o Dado foi muito tenso e um dos episódios mais épicos da campanha. E você no comando do lendário Baragor, salvou todo o grupo. Esse vídeo me lembrou essa parte na hora. Parabéns pelo conteúdo de sempre Gruntar!
Dae meu camarada!!! Que lembrança boa... eu estava disposto a perder meu personagem ali... só depois que a fuga foi evoluindo que eu percebi que seria possível fugir sem morrer ninguém... kkkkkk Mas foi tenso, tb me lembro bem disso tudo
Outra dica de vídeo, é recomendar alguns apps, ferramentas digitais ou até físicas mesmo que tu acha interessante de usar, no que tange aos mestres. E outro tipo de vídeo que eu acharia legal tu trazer, seria um vídeo tratando de como os jogadores podem se preparar para uma seção, tanto pra entrarem mais no personagem, quanto pra se familiarizarem com as fichas. Digo isso, porque noto que meus players sempre entravam em contato com os personagens deles no dia do jogo, na maior parte das vezes, Acho justo os jogadores se prepararem um pouco pra seção. Quem sabe até dicas de como o mestre pode promover essa promoção mesmo. Abração! Muito bom seus vídeos, os melhore de RPG do Brasil
Eu já usava essa dica de última fala do personagem, mas eu vou um pouco além, quando a situação permite eu deixo o jogador realizar uma última ação do personagem, mesmo que seja um ataque (como o Coulson disparando no Loki em Vingadores) ou movimento de sacrifício para ajudar o grupo
Gostei das dicas. Sou um mestre do time do teatrinho kkkkk Tenho uma pegada mais narrativista em minhas campanhas. Na minha perspectiva, cada campanha conta uma história, tendo o desenvolvimento dos personagens ou a temática como elemento central dessa história. E, como em toda narrativa, todos os elementos e acontecimentos devem ajudar a construir essa história, inclusive a morte de personagens.
Acho que dá pra aprender sobre isso jogando o Rogue clássico. Você mata um personagem por dungeon e mesmo assim o dungeon delving continua divertido. Você pode começar pelas influências do wargame e ir adicionando elementos de narrativa conforme a sua vontade até achar o seu ponto preferido entre [ se fizer merda vai morrer vamos montar uma história compartilhada usando os dados para adicionar imprevisibilidade (em prol da narrativa) ].
Nesse tema, é bom falar sobre como eu vejo como mestre e planejo minhas mesas! Como mestre eu sempre em combate vario entre combate equilibrado e difícil: Tendo aqueles que o risco não é grande, mas serve para forçar um gasto de recursos, e uns mais complicado e mortal onde realmente o risco de morte é presente, seja pelo inimigo ser forte ou pelo inimigo ser inteligente/instintivo e saber em quem bater e focar. E isso também se aplica para montar um ambiente! Quanto mais fundo, mais perigosas e frequentes são as armadilhas para machucar, ou ciladas para dividir o grupo Dentro da Dungeon. Eu não seguro a mão ou tenho pena para salvar jogador quando cai durante uma situação que eu fiz para realmente ser mortal. Mas mesmo que eu já tenha me irritado com um combeiro ou outro, eu não jogo de carrasco para fazer ele morrer. Eu sei que é o estilo de jogo dele, então só trabalho para que a experiência dele seja boa sem atrapalhar a experiência dos outros. Uma morte numa mesa não deve ser algo a evitar, mas sim a trabalhar para uma cena importante. Nisso, eu deixo aqui de uma vez que eu fiz uma mesa que realmente era um Hardcore em DnD, era tudo combate mortal por conta da lore. Foi uma campanha curta (era planejada como algo curto mesmo), e era uma adaptação de Diablo. O que eu fiz? Regra da mesa: "Ao ser levado a 0 de vida e não tenha morrido do modo instantâneo, em vez de cair totalmente você tem direito ao último suspiro, podendo fazer APENAS uma única jogada, seja ação, reação ou ação bônus como um meio épico de último suspiro antes de cair ao chão." Eu incentivei os jogadores a irem até o limite e realmente brigassem contra a iminente morte, pois RPG de mesa é bem isso! É uma história! Os personagens que a gente joga não são perfeitos e imbatíveis, são um grupo em um dos trabalhos mais arriscados e mortais que existem; Aventureiros em um mundo de fantasia. Uma hora o azar vai chegar da pior maneira para um dos aventureiros... Seja uma campanha normal, ou algo mais Hard como essa que me veio à memória a acima, uma mesa sem desafios é só uma narrativa que pode acabar perdendo um peso maravilhoso ou ficando monótono.
