Será que o espécime que é doado à senhora pelo comprador é depois usado pela senhora para fazer o objecto, ou será que ela troca os espécimes entre doadores, ou simplesmente os deita fora e usa o espécime do marido?
Vamos a uma história que me aconteceu. O meu nome é Inês e tenho 14 anos. Quando era mais nova adorava espiar o vizinho da minha avó pela janela, escrevia relatórios sobre o home de tudo o que ele fazia, um dia até tentei instalar câmeras de segurança e como não tinha telemóvel usava um Nokia velho da minha avó. Aquilo não filmava nada mas eu ficava toda contente a achar-me uma agente do FBI. À frente da janela por onde eu espiava o homem tem um telhado e mais a frente tem a casa do senhor que ficava ao mesmo nível do telhado da minha avó. Decidi pegar em tampas de canetas e atirar a casa do homem, como estava longe não conseguia acertar e caía sempre no jardim da minha avó que ficava em baixo do telhado. Por isso decidi subir ao telhado e atirar as tampas. ( Mesmo assim não conseguia acertar. Mas o barulho das tampas a cair no telhado intrigava o vizinho. Um dia a minha avó apanhou-me no telhado e mandou me sair, a partir daí começou a tentar convencer-me que havia lá uma rapoza em cima do telhado que me comia se eu lá fosse. Eu era pequena mas sabia que aquilo era tudo mentira e continuei a subir ao telhado. Certo dia estava eu no telhado quando ouvi o meu avô a subir as escadas. Não tive tempo para sair e fechar a janela por isso fiquei ao lado da janela encostada à parede. O meu avô entrou e vendo a janela aberta fechou-a e eu fiquei lá fora. Naquele momento tinha duas opções ou gritava pelo meu avô para abrir a janela ou saltava para o jardim da minha avó. Nenhuma das opções me agradava e por isso tentei entrar pela janela da casa de banho que dava para o telhado também. Além de ser muito pequena estava fechada e por isso tive que recorrr à primeira opção. Gritei pelo meu avô bati na janela, comecei a atirar tampas para o jardim para ver se viam. E uns minutos depois lá estava o meu avô a abrir a janela. Desde esse dia nunca mais subi ao telhado. Daquela avó, da outra já é outra história