Psicóloga pode ser cristã? | Alana Anijar 

eu não sabia, agradeço a Deus por ter encontrado o canal dela no Spotify, têm me ajudado muito. ❤️, Sou cristã também

Amo!! 💖🙌

Oi Petra! Sou Psicóloga e Cristã tb e consigo conciliar a minha fé com a Psicologia. Vc vai conseguir! Um abraço

Oi Vanessa, tenho lido alguns pontos sobre o posicionamento de Freud a respeito da religião. Isso gera conflito com sua crença? Minha leitura pode ser superficial, mas o que dá base para a visão de Freud a respeito da religião passa pelo complexo de édipo e pelo sentimento oceânico?

@@rogeriorosa8336 oi Rogério, na verdade, logo que iniciei na Psicanálise, li muito sobre função paterna, um dia me deparei com Moisés e o monoteísmo, realmente foi um choque e ao mesmo tempo, por gostar tanto de Freud, de suas obras, que me entristeci ao ler sobre o pai encarnado quando ele fala justamente da religião como uma ilusão. Que pena que ele não foi tocado pela palavra como eu fui, eu cresci na tradição, mas um dia eu resolvi ler a bíblia por mim mesma, para que eu pudesse falar com propriedade sobre a minha fé não mais como herança, mas como uma verdade para minha vida, desde então, são mais de 10 anos lendo a Bíblia inteira e cada dia mais tenho convicção da minha fé, minha escolha e da alegria que é saber que todas as promessas são reais para mim, a bíblia me confronta, me exorta e ao mesmo tempo, me conforta e me liberta de mim mesma, pois com todos os personagens que leio, percebo que não há seres humanos perfeitos, cada um com sua história, ela não maquia o comportamento, deixa bem claro as escolhas e as consequências, me ensina com consciência e verdade. Hoje, sou psicóloga e psicanalista ainda mais convicta, pois sei que o inconsciente é real e muitos personagens na Bíblia tiveram que lidar com seus conflitos e escolhas, eu tive que lidar com os meus. Minha fé é minha base e meu sustento, mas compreendo o lugar que a ciência ocupa e agradeço a Deus por me permitir ter um propósito e a minha profissão é a minha ferramenta para vivê-lo, pois acolho o indivíduo sem julgá-lo, dou a oportunidade para que ele fale sem medo, pois ao falar, também pode se ouvir e ressignificar as suas escolhas, a sua vida, reeditar a memória e por muitas vezes, Recomeçar, eu tive essa chance na vida e busco oferecer essa ferramenta com amor e verdade. Um abraço, obrigada por interagir comigo, fique super feliz!!!

@@rogeriorosa8336 respondendo a sua pergunta, o maior desafio de Freud foi lidar com a decepção que teve com o pai por achá-lo fraco diante de um insulto, na época em que judeus já estavam sendo perseguidos, ele acreditava que o pai deveria revidar, não havia percebido ainda que o domínio próprio é umas das inteligências emocionais mais brilhantes que podemos adquirir, mas ao final da vida, ele acaba compreendendo que o pai era forte, pois a decisão que tomou de ser humilhado e abaixar a cabeça, não era fraqueza, era a força de um homem que lidou com seus impulsos e se conteve para salvar toda a família. Freud aprendeu da maneira mais difícil que o valor de um homem está em ser responsável por suas escolhas. Por esse motivo que Freud teve a chance de negar sua filiação e o fato de ser judeu, mas nunca o fez, aprendeu a se orgulhar de seu povo. Infelizmente ele dizia não haver essa necessidade oceânica de acreditar em uma vida após a morte e de eternidade com Deus, pois acreditava que esse recurso da religião, era para acalmar um sentimento que todos temos ao nascer, de que somos desamparados. Já o complexo de édipo envolve uma série de questões que não tem a ver com a religião em si, mas com a maneira que lidamos com nossos pais, que são na verdade, aqueles que nos permitem ser quem somos e por conta de nossa filiação e nossos impulsos misturados as nossas necessidades orgânicas e de sobrevivência desde o nascimento, é a via pela qual nos posiciamos no mundo através de estruturas, podemos ser neuróticos, perversos ou psicóticos, embora podemos transitar pelos sintomas de todos, temos uma estrutura ao qual escolhemos desde cedo a partir de nossa vivência e nossa passagem pelo complexo de édipo. Sei que é bem complexo, mas é legal você ler e se aprofundar, com certeza se você já tem sua base de fé, isso não irá abalar a sua crença, mas trazer uma visão de que somos indivíduos com nossos documentos e nomes, mas em casa um de nós há um sujeito que de forma inconsciente aprende a lidar no mundo mesmo com todos os conflitos apreendidos desde nossa mais tenra infância. Abcssss

@@VanessaSimoni Oi Vanessa! Obrigado por dedicar seu tempo para me responder. Fiquei com vontade de te acompanhar, em suas leituras de vida, fé, e profissão. Eu sou psicólogo, por um tempo achei que iria seguir pela psicanálise, mas no meio do caminho encontrei Victor Frankl, e estou trilhando os passos da Logoterapia. Frankl se correspondeu com Freud, e embora bem mais jovem, se conheceram. Nas leituras, percebo uma aproximação e divergências das duas teorias, mas Frankl tinha um respeito por Freud, dizia que ninguém jamais poderia sentar na cadeira de Freud. Ele costumava dizer que era apenas um anão, se sentou no ombro de gigantes. Abraços

Que benção! Gostaria de recomendar os livros dos psicólogos Henry Clowd e Jonh Townsend. Recomendo também o trabalho do professor Jair Soares, criador da abordagem psicológica da TRG.