Nisso eu só falo que, após a morte de um personagem, é trabalho quase que obrigação do mestre dar o peso para os jogadores se marcarem com isso, e seguirem a história. Um diário do falecido? Uma carta que ele estava escrevendo para alguém? Ou simplesmente trabalho de empatia para seguirem algo que era desejo do falecido!
Atualmente, eu narro uma campanha em Greyhawk, com os Mindflayers antagonizando os personagens que estão no Nivel 8. os Jogadores tinham entrado em um combate, cujo o Monge do grupo ficou com metade da vida. Eles Decidiram continuar a explorar um covil dos Ilithids, até que eles ouviram uma voz feminina chorando, eles foram até uma cela, onde havia alguem com o pano coberto sobre o seu corpo, e ai era turno do Monge, e ele começou a falar com a menina, e a menina o tempo todo disse que não queria ajuda, queria ficar quieta, porque ai quem sabe "eles'' não percebessem que ela estava ali. Bom, o Monge resolveu entrar na cela e colocar a mão na menina. O que acontece, é que era um Mind Flayer que estava fingindo que era a menina, e abriu o combate usando a explosão mental. O monge e o Barbaro ambos tiraram 1, E o turno do Monge era antes do Mindflayer, O monge Falhou de novo no teste contra a Incapacitação do MF, que usou a Habilidade de EXTRAIR O CÉREBRO nele. O monge estava com quase 15 de vida quando Morreu. O jogador Ficou MUITO triste, a ponto de que Saiu da chamada do discord no dia. Até hoje ele não me responde Direito.
Poxa bicho, mas não tem nada de errado no que você fez. Errado está ele por se comportar dessa maneira. Minha sugestão é que você converse com ele. Explique que esse tipo de coisa acontece, que rpg é um jogo, que os problemas fazem parte do desafio. Se ainda assim a coisa não se endireitar, talvez o motivo seja outro. Talvez ele já não estivesse mais interessado em jogar, talvez ele já estivesse se afastando. Não tenho como avaliar a relação de vocês, mas posso te dizer tranquilamente que não é culpa sua
comecei uma campanha nova e no primeiro encontro da campanha morreu um personagem, os outros personagens do grupo decidiram fugir com teleporte, em uma campanha anterior a essa eu era o mestre super bonzinho, e isso me frustrava pq eu fazia os encontros equilibrados, porem os jogadores eram desleixados em usar as fichas, fazer estrategias e etc. nessa campanha nova tinha dito que eu nao seria mais tao bonzinho, mas que seria justo, nao iria passr a mao na cabeça dos player mas nao buffaria bichos caso os jogadores tivessem levando a melhor, nesse caso em especifico era uma mesa de d&d 3.5, o clerigo do grupo nao havia preparado nada contra veneno, mas ele tinha cura completa que tirava a condiçao do envenenamento(porem ele nao sabia pq nao tinha lido), o clerigo ao invez de curar o aliado envenedado resolveu atacar e isso fez com que o aliado morresse, e depois eles fugissem, deixei a morte rolar, mas fiquei com uma sensaçao amarga, pq o player em especifico nao leu a ficha e um personagem morreu,nao foi culpa de algo aleatorio, fico chateado e ate desanimado, pq sinto que muita das vezes tenho que ler a ficha do jogador pra ele saber usar ela. foi quase um desabafo kkkkk, mas e isso adoro seus videos mano, um melhor que o outro, parabens pelo trampo !
