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Região Demarcada do Douro - Castas 

Ana Raquel Caldas
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Região Demarcada do Douro - Castas
Hoje vou falar-te da região Demarcada do Douro. É a mais antiga Região Demarcada do mundo oficialmente reconhecida. Embora os turcos de Tokaj digam que não. O facto é que, de acordo com os registos históricos, foi em 1756 que foi criada a Região Demarcada do Douro, pela mão do Marquês do Pombal, no reinado de D. José. De início, a região foi delimitada para a produção de vinho do Porto, mas posteriormente também para vinhos de mesa.
Em termos de localização, a Região Demarcada do Douro situa-se na região nordeste de Portugal, sendo fortemente marcada pela presença do Rio Douro. Trata-se de uma zona montanhosa, sendo este relevo característico ímpar e foi reconhecido pela UNESCO como património mundial da humanidade em 2001. Ocupa uma área de cerca de 250.000 ha desde Barqueiros até a Barca d’Alva.
Originalmente, a produção vinícola concentrava-se na região do Alto Douro. O Alto Douro compreendia as regiões do baixo Corgo e cima Corgo. Mais tarde, com a reorganização da região, ela foi estendida até ao Douro Superior. Atualmente, podemos então afirmar que a Região Demarcada do Douro se subdivide em 3 sub-regiões. São elas o Baixo Corgo, que ocupa cerca de 29% da área total e que se estende desde Barqueiros na margem Norte e Barrô na margem Sul, até à confluência dos rios Corgo e Ribeiro de Temilobos com o Douro. O Cima Corgo, com uma área de vinha de 22%, estende-se para montante até ao Cachão da Valeira. O Douro Superior prossegue até à fronteira com Espanha e a área de plantação da vinha representa 9% do território. No total da região demarcada do Douro, apenas 17% do território está ocupado com a plantação de Vinhas. Estes dados referem-se ao ano de 2020 e estão disponíveis no site do Instituto dos Vinhos do Porto e do Douro, IP.
Existem cerca de 20.000 viticultores a operar na região e em média, cada um deles possui cerca de 2 ha de vinha. São os pequenos produtores que têm um peso mais importante na produção de vinho do Porto.
Produzir vinho nesta região demarcada é um desafio, num território marcado por declives acentuados e pela quase inexistência de terra e água.
Os vinhedos são plantados a partir do Rio Douro em socalcos e patamares que foram construídos pelo homem para rentabilizar a área inclinada natural.
Ao nível do clima, a Região Demarcada do Douro sofre influência da serra do Marão e Montemuro. Os Invernos são muito frios e os Verões são muito quentes e secos. Os meses mais chuvosos são dezembro e janeiro e os meses mais secos são julho e agosto. A quantidade de precipitação decresce desde Barqueiros até Barca d’Alva. As amplitudes térmicas são mais acentuadas na sub-região do Douro Superior.
Vamos agora falar um pouco sobre a cultura da vinha nesta região.
Para a instalação da vinha na região houve que recorrer a técnicas de armação do terreno em socalcos nas zonas de maiores declives. As formas de condução com que a vinha se apresenta são a solução encontrada para ajustar a influência do clima e do solo às necessidades da planta e aos objetivos de produção.
Este tipo de armação torna difícil ou mesmo impossível a utilização de máquinas agrícolas de acesso às vinhas. Modernamente, e quando o terreno o permite, são utilizadas técnicas de armação diferentes (a chamada vinha ao alto), para permitir a mecanização de certos procedimentos.
As castas autorizadas e recomendadas e respetivas percentagens estão regulamentadas por decreto-lei.
Para as castas tintas destacam-se, por ordem alfabética, e com uma percentagem mínima de 60% (que são as recomendadas), Bastardo, Mourisco Tinto, Tinta amarela, tinta Barroca, Tinta Francisca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Francesa e Touriga Nacional. Com uma percentagem máxima de 40% é possível encontrar Cornifesto, Donzelinho, Malvasia, Periquita, Rufete e Tinta Barca.
Nas castas brancas, as castas recomendadas são Esgana Cão, Folgasão, Gouveio ou Verdelho, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho. As castas autorizadas são Arinto, Boal, Cercial, Côdega, Malvasia Corada, Moscatel Galego, Donzelinho Branco e Samarrinho.
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5 окт 2024

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Комментарии : 2   
@mariajoaoferreira5402
@mariajoaoferreira5402 2 года назад
Altamente!!! O que eu aprendo contigo mesmo não sendo nem consumidora, nem apreciadora fico maravilhada com a clareza das tuas explicações. Que tesouro temos no nosso país com este néctar tão precioso. As condições tão peculiares do Douro poderiam ser um obstáculo mas não, foram a matéria prima para tal riqueza. Estás uma verdadeira Ferreirinha tão conhecedora de tantas castas e de todas as suas particularidades. Parabéns mais uma vez querida filha Mestra Raquel. Daqui vai um brinde simbólico aos teus êxitos e aos braços que tanto trabalharam para fazer chegar um copo de vinho às nossas mesas... Da tua Fã nº1, a tua mãe que te adora. Mil bjsssssss e muito obrigada pela tua apresentação. E até à próxima...
@AnaRaquelCaldas
@AnaRaquelCaldas 2 года назад
Obrigada. Fico muito babada com o teu comentário. Então, um brinde a nós!
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