É como a ideia de "pós" como algo superado. Algumas coisas não superadas , elas co-habitam com outras formas , ideias, formas... Isso pode, talvez, permitir que possamos olha-las de frente
Não sei, me parece que a teoria da "decolonização" é, metalinguisticamente, uma expressão da colonização cultural, visto que reproduz a forma inglesa da palavra "decolonization".
Certamente isso é válido para a maior parte de nós que estamos na academia nos debruçando sobre o tema. Mas e para pensar a experiência e o modo de viver dos povos amerinidios que se fornam numa cultura de oralidade e harmonia com a natureza? Certamente que, mesmo resistindo, eles vem tendo contato com a racionalidade europeia, cada vez mais intensamente. Contudo, eles partem de uma condição que lhes permite preservar suas cosmovisões originárias de modo mais intenso do que a maioria dos estudiosos que se fornam na academia. Para esses casos, em particular, qual acepção você pensa que seria a mais adequada?
Enquanto vocês, pós-modernos, mergulham no fetiche de criar conceitos novos a cada semana, criando uma linguagem restrita academicamente, o neofascismo avança nas camadas populares.