Segue os cuidados pós-parada:
• Otimização da ventilação e oxigenação:
- Via aérea avançada (intubação orotraqueal);
- Manter saturação de O2 entre 94-99%;
- Evitar hiperventilação;
- Utilização de capnografia se possível.
• Otimização hemodinâmica:
- Manter PAS maior que 90mmHg;
- Acesso venoso/intraósseo rápido;
- Administração de fluidos endovenosos;
- Administração de drogas vasopressoras (noradrenalina, dopamina, dobutamina);
- Eletrocardiograma de 12 derivações;
- Tratar causas reversíveis de PCR (5 “H”s e 5 “T”s);
- Monitorização de pressão arterial invasiva se possível;
- Acesso venoso central após estabilização do paciente.
• Terapia neuroprotetora:
- Considerar hipotermia para pacientes não responsivos;
- Evitar hipertermia;
- Tratar crises convulsivas.
• Suporte de órgãos específicos:
- Evitar hipoglicemia;
- Considerar sedação após PCR em pacientes com disfunção cognitiva;
- Considerar investigação coronária invasiva em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio.
• Prognóstico pós-PCR:
- Avaliação neurológica 72h após PCR;
CONTROLE DIRECIONADO DE TEMPERATURA
• Objetivo:
minimizar injúria neurológica
• Indicação:
- Pós PCR em FV/TV em ambiente extra-hospitalar;
- Ressuscitação bem sucedida e estabilidade hemodinâmica;
- Glasgow 8, em ventilação mecânica.
• Critérios de exclusão:
- Outra razão para o estado comatoso (overdose de drogas, TCE, AVC, status epilepticus);
- Temperatura inicial menor que 32C;
- Gravidez;
- Menor que 18 anos;
- Coagulopatia ou sangramento prévio.
Prof. Éder Marques
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31 мар 2020