Resenha de Vassoler: Persona | Ingmar Bergman 

Só Aprendo! Gratidão Abraço Professor!

🤔Que interessante 📚☯️ Obrigada ❤

Que resenha extraordinária, prof. Ricardo! Suas pontuações são bem interessantes, pois oferecem uma interpretação acurada acerca dos detalhes tão complexos desse filme magnífico! Parabéns e muito obrigado!

Excelente Resenha Vassoler! Obrigado por compartilhar seu conhecimento e percepções conosco. Gostaria de saber mais da relação de Bergman com o filósofo Kierkegaard, recomenda algo nesse sentido? Forte abraço!

Este filme também aborda a relação de transferência e contra-tranferencia. É uma aula de Psicanálise.

Obrigado pelo vídeo, professor! Na minha mente, Elisabeth nada mais é do que uma pedra bruta, inalcançável, sim, impossível; digo isso pelo fato de que, em minha interpretação, ela representa - ou tenta representar, através do silêncio - o puro absoluto, o inatingível, o que Kant chamaria de metafísico e que não nos é dado a conhecer de forma categórica. De maneira breve, pelo pouco que li, em todas as nossas experiências terrenas mais banais, como na utilização da visão ou do tato, em todas essas experiências a gente nunca consegue atingir o real do objeto experienciado, tudo isso porque sempre vamos precisar de um órgão, por exemplo, o olho na experiência de enxergar, logo, sem esse órgão é impossível ter uma análise do que se é visto; entretanto, nosso próprio órgão pode nos enganar, uma vez que ele capta somente determinadas gradações de luz, ou apresenta tonalidades que variam para cada observador, portanto, uma mesma cor refletida nunca é igual para cada pessoa. Acontece que, exatamente por causa dessa impossibilidade de um objeto observado ser o mesmo para todo mundo, nós nunca poderemos saber o que é o objeto *em-si*, sua essência! Mas sempre veremos esse objeto de acordo com a nossa percepção, com suas máscaras! Afinal, qual a verdadeira essência de uma árvore, por exemplo??? digo, sem as máscaras dos nossos sentidos falhos? qual a verdadeira cor das coisas e não só como ela se apresenta para nós? Bom, depois dessa maneira tosca de tentar explanar algo que nem eu sei ao certo, para mim, a personagem de Liv Ulmann me deixou essa sensação de que, sem sua máscara (Bibi Anderson), livre de qualquer filtro de experiência, ela existia daquela forma, incompreensível, inalcançável, totalmente indecifrável para os de fora, quase uma deusa, ou Deus em seu silêncio mortal, algo que nunca poderemos saber, pois ela é a coisa em-si e que nos é proibido saber, em suma, o segredo da existência não usa máscara alguma. Entretanto, sua dupla, a enfermeira, luta para ser colocada novamente naquele rosto, pois sem ela (a máscara) a existência não é possível, ela é nula. Liv Ulmann tem um silêncio insuportável, como o silêncio de Deus; ela é a essência mais pura de Alma e que esta, por sua vez e com razão, não aguenta encarar por muito tempo. Ela falar durante o filme seria um desastre, mas ela o faz quando a outra a ameaça com uma panela de água fervendo; entretanto, é quase como um milagre bíblico, quando deus resolve falar em um momento de extrema precisão? Para mim, foi quase como um quarto filme da trilogia do silêncio e me marcou muito profundamente, estou em choque até agora com o filme e precisava vir escrever sobre o que senti. Achou que viajei demais? hehe Abraço.

Excelente análise, professor! Bergman é absurdamente profundo e belo (temperado com uma boa colherada de angústia rsrsrs).

Flávio: Olha a sincronicidade junguiana. A Karina me falou muito desse filme no início da semana passada, obra que a marcou profundamente, e sobre a qual tu vieste tão refinadamente a falar nesta resenha. Por tudo isso, o filme se impôs para nós na ordem do dia, e viemos a assisti-lo ontem à noite. Chamou-me também a atenção um possível "Complexo de Clitemnestra" e o problema em torno das tensões psicológicas entre a naturalização da identidade feminina como agente reprodutora e a vivência de sua própria corporalidade erótica nos ditames da liberdade. Um grande abraço...

FILME CHOCANTE mds... essa resenha me deixando ainda mais intrigado com essa obra

Professor, Flávio, bem disse o nosso colega, Henrique Queiroz, no seu comentário, se referindo à sua resenha, simplesmente estonteante. C coincide com o meu, mas acrescentaria o seguinte: para mim, o senhor seria o próprio Bergman, dialogando consigo mesmo no momento do seu trabalho de concepção dessa obra. Eu fico impressionado com o seu magnífico trabalho. Gostaria assistir a resenha de um filme muito antigo,desse mesmo diretor, cujo título é "Luz de Inverno". Estou sempre tirando o chapéu para o senhor. Sei que passei a acompanhá-lo recentemente, mas, antes tarde, que nunca, não é mesmo?

Para além de uma aula magnífica acerca dessa obra, sua resenha me ajudou (tem me ajudado) na escritura do meu romance. Obrigada. ❤

Já falei e repito, o senhor deveria ser tombado pela UNESCO como patrimônio vivo da humanidade. Ontem, 18/02/22 assistir a três aulas e resenhas e todas me deixaram deslumbrado. Estarei lá, no dia do curso "A Peste" de Camus.

Um dos melhores vídeos que já vi sobre esse filme.

Análise irretocável, parabéns!

que resenha espetacular! sem palavras, parabéns prof. Ricardo! com certeza ganhou mais uma inscrita

Gostei muito, grata Vassoler. Se puder faz uma resenha de: Sonata de Outono, é um filme tão forte e pesado quanto Persona. Abraços.

Resenha simplesmente sensacional!

Sensacional

Grata pela resenha dessa obra magnífica do mestre Bergman, professor! Gostaria de ver alguma resenha de Haneke por aqui também.

Excelente canal

Tudo bem explanado.

Obrigado, professor.

Um dos meus filmes favoritos, já assisti várias vezes, porém o final da sua resenha me deixou confusa, entendi foi nada kkkkkkkkk. Mas AMEI o vídeo

Ótima resenha. Obrigado!

A casa de praia do filme fica na ilha Faro, onde o Ingmar Bergman passou a viver.

Valeu!

Parabéns pela análise!

Sensação

👍🏿👍🏿👍🏿👍🏿👍🏿👍🏿👍🏿

Crítica incrível, obrigada, Vassoler!!

👏👏👏

O senhor se confundiu quanto ao titulo do esta escrito "Leitura", onde deveria ser escrito "Resenha". Bergamn, junto com Lars von Trier, Copolla, Polanski , Woody Allen e tantos outros são ótimos exemplos de como o cinema pode ser reflexivo. parabens prof e sucesso com seu novo curso!!!

muito bom!

Qual o seu filme favorito do Bergman?

Denso!