SOBRE DESISTIR - Minha experiência com Mestrado 

Eu tmbm fiz mestrado na UFF, em literatura. Foi a pior fase da minha vida. Eu tmbm trabalhava e não conseguia conciliar as duas coisas. Ao mesmo tempo, minha orientadora me pressionava e parecia que nada que eu escrevia servia, cada texto tinha que ser refeito umas 5 vezes e eu tmbm me sentia muito burra. Tive depressão e comecei a tomar remédios. O impressionante foi ver que vaaaarios dos meus colegas, que tinham outros orientadores, também passavam pela mesma situação. Eu acho que a vida universitária é muito dura no Brasil porque faz parte da realidade de quase todos os alunos ter de trabalhar, mas os professores não entendem isso. Eu moro agora na Europa e aqui é quase que proibido trabalhar e estudar ao mesmo tempo. No Brasil eu trabalhava desde o primeiro período da faculdade. Na época do mestrado, eu fui aprovada em um concurso público, o que é quase um milagre na vida de um brasileiro, mas minha orientadora me dizia que eu tinha que largar o emprego porque eu recebia uma bolsa para me dedicar exclusivamente aos estudos. Me vi numa sinuca de bico, mas levei até o fim. Terminei o mestrado tão traumatizada que não queria nem ouvir falar em doutorado. Tem um psicólogo mineiro que está estudando a depressão na vida acadêmica, ele diz que boa parte de seus pacientes desenvolveu depressão na universidade. Acho que a universidade brasileira está muito alheia à realidade dos alunos. Desculpe o textão.

Há muitos relatos no you tube sobre desistência na pós. Eu sou professor universitário federal. E vivi muitas dificuldades tbem na pós. Temas que vc aceita mas não se identifica; orientadores que cobram e são indiferentes aos seus desafios e sacrifícios; egos, incompreensão dos que estão de fora etc. Um conselho para os que não entraram ainda numa pós: Entre quando tiver confiança que sofrer e desanimar é parte da coisa. Se por alguma razão achar que isso vai lhe fazer muito mal. Espere e tente quando tiver mais cascudo. Para os que desistiram. Ótimo, pois não compensa prejudicar a saúde com isso. Porém, estejam abertos a outras oportunidades no tempo certo. Numa outra pós, num outra universidade e num outro tempo da vida. Eu tenho 48 anos. Terminei o mestrado a duras penas com 25 anos. Só voltei para a pós com 39 anos e depois de vários fracassos para entrar. Mas nessa idade a gente já se acostuma com alternância de vitórias e fracassos. Mesmo com um emprego estável, senti que era hora de completar a coisa toda. Qdo entrei no doutorado entrei com a faca nos dentes. Logo peguei a bolsa Fapesp e fui viajando duas vezes por semana 400 km de moto entre minha cidade e a pós. Terminei o doutorado numa universidade reconhecida. Minha tese foi premiada e terminei com 44 anos . Moral da história, não tenham pressa, em grande parte das vezes não é o momento. Como no jiujitsu melhor dar dois tapinhas e continuar lutando, do que continuar e se machucar e não lutar mais. Aprendam que aqueles que vencem a longa prova da vida não são os velocistas, mas os maratonistas!

Estou aqui para falar sobre minha experiência ... Assisti a esse vídeo em 2018, era madrugada e eu assisti chorando. Esse vídeo fez com que eu largasse o mestrado e minha vida guinou depois disso. Guinou Muito! Foi uma decisão difícil, mas muito necessária. Precisamos discutir sobre o TERROR psicológico que esse mundo acadêmico causa. NÃO DEVIA SER ASSIM, NÃO PODERIA SER! O mundo acadêmico é adoecedor e isso precisa mudar!

O mestrado tem duas alegrias: a primeira é entrar, a segunda é sair.

Se sentir burra eu me sinto até hoje. Mas descobri que eu não preciso saber tudo. Estudar é importante, mas nossa saúde é fundamental. A gente vai morrer e não vai levar nenhum título. Estou levando o doutorado numa boa. E eu vou ler o que for necessário e só vou estudar o que for relevante para eu saber agora.

Resumindo o que é Mestrado e Doutorado : Briga de ego entre alguns professores, pressão psicológica, prazos apertados, publicação e currículo lattes. Não há muito tempo para estudar o conteúdo das disciplinas, vc passa boa parte do tempo escrevendo sua dissertação/tese, lendo vários artigos e tentando publicar o seu próprio. 90% do conteúdo das disciplinas não é possível encontrar em livros, vc terá de estudar através de outras fontes. Quem não consegue se adaptar a essa vida acaba desistindo ou então desenvolve ansiedade e/ou depressão. Na pós-graduação (stricto senso) é muito comum encontrar pessoas com esses sintomas e com uma cartela de rivotril na mochila.

Terminei o mestrado já tem bastante tempo. Foi muito complicado e dolorido. Me senti na defesa da dissertação como se estivesse nua e todos apontando meus defeitos. Melhor que fiz foi priorizar ter um bom emprego do que o doutorado. Não arrependo.

E acrescento que mestrado e doutorado geralmente é uma feira de egos... Cada um querendo ser melhor que o outro...

Caraca... Seu relato me lembrou do inferno que foi meu ano passado. Último ano da minha graduação em Letras em uma Uni Estadual (um dos melhores cursos do país!!). Sofri tanto, mas tanto, que não consigo descrever. Quis tanto desistir, mas não tive coragem. Precisava daquilo para poder logo me dedicar ao trabalho, etc. Arruinou meu psicológico, arruinou meu físico, fui até o limite do meu limite, quase pirei. Só sou grata por ter conseguido e agora me sinto tão livre! Nunca mais quero me submeter a tal coisa novamente. NUNCA! Foi uma necessidade do momento, ok, mas nunca mais quero ficar meses sem dormir, vomitar por stress, chorar toda noite pedindo socorro, passar mal todo dia, perder apetite e só comer porcarias aqui e ali. Super entendo que você desistiu e acho sim que fez a melhor escolha possível para você! Espero que tenha uma experiência melhor no futuro e vire uma ótima professora da área! Aproveite e seja uma super prof universitária, já que há tantos(as) por ai sem o mínimo de empatia...

Querida, só eu sei a força q tive q fazer p não desistir do meu Mestrado. Num curso conceituadíssimo, mas com um ambiente horroroso. Até hj ouço alunos perguntarem como esse curso pode ser tão conceituado com docentes q não querem ensinar nada a ninguém. Meu Doutorado foi o céu, um ambiente maravilhoso, pessoas amigas em todos os níveis. Se um dia você quiser voltar, procure outro curso. Há lugares com pessoas legais. Bjos

Ver esse vídeo e ler os comentários foi uma salvação. Terminei a graduação e estava sem emprego, fiquei assim cerca de 6 meses, nisso cogitei em fazer mestrado, então comecei a me preparar para a prova que tem. Nesse meio tempo, consegui um emprego em uma área nova, no início tive que aprender várias coisas novas e estava insegura, então via o mestrado como algo que fosse a luz do que seria minha carreira. Passei na seleção e fiquei orgulhosa de mim. Solicitei a bolsa, porque acreditava que ia priorizar o mestrado, mas nesse tempo que estava no trabalho, já estava amando, o que me deixou bem dividida. Como a bolsa demorou para entrar, continuei no meu trabalho, mas nisso fui vendo que não me identificava com nada, não sentia interesse algum pelos artigos, pela perspecriva futura, comecei a criar muita resistência. Minha saúde mental foi detonada, perdi a noção de dias, parecia um robô que podia explodir a qualquer momento. Perdi o prazer nas coisas, e, bem isso que vc falou, me senti traindo meus sentimentos. Ainda me sinto, porque vou largar, e ver esse vídeo me fez me parar de ver como uma E.T., porque é assim que me sinto querendo desistir.

