Trabalho meticuloso, gostei. Não sabia que era possível. Inicialmente eu achei que fosse restaurar o disco para colocar pra tocar novamente. Acontece que na verdade você digitalizou o audio e consertou manualmente com edição, um trabalho primoroso, parabéns.
Ficou perfeito, achei que a restauração seria no vinil em si, como muitos tbm pensaram, mas ainda assim foi um trabalho que ficou excepcional, mereceu todos os likes! 👋🏼👋🏼👋🏼👋🏼👋🏼👍🏼
Ainda bem que ainda existem algumas pessoas dispostas a preservar o conteúdos dessas mídias, que muitas vezes são armazenadas em locais de forma precária ou dependendo podem ser descartadas por ignorância e desinformação. Está de parabéns! Excelente trabalho!
Caro Sérgio Lima Nascimento, inicialmente quero inicialmente parabenizá-lo pelo belo e perfeito trabalho de recuperação dessas verdadeiras joias da nossa mpb. antiga. Sou um apaixonado por elas, tanto é que fui colecionador e cheguei a ter mais de 10.000 discos de 78 rpm. raros, e uns 6.000 LPs., e quando me vi obrigado a vender minha coleção porque sairia de uma cada grande para um apartamento, copiei grande parte da minha coleção em fitas cassette, usando de um gravador Akai maravilhoso, cabeçote Glass Ferrite, de um equalizador (se pode ser chamado assim) pequenino da minha caseira mesa de som de 6 canais, e de um toca discos dos anos 50, automático, Garrard, equipado com uma "cápsula magnética de relutância variável V1 ou V2 não sei, da General Eletric dos anos 50, e agulha de diamante (com uma agulha, que está ainda em perfeito estadio equipando o mesmo toca discos", hoje parado, guardado. Gravei, acredite, mais de 4.000 músicas para meu acervo e ouvi outras tantas ou mais), com um som, nos anos 80 e 90, analógico, que eu e outras pessoas consideramos à época, um verdadeiro milagre. O boato correu, então vários colecionadores e radialistas que tinham programas saudosistas noturnos e não tinham acesso a essas raridades com um bom som, quase sem chiado, me procuraram, e para eles gravei várias vezes, em fitas e até em CD (gravador Philips, dos primeiros, lançado nos anos 90). Vi que seu toca discos está equipado com uma cápsula, não sei se de cerâmica ou magnética, mas moderna, que reproduz o chiado com muita vitalidade. Gostaria de lhe sugerir usar a cápsula que eu usei porque, de início já teria um som bem mais apurado, sem ruído tão evidente e sem perda das principais frequências agudas, médias e graves, ao contrário, o chiado é abafado e as outras frequências são todas exaltadas. Sugiro, como exemplo apenas do meu trabalho, que veja um vídeo que postei com músicas antigas de carnaval no RU-vidl - tenho uma série no RU-vid intitulada SÉRIE RELÍQUIAS, só com raridades do meu acervo, intitulado "40 MÚSICAS MARCANTES DOS CARNAVAIS ANTIGOS - SÉRIE RELÍQUIAS - acervo de PEDRO LECUONA" - (Pedro Lecuona Brasil é meu pseudônimo), e ouça minhas gravações com o equipamento precário que anteriormente descrevi, nas músicas - ex.; 6 - Menina e Moça, 7 - Nós, Os Cabeleiras, 8 - Aleluia, 9 - Bombeiro e outras mais feitas em 1993 e 1998, do mesmo vídeo. Penso que, partindo já de uma gravação do disco nessas condições, com menos chiado, poderia melhorar ainda mais o seu trabalho e, quiçá, diminuir seu tempo de trabalho. Veja bem, por favor, não estou aqui para corrigir nada nem me intrometer, ensinar ou criticar o seu belo e bem feito trabalho, apenas tenho o intuito de ajudar. Quem sabe dá certo. Posso enviar-lhe fotos do equipamento, da cápsula (tenho umas 5 guardadas além da que está acoplada ao toca discos), gravações, etc. Se quiser me contactar, eis o meu e-mail - pedropaulosal1945@gmail.com Espero poder contribuir com seu belo trabalho. Parabéns pelo seu empenho, e trabalho irretocável. Pedro Paulo Salomão.