Sei a sensação de ficar triste quando as coisas acabam dando errado. Mas vou te falar aqui pra ajudar. Não é culpa sua. Você não tem a obrigação de agir pelos jogadores. Muito pelo contrário, você precisa deixar que eles joguem e façam as ações deles. É seu dever deixar que eles façam o que quiserem no jogo... inclusive fazer merda... kkkkkk
Na minha mesa online eu tenho 1jogador que perdeu 1 personagem, e como os outros jogadores gostavam mt do char morto, agora eles estão envolvidos em como conseguir realizar a magia de ressurreição. rsrs A aventura tah ficando foda, e o jogador aceitou de boa e tah feliz com o personagem novo. Eu sempre digo no inicio das sessões quando tem jogadores novatos "Avalie muito bem seus combates, os personagens podem morrer". Só não sou tão cruel quanto o tio Gruntar kkkkkkk não mato 1 personagem por sessão kkkkkkkkkkk
Não, personagens não precisam morrer, porém pode acontecer, principalmente quando eventos inesperados ou não preparados ocorrem. Não pode sacanear os jogadores. Desbalancear o combate loucamente é triste, mas pode ser verossímil em algum contexto épico. Agora o normal é os personagens não morrerem facilmente, exceto se forem imprudentes
9:15 mas rolagens de dados pra muita coisa tira consistência. A famosa rolagem de dados pra empurrar uma porta ou subir um muro pequeno, que um baita atleta que escala montanhas e levanta pessoas todo dia tenta, e cai número baixo no dado. A cargo de construção de mundo os dados devem ser usados em ultima instancia, ficando mais limitados ao combate mesmo.
Hummm, na real eu concordo 100% Jogada de dados na minha cabeça só quando tiver o risco de falhar e só quando realmente necessário. A fala ali era sobre combate mesmo...
A minha dificuldade nessas situações de combates desafiadores é deixar claro do perigo que os personagens vão enfrentar. Tenho tentado apresentar alguns adversários antecipadamente, para eles terem alguma noção do perigo, mas nem sempre isso se encaixa na história...
Sim cara, nem sempre encaixa na história. Pode usar um NPC avisando "cuidado, esse inimigo é muito forte" ou então colocar pistas na região, antigos heróis caídos ou algo assim? Te falar que se você está tendo dificuldade, pode literalmente em off falar para os jogadores, "galera, esse combate é tenso"
@@GruntarTV Não gosto muito da ideia de falar "em off"... Você não acha que isso é interferir na agência deles? Outra coisa que eu vejo que é difícil para os jogadores, mas que aconteceria na vida real, é gastar o turno se posicionando (supondo que não estão "escondidos") ou simplesmente esperando em uma posição defensiva para se organizar e combinar o que fazer. Todos sempre pensam que é um desperdício não fazer um ataque...
A não ser que seu jogo seja puramente magia, falar em off não é um problema não... todos na mesa sabem que é um jogo... Você só está tirando a agência deles se obriga-los a fazer alguma coisa. Avisar que o caminho é difícil não é problema. Tem jogador que pode até entender como um "aviso do mestre" e realmente é... mas você vai se surpreender o quanto os jogadores gostam de desafiar esse aviso... kkkkkkkkkk
@@jefersonlopes9463 eu combinei isso, no início da campanha, mas aos poucos foi perdendo o efeito... Talvez por eles não terem enfrentado nenhum encontro realmente mortal e não terem tido azar nos dados na hora errada, acho que estão tranquilos de que nada de muito grave vai acontecer...
Polemico… mesmo com todos esses argumentos, na minha mesa os jogadores se entrelaçam tanto com seus personagens que destruir eles acaba sendo traumatizante a ponto de desanimarem do jogo… Pra conseguir passar algum drama, é preciso gerar consequências dramaticas q não envolvem morte definitiva, como mutilação, perda de bens ou npcs importantes, maldição, etc… uma pena, mas tem funcionado
@@PhillBrujah é cara, eu te entendo e na verdade, pelo que você está falando seu grupo cai no esquema que não vai funcionar um jogo assim mais perigoso De qualquer forma, fica ligado e de olho nos sinais que a galera da... De que as vezes o jogo vai caindo em uma monotonia Ser apegado com os personagens não é o único sucesso de uma campanha
Me lembro da primeira sessão que mestre e que meus amigos jogaram rpg. Eu nao sabia muito e acabou que em uma missao paralela, de começo de jogo, um personagem morreu por um alce hahahaha virou piada interna da mesa. Claro que ressucietei ele, era um paladino q tinha um vicio em em jogo ai usei isso como o voto sagrado dele com a deusa, ficou legal.