Passei por isso também. A minha sorte é que minha turma de Mestrado foi bastante unida. Parabenizo sua coragem em desistir! Passei por várias fases. Pensei em desistir, estava me sentindo deprimida, me bloquei para a escrita... enfim, fui meditar e me perdoando... defenderei meu mestrado daqui um mês!

Oi, Gabi, tudo bem?! Menina, vim parar aqui porque uma amiga do grupo de pesquisa do qual faço parte compartilhou esse vídeo no Facebook e... estou sem palavras. Cada palavra que você disse parecem ter saído da minha cabeça, pois senti cada uma dessas coisas. Mas, por eu não estar trabalhando, e pior ainda, por ser bolsista Fapesp, sinto que minha auto-cobrança foi até pior. Sempre aquele pensamento "Se eu 'só' estudo, porque está tão difícil?". Estou terminando a dissertação, então acho que o pior já passou, mas mesmo nessa etapa de finalização eu sinto que estou aquém de toda e qualquer expectativa depositada sobre mim. mais do que achar que meu dever foi cumprido, tenho sentimento de que falta algo, de que poderia ter estudado aquilo falado sobre aquilo outro na pesquisa, usado X e Y autores na dissertação, etc. Minha defesa já é em março e eu não sei bem o que farei depois, só sei que por um tempo (uma semana, um mês, um ano...) eu quero esquecer que sou alfabetizada. Parabéns pelo vídeo! Beijos!

Decidindo pelo meu desligamento no mestrado hoje. Me identifiquei infinitamente com este vídeo, a experiência é muito parecida. Mas eu fui levando com medo de desistir até o ponto que os trabalhos nas coxas se tornaram erros sérios e comprometeram minha própria integridade. Reconheci que estava errado e que precisava me desligar, mas não me sinto perdedor. Além do mestrado e do trabalho (numa empresa que não abro mão) estou concluindo meu mba. Uma loucura. Não da pra viver sem viver, não da pra ter tudo, pra se dedicar precisamos escolher pra onde vai ser focada nossa energia. O mestrado era um sonho, virou pesadelo, me desinteressei, nem sei se ainda faria sentido, a academia é fechada e brutal com quem não vive só por ela. O mestrado se tornou incompatível com meu momento de vida atual. E ta tudo bem! Conheci pessoas incríveis, minha turma é muito boa, o ambiente pedagógico nem tanto, meu orientador foi um pai pra mim, mas infelizmente não era meu momento ou até mesmo não era o curso. Mas desistir está sendo incrível! Quando enfim decidi e descobri que podia solicitar o desligamento foi uma sensação de felicidade absurda! Uma sensação de leveza e de que estou enxergando mais! Um universo inteiro pra desbravar se abriu na minha frente e isso me trouxe muita felicidade! Não era também um momento de me afunilar academicamente e profissionalmente, mas de respirar e viver até encontrar a hora e o lugar certo!

Não sei o que acontece com os professores dos programas de mestrado, mas parece ser uma regra geral, transformar o ambiente num zona de guerra. A hostilidade é cultivada a cada aula. Mestrado é descer no inferno e não ter a certeza se quando voltar (no caso, acabar o mestrado)vai ter a sanidade mental restaurada.

Gabi, me identifiquei super! Eu consegui terminar meu mestrado, até porque eu era bolsista e minha renda dependia de eu terminar a dissertação, mas foi um processo muito desgastante. Eu, inclusive, me senti mal por achar que não estava fazendo jus ao meu tema, que é um pouco incomum. A academia é um ambiente muito pesado. E muitos amigos meus do mesmo programa e de outro programa na mesma universidade, me falavam que sentiam coisas muito parecidas. Eu acho que foi uma atitude muito acertada desistir quando a gente sente que aquilo não é bom pra gente. Eu não desisti mesmo porque acho que se desistisse não tentaria de novo jamais, mas o pensamento passou pela cabeça. Tive crises e mais crises de ansiedade. Minha mente e meu corpo sentiram o baque. Não penso em fazer doutorado por conta disso. E reparei que não conto muito pras pessoas que tenho um mestrado. Me sinto meio que uma fraude porque acho que minha dissertação ficou muito aquém do que eu imaginava e do que espero de um trabalho decente. Mas te parabenizo por não ter desistido e ter dado importância a você acima de tudo. Espero que você realize seu sonho na docência, a academia precisa desesperadamente de professores apaixonados pelo que fazem!

O nome disso é: maturidade. Capacidade de poder dizer e viver uma escolha, que nesse caso é abdicar de algo que não esteja totalmente funcional. Parabéns.

Eu super entendo você, Gabi! Eu fiz meu mestrado trabalhando e apesar de ter conseguido conciliar relativamente bem, após o término eu me senti saturada, sem pique nem para leituras prazerosas de literatura (antes eu lia rapidamente, agora me arrasto para terminar um livro) e sem vontade de fazer o doutorado agora, pois acho muito cruel essa lógica produtivista da academia. Eu tenho tantos outros desejos, sabe? Quero ler mais (outras coisas que não as da minha pesquisa), quero ouvir mais músicas, assistir a mais filmes, conhecer mais lugares e pessoas, enfim...trocar outras experiências que não cabem no lattes.

Comi o pão que o diabo amassou, mas não desisti, mesmo com as humilhações. Não me arrependo de ter feito e faria tudo de novo. Eu fiz na área de comunicação. Já até passei em dois concursos por conta do título e já há citação dele em trabalhos na Espanha e nos EUA. Então, uma coisa que faria hoje no Doutorado, e que eu não fiz no mestrado, é não ligar para a opinião dos outros, inclusive dos professores que te colocam pra baixo. É seguir em frente com muita autoestima e vontade de vencer.

To passando por isso no mestrado hahaha Me sinto burra tbm, e o pior, eu nem gosto do que eu faço. Entrei na faculdade mto inexperiente, nao curti, mas consegui formar, como o mercado tá brabo, fui pro mestrado, e nao posso sair pq é a minha única fonte de renda, é TRASH. Resumiste a minha vida, nao consigo me divertir sem me sentir culpada e nao consigo me dedicar pq nao gosto do que eu faço.

Muitas vezes a gente se descobre corajoso nao quando fazemos algo heroico, mas quando temos força para tomar uma atitude assim. Parabens por ter conseguido ♡

Saí traumatizada da universidade pública. A experiência da iniciação científica e da sala de aula foi dolorosa. Aprendi o que é pressão alta, gastrite, crise de ansiedade. Concluí a graduação, mas tá duro tocar pra frente o depois. Estou trabalhando, pago as minhas contas, e quero sim mais conhecimento. Não estou pronta para estudar novamente. Me inscrevi numa pós mas não é algo que eu goste tanto, mas estou cogitando a ideia para conseguir um emprego melhor nesse mercado ferroz. Mestrado? Talvez, um dia, o profissional. Não tenho aptidão para um mestrado acadêmico e não tenho pretensão de lecionar. Enfim, vamos ver no que vai dar. Vai fazer dois anos que me formei e nada de estudos. Acho que investir no inglês possa me levar de volta ao caminho dos estudos com menos pressão, mesmo que não seja um investimento tão urgente para minha carreira/profissão (sou farmacêutica). Não consigo mais conviver com a pressão. Principalmente a pressão daqueles que eram meus amigos, e hoje me condenam por não estar no mestrado, como eles estão. É triste, mas nos conhecemos e conhecemos as pessoas.

