Solução pode virar desastre? Tragédias no RS 

Lembrando que o objetivo do vídeo é elencar possíveis impactos da abertura de um novo canal , entretanto vale lembrar que os molhes desempenham um papel fundamental na gestão hidrográfica e na proteção das zonas costeiras do Rio Grande do Sul, um estado com características costeiras únicas devido às suas quatro principais saídas de água doce: o Arroio Chuí, a Lagoa dos Patos, o Rio Tramandaí e o Rio Mampituba. Estas estruturas são essencialmente barreiras construídas para proteger contra a erosão costeira, estabilizar canais de navegação e controlar o fluxo de sedimentos. A construção de molhes na Lagoa dos Patos, por exemplo, tem como objetivo principal a manutenção da profundidade do canal de acesso ao porto, permitindo assim a segurança e eficiência do tráfego marítimo. Contudo, a intervenção humana por meio da abertura de novos canais pode ter impactos significativos na dinâmica costeira, especialmente em um ecossistema tão sensível. A abertura de um novo canal na Lagoa dos Patos, por exemplo, pode alterar drasticamente o regime hidrodinâmico da região. Este tipo de intervenção pode levar a mudanças no padrão de circulação das águas, afetando a distribuição de sedimentos ao longo da costa. Os sedimentos desempenham um papel crucial na formação de habitats naturais e na proteção contra erosão. Uma redistribuição significativa pode resultar em erosão em áreas anteriormente estáveis e deposição em áreas que antes eram erodidas. Além disso, a alteração do fluxo de sedimentos e água pode impactar negativamente a biodiversidade local. Espécies que dependem de condições específicas de salinidade e sedimentos podem encontrar um habitat menos favorável, o que pode afetar a cadeia alimentar local e a pesca, uma atividade econômica vital para a região. A abertura de novos canais também pode afetar a qualidade da água ao alterar a diluição de poluentes e nutrientes. Isso pode levar a problemas de eutrofização, onde um aumento de nutrientes em corpos d'água causa um crescimento excessivo de algas que depleta o oxigênio, prejudicando a vida aquática e reduzindo a qualidade da água para uso humano. Portanto, qualquer planejamento para a abertura de novos canais na Lagoa dos Patos deve ser precedido de estudos ambientais detalhados e consultas com a comunidade científica e as populações locais. É essencial entender completamente as implicações de tais intervenções para garantir que a integridade ecológica e as necessidades econômicas da região sejam equilibradamente preservadas.

Não precisa abrir um canal real e sim apenas um ladrão SECO, acima do nível de mare e que só permitisse escoamento quando o nível da lagoa fosse superior a tipo 1,5m do normal. Não é um canal permanente e sim um canal por demanda (ladrão).

O ideal seria fazer um canal onde se pudesse abrir e fechar quando necessário.

Cara, pelo que entendi da idéia é que o canal não ficaria aberto sempre, somente em momentos de cheias. Em "períodos de paz" deveria inclusive ter eclusas para regular a diferença de cota e impedir a entrada de água salgada por ali em períodos de seca. A Europa está cheia de tais canais.

A devastação foi monstruosa e se não for aberto o canal URGENTEMENTE todas as chuvas que virão terão o mesmo resultado, pelo fato de pouca vazão.

Simplesmente fazer comportas que seriam abertas em caso de necessidade.

acredito que a ideia não é um canal que ficasse permanentemente aberto para escoamento livre da agua, mas um vertedouro onde seria possivel controlar a vazão de agua numa situação extrema como a atual.

Eu concordo com abertura de um canal, mas com comportas , abrir somente nas enchentes ok🎉 ... Que Deus continue abençoando os nossos nossos irmãos gaúchos , que Deus de em dobro tudo aquilo que vcs perderam ok ... Abraço pra todos vcs ficam com Deus Joinville SC 👍 ❤ 🙏💪🇧🇷

Penso que ao invés de um novo canal acima, na lagoa dos Patos, fazer uma espécie de ladrão, ou vertedouro, uma saída de água no nível máximo de altura para impedir alagamentos acima e ao mesmo tempo proteger a lagoa, impedindo que a lagoa perca volume comprometendo a dinâmica ambiental. Esses vertedouros escorreriam o excesso de água impedindo alagamentos acima ao mesmo tempo protegeria a lagoa. Seria melhor do que um canal que comprometeria totalmente o meio ambiente escorrendo o lago indiscriminadamente. Poderia inclusive fazer mais de um vertedouro espalhados para o caso de anomalias climáticas.

So colocar compartas. Abre quando houver perigo de inundação. Traz meia dúzia de holandeses pra cá que eles mostram a solução rapidinho…. Mas vocês não estão preparados pra essa conversa. O legal mesmo é um monte de gente morta, um estado sem faturar por mais de um mês. Milhares de casas submersas e uma capital sem aeroporto…. Isso tudo por que fazer um canal que tenha a possibilidade de ser aberto ou fechado é perigoso…

Uma possibilidade: um canal com comportas que só seriam abertas com elevação das águas da laguna com risco de inundação. Não sei se resolveria. Tem a questão do assoreamento do Guaíba, dentre outras coisas.

Na minha opinião deveria fazer um canal que começaria no nível normal das águas da Laguna em rampa para o mar e evitaria a salinização das águas da Laguna . O que se está dizendo ,no caso da rampa não afetaria o Porto .

