Olá Edson. Se nossa compreensão e aceitação do universo ainda fosse geocêntrica, teríamos enfrentado muitos problemas na compreensão do cosmos e no desenvolvimento tecnológico, a começar que não conseguiríamos entender e explicar de forma precisa os movimentos complexos dos planetas, estrelas e outros corpos celestes, e a permanência no modelo geocêntrico teria impedido o desenvolvimento da astronomia moderna e não teríamos descoberto os princípios da gravitação e das órbitas planetárias que são fundamentais hoje. As órbitas planetárias no modelo geocêntrico não são baseadas em princípios físicos reais, o que dificultaria ou até impossibilitaria cálculos precisos necessários para avanços tecnológicos como a exploração espacial. O modelo heliocêntrico de Kepler, com suas leis das órbitas elípticas, foi crucial para o desenvolvimento de tecnologias espaciais, como satélites e sondas. A compreensão precisa dos movimentos celestes foi essencial para melhorar técnicas de navegação marítima e aérea. O sistema geocêntrico, com seus erros de previsão, teria prejudicado a capacidade de calcular com precisão posições geográficas com base nas estrelas, atrasando o progresso da exploração e da globalização. Satélites de comunicação, GPS, monitoramento climático e até mesmo a internet dependem de cálculos baseados na física e na gravidade newtoniana, conceitos derivados da refutação do modelo geocêntrico. Se continuássemos com o modelo errôneo, essas inovações provavelmente não existiriam.
O centro de uma esfera será sempre o seu centro, e isso independe da distribuição de massa ao longo da esfera, portanto, não faz sentido o centro da Terra um dia mudar, como não faz sentido o centro de nenhum planeta, estrela ou lua mudar.