É impressionante, ela fala no vídeo e escreve na descrição onde o filme está disponível e ainda tem gente que fica perguntando onde assistir. O que há de errado com essas pessoas?
É o retrato da realidade atual com esse mar de informação que temos… para essas pessoas tudo acaba virando um volume fragmentado, desconexo, não assistem nada inteiro, não leem nada inteiro. Poder de síntese, interpretação? Elas não têm. Vejo isso aqui, em receitas, em tudo que é assunto. Um horror!
Esse filme remete muitos sentimentos, mas em específico pra mim a questão do jovem adulto em processo de amadurecimento e o pensamento da perspectiva de seu futuro. Como vc se sente as vezes perdido em um mundo em que não para e meio que nos obriga a tomar uma atitude de amadurecimento mesmo que vc n esteja pronto, mesmo não tendo noção de como vai fazer isso, aquele medo e insegurança de não ser bom o suficiente em traçar sua vida, de organiza-la, de sair da sombra de quem te protegeu a vida toda (seus pais). Pra ser sincero, me passou um ar de claustrofobia quando todo mundo queria saber da vida da Danielle: que emprego ela tinha, se tinha namorado, se já terminou a faculdade, oq pretende estudar. E não é assim em nossas vidas? Os parentes e pessoas próximas não são sempre curiosas em saber oq estamos fazendo, com quem estamos e oq pretendemos nessa vida? E na maior parte não temos nem vontade de responder, mas bate meio que uma pressão social e de certa forma desagradável pra fazer isso. É frustrante, incoveniente e desagradável, mas as coisas são assim. Shiva Baby é um filme brilhante e muito atual pra quem tá na faixa dos 20 aos 30 anos, bate muita identificação com a Danny em sentir um pouco na pele essa pressão social e oq é ser um jovem adulto tentando iniciar sua vida, se encontrar no meio de tantas dúvidas.
hahahaha Shiva Baby é ótimo, dinâmico, trilha sonora de horror que encaixou muito bem e a sensação de claustrofobia é real e tudo nos momentos certos. eu amei.
Essa sua crítica veio a calhar pra mim, Isabela, justamente neste final de semana que decidir aproveitar o feriado e experimentar os 7 dias gratuitos da plataforma MUBI e eu só tinha uma indicação! Muito obrigada, e aceito mais indicações! 😊
Eu adorei! Não tem como assistir e não sentir conexão com a personagem e rir de nervoso ao mesmo tempo e querer reagir junto com a Danielle, como quem olha de fora toda aquela situação. Os diálogos são muito bons E a atuação da Rachel é simplesmente incrível. Outros destaques: a atriz que faz a mãe da Danielle e a que faz a Maya.
Assisti Chiva Baby e gostei bastante. Interpretações seguras e cativante história que, apesar de retratar uma comunidade, tradição específica, abarca anseios e angústias universais. Curadoria Mubi impecável, iniciei a assinatura há pouco mais de 1 ano e se tornou meu streaming favorito. Em tempo, @Isabela Boscov, qual sua expectativa para o lançamento da HBO Max no próximo dia 29 de junho? Acompanho seu trabalho na revista Veja e só posso dizer, seu trabalho é sensacional! 👏👏🎬
Eu simplesmente AMEI, Isa... mais uma vez, obrigada pela crítica. Esse filme aborda tantas coisas: masculinidade tóxica, bissexualidade, gordofobia... nossa... que filmãoooooo.. agoniante e divertido... que situação.... "Nada é tão ruim que não possa ser piorado"... "essa festa parece um enterro"... "o não você já tem, bora trabalhar com a humilhação"... amei amei amei amei amei...
Eu trocaria gordofobia por pressão estética, tanto que os parentes falam que ela emagreceu e associam isso com anorexia e de repente está magra demais, osso e pele
Ah lá! Sabia que a senhorita saberia definir o indefinível! "Uma comunidade que é ao mesmo tempo sufocante e amparadora". Exatamente! Parece uma família gigante!
Vi só agora o filme por causa de Bottoms e a pergunta que não quer calar: será que diva Boscov vai comentar essa farofa queer quando ela estreiar na Prime? No mais, eu odiei muito o fato de ter me identificado com vários pontos em Shiva: a mãe da Danielle reclamando eternamente do marido, reclamando da filha e depois acolhendo e a pressão externa sobre comida, namoro (sempre forçando uma heteronormatividade desconfortável) e trabalho em cima dela. Conclusão: que sufoco é ser uma jovem mulher! Filme absurdo de bom.