Como eu queria ter visto esse vídeo em 2019. Tudo que você falou eu me identifico 100%, eu também desisti do mestrado pelos mesmos motivos que você falou nesse vídeo. Passei meu 2020 inteiro me culpando e me sentindo a pior pessoa do mundo. E só agora eu tô conseguindo me recuperar de tudo isso. Obrigado por compartilhar sua vivência, me fez perceber que não sou o único.

foi o que aconteceu quando eu abandonei o meu curso de engenharia no último período, mts pessoas me culparam e ninguém parou para pensar o que eu estava sentindo e vc falou tudo!!

Gabi, vejo que isso é uma característica muito do Brasil, essa questão de foco extremamente teórico e pessoas se achando semi-deuses. Tive uma experiência na Unicamp em 2005 (tinha 22 anos) que me fez achar que nunca faria mestrado ou faria fora, pois já imaginava que a experiência seria diferente. Dez anos depois, senti uma vontade imensa de fazer um mestrado na área de educação e encontrei um maravilhoso no Canada com foco em equidade social (e que nao era caro) e me formei em 2018. Nao sei se essa experiência se restringe a mim e ao meu curso, mas percebi a diferença. Tive professores infinitamente melhores que os do passado, logicamente muita leitura e escrita - e em outra língua - mas amei cada momento. As aulas claro que dão oportunidade de focarmos em teoria, mas as discussões sao muitas, algo que no Brasil sentia que era quase um monólogo por parte do professor. Hoje sei que a experiência de trabalho foi mais benéfica para me trazer experiência de vida e raciocínio crítico para ter feito um mestrado melhor. A propósito, ainda amando o mestrado, acabei decidindo transferir de M.A. (acadêmico) para M.Ed. (profissional). A única diferença basicamente era o produto final, ao invés de produzir uma dissertacao de 100 paginas, foquei em um projeto de pesquisa em que escrevi um paper de 30 paginas, publicacao de um inventário de programas de emprego na cidade de Vancouver para mulheres imigrantes e uma apresentacao oral. Respeite seu tempo e viva sem medo de fazer o mestrado quando sentir que é a hora, nao importa quando seja. Abraços!

Tão nova e com uma cabeça tão feita! Vc nunca foi perdedora e se desistiu do mestrado agora é pq não quis continuar. Mas olha tufo que vc conquistou. É uma superinfluenciadora, é embaixadora de Seda, tem um trabalho que não abre mão (não sei qual é, mas pelo que vc falou, é uma demais) . Ou seja, vc é demais! O mestrado é só um detalhe de sua vida que vc retomará assim que der na telha. Bjo, Gabi.

Passei exatamente por isso e tive as mesmas impressões que você. O ambiente acadêmico é tóxico. Foram duas vezes, em áreas totalmente distintas (tenho 2 graduações). Da segunda, ano passado, deixei que a situação se arrastasse por quase 3 anos, inclusive com um sério acidente nesse tempo. E ainda o relacionamento com o orientador foi extremamente complicado desde o início, nunca tendo aceitado qualquer das minhas ideias. Demorei a abrir mão dessa oportunidade porque sempre ansiei em ser professora e não queria parecer fracassada, ou bi-fracassada, como fui chamada. Mas minha saúde, física e mental, e a necessidade de seguir em frente uma hora falaram mais alto e, finalmente, me libertei. Liguei o foda-se para quem quiser me ver como fracassada, mesmo que seja alguém que ame muito. Muito grata por esse vídeo. Até agora não tinha tido coragem de falar nada disso em voz alta. Muito, muito obrigada e, se não parecia possível, passei a te admirar ainda mais.

Comecei o meu mestrado esse ano. Tô super entusiasmada, mas tenho medo de não concluir, pois trabalho como professora é minha rotina na escola e super puxada. Mas tô na fé que vai certo 🙌

De forma indireta, vc abriu minha cabeça sobre uma coisa que atrapalha minha saúde mental: Instagram. Estar naquela rede social me faz sentir inferior, não me amar. Vou desinstalar. Pensar melhor no que eu quero pra mim. Viver uma vida real, talvez me falte isso.

Gabi, vc realmente é uma comunicadora, pq consegue falar de assuntos difíceis de uma maneira leve 👏👏👏

O meio academico e muito competitivo, e muito a parte da realidade. Desisti logo apos a aprovacao. Nao me arrependo, fui para caminhos muito mais reais, a escola publica, e nao me arrependo.

nossa...eu desisti do meu mestrado tbm, mas me sinto mal até hoje. A gente já tem q decidir por uma faculdade quando termina a escola e já sofre aquela pressão de ter q saber o q vc quer ser...já é difícil, mas eu escolhi uma coisa q queria desde criança e apesar da faculdade não ter sido uma experiência nada boa, ainda assim me apaixonei pela área escolhida. Mas depois q formei, por uma pressão de estar desempregada, de não poder ficar sem nada pra fazer, de "ter q ser visto" (pilha de algumas pessoas), eu fiz a besteira de ir pro mestrado, mesmo sem nunca ter desejo de seguir carreira acadêmica ou ser professora...e ao longo do percurso tiveram vários problemas, como se fossem sinais pra eu desistir...teve erro no processo seletivo e como consolação me colocaram com outro orientador. Esse orientador não era da mesma área q eu e ia completamente contra os meus princípios (como usar animais em experimentação sem se preocupar com dor, bem estar e tudo mais) e além disse era psicologicamente comprometido. Tinha vezes q chegava no laboratório e tinham pessoas falando q ele tinha invadido outras salas, ou tava quebrando as coisas, ouvindo vozes...e isso foi me deixando muito deprimida (e triste por ninguém se preocupar com a saúde desses docentes e orientados deles). Tentei desistir, mas os coordenadores começaram o processo de mudança de orientação e passei seis meses de incerteza...quando consegui, o novo orientador parecia nem se importar muito, eu tive q correr atrás do tema e sempre q escolhia um, via total desinteresse e até despreparo...só queria mesmo q resultasse em artigo. Fui levando até q desisti...me sinto culpada pelos mesmos motivos q vc...vaga de outra pessoa, fui bolsista (q podia ser de outra pessoa), gastei recurso pra processar amostras, ter prejudicado o programa, o orientador...e tbm, apesar deu investir muito em cursos, palestras e livros, na minha área tem muita cobrança de títulos. Um título vazio é muito mais valorizado que experiência de atuação, sabe? Então na competição do mercado tem a cobrança de clientes ou estagiários, pq outro colega é cheio dos títulos e até falam dos concorrentes que não tem...pro q eu quero de verdade é muito mais válido as especializações, mas são muito caras e ainda não cabem no meu orçamento, então acabo fazendo cursos livres, mas sempre estou me atualizando...mas é duro essa cobrança :/ com tudo isso até tentei largar tudo, mudar de profissão...mas a área q eu escolhi, eu realmente gosto, então esse mês decidi começar do zero, retornar ao trabalho e tentar mais uma vez...tomara q dê tudo certo. Desculpa o textão, mas só quem vive de perto o ego da academia entende o q é! Bjos e obrigada pelo vídeo!

