Acho interessante como existem esses tipo diferentes de escritores. Dois franceses muito famosos que são praticamente opostos são o Gustave Flaubert e o Stendhal. O primeiro escrevia demoradamente, refletindo sobre cada parágrafo, cada frase, demorando anos para terminar um livro; o segundo sentava, escrevia umas 30 páginas, ia pra alguma bebedeira ou orgia a noite, esquecia tudo, e no dia seguinte lia as últimas 4 páginas que escreveu e continuava dali. De algum jeito, os dois figuram entre os maiores escritores da história hoje em dia.
Leiam um livro chamado Sobre a Escrita, do Stephen King, é uma aula sobre a escrita em si, e não existe como fugir desta relação, você tem que ler muitos livros, é genial, este livro pra mim é o suprassumo de uma linha de dicas de como entender a escrita!
Pelo oq ele contou isso tem tudo pra virar uma serie futuralmente um live action de mega produção br , eu espero q um dia isso aconteça e se torne uma obra prima brasileira haha
Eu escrevi uma história de vampiros e outros monstros com 450 páginas, mas como sou bom em enrolar, não fiz a correção e muito menos a publicação. Eu escrevo primeiramente fazendo um mapa dando início e fim à história. Depois eu simplesmente escrevo. Um filme vai passando na minha cabeça com cores, sonoplastia e diálogos das personagens. Muitas dessas personagens vão surgindo na "filme" que passa na minha mente.
@@CATS-jw8jrmas não julgo você. A minha arte não é a literatura, mas a música. E por vezes me sinto assim também, compondo coisas ninguém nunca vai ouvir. Mas eu sou um cara que gosta de pesquisar a arte contemporânea e "underground" dos pequenos artistas. Seria legal ler a sua história. Pense nisso. Sempre há alguém pra se interessar. A coragem é o único requisito para o primeiro passo. Um abraço!
Não faça isso com você mesmo, deixa o julgamento para os outros, e depois de absorver àquilo que te fará melhor, ignore o restante. Não deixe o medo de falhar te impedir de agir.
Estou começando a escrever meu livro, já estou no capítulo 5 (mais ou menos 70 páginas). Agora vendo Vilela falar isto de "jardineiro" e "arquiteto" fiquei até meio inseguro hahahahaha Atualmente estou no modo jardineiro. Mas escrever sem saber para que rumo ir, apenas "seguindo o fluxo", causa um pouco de medo de ficar ruim depois e ser muito trabalhoso para corrigir metade do livro. Fora que eu já tenho várias ideias de personagens e situações que eu ainda não sei quando e onde encaixar, pois nao tenho um planejamento detalhado. Por outro lado, o modo arquiteto tira a "magia" da escrita. A emoção de viver o que está acontecendo junto com os personagens e sofrer por precisar matar alguém em nome da coerência narrativa. Ou fazer algum personagem dizer/fazer algo que eu nao diria/faria e que vai contra o que eu acredito... Enfim. Apesar também, de que essa história de "magia" da escrita parece ser uma romantização da escrita, né... Como se escrever um livro dependesse de uma criatividade natural, inspiração ou um dom divino, e não um trabalho como qualquer outro. Algo rotineiro, que exige esforço e até monótono. É complicado. Ainda estou me encontrando como escritor.
Tenho impressão que o George Martin e assim e vários mangakas (Eichiro Oda). Eles tem o final definido e uma linha mestra de guia, e vão abrindo várias pontas e fechando elas na linha principal. Por isso o One Piece que era para ser 5 anos está aí até hoje e o escritor de Guerra dos Tronos demora anos para lançar o próximo livro, porque fica reescrevendo a história toda vez.