Muito obrigado Pedro por seu extenso e valioso comentário. A agulha em questão que estou usando é uma Shure N44C. Gostaria sim de conhecer suas transcrições. Quando recuperamos o acervo de Humberto Franceschi para o Instituto Moreira Salles e posteriormente o acervo da Rádio Nacional para o MIS, trabalhávamos com um jogo de agulhas Shure que iam de 2.5 a 4.0 dependendo do estado do disco. Lembro que a 2.5 era a mais usual pros acetatos da Nacional, mas uma vez precisei usar uma 4.0 para um disco coberto de mofo. Em breve colocarei mais videos aqui no canal. Já tenho um em andamento sobre uma Cantata de Bach de 1945. Continue prestigiando e curtindo meu canal. Um abraço!
Muitos não fazem ideia de quão é importante o trabalhado de restauração, pois na verdade muitos como eu descobriram este canal achando que o restauro seria do disco propriamente dito, porém descobri algo ainda maior, descobri que há profissionais como você salvando obras como está interpretada por Dalva de Oliveira em (Branca de Neve e os 7 Anões). Ótimo trabalho que perpetua a cultura para humanidade de todas as gerações.
Muito obrigado amigo Paulo. Esse é um video didático para explicar o que fiz no MIS em 2005. Procure os videos que coloquei esse ano sobre esse trabalho da Rádio Nacional que vai conhecer os audios inéditos que geraram esse esforço de recuperação.
Na minha casa tinha esse disco!! Tenho uma raridade aqui da Dalva e dupla preto e branco que nunca achei registro em nenhum lugar. Ele caiu e se quebrou há uns 3 meses atrás... eu adoraria recuperá-lo!!
Posso tentar recuperar o áudio dele como mosto no video, mas o ideal seria tentar achar outa cópia. Este video tem um objetivo principalmente didático sobre a recuperação dos acetatos no MIS-RJ que será meu próximo video.
Não tenho palavras para descrever o encanto com esse trabalho excepcional sobre uma mídia que muitos considerariam perdida. Em tempos em que descartamos até o que ainda reproduz, ver o esforço em recuperar uma informação, com apuro técnico e dedicação, enche o peito de orgulho e os olhos (não poderia ser diferente) de lágrimas!!! Obg, parabéns e que Deus ilumine gerações futuras a não descartar o que parece velho hoje, para que pessoas como eu possam contemplar com emoção o que emocionou nossos avós e nossos pais! #parabens
ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL seu trabalho de restauração de áudio! Parabéns Sergio!! Gostei muito de conhecer o seu trabalho. Mais uma vez, meus sinceros parabéns!👏👏👏👏
Parabéns Sérgio, ganhou um inscrito que admira quem faz esse tipo de trabalho com tanta dedicação e precisão. Vou correr agora mesmo atrás desse Izotope RX3. Não sabia que era tão com para isso. Uso o Izotope Ozone, mas somente para equalização.
Falou como restaurar um disco quebrado mas não restaurou foi a música kkk aff. Então não achei legal quiz foi mostrar o trabalho de restaurar música e não como falou como restaurar o disco quebrado. Falou uma coisa é fez outra nota dez para restaurar música e nota 0 para restaurar disco quebrado então não gostei. 0
Obrigado. A restauração é do audio contido nele, que é o que realmente importa. Esse é um disco de cera de 78 rpm. Já vi um caso de um amigo que colou vários pedaços de um 78 rpm e conseguiu que o mesmo tocasse sem pular, mas isso é muito raro de acontecer. Qualquer irregularidade leva ao pulo da agulha e o disco de vinil quando quebra acaba deformando, o que dificulta sua reconstituição.
Olá, você tem alguma informação sobre como retirar o chiado de um disco? Digo, não limpar digitalmente, mas tratar a superfície de modo que o chiado seja atenuado?