Oi, Gabi! Quero dizer que assistir seu vídeo foi o que faltava para eu aceitar e decidir que, realmente, QUERIA, DESEJAVA desistir do mestrado, mas não tinha coragem de dizer/fazer. Tomei essa atitude em agosto de 2019 e hoje, sete meses depois, tenho certeza que fiz a escolha certa! Estou em paz comigo mesma, com meus ideais e sonhos! Obrigada!! É muito bom encontrar vídeos de temas reais e cotidianos que nos ajudam a repensar os caminhos da vida!

Olá Gabi! Imagino o quanto foi difícil desistir. Fiz mestrado trabalhando em uma outra cidade a 350 quilômetros de onde eu moro e trabalho. Foi realmente uma prova, chorei diversas vezes por me sentir burra, e acho que isso aflige muitas pessoas não só na pós graduação como na própria graduação. Eu também me sentia culpada por chegar em casa depois de um dia super cansativo do trabalho e não conseguir ter forças para sentar e estudar, concluir foi uma das coisas mais difíceis que fiz até hoje, mas valeu a pena dei aula para graduação trabalhando no meu outro emprego e realizei um sonho que eu tinha. Eu tinha planos de fazer doutorado mas como gosto de trabalhar na minha área e não me ver apenas trabalhando com pesquisa tempo integral achei que para mim não faria sentido toda abdicação que o doutorado exige. Espero que você consiga dar aula um dia é uma experiência que nos transforma! Força! Beijão

Senti e ainda sinto tudo o que vc relata. Inclusive desisti do mestrado essa semana. Não foi uma decisão fácil, não foi nada fácil MESMO! Mas percebi que era o melhor a fazer pois eu tinha perdido totalmente a paixão pelo meu tema. Não é só aquele desânimo "normal" que dá de vez em qdo, peguei um certo desgosto mesmo. Fora que adoeci e atualmente passo por tratamento, e de vez em qdo tenho algumas recaídas. Talvez um dia eu volte a me apaixonar pelo meu tema (sou da área de História) e retome o mestrado, mas agora definitivamente não dá. =/ Ouvindo vc contar a sua história, parecia que estava contando a minha. Eu tbm adorava a graduação, a universidade era um lugar que eu me sentia bem e qdo eu não estava legal, ir pra aula e encontrar o pessoal me fazia ficar feliz. Adorava aquele ambiente, adorava participar de congressos e todo aquele conhecimento me fascinava. Então eu queria fazer pós e seguir na vida acadêmica. No entanto depois que entrei no mestrado me sentia extremamente burra, o sentimento de culpa me perseguia todo santo dia e as vezes até em sonhos. Me deparei com um ambiente mais hostil. Me senti abraçada vendo o seu vídeo, perceber que não está sozinha torna isso tudo menos doloroso. Há mais ou menos um mês eu já vinha pensando em desistir e ficava dizendo pra mim mesmo que tudo bem desistir, pq às vezes ficar insistindo em algo só te traz dor. Infelizmente sempre nos deparamos com o discurso de que não podemos desistir, que é preciso ter coragem e seguir em frente etc. Mas acho que é ainda mais necessário saber a hora de parar. Abs e muito obrigada por esse vídeo e o seu desabafo.

Nossa, tudo isso que você falou no vídeo é a mais pura verdade. As vezes desistir de alguma coisa não nos torna mais fracos ou perdedor, mas nos mostra o quanto somos fortes para abrir mão daquilo que não está nos trazendo felicidade. Amei que você tenha trazido este tema para que a gente possa refletir mais sobre o que nos faz bem. Você é uma pessoa muito linda tanto por fora quanto por dentro e muito sábia. 😉😘😘😘

A área acadêmica é muito competitiva e cheia de brigas de ego entre pesquisadores. Em todas as áreas, sou da área da saúde e é a mesma coisa

Tua história de vida me fisgou. Todo seu processo que vc viveu, eu agora estou vivendo. Obrigado pela oportunidade de compartilhar sua experiência. OBRIGADO MESMO!

Senti a mesma coisa quando fui fazer mestrado. Exatamente esse ambiente hostil, competitivo, ninguém te ajuda, parece que todo mundo sabe o que você não sabe. Nossa...não quis mais não. Era totalmente diferente do que eu imaginava.

Do que mais gostei nesse vídeo? Da sua honestidade ao abrir seu coração e do seu entendimento de que há um tempo para cada coisa, basta ter paciência... Que Deus te ilumine sempre! 👍❤😚

Olá Gabi, tudo bem? Gostei muito do seu vídeo. Gratidão pela partilha da sua experiência. Eu finalizei o meu mestrado. Mas, considero tudo que você falou muito pertinente. Estas situações na Academia me afetaram tanto, que não tive mais vontade de estar neste ambiente. Vi amigos desistirem e outros tantos ficarem doentes. Mas, persistir por uma paixão intensa a minha pesquisa. Hoje, você acredita que me tornei Coach (visão holística sistêmica ) e aliei os meus estudos do corpo para atender pessoas que querem permanecer nas suas pós-graduações de uma maneira leve, auto conhecendo-se , desenvolvendo sua inteligência emocional e desenvolvendo o poder da sua vontade para permanecer nestes ambientes que considero adoecido. Eu acredito intensamente no meu trabalho. Eu tive que fazer isso, foi mais forte que ser professora acadêmica. Eu me senti homenageando os meus amigos que não conseguiram finalizar. Meu empreendimento chama-se Realize Pesquisa. Sei que o tema do seu vídeo é a importância de desistir. E você foi muito assertiva. Temos que nos autoconhecer e saber quais as nossas prioridades, o que nos faz bem. Eu permaneci no mestrado, finalizei. Mas, descobrir a minha missão de vida, e estou muito feliz com o meu trabalho. Gratidão pelo vídeo e suas palavras.

O mestrado foi mt difícil para mim. Deixou traumas. Eu só não desisti pq recebia bolsa da Capes e dependia dela para sobreviver. Era minha única renda. Aí eu tinha que terminar a pesquisa de qualquer jeito. Mas não foi fácil.

Parabéns pela coragem, Gabi! Tenho muita vontade de entrar no mestrado, mas às vezes eu fico pensado se é o que eu quero realmente agora ou é só mais uma pressão social.

Que vídeo incrível. Eu tô a três dias de qualificar, e to passando mal, não de nervosismo, mas de muita tristeza, pq eu não quero fazer mais isso. Não quero mais esse título, terminei toda a execução do meu projeto, escrevi esse projeto chorando, minha primeira orientadora me fazia me sentir tão mal, que frases dela soam na minha cabeça até hj, sobre eu não ser capaz ou merecedora. E realmente me sinto assim, tenho vergonha desse título. Vou conversar com a minha nova orientadora sobre isso, talvez eu termine, talvez não. Mas ja estou no meu prazo final, para defender até agosto desse ano.

eu tb tive que desistir uma vez,não foi facil era o meu sonho, desistir da minha graduação de Ciências Biológicas duas vezes, pois não queria fazer o curso somente pelo diploma queria o conhecimento porem não estava conseguindo conciliar com o trabalho e estava ficando doente tentando dar conta, e precisava trabalhar pois a faculdade era paga e precisa tb conseguir meu sustento. 10 anos depois estou conseguindo fazer Graduação em Licenciatura em computação e estou curtindo cada momento.

