Infelizmente é a realidade, nem todos se preocupam em preservar a natureza, somente no seu próprio bem estar ,é muito triste! Todo temos um pouco de culpa neste processo..
Fico admirado com os "especialistas" chamados para dar palpites nas matérias que vão ao ar. Eles atribuem razões econômicas para as canalizações dos rios e córregos da cidade, quando elas mais acontecem por motivos políticos, para este ou aquele prefeito permanecer na política. Esquecem o problema da impermeabilização urbana que se alastra no domínio público e privado. Esquecem que a forma de ocupação urbana brasileira difere demasiadamente das de outros países como a Coréia do Sul, essa mesma, situada numa região fria com regimes pluviométricos bem diversos dos nossos. E ainda, quem é mais velho se lembra das grandes enchentes do Arrudas que mantinha uma conformação "mais natural" nas décadas anteriores a de 80. E estas enchentes atingiam não só a grande curva que ele faz na Praça da Estação, mas nas regiões mais pobres de sua cabeceira. Lamentável, o tal especialista dizer que a população mais pobre se aproveita do Acaba-Mundo na sua cabeceira quando as imagens mostradas, o curso d'água beira construções como um esgoto à céu aberto. Lamentável também é essa ideia de contrapor carros x pessoas ("carrocracia" [sic]), como se nós todos do espaço urbano não necessitássemos deles neste contexto de ocupação urbana do Brasil.