Vamos lá ICL colocar 4 mil nas ruas das capitais pelo impeachment do Lira e pela queda de uma vez desse congresso de extrema direita. Não aguentamos mais esse terror.
A polêmica do aborto no Congresso Brasileiro é um tema que suscita intensos debates, permeados por questões éticas, religiosas, sociais e jurídicas. Em meio a essa discussão, é crucial refletir sobre a necessidade de um parlamento que priorize os direitos e a dignidade das mulheres, ao invés de proteger os interesses dos agressores. No Brasil, o aborto é permitido em casos específicos: quando há risco de vida para a gestante, gravidez resultante de estupro ou anencefalia do feto. No entanto, essa legislação restritiva muitas vezes ignora a complexidade das situações enfrentadas pelas mulheres, que, em sua maioria, recorrem a métodos inseguros e ilegais para interromper a gravidez, colocando suas vidas em risco. Além disso, a aprovação dada no Congresso sequer considerou que muitas vezes quem sofre o abuso sexual são crianças e adolescentes até 18 anos de idade, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que define como criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e como adolescente, aquela entre doze e dezoito anos de idade. Essas jovens, muitas vezes vítimas de abuso sexual, são forçadas a carregar uma gestação que resultou de violência, o que agrava ainda mais o trauma já sofrido. O Congresso Nacional, como representante do povo, tem a responsabilidade de legislar de forma que proteja os direitos humanos e a saúde pública. Contudo, a predominância de uma visão conservadora e moralista entre os parlamentares frequentemente impede avanços na legislação sobre o aborto. Isso resulta em políticas que negligenciam as necessidades das mulheres, especialmente as mais vulneráveis, e perpetuam a violência e a injustiça social. O impacto dessas mudanças legislativas na vida das mulheres é profundo e demanda uma reflexão séria e comprometida. O endurecimento das penas e a tentativa de restringir ainda mais os direitos reprodutivos são medidas que não só desconsideram a realidade enfrentada por muitas mulheres, mas também reforçam um sistema que pune as vítimas e protege os agressores. Será que os congressistas que votaram para a aprovação deste dispositivo já pararam para pensar no que é ser abusada sexualmente? O trauma de um abuso sexual é profundo e devastador. Mulheres que passam por essa experiência carregam cicatrizes físicas e emocionais que podem durar a vida toda. A violência sexual é uma violação extrema da dignidade humana, deixando a vítima com sentimentos de vergonha, culpa e desespero. Além disso, muitas vezes, essas mulheres enfrentam uma sociedade que, ao invés de oferecer apoio e compreensão, tende a culpá-las ou estigmatizá-las. Ser abusada sexualmente significa ter sua autonomia violada, seu corpo usado contra a sua vontade, e isso deixa marcas indeléveis. A dor de ser tratada como um objeto, de ter sua segurança e sua confiança destruídas, é algo que permanece. Muitas dessas mulheres revivem o trauma repetidamente, sentem-se impotentes e desamparadas, e algumas vezes, sem esperança. Os efeitos do abuso podem levar a depressão, transtorno de estresse pós-traumático, e em casos extremos, ao suicídio. Será que um homem, que nunca passou por isso, é capaz de julgar a profundidade desse sofrimento? A criminalização de uma mulher, ou até mesmo uma criança, que gera um filho do estupro é uma segunda violência. Exigir que elas carreguem a gestação até o final, muitas vezes sem qualquer suporte psicológico, social ou médico adequado, é desumano. O Congresso, ao impor penas severas às mulheres que recorrem ao aborto, enquanto o agressor muitas vezes recebe uma punição menor, inverte completamente os valores de justiça e proteção que deveriam orientar a legislação. É uma afronta à mulher e um prêmio ao agressor. A criminalização do aborto, além de não impedir a prática, marginaliza e criminaliza as mulheres, transformando-as em vítimas triplas: do estupro, do sistema jurídico e do sistema político ou melhor, deste congresso dito conservador. Esse cenário é agravado pela falta de apoio psicológico e social adequado para as vítimas de violência sexual, que muitas vezes enfrentam o estigma e a discriminação ao buscar ajuda. Um parlamento que verdadeiramente olhe para o povo e para a mulher deve ter a coragem de enfrentar esse problema de frente, com empatia e responsabilidade. É fundamental promover um debate aberto e informado sobre a descriminalização do aborto, considerando as realidades socioeconômicas e os direitos reprodutivos das mulheres. Além disso, é imperativo fortalecer as políticas públicas de prevenção à violência sexual e garantir um suporte efetivo às vítimas, incluindo o acesso seguro e legal ao aborto, conforme a Constituição Brasileira. Nosso Congresso, com sua pauta conservadora, só demonstra ser o pior parlamento da história recente do Brasil, ao tentar lacrar nas redes sociais em vez de proteger os direitos dos cidadãos que representam. A defesa intransigente dos direitos das mulheres não deve ser vista como uma questão secundária ou ideológica, mas como um imperativo de justiça social. Ao proteger os direitos reprodutivos e a saúde das mulheres, o Congresso estaria cumprindo seu papel de guardião da dignidade humana e da igualdade. É preciso construir um sistema legal e político que reconheça e respeite a autonomia das mulheres sobre seus próprios corpos, ao invés de perpetuar a opressão e a violência. Em última análise, a polêmica do aborto no Congresso Brasileiro é um reflexo de uma sociedade em transformação, que luta para conciliar valores tradicionais com os direitos humanos fundamentais. Cabe aos parlamentares a responsabilidade de liderar essa mudança com sensibilidade e compromisso, garantindo que as leis sejam justas e que protejam, em primeiro lugar, aqueles que mais necessitam: as mulheres e, por extensão, toda a sociedade. Chega deste Congresso lacrador que nada apresenta para melhorar a situação do povo brasileiro e que agora mostrou ter todo ódio às mulheres. Observação - Não todos os congressistas, é verdade, não devemos generalizar...os lacradores já sabemos quem são.
Infelizmente os ingênuos,_. quase disse imbecis _. Que votam nesta corja imunda hipócrita não sabem, e no Brasil pelo que vejo está difícil de saberem.
As mulheres retrocederam em muitas situações. Nós velhinhas já tínhamos quebrado várias barreiras. É espantoso como essa onda evangélica baixou o padrão das liberdades conquistadas.
Actedito que é mais o redpill que esta deixando mulheres acuadas, eu mesma me peguei de surpresa em 2022 concordando com o retrocesso nos direitos só para ser aceita por homens e não causar desconforto a eles, mas ano passado eu acordei da dormência do redpill.
Concordo com quase tudo, menos educação sexual nas escolas, isso deve ser ensinados pelos pais, mães e pais devem conversar mais sobre sexo com seus filhos e não delegar essa tarefa ao governo, as escolas é local de formação para o mercado de trabalho.