Linda, linda. Minha experiencia com o mestrado não comunga com a sua, mas foi muito importante ouvir a sua mensagem sobre a coragem que reside em cada vez que dizemos um 'não', 'não' praquilo que aos do olhos do mundo é "o grande negócio da sua vida". Quem de fato sabe é você, quem conhece o seu tempo é você. Daí a importância das escolhas feitas com consciência, como você falou, e do auto conhecimento. Parabéns pela coragem, são mulheres como você que nos inspiram a continuar!

Em aspectos gerais queremos ser realizados em nossa vida. Acredito que 99,5% dos profissionais desejam de fato um trabalho no qual se sintam felizes, úteis e bem pagos por isso. Independente da carga de estudos, títulos ou habilidades demandadas. Falo por mim, tenho um grande desejo de cursar um EMBA (Executive Master Business Administration = Mestrado Executivo/Profissional em Administração de Empresas), porém não é o maior sonho de minha vida. Não tenho a mínima pretensão de ser professor, o mestrado é uma realização pessoal apenas. Se tiver que escolher entre ter experiências internacionais ou o mestrado, vem o intercâmbio. Entre uma aprovação em um ótimo cargo público ou o mestrado, vem o cargo público. Minha prioridade é viver bem, ser bem pago e me sentir realizado no trabalho. Parabéns pelo vídeo extremamente útil, sincero e sem ego. Sucesso!

Ah sua linda, que pontuações assertivas sobre o desistir e ficar bem consigo mesma. Parabéns por reconhecer e aplicar isto tão cedo na vida, pois eu ainda estou aprendendo.....

Fui aprovada no mestrado esse ano, porem em outro estado.Fiquei muito feliz, no entanto, ao cursar 2 meses vi o quanto eh pesado.Pensei, refleti, vi o seu video e outros.Esperei passar essa angustia e ansiedade, mas nao passou, entao resolvi desistir.

Vídeo maravilhoso!

Amei o vídeo Gabi. Tbm já tive que desistir de projetos e mta gente me julgou, chamou de louca, pq era o sonho delas. Eu, assim como vc neste caso, ñ tava disposta a superar o esforço e chegar ao ponto do sacrifício. Se a gente sofre, ñ vale a pena. E tudo depende do nosso momento. Vai chegar o seu tempo de focar no mestrado. Ou ñ. É mto bom poder mudar nossas prioridades. Bjo

Não é só no brasil que acontece, sou português e aqui em Portugal a pressão é exatamente a mesma. Senti a 100% as palavras da Gabi, e de alguns comentários aqui presentes. Tive de desistir é muita pressão com os prazos, com os orientadores que nunca estão satisfeitos, muito pressão psicológica pela parte destes. Comecei a desenvolver novamente minha ansiedade e nervosismo, já náo aguentava mais, cada vez que pensava em fazer a tese, começava muito ansioso e nervoso e acabava por não conseguir fazer nada. Horas de lazer? Não conseguia aproveitar, sentia que era errado ter uma hora de lazer que fosse, pois não estava a trabalhar na tese. Tive de desistir porque não há nada nesta vida que pague a nossa saúde, seja fisica, seja mental. Não somos menos que ninguém por sabermos quando desistir.

Eu fiz mestrado e foram os anos mais angustiantes da minha vida kkk presenciei as diferentes sensações as quais você passou, e devido a minha “pouca idade” (26 anos) sofri muito preconceito pelo fatos dos demais ingressantes pensarem que eu não tinha direito de estar ali por ser muito novo, enfim, passei por essa fase e consegui vencer, também trabalhava na mesma época mas não julgo quem não quis continuar. Sempre devemos respeitar nossos limites, mas vale destacar que hoje me vejo uma pessoa muito mais madura psicologicamente. Grande abraço!

Meu mestrado foi uma sequência de traumas, eu entrei pelo motivo errado (desemprego logo após formar) e desenvolvi vários problemas pscológicos. Eu encontrei um ambiente acolhedor, que me ajudou mas não resolveu o problema. Com isso, eu desisti da ciência por um tempo e tive o pior ano da minha vida (financeiro e pessoal), porém serviu pra refletir sobre vários aspectos, me fazendo entender muito sobre mim e reacendendo meu amor pela ciência. Ontem eu tentei a seleção de doutorado em um departamento diferente e com a seleção bem mais difícil e infelizmente não fui aprovada, e desde então estou tentando manter a cabeça no lugar e parar de me achar burra. Seu vídeo me ajudou a lidar com isso, por isso, mto obrigada!

Perfeito, Gabi! Nunca tive muito isso, mas quero ter. Por ex, o MBA, q fiz tb na UFF, pouco depois do início eu já mostrava indícios de q ñ estava satisfeita, mas próximo do fim isso ficou muito evidente. Eu ñ gostava de nada lá, nada mesmo! P/ñ dizer nada, tive afinidade c/poucas pessoas e poucos professores e só. Meu marido dizia p/eu desistir, mas minha irmã e minha mãe, q era quem pagava, dizia concluir, mesmo ñ gostando, mas teria uma pós graduação. Foi terrível! Arrastei o curso até onde deu, entreguei a monografia no prazo final. Hj tenho o curso completo (apesar de ñ ter absorvido quase nada q foi ensinado) - ainda ñ dei entrada no diploma, mas concluí e isso não fez diferença nenhuma na minha vida, principalmente na profissional. Nunca + faço o q acharem q é bom p/mim, mesmo q a pessoa esteja bem intencionada; apenas se eu concordar.

Gabi, parabéns pela força! Tudo tem seu tempo e a gente precisa aprender a respeitar o nosso. Eu sinto uma prévia do seu relato ainda na graduação rs. Não tenho lá a melhor turma na faculdade, não só por discordar da opinião de muito deles, mas também pelo clima de competitividade que já tá por lá. Cada um por si sem divulgar as oportunidades de bolsas, estágios, projetos, pesquisas, etc. E não os culpo, afinal, é assim que o mercado de trabalho funciona. Eu adoro o que estudo e quero muito trabalhar na minha área, mas as vezes sinto também um ódio tão grande de ir para a faculdade e ter que lidar com o ambiente, o clima, os alunos, os professores. Muitas coisas me afligem na faculdade, muitas mesmas. A estrutura, burocracias sem fim, baixa autoestima intelectual, avaliações sem cabimento, cobranças, etc. A sensação de ser burra me acompanha dia sim, dia também. Que tristeza o fim das férias... Eu tenho muito gosto em estudar e penso em ingressar na pós porque além disso ser uma questão de remuneração na minha área, é também um prazer. Sou da UFF que nem você mas esse período estou no processo de transferência pra UFRJ justamente porque o ambiente me saturou. Enfim, não podemos esquecer que o ensino superior federal é um local de muito privilégio, mas só quem tá por lá sabe o cão que é. Mais uma vez, parabéns pela força, Gabi!! Nunca larguei um mestrado mas já larguei uma faculdade antes dessa, então imagino o quão conflituoso tenha sido essa decisão.