Saludos amigo... felicitaciones por su valioso trabajo, desde ECUADOR, por consultarle cuál es el programa que usted utiliza para limpiar los cracks del audio digitalizado, yo poseo algunos grabados en mi país, pero no se como darles una fidelidad óptima..
Gracias amigo. Peço desculpas por respondê-lo somente um ano depois, mas não entro regularmente no canal pela distâncias entre as postagens. Entrei agora depois de anos para postar um video que espero que seja também do seu agrado, também sobre 78 rpm. Uso para restauração o Izotope RX6, ma na época desse vídeo era ainda o RX1. E para masterizar gosto do Wavelab 6, apesar de ter também o Elements 9.5
Parabéns pelo excelente trabalho, mas acho que um toca discos a laser seria de grande ajuda no caso de discos quebrados, que que ele não pula as trilhas, economizaria um trabalhão, mas o preço...hehe
Obrigado por sua observação, mas esses toca discos a laser só tocam discos perfeitos e quando há imperfeiçoes são gerados ruídos como na transcrição mecânica com agulha, além de seu som ser inferior a uma boa agulha Stanton ou Ortofon. Ainda não foi inventada máquina que realize esse trabalho artesanal.
Esses arquivos da Rádio Nacional não ficaram comigo, pertencem ao Museu da Imagem e do Som do Rio, que é aberto a pesquisas. Há um banco de dados onde você pode procurar se há referência na apresentação do locutor a essa cantora, mas nem sempre o apresentador fala o nome. Em meu próximo video que será sobre esses áudios, demorei só 15 anos para descobrir um dos cantores não apresentado. Aí depois de ouvir vários cantores da mesma época identifiquei a voz do cantor Carlos Augusto que não é muito conhecido hoje, por seu falecimento precoce aos 36 anos em 1968.
Oi Mauricio. Vinis são produtos fabricados em série. Você não faz um só, mas uma linha de produção de pelo menos 500. É uma matéria prima proveniente do petróleo que se amolda enre duas matrizes. Hoje todos os vinis são feitos de arquivos digitais, ou como você perguntou CDs por exemplo. O que há no mercado são máquinas que gravam acetatos, que são discos virgens que são cortados pela agulha em cópia única. Isso NÂO é vinil! Se era isso que desejava saber, não tenho esses gravadores, mas acho qu se der um Google você acha. Obrigado pela audiência.
era uma vez joguei fora disco quebrado e cd quebrado e cd deteriorado e fita k7 quebrada por prejuízo de 1200,00 reais pois quem quer disco tive problema depois de 29 anos
A melhor agulha para 78 rpm é a Shure M75, mas anda bem difícil de encontrar. Tenho uma M44. Quando participei do trabalho de digitalização do acervo de Humberto Franceschi para o IMS, havia um jogo de agulhas específicas variando de 2.5 a 4.0 dependendo do disco. Tinha que tocar pra ver o melhor. Eu não tenho essa possibilidade de um jogo de agulhas. Trabalho com uma só mesmo.
Oi amigo nesse caso não teria como você refazer o disco de vinil volta a ser o que era antes, existe uma máquina que a união soviética fez quando eles queriam fazer o seu próprio disco de vinil usando chapas de RAIO X só para você tentar fazer isso você teria que passa por um processo muito trabalhoso usando cola ou plástico deretido.
Pra começar isso não é vinil, e se você vai usar chapa de sei lá o que, não vai renascer disco nenhum, mas fazer um outro a partir desse método, certo? Se conseguir o link me manda.
O soundforge serve pra esse tipo de trabalho ou é somente pra uso caseiro mesmo? Eu também uso o automático pra tirar os clicks qndo digitalizo meus discos, mas prefiro tirar manualmente...
Boa tarde, passei e-mail. É o lmdt@globo.com ainda? Gostaria de saber se posso enviar um vinil pra ser restaurado, pois está quebrado. Vi num comentário aqui q não é feito no vinil, então, onde é feito? Moro em Olinda-Pernambuco, é possível que eu envie o disco pra conserto? Aguardo resposta do e-mail.