Foi uma sequencia de erros, eu acabei critando um dano nele e ele deu falha critica na salvaguarda de morte. Eu não tinha nem terminado de falar que se ele tirasse 1 ia de base direto e ele ja tinha rolado o 1 hahahaha
Teve uma vez que houve um TPK na minha mesa Coração de Rubi de T20. Mas a culpa daquilo, descobri depois, foi da editora que supôs que a bola de fogo da maga iria sempre acertar apenas 1 boneco. Aí, eu quis compensar depois de alguma forma.
@@GruntarTV Se um dia for mestrar esta daí, dá uma olhada na aventura do nível 3. Muitos grupos acabam perecendo por causa da bola de fogo 8d6 de dano da maga que tem ali.
Gruntar, depois que o personagem morre, o novo personagem do jogador volta no mesmo nível ou jogador recebe alguma penalidade? O que vc acha melhor? Sempre fico com muita dúvida nesse tema.
Depende muito do estilo de jogo... Na minha cabeça, se você joga com XP e os personagens ficam em níveis diferentes uns dos outros, porque participam de mais jogos ou fazem mais roleplay, sei lá... quando um personagem morre, poderia voltar 1 nível atrás ou então no mesmo nível mas com o XP zerado. Se todo mundo é tudo igual em nível e a quantidade de jogos não faz muita diferença, eu sou mais voltar igual e pronto... Mas não tem uma regra básica não... faz como achar melhor...
Eu já perdi muitos personagens e percebi o seguinte: O negócio é só não ser um mestre fdp, eu joguei uma campanha uma vez que eu morri pq eu li um livro( numa investigação sobre assassinato paranormal) que esse livro tinha um rumor que matava quem lia( eu só cheguei a ler pq nós não estávamos avançando na investigação e essa era a única coisa que não tínhamos analizado); Ai você pode pensar, pelo menos tem algo haver com a investigação? NÃO!!!! A mestra colocou literalmente uma trap que você morre sem ter como resistir só por MEME. Essa foi uma morte que me revoltou. Ps: nós atrasamos no andamento do caso, literalmente por culpa da mestre; pq ela quis trolar com esse livro que eu citei narrando ele como se fosse importante pro caso.
É o que eu comentei no vídeo. Tem zero problema os personagens morrerem, desde que tenha sentido na história Sinto muito que você tenha passado por esse tipo de experiência
Minha contribuição: jogador de RPG é masoquista. Não precisa matar, mas pode destruir à vontade a vida do personagem no jogo que o jogador vai ficar com sangue nos olhos pra tentar virar o jogo. Mata o pet do druida, destrói a espada mágica só guerreiro, tira os poderes do paladino pra ti ver o empenho q vai gerar. 😂
Até agora. Na minha pouco experiencia so uma vez um personagem morreu mas foi mancada dele mesmo. O jogador voltou com outro personagem e a campanha ainda esta rolando.
Eu vou começar a mestrar Fabula Ultima essa semana, um sistema inspirado em JRPGs. Nesse sistema, quando um personagem chega a 0 HP o jogador que controla aquele personagem decide se ele se rende ou se... ele se sacrifica! Se ele escolher se render, ainda tem uma consequência grave, escolhida pelo mestre, mas não a morte do personagem. Se ele escolhe se sacrificar, a morte dele impulsiona a história de alguma forma. Na prática, os personagens só morrem se e quando os jogadores quiserem. Quando eu tava lendo o manual num primeiro momento achei isso meio paia e fui questionar a comunidade do jogo lá no discord. Pra que? Quase fui apedrejado! 😅
kkkkkkkkk Se é o estilo de jogo dos caras lá... OK... o que podemos fazer? Eu gosto da mecânica de dar ao personagem um "último suspiro". O Beholder está fazendo isso na nossa mesa de D&D e o RPG do daggerheart também tem isso. Mas em ambas essas situações, depois dessa última ação o personagem eventualmente vai morrer... Esse esquema do jogador escolher se o personagem morre ou não eu acho péssimo!!