Ela deveria respeitar tua crença. Se te faz bem, problema não tem. Só se fosse um peso para você, tipo você ser obrigada a fazer algo que não concorde, por que é regra da igreja.

Eles trabalham nisso, fazer do homem um macaco. E matar Deus.

Oi Estrela! Eu te entendo perfeitamente! Eu sou Psicóloga e Cristã, mas a minha Psicanalista pessoal não é cristã. Ela nunca entendeu sobre as questões espirituais e sobrenaturais que eu levava para a terapia. Aí chegou um momento que eu não mais abordei sobre isso com ela. E tá tudo certo! Eu gosto muito dela e do seu trabalho. Mas preferi não abordar mais situações e vivências que ela não entende. Ou seja, cada um no seu quadrado. Eu a procuro por questões humanas. Mas se for algo espiritual, recorro a Deus e ao meu esposo, que é o Sacertode da casa e que tem conhcimento bíblico e espiritual para me ajudar. Mas te digo que a maioria das minhas pacientes são cristãs. Eu entendo e valido tudo que elas trazem sobre o lado espiritual. Mas claro que tenho que orientá-las a pedir ajuda a sua autoridade espiritual para esse asssunto. Mas pelo menos sei do que ela estão falando. Um abraço

Eu também penso assim, e realmente to quase desistindo da psicologia

Não é fácil mas creio ser possível conciliar as duas coisas. Você pode ser terapeuta também, sou terapeuta de resultados,utilizo a abordagem terapêutica da TRG,do professor Jair Soares

Como está hoje?

Puxa! :( comigo também foi assim. Eu tinha uma psicóloga maravilhosa, mas infelizmente ela mudou de cidade pra fazer mestrado. Então me encaminharam pra outra psicóloga (cristã), e meu deus... Nunca mais!!!!!!!!!! agora quando eu for trocar de psi, a primeira coisa que vou procurar é saber se ela(e) é cristã(o). Experiência simplesmente horrível. Minha prima também teve uma experiência ruim com um psicólogo (cristão), mesmo que tentem esconder, eles acabam soltando falas "bobas" que podem piorar o caso do paciente, acho isso gravíssimo. Depois do acontecido, sempre que vejo um estudante de psicologia cristão eu admito que olho torto. Podem falar o que quiserem, que sabem separar as coisas, que a profissão e a religião não se misturam, mas a verdade é que quem sofre no final é paciente. Eles não estão nem aí.

Você pode me falar qual foi a situação exatamente que não foi legal com a psicóloga cristã. Sou terapeuta e pesquisador da área e gostaria de saber para complementar minhas pesquisas. Obrigado

Nossa Ana! Que pena que as suas experiências foram ruins! Sou Psicóloga e Cristã e nunca tive nenhum problema com pacientes. Já estou na área há 24 anos e sempre fui bem vista em meu trabalho. Talvez vc não teve sorte. Mas se um dia precisar novamente, fico à disposição e vc terá outro olhar. Um abraço

Oi Lenny! Sou Psicóloga e Cristã. Realmente as visões são diferentes sim. Mas é importante ter sabedoria e ética no atendimento. A situação é que hoje em dia a Psicologia decaiu um pouco, por causa das novas ideologias que surgiram. Mas nós continuamos firmes e fortes!

Recomendo os livros dos psicólogos cristãos Henry Clowd e Jonh Townsend.

Ele orou pro irmão no seu consultório.

Sim Cristiane! Realmente há esse pensamento. E hj em dia é cada vez mais. Sou Psicóloga e Cristã e a maioria das minhas pacientes são cristãs tb e vieram de outros profissionais que não as entendiam. Acontece muito!

Hahahahahaha, talvez não mico, torçamos!

E vc conseguiu resolver as suas questões na terapia com ela?

Oi Steffane! Nós não usamos a nossa fé em um atendimento. Ali é uma relação profissional entre o psicólogo e o paciente. E cada um tem a sua crença.

Oi Silva! A maioria de nós não atendemos por plano de saúde, pois não somos valorizados lá e o tempo de atendimento é muito curto ao paciente (20 ou 30 min).

É bom separar sim. Infelizmente hoje em dia, somos muito perseguidos.

Exatamente

Sim. Isso mesmo! Sou Cristã e Psicóloga. Nunca neguei a minha crença. Mas tb sei separar as coisas.

Profissional antiética. Você pode ser psicóloga e não dar esse tipo de conselho.( Aliás os pisicologos nem costumam dar conselhos) Recomendo muito os livros dos psicólogos Henry Clowd e Jonh Townsend, principalmente: Relacionamentos saudáveis, Limites e, A chave do crescimento.

Oi Ana! Que absurdo! A gente não pode falar isso para um paciente! Sou tb Psicóloga e Cristã, mas sei separar as coisas. E de qualquer forma, não é ético, independente da crença do profissional. E faça Psicologia sim se vc quiser. Só não abandone os seus valores. Um abraço