Esse vídeo mostrou que vc é muito humilde...Parabéns!!!!!

Foi corajosa em desistir e seguir seu coração. Também sou jornalista e estou no mestrado. Sinto todas essas pressões mas ainda vejo muitos motivos pra continuar. Em um momento de crise, passei pra te ouvir e senti alívio. Gratidão 💙

Desistir é tão difícil...é sofrido. Meu sonho é o Mestrado e em 2019 Mestrado aí vou eu!

Gabi, faz um ano que estou no mestrado, além disso, eu trabalho em três escolas, mas senti as mesmas coisas que você, burra num ambiente hostil, de uma prepotência acadêmica que aos poucos começou a me fazer mal; pra piorar não quero mais trabalhar com o tema que eu escolhi; olho para o projeto de pesquisa e começo a chorar. Estou criando coragem para fazer a coisa certa, mas estou preocupada com o que os outros vão pensar...

Eu entendo você, e realmente é uma decisão difícil. Mas vale, muito mais ser feliz livre do que estar presa a algo que te faz sentir incapaz e baixar a autoestima. Você agiu bem. O que tiver que ser será no futuro.

Estou no final do mestrado... Tentando entregar o texto final, final do ano passado me dediquei ao processo seletivo do doutorado... Fui aprovada, mas o doutorado foi descredenciado... Estou sem chão, mas tentando me reerguer pra concluir o mestrado. Na verdade, o que eu venho sentindo no mercado de trabalho, quando busco trabalho é a total desvalorização do mestrado, que a gente rala tanto pra conseguir...mas enfim, é isso, foi isso que escolhi viver, e apesar de todas essa dificuldade eu amo.

esse eh o primeiro video que assisto do seu canal e to emocionada! eu fiz mestrado em producao animal e terminei ano passado, totalmente esgotada,cm transtorno de ansiedade, frustrada, triste, foi a pior experiencia da minha vida, desde o primeiro dia na nova universidade nao me senti acolhida, o ambiente egocentrico de la me consumia, eu odiava aquelas pessoas, odiava qndo me perguntavam qntos artigos eu tinha publicado e toda essa pressao.. eu nunca me dei bem com a minha orientadora mas segui adiante, depois de 2 anos e 2 meses eu defendi e voltei pra minha cidade. Voltei mal, com inseguranca, ansiedade, demorei mais de 8 meses pra consegui um emprego pq nao me sentia capaz de fazer nada, me sentia inutil, burra, insegura... o mestrado acabou com a minha saude mental

Me identifiquei totalmente. Entrei no Mestrado 2 anos após formada na graduação. Sempre fui muito comprometida e estudiosa e meu problema não foi esse. Trabalhava e quando chegava em casa eu só queria descansar, mas ficava o tempo todo pensando que eu estava procastinando, mas não era procastinação e sim descanso. Minha saúde mental e minha autoestima estava tão abalada que várias vezes pensei em tirar minha vida, em desistir de tudo. Meu projeto tomou um rumo que eu me desinteressei totalmente, estava tudo tão ruim, mesmo eu tendo a oportunidade de fazer, acredito que aprendi muito, principalmente sobre os nossos limites. Dois dias antes de desistir eu chorei o dia inteiro, eu stava carregando um fardo tão pesado que não consegui levar a diante. Acredito que não comecei no tempo certo, ainda aquero fazer algum dia. Mas no momento em que eu estiver preparada e bem, quem sabe me dedicar especialmente ao Mestrado. Dou moral quem consegue levar o curso trabalhando, é muito difícil.

O mesmo aconteceu comigo no Mestrado em Física, mas tudo me fez perceber que minha grande paixão é estudar línguas. Acabei de terminar o mestrado e fui aprovado no doutorado no instituto de física da USP, não to com a mínima vontade de fazer. Quero mesmo é estudar línguas.

Nossa como eu estava precisando desse video!! Mesmo sem saber que precisava Me sinto uma fracassada o tempo todo.

Boa noite. Desisti do meu mestrado hoje e pelo mesmos motivo que você. Não me adaptei, perdi o gosto, não estou sentindo o mínimo de prazer, não está fazendo sentido nenhum pra minha carreira. Foi uma experiência que me ensinou em algum dado momento, mas não foi convincente pra me fazer ficar. Fiz 4 meses e tomei a decisão de parar de verdade e seguir algo que me faça feliz.

Eu já me sentia assim na minha graduação, fiz matemática, um curso que exigia muito, consegui terminar, queria sim, fazer o mestrado, mas por ter me consumido muito estou dando um tempo pelo menos...

Que vídeo mais lindo é emocionante! Tocou tanto meu coração. Precisava tanto ouvir isso! Desistir não é nada fácil, é preciso coragem. Inclusive para enfrentar todos os comentários e opiniões alheias que surgem em nossas vidas. Obrigada por ter dividido esse sentimento conosco, de repente eu me senti mais forte por saber que não sou a única. Obrigada Gabi! 😘

Nossa Gabi, como te admiro por esses vídeos em que vc se expõe dessa maneira. É lindo te ouvir... é inspirador. Tenho certeza que vc será uma ótima professora. Td em seu tempo. Parabéns!!!

Desisti do Mestrado. Os meus motivos foram: A pseudociência, o desrespeito com outro ser humano, o excessivo incentivo a militancia e em contrapartida eu e minha história. Não são os valores que quero passar para minha família e tampouco onerar os cofres públicos recebendo uma gratificação por algo que não acrescenta em nada a sociedade. Assisti as guerras de egos, as humilhações, toxicidade.

Eu amo ciência, amo muito mesmo. O mestrado que eu fiz cagou minha saúde mental. Mudei de área e agora tô querendo fazer mestrado nessa nova área. Estou investigando com minha psicóloga o que me motiva.

Nossa! Eu já desisti de tanta coisa... Por n circunstâncias. Toda desistência é uma dor. Hoje minha luta é justamente pra não desistir do meu sonho... Por hora, minha luta é pegar o diploma da graduação e conseguir um mestrado.

Gabi, lindeza, parabéns pela coragem! Eu entendo bem tudo isso, o ambiente acadêmico é bem assim mesmo. Eu me senti uma perdedora quando eu desisti de entrar pra seleção de mestrado do ppg em História da UFMG esse ano. Eu percebi que já estava onde eu queria estar hoje, num emprego que eu AMO e que precisa de muita dedicação e muito tempo. Me senti uma perdedora por uns momentos, mas assim que tomei essa decisão *me senti mais leve* , como se os meus problemas fossem menores e um peso do meu ombro tivesse sumido. Você tem uma tattoo do Los Hermanos, né? Sabe a música "O Vencedor"? Ouvi ela em loop. Melhor sensação ❤ Força e parabéns pela coragem.