@@GruntarTVApesar de preferir a morte padrão dos outros rpgs, eu vou defender meu Fábula Última por que adorei mestrar o game pra dar uma variada, essa é a proposta do game já que é um pra dar a vibe de jrpg, as mortes normalmente são pra ser épicas como na história desses games. Além de que os jogadores tem papel narrativo importante no game, já que ele tem mecânicas narrativas como pbta, na sessão zero por exemplo o mestre faz um World building em conjunto com os jogadores Pelo menos minha experiência com essa regra foi tranquila na prática, meu grupo pelo menos nas batalhas mais importantes da campanha escolhiam ou pensavam muito em escolher a opção de sacrifício
Bom ter sua experiência bicho, obrigado por compartilhar. Zero problema com a mecânica do game, nunca joguei, não sei dizer com precisão... só posso comentar aqui de fora. Te entendo perfeitamente que a galera cogitava o sacrifício... mas... sei lá... cogitar é uma coisa... fazer de verdade? Acho que só em uma ou outra situação mesmo muito específica... normalmente o jogador vai se preservar...
Normalmente em minhas messas eu já tenho uma história pré-criada, assim os jogadores vão adicionar coisas a ela durante a jogatina mas normalmente eu já tenho as mortes deles previamente planejadas, para a trama do rpg ficar ainda melhor, as vezes tive que usar o roteiro mas se acontecer de um personagem morrer fora de momento eu acabo mudando o plot final da história sempre adaptando para trama da mesa, eles não sabem sobre nada disso mas já aconteceu de 2 personagens morrerem na mesma mesa eu apenas adaptei a história assim como, algums personagens não vão morrer na minha ideia da plot final porém, eu não salvo eles caso façam uma decisão errada ou eles se enfiaram aonde não deveriam.
Nossa… tá aí um modo de jogar que eu não gostaria de participar nunca… Para mim a morte de um personagem tem que ser “totalmente aleatória”… ali nos dados
Só toma cuidado que as vezes esse estilo de jogo não vai agradar aos jogadores. Eu acho meio esquisito você planejar a morte da galera... se eu estivesse jogando não gostaria dessa parada não... principalmente se na minha "hora de morrer" eu fizesse algo maneiro pra evitar a morte e vocÊ me matasse de qualquer jeito...
@@GruntarTV sim exatamente porém o destino na minha mesa é algo mutável então sempre pode ser mudado a morte do jogador dependendo das ações tudo pode ser mudado masobrigado pela dica vou tomar mais cuidado.
Fala Gruntar, gostei muito do video, mas eu tenho uma questão, como jogador eu aceito bem quando perco um personagem jogando com meus amigos, mas faz alguns meses que eu to mestrando pro meu grupo na nossa nova campanha, faz uns dois jogos que eu tive a oportunidade de matar um personagem, mas minha reação foi evitar um confronto direto com um personagem em desvantagem, pq eu tinha preparado um combate em tese simples, mas tem um rogue cabeça de vento que levou um Hold Person, e eu decide evitar a morte dele pq achei um pouco injusto, save 13 os persona nivel 6, ele so deu muito azar, e como na minha cabeça eu n tinha pensado que ele passaria esse aperto eu decide mudar o foco do Clerigo que ia matar ele, ai dps eu fiquei pensando na logica daquilo, e n encontrei razão pro que eu fiz, ai eu fiquei pensando, será que eu tinha que continuar descendo o braço? È uma decisão dificil...