Cara, como alguém que já deu uma estudada sobre, acho que o ideal pra vc agora é continuar do jeito que está fazendo! Vai no modo jardineiro e descobrindo a história enquanto escreve. Porque até mesmo o Stephen King escreveu coisas que não gostou, mas sempre ao final ele vai voltar e revisar a história, melhorar e mudar coisas, mas a história aconteceu de maneira natural, e o mais importante de tudo é vc ir até o final, mesmo se vc não gostar, o próximo vc vai ter mais experiência e vai ser melhor! Boa sorte mano
@@clementeb8579 É uma mistura de Dan Brown, HP Lovecraft e Stephen King. Uma aventura de caça ao "tesouro" passando por lugares históricos e horror cósmico. Só que, apesar de terem algumas partes em outros países, a estória se passa principalmente no Brasil, pois quero valorizar as lendas, mitos, fatos históricos e localizações Brasileiras. Aqui tem muito lugar foda e muitas lendas interessantes que acho que não são valorizadas. A galera costuma valorizar mais o que é de fora. Enfim, não vou dar mais detalhes, mas basicamente é isso hahaha Ontem, inclusive, estava visitando o SANTUÁRIO DO CARAÇA, em MG. Lugar esplêndido, nem parece Brasil. Tive a impressão de estar na Escócia. Um santuário neogótico escondido entre a floresta e as montanhas de Minas. Cenário perfeito pra lendas e terror, saí de lá com 1000 idéias novas kkkkkkk Procura umas fotos no Google aí depois. E é isso que quero. Quero que o mundo conheça mais do Brasil e das nossas histórias e lendas.
@@Passarin01 você citou o Stephen King aí, ironicamente ele é um autor que é quase consenso entre os leitores e críticos que tem um sério problema com finais kkkkkkkk A história é maravilha e o final decepciona 🥲 Seu comentário realmente foi bem útil. Mas essa parte de deixar o final livre e ir escrevendo, não sei se vou aderir viu hahaha Acho que vou começar a trabalhar melhor a ideia do final e o meio eu mantenho como jardineiro
Caraca... Não conhecia a mente Vilela.... Assumo que conheci ele no podcast do canal dele... Admito que entro lá as vezes pra debater com o chat... MAS a pessoa Vilela é um tanto quanto diferente do apresentador... Lá reclamam que ele não "fala muito"... Claro, o convidado é o foco... MAS quando ele é o convidado é diferente... Gostei das ideias dessa mente.
Uma pergunta pra quem sabe, Vilela é iniciado em alguma ordem?? Esses detalhes do livro dele é um tanto quando interessante... a numerologia, simbolismo... hmmmmmmm
O Vilela falando do Stephen King sobre ele ser escritor jardineiro, é exatamente o papo que a Carol e Mikannn tinha sobre o George A. Martin. Esse tipo de história que é bom, pois tem um final inexperado.
Percebi que sou um escritor jardineiro. Eu não gosto de arquitetar meus textos porque sinto como se estivesse perdendo a raridade do inédito, da descoberta em tempo real. Qualquer coisa fora disso, sinto que é falso. No entanto, como o Vilela apontou, existem os momentos em que ambos podem coexistir. No meu caso, eu escrevo e certas ideias me fazem voltar, alterar alguma coisa, ou até prever e planejadamente colocar sementes. Mas é essa visão geral que você vai ganhando no processo da escrita que me encanta.
@@ditadordedireita então, recentemente eu tava tentando procurar mas me dei conta q é mais complicado do que parecia kkkk Eu queria publicar sim um dia
Cara que massa! Fiquei curioso, vou comprar... O lance do método, achei interessante. No meu caso, sou jardineiro, chega um dado ponto em que as personagens tornam-se totalmente autônomos. Estou tentando concluir um romance, mas eles não permitem! Achei incrível o método que Vilela utiliza. Vou tentar adotar...
Acho hq um tanto limitado pra esse tipo de ideai do Vilela, eu não imagino um Game of Thrones sendo hq por exemplo porque livro te permite viajar bem mais a exemplo das obras do Stephen King
Que aula de escrita.... Eu ja comecei 6 projetos, escreve 50 capitulos e dropo kkkkkkkkkkkkk, sempre mesmo pensamento que ele falou, "Eu não quero escrever isso aki..."
Confesso que ele como podcaster acho bem sem sal mas a parte de escritor paguei um pau, dá uma série de filmes cabulosa! Vende pra Netflix como roteiro seu lindo!❤
6:14 O jo ken po completo seria: pedra, papel, tesoura, lagarto e Spock. Foi inventado por Sam Kass e Karen Bryla, como "Rock Paper Scissors Lizard Spock" 😁
Talvez seja por isso que vemos nos filmes de holywood os investigadores criam um quadro do caso e vao colocando fotos dos sudpeitos, provas, evidências , vitimas, testemunhas etc.
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