Desistir não é fácil mesmo Gabi, parabéns por ter prestado atenção em você e ter sido corajosa em encarar. Que você volte na hora certa e realize seus sonhos ❤😘

Nossa, era isso que eu estava precisando ouvir, sinceramente. Faz um mês que estou no mestrado (que não estava nos meus planos, mas acabei tentando por falta de opção, por estar desempregada) e estou sem foco, não pretendo ser acadêmica, e ainda não tenho certeza sobre o que irei pesquisar. O ambiente em sala é o mais hostil possível, é uma competição de egos, ninguém quer amizade, isso ficou claro. Eu sou uma pessoa que precisa se sentir bem no ambiente, e eu não estou disposta a passar por essa pressão. Já estou me sentindo inferior por não saber sobre teóricos específicos, por não comentar os debates em sala, etc. Não quero desistir pois sei o que essa "conquista" significa pra minha família... enfim, foi bom saber que o problema não sou eu hahahah

Cara, eu acho muito válido teu desabafo por que ele acaba vozeificando outras pessoas. Vivi poucas e boas no mestrado, mas minha experiência foi muito tranquila, me entreguei verdadeiramente mesmo sem estar tão apaixonado pela pesquisa logo de cara. No fim tudo deu muito certo e defendi ainda antes do prazo. Caminho agora para o Doutorado e sei que terei muitos desafios, mas minha carta na manga e meu orientador maior nesse processo foi Deus, devo tudo a Ele. Venci por que Deus permitiu, sem a presença dEle nesses dois anos não teria conseguido mesmo passar por esses momentos de noites em claro e teorias super pesadas, colegas que não são tão colegas assim, enfim. Meu conselho é que qualquer um que caminhe essa trilhe, não deixe de levar Deus junto, garanto que será uma jornada de imenso aprendizado.

Que voz maravilhosa e que dicção perfeita, realmente você é da área da comunicação mesmo e com certeza um dia você ainda será professora, pois, sabe explicar de uma maneira sensacional. Você é maravilhosa e vai alcançar todos os seus sonhos, e o que te define é a sua essência. Obrigada por compartilhar a sua experiência!

Vídeo maravilhoso! Estava precisando dessas palavras

o primeiro tesao é ter um orientador com quem vc se identifique, e um tema pelo qual seja apaixonado, além de bolsa. Este trié é fundamental.

Gabi sua linda, como foi revigorante esse vídeo.. desistir de algumas coisas não precisa ser o fim, pode ser começar outras coisas! E em relação a academia poderíamos viver "eternamente" na graduação...

Nunca sonhei com a carreira acadêmica nem nunca fui pupila nem rata de pesquisa na graduação, mas sempre foi uma opção pra mim pela "estabilidade" que proporciona há longo prazo e pelo maior leque de opções no mercado de trabalho. Vai fazer 1 ano que estou formada e parada, sou formada em odontologia, e sigo na dúvida: fazer ou não fazer o mestrado? Nunca me senti segura escrevendo e produzindo, essa sensação de "não saber" ou "ser uma farsa" eu já senti durante a pesquisa na graduação. Vendo o vídeo e os comentários me deu ainda mais medo de ir, dar de cara com isso e não saber lidar.. Enfrento muita coisa, mas não acho que um título vale um desequilíbrio mental.. A dúvida tá me consumindo aaaaaa

Me identifiquei pra caramba com teu relato, Gabi! Acredito que já seja a terceira vez que assisto a esse vídeo e sempre faço uma autorreflexão de como foi a minha vida na pós-graduação, e aos poucos vou aceitando a ideia de ter desistido do título mesmo após a defesa. Da mesma forma eu também tive uma graduação com uma turma tranquila, unida, sem muitas desavenças. E acreditei que no mestrado não iria ser diferente. Ledo engano. Diversos problemas do mestrado aliado a outros pessoais me deixaram completamente desestabilizado. Entrei num quadro de depressão e tive que recorrer a medicamentos. Foram quase 3 anos bem tóxicos. Ao mesmo tempo que fico com um sentimento de culpa e frustração por ter desistido, também me vem a mente de que assim como você relatou, sobre se permitir abrir mão do que te faz mal. E assim eu fiz.. E no fim das contas, percebi que não valia a pena continuar. Hoje estou na segunda graduação, aos poucos me recuperando das sequelas da pós, porém não com a mesma pressão e angústia que eu senti por um bom tempo.

Show de bola seu depoimento! Parabéns pela coragem e pela sinceridade!

Gabi adorei seu vídeo! Eu desisti do meu doutorado por um motivo parecido.. na verdade foi meu ex-orientador que me fez escolher entre o Dr ou o emprego... Foi uma situação bem ridícula numa relação que estava muito desgastada... No fim eu escolhi trancar..me sentindo muito mal por isso..agora estou bem... É como vc disse "onde não puder amar, não se demore"..

Eu realmente precisava ouvir isso, você é MARAVILHOSA. Vai conseguir tudo no tempo certo! #Amoooo

Evaldo Macau 12 minutos atrás Olá Gabi, é a primeira vez que estou vendo um vídeo do seu canal e de um assunto que tem me perturbado muito essas últimas semanas. Comecei um mestrado logo após a residência médica na mesma instituição, uma das mais importantes do Brasil. Dois fatores tem me dificultado muito em persistir na pós-graduação. Eu já era médico concursado em uma fundação municipal de uma capital do nordeste, e no momento estou fazendo carga horária especial para conseguir conciliar com o mestrado, e estava conseguindo, apesar dos custos de deslocamento, etc, mas o salário compensa e cobre os custos com folga. Acontece que há poucas semanas fui convocado em um concurso público para um hospital universitário federal na mesma capital nordestina, o que eu nem estava esperando em ser tão rápido e isso tem pesado muito em continuar o mestrado ou não, porque a carga horária é incompatível. Além disso, estou me sentindo também um péssimo aluno, não consigo acompanhar as leituras, não tenho tempo nem foco agora para segui no mestrado. Infelizmente estou entre duas oportunidades muito especiais, mas acho que terei que optar pelos meus empregos. O duro é desistir de algo tão importante, estou pensando em trancar por 2 semestres para ver como as coisas se desenrolam.

Gostei muito do seu depoimento aberto sobre esse assunto! Também me formei em jornalismo e meu maior arrependimento foi não ter trancado a faculdade quando estava mal, abandonei as aulas e reprovei em várias disciplinas por falta e nota, depois levei mais dois anos para conseguir concluir o curso. Todo mundo precisa entender que tem tempo para tudo e não tem motivo para a gente se cobrar tanto, né! Obrigada pelo vídeo ^^

Parabéns pela coragem. Suas palavras foram importantes para muitas pessoas. Você foi muito madura e guerreira nas suas escolhas. Certas coisas só vem ao tempo certo. Torço para que você seja muito feliz, independente de onde esteja.