Isso é normal bicho. Nenhum mestre quer matar seus personagens. O problema é que cai nessas questões que eu levanto no vídeo... O jogo tem diversos mecanismos pra ajudar o mestre nesse caso. Na minha cabeça, você deveria sim ter finalizado o ataque e deitado o rogue... Depois ele tem salvaguarda de morte, os amigos podem curar... Enfim... Você mostra o perigo para os jogadores, mas não necessariamente eles vão perder o personagem... É se perderem... O azar tb faz parte da vida e da história... O mundo é um lugar perigoso
eu ainda quero mestrar um rpg com meus amigos, mas já tenho muita pena da ideia de deixar eles morreremkkkkkkk ja não são muitos amigos, aí temo que não queiram mais jogar comigo
@@daniloman1564 você não deixa nem impede eles de morrerem, se fizer qualquer uma dessas duas coisas estará tirando a agência dos jogadores, o que um mestre de rpg faz é entregar as consequências das escolhas e ações dos jogadores
É engraçado como tanto se fala de aventuras rail road, que tira a agência dos jogadores, mas ninguém fala que quando o mestre está salvando um personagem da morte certa, também está tirando a agência dele... é como se a ação do jogador não tivesse importância...
Morte é sempre complicado, mas eu não alivio a mão. Sim, tem que construir algo em cima de tudo, concordo com quase tudo, só não concordo em aliviar kkk No mesmo exemplo, os jogadores entraram numa enrascada, vão tentar fugir e não consegue seja qual for o motivo, o que eu faria ( e já fiz ) é montar com eles outros personagens, uma "nova" party de nv superior, que foram contratados para concluir a missão que eles quiseram ir sem aviso e salvar eles.
O maior problema é que isso costuma enfraquecer a historia. Não só em d&d mas nos sistemas mais atuais de forma geral, os personagens morrerem corta plots e diminui a conexão com o enredo. Em exemplo próximo Avernus quase minguo porque mais da metade do grupo morreu, de forma que até foi considerado tirar os sobreviventes pra todo mundo entrar no zero. No Streamers depois que a Aika morre o grupo fica bem menos motivado pra ir atrás do vilão, não porque estavam com medo, mas sim porque ela era a mais envolvida no plot, os outros só estavam seguindo o sentimento apresentado. Eu evito matar mas gosto de humilhar, costuma funcionar bem. É o vilão que te dá uma surra e fala na sua cara "você perdeu, indubitavelmente. E não á nada que você possa fazer que mude isso". Combate sair número alto é parte incontrolável do jogo, mas pra mim é ok, visto que sou pouco inclinado a fazer qualquer encontro aleatório.
Ah cara, eu discordo bastante. Entendo que pode dar uma murchada no jogador, mas pra mim a outra possibilidade (ninguém nunca morrer) é muito pior. Engraçado tu falar de Avernus. Pra mim foi exatamente ao contrário... depois do quase tpk a party fluiu muito melhor...
@@GruntarTV Eles fluem mais porque a aventura é menos travada dali pra frente, mas a motivação do grupo fica bem mais raza. Em mais de um momento parecia que eles precisavam se lembrar do porque estarem ali, e ficava tendo uns papos bem repetitivos, que nada mais era que a falta de motivos além de uma pequena lista.
Mass isso é culpa da campanha de modo em geral e da criação dos novos personagens. Os novos personagens deveriam ter sido criados com tanta história relacionada a cidade de Elturel quanto os primeiros... a premissa deveria ser a mesma...
@@GruntarTV Isso não é culpa da aventura, é elemento humano. Desanima fazer o mesmo trabalho de novo, criar histórias, ainda mais histórias que se vá querer continuar ampliando, cança. Preguiças a parte a real é essa. Todo segundo personagem vai ser menos inspirador que o primeiro, pois ele vai ser meramente um improviso.
Eu digo que é culpa da aventura porque ela falha em proporcionar aos jogadores um bom ambiente para a criação de personagens que estejam atrelados a cidade. Na minha cabeça deveria ter uma parte do livro só falando como relacionar os personagens a cidade. Porque assim, não é qualquer aventureiro que vai topar ir para avernus pra poder salvar a cidade. Na minha cabeça isso é essencial e deveria ter sido escrito
Poxa...entrei no video esperando top 10 dicas pra matar meu grupo...sacanagem. huahuahuahua Brincadeiras à parte, na época do d&d 3.0 um dos meus jogadores morreu e tínhamos uma regra de ouro que todo personagem morto tinha 5% de chance de se tornar um fantasma. O fdp do jogador conseguiu esse feito e foi um dos personagens mais memoráveis das nossas mesas.
