Ricardo Araújo Pereira (Por Outro Lado, 2005) 

“bom”?? o melhor

Era uma serão giro ver-te tentar provar que o talento existe

@@andrearaujo8741 No basketball, a altura é um atributo muito importante. O que determina a tua altura é a tua genética, não o teu trabalho ou força de vontade. Está aí um exemplo de talento. O QI é determinado pela tua genética e é maioritariamente herdado dos teus pais. O QI é um atributo central em qualquer área de actividade intelectual. Aí está outro exemplo. Mas podes continuar com o wishful thinking, que admito ser muito mais confortável do que a verdade.

@@bazingacurta2567 O QI é altamente influenciado pelo ambiente onde se cresce/vive. Mas de resto, concordo.

@@Daedalus4 O veredicto ainda está para sair, mas vários estudos recentes parecem sugerir que a fatia causal da genética no QI de um indivíduo é maior do que se pensava anteriormente. Dito isto, há certamente alguma influência do ambiente. O rácio ambiente/genética ainda é desconhecido. De qualquer forma, mesmo imaginando que o QI é inteiramente determinado pelo ambiente, o indivíduo não controla o ambiente onde nasce e cresce. Assim, mesmo nesse caso continuamos a falar de talento, uma vez que o QI não é (nem pode ser) moldado por um esforço consciente e direccionado.

@@bazingacurta2567 Não acredito na ideia de talento, aceitando que é uma questão debatível. O que me faz escrever-lhe, no entanto, não é tanto isso quanto achar que o argumento das características de uma pessoa enquanto justificação do talento é altamente falível; o QI também, mas foquemo-nos na primeira. Pela sua lógica, qualquer pessoa alta poderia ser considerada "talentosa" para jogar basquete o que ignora, por exemplo, que o controlo de bola e, no global, a agilidade possam ser beneficiados por se ter uma altura menor. O que quero dizer é que as características físicas importam e influenciam a prestação de uma pessoa numa dada actividade, mas, diria eu, não em termos absolutos e apenas em termos relativos. Portanto, nem todas as pessoas altas são, para usar a sua crença na ideia de talento, "talentosas" para o basquete, apenas aquelas que souberem fazer uso dessa altura naquilo em que tal possa ser um facilitador e, por outro lado, consigam "adaptar" a forma de jogar naquilo em que possa ser prejudicial.

isso explica o porque de so ter encontrado esta entrevista agora!

@@miguelCravo Até não foi o caso...Já tinha visto há uns anos esta entrevista, apenas voltei a revê-la e reparei que tinham o colocado, erradamente, o nome do Ricardo, nada demais. 🤗