Gabi, vc tem uma inteligência emocional tão grande... ensina pra gente?!

belo depoimento, muitas pessoas se depararam com esse mesmo problema que você e com crtz poucos tiveram coragem de tomar a atitude que você tomou

A pós-graduação era meu sonho desde a primeira semana de aula na graduação, persegui esse objetivo com todas as forças, publiquei em revistas, fui pra congressos, especialização, trajetória de noites sem dormir e muitas incertezas: prova escrita, entrevista, currículo! Mas tudo valia a pena para entrar no mundo mágico da pesquisa, eu poderia ser professor, passar num concurso...que sonho! No entanto, os sonhos acabam, vc acorda ou eles podem se transformar em pesadelo! Me encaixei nas nas 3 situações. A disputa de egos entre orientadores já respingou nos “não preferidos” na primeira semana, perseguição, acusações, cobranças estapafúrdias. Orientador disfuncional, psicologicamente instável quebrava as coisas dentro do laboratório, xingava, eu pensava “mas estudei tanto pra isso, sou fraco!” não existia foco, só devaneios e humilhações, grosseria pra todo lado, nem os funcionários da limpeza escapavam. Algumas pessoas se anestesiaram, mas eu não consegui! Adoeci, síndrome do pânico, depressão, as palavras de alguns que eu admirava entraram na mente e no coração, hoje me sinto inútil, incompetente, me comparo e vejo o quão burro eu sou, já pensei em suicídio, que só morrendo eu me libertária de ser tão ignorante e incapaz. Por isso, Um aviso aos que querem entrar nesse meio, eu sei que nós diante do desemprego, nos agarramos ao desejo de um bolsa, currículo para um concurso, porém pesem muito bem, pesquisem sobre seus possíveis orientadores, sobre a coordenação, os professores do programa. Não criem ilusões, pesquisa no Brasil é difícil, muita gente torna impossível! O egocentrismo, o status de semideus de certos professores só permitem que eles enxerguem seus orientandos como mais um escravo, um ser inferior que eles podem perseguir com a alegação de “tiro sua bolsa”, vc pode ser visto como um prof substituto, um técnico de laboratório, alguém pra quem os trabalhos de TCC, iniciação científica podem ser jogados para aliviar pra eles. Mas não vamos generalizar, existem pessoas incríveis, professores humanos e que amam a pesquisa, aqueles que te veem como um pupilo, que se alegram com suas conquistas, que te incentivam a crescer, fazem vc se sentir necessário e te empolgam para produzir mais, infelizmente a minoria. Estou nesse barco com vários conhecidos, muitos relatos parecidos, só decidi que não posso replicar essa experiência, fazer com o próximo o que fizeram comigo e com meus amigos, quanta gente eu vi sofrer...isso me consome.

Acabou de ganhar um like e uma seguidora, me vi tanto em suas palavras... Já me senti fraca, incapaz e até menor do que outras pessoas. Até entender que na realidade eu era corajosa em simplesmente saber desistir! Obrigada pela msg. Beijos 😘

Obrigado por compartilhar sua história conosco, Gabi! É o primeiro vídeo seu que eu vejo e muita coisa ressoou comigo. Eu também larguei o mestrado mesmo com um grande desejo de pesquisar na área, dar aula, escrever artigos, e toda tarefa relacionada à pesquisa. No entanto, durante o mestrado, com dedicação exclusiva, e sem bolsa, vendo meus pais tendo que arcar com os custos de sustentar uma família com cinco pessoas, não consegui somente estudar sem poder me sustentar e ajudar em casa. Por isso arrumei um emprego e não fui capaz de conciliar o trabalho com o mestrado. O sentimento de se sentir burro durante o mestrado, infelizmente ainda persiste comigo. Ainda mais quando vejo ex-colegas que concluíram o mestrado -- aparentemente sem problemas -- estudando/trabalhando no exterior e com grandes perspectivas (o velho problema de se comparar com os outros 😔). Infelizmente minha experiência durante a graduação também não foi boa. Sempre tive problemas com a ansiedade e durante minha graduação o problema só se agravou. E durante o mestrado nem se fala. kkkk Espero um dia poder retornar e me dedicar à pesquisa. Fico muito feliz de ver que você tomou esta decisão em prol do seu bem-estar mental e felicidade! (Ainda estou tentando 😅)

Gabi eu acompanho vc a algum tempo já. TB sou academica e estou no doutorado em direito. Ouvindo vc penso que talvez vc só tenha adiando e não desistido. Afinal vc tem planos pra voltar ao mestrado só não tem uma data exata. Então creio q vc não desistiu só adiou para qdo estiver se sentindo mais madura ou preparada para isso.

Meu deus guria, que vídeo maravilhoso, parabéns!!! Comecei minha pós-graduação ano passado e estava super empolgada, porém, quando vi aquele tanto de gente tentando competir e mostrar que um é melhor que o outro me deu um desânimo, uma tristeza e aconteceu o pior... Perdi o interesse. Me vejo indo às aulas apenas porque preciso terminar o curso, e não porque quero aprender e isso pra mim é o pior! Me faz sentir um lixo! Penso em desistir todos os dias, mas todos me dizem para continuar... estou muito perdida, que sensação horrível... Ainda mais porque o emprego que tenho atualmente é aquele emprego "vou ficar só pra não ficar desempregada" e eu envio currículos e nada! Tá complicado viu, mas quero te parabenizar por ser tão corajosa, tu merece 😙

Nossa, que emocionante Gabi, super me identifiquei. Desisti depois de dois cursados de um curso super legal, do qual eu admirava muito, mas que não era pra mim, no fundo não me via na pratica do dia a dia da profissão, me condenei a cursar por ser bolsista, e ouvir muita gente dizer, " você vai desistir? essa vaga poderia ser de alguém".. mas por fim sai, me sentindo fraca, incompetente, esse ano vou voltar pra universidade, em um curso que me identifico, mas mesmo assim o trauma me dá um friozinho na barriga, enfim.. super me identifiquei com seu vídeo! Obrigada

Olá! Nossa, como é bom assistir seu vídeo e ver que isso que estava sentido não era exclusividade minha, obrigada pelo desabafo porque vc me ajudou e sair de uma crise em que eu estava gradativamente entrando. Iniciei meu mestrado numa universidade federal em fevereiro e mesmo não tendo feito tanto tempo tive a mesma impressão e sentimento que vc descreveu... Resolvi também desistir porque me frustrei, faço suas as minhas palavras, simples assim... Obrigada! Saber desistir é algo fundamental, saber lidar com essa culpa também, grata por suas palavras de conforto, por me fazer perceber que não estou errada em minha escolha, que o problema não é comigo. Te desejo muito sucesso!!

Tenho muita vontade de abandonar o mestrado, abandonar a vida de estudante e de professor e ir trabalhar de auxiliar de produção em uma empresa. Nem que ganhe R$1.200,00 mensais. Sou professor de matemática e faço mestrado em matemática e tenho a melhor nota da turma a turma é muito legal. No entanto, meus colegas não sabem que na escola onde trabalho quase todos os dias eu me estresso aos limites, todo dia tem encrenca comigo, com a coordenação, com os alunos, com os pais estou a ponto de explodir. Apesar de ter um bom desempenho na matemática, eu acho ela totalmente inútil, não sei porque obrigam todos aprenderem essa matéria que é tão específica a partir do sétimo ano do Ensino Fundamental. A menina do vídeo tinha um bom emprego e estava indo mal no mestrado, eu estou indo bem no mestrado mas terrível no emprego. Ela se sucedeu melhor, pois abandonar o mestrado não implica em quase nada, mas abandonar o emprego e ficar desempregado e sem profissão é muito pior.

Fico feliz por ver ser video em uma fase tão conturbada da minha vida. Estou em uma universidade federal, e prestei por duas vezes o PIBIC, e não consegui bolsa. Mesmo assim, conduzi os projetos... Mas esse último me consumiu até minha última gota. Destruiu minha autoestima, minha saúde mental, porque tenho a impressão de que não tenho valor nesse ambiente... A pesquisa é algo extremmente desvalorizado nesse país. Agora sei realmente que não quero mestrado e doutorado mais.