Sobre achar outra copia do mesmo disco eu concordo contigo, olha que conhecidência rapaz, eu achei um vinil Cyndi Lauper que estava arranhado, estava ruim mas tocava, certo dia deixei cair e se quebrou, era um 180g muito rigido, 2 meses depois ganhei um mesmo de um colega praticamente novo com capa e tudo, capa no caso coisa que o primeiro não tinha...
Amigo a masterização nada mais é que o acabamento final de uma gravação usando-se de compressão e equalização. A re-masterização é o mesmo trabalho feito de novo. Ela pode ser feita a partir de qualquer fonte, onde o mais aconselhável é partir-se da matriz. No caso de discos lançados entre o meio dos anos 50 até as gravações digitais, essa matriz é uma fita analógica de 1/4 de polegada, mas na ausência desta fita, faz-se esse trabalho da melhor cópia que essa fita tiver que pode ser um vinil ou mesmo uma fita cassete.
É isso acontece. Tenho um amigo que conseguiu com lupa colar vários pedaços de um disco de cera quebrado. Com vinil isso seria impossível porque deforma.
@@SandroSantanaOfficial Desde os primórdios da transcrição do áudio, sempre foi chamado de restauração ao trabalho de minimizar o efeito do ruído do suporte onde ele está registrado, seja de forma analógica quando se lançavam vinis com gravações originárias de 78 rpm, até a evolução do processamento de sinais através de pesquisas de universidades nos EUA e Inglaterra que geraram as plataformas Sonic Solutions e CEDAR. Todo esse trabalho SEMPRE foi chamado de RESTAURAÇÃO! Se tiver dúvida procure o livro Audio Restoration dos desenvolvedores da CEDAR. Entretanto o retorno, por um lado saudável, do consumo de vinis, mas por outro lado carente de tratamentos psiquiátricos, fez imaginar que poderia se restaurar um disco danificado para que tocasse de novo. Esse tipo de trabalho seria mais apropriado ao canal de ilusionismo, que não é o caso desse canal que é devotado ao ÁUDIO de alto nível. O lado bom da volta da mídia física analógica é um retorno à música, devido às limitações que o proprio vinil traz, não à sua superioridade, como querem fazer crer os que exploram do TOC dos desavisados, esse portanto seu lado negativo. Quando falo do retorno à música, esclareço que o CD que é tecnicamente superior ao vinil, exatamente por ser ilimitado, trouxe um excesso de compressão no áudio, por maus profissionais de áudio, que tirou toda a dinâmica e beleza da música, algo impossível com o vinil, onde não caberia tamanha compressão. Se tiver interesse técnico, busque textos sobre "Loudness War" para entender melhor o que disse acima. De qualquer maneira, obrigado pelo reconhecimento ao meu trabalho inédito e pioneiro.
Como o comentário anterior ,cara vc colocou título errado ,pensei q vc iria consertar o vinil kkk isso aí nem precisa sô pegar disco com alguém e passar p aparelho kkkk foi Boa intenção só fosse último vinil do planeta .
Assista de novo ao início do video. Este é um video que apresenta uma técnica profissional aplicada a discos irrecuperáveis que não têm outra cópia. Não é um vídeo de mágica, apesar de parecer. Assista de novo ao início.
achei que vc ia restaurar o disco não a musica que esta no disco que provavelmente já tem no youtube pra que todo esse trabalho sabe que a musica já tem no youtube
Onde está escrito vinil nesse video???? Isso é um disco de 78 rpm, feito de cera. Esse é um canal TÉCNICO PROFISSIONAL DE ÁUDIO, não é um canal para fetichistas de vinil. A palavra RESTAURAÇÃO sempre foi usada no meio técnico para recuperação de áudios danificados, bem antes da onda TOC vinílica do terceiro milênio. Seja mais educado e estudado antes de falar abobrinha