Professor no caso de abertura de um canal, seria construído uma eclusa que abriria suas comportas em caso de calamidade igual a que estamos vivendo aqui no sul. Somente seriam abertas as suas comportas quando a lagoa atingisse o pico das inundações. Temos uma obra semelhante no canal São Gonçalo que liga a Lagoa Mirim a Laguna dos Patos, essa eclusa impede entrada de água salgada da laguna dos Patos para a Lagoa Mirim.

Professor não abordou o principal debate dos molhes do cassino, que foi uma das maiores obras oceânicas do mundo no século XIX e que carece de revisão e fiscalização, pois foram muitas vidas humanas perdidas no estuário citado além disso prejuízos materiais incalculáveis. Será que a Autoridade Marítima e o Crea RS teriam a coragem de se manifestar?

Será? Na saída do Guaíba temos aproximadamente 10m de desnível em relação ao mar. Um Canal mais ao norte, na região da Solidão, terá sentido obrigatório leste, sem condição do mar subir 10m para “contaminar” a lagoa. Aliás seria um canal de aproximadamente 16km, ou seja, bem longe. Na lagoa, início do canal, teria que ser construído uma barreira vertedouro sólida, de concreto, com nível fixo, bem larga, um pouco abaixo do nível de transbordamento. Ou seja, quanto mais a água passar deste nível, mais vai vazar para o canal. Essa solução não afeta nada na lagoa, muito menos em RG. Quanto aos custos: isso não importa. Vejam os gastos e prejuízos, decorrentes desta enchente. E as vidas perdidas! Mas respeito e admiro sua iniciativa de propor alguma solução.

Tenho uma pergunta, e se construir um canal com comportas, e deixá-las fechadas e somente abri-las em tempos de chuva extrema para escoar o excesso de água por um tempo, por exemplo umas duas semanas e depois fechá-las novamente, ainda sim causaria um impacto ambiental muito grande? Sendo que um evento dessa magnitude leva décadas para se repetir.

A ideia já comentada não é construir um canal permanente e sim um canal vertedouro para o excesso de chuvas. Seria construído com uma comporta para escoar o excesso de água de chuva após determinado volume, de 1,50 a 2,00 metros, por exemplo. Há que se cuidar também das matas ciliares que foram destruídas ao longo dos rios. Seria o momento de replantá-las com árvores específicas para conter a força das enxurradas e também árvores frutíferas para alimento dos peixes em suas barrancas. Não seria permitido a ocupação a qualquer título da faixa de metade da largura dos rios para cada uma de suas margens, podendo até serem construídas rodovias desde que obedecessem a distância mínima de 50% para cada lado do respectivo rio para o reflorestamento. Em poucos anos teríamos uma exuberante vegetação nas margens desses rios, que se tornariam piscosos, com suas calhas mais profundas naturalmente protegendo as populações próximas em caso de inundação, pois que as águas excedentes à capacidade da sua calha encontrariam a mata exuberante em suas margens contendo a fúria do caudal.

danos ambientais ..hummm é sempre assim ..mas na hora de construir os molles ninguem pensou nas enchentes né

Se for só pra barrar enchentes é só fazer comportas pelo que ví a laguna está a dez metros acima do nível do mar e como a laguna tem 250 kilometros de extensão da pra fazer em várias localidades e usar quando necessário.

Prezado professor Perci. Sua explanação tem lógica e reflete o que acontece na foz do Rio São Francisco e em todos os rios quando desembocam nos oceanos. Trabalho de milhares de anos, com os sedimentos formando os deltas e as praias. No Rio Grande do Sul o Delta do Jacuí, o Lago do Guaíba, a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim, são partes de um mesmo corpo d’água, e essa água só tem um único ponto de saída para o oceano que é o canal dos molhes no Rio Grande, com 900m de largura e profundidade atual máxima de 15m, dragado em 2011. Quando baixam as águas das duas lagoas e o vento vem do oceano, as águas salgadas entram na parte sul da Lagoa dos Patos, chegando a atingir o Balneário do Laranjal e o Canal de São Gonçalo, que interliga com a Lagoa Mirim. Em 1977, foi construída a Eclusa do Canal São Gonçalo que controla a entrada de água salgada na Lagoa Mirim, situação que impedia o uso da água para as lavouras de arroz da região. Na época aconteceu uma grande polemica ecológica prevendo o desaparecimento da flora e fauna do Banhado do Itaim (reserva ecológica). Cinquenta anos depois sabemos que nada aconteceu. Quando a água flui da lagoa para o mar, as eclusas do canal estão abertas (situação durante a maior parte do tempo). Quando eventualmente o mar invade, invertendo o fluxo, as comportas são fechadas. Ora o mesmo raciocínio funciona para os canais propostos: as comportas só seriam abertas quando o nível da lagoa estiver elevado e os ventos favoráveis para o escoamento em direção ao mar, ajudando na redução do nível geral da lagoa e reduzindo a vazão no canal de Rio Grande. No Saco do Rincão na região de Estreito, o canal seria de apenas 5,5 Km de distância. Mais acima, na região do Capão Comprido, são apenas 7 km. Quanto a hipótese de entrada de água salgada na Lagoas dos Patos, isso já acontece hoje em dia, mas no máximo atingem ao