"A simplicidade é o último estágio da sofisticação", que foi dita por Leonardo da Vinci, não se alinha à antítese proposta por Freire. Tudo o que Paulo Freire fez foi complicar o que era pra ser simples. A conciliação entre teoria e prática é tão óbvia que prescinde de trabalhos como os que foram feitos por ele. Em vez de promover longos processos de conscientização e reflexão, poderia ele ter argumentado que soluções simples, diretas e eficazes, quando baseadas em princípios éticos, podem resultar em transformações mais rápidas e tangíveis. A sofisticação estaria em reduzir a teoria a práticas diretas que gerem impacto imediato, sem a necessidade de um processo educacional prolongado. Dessa forma, a pedagogia do oprimido não passa de ficção, maquiavelicamente elaborada por Freire com o propósito criar uma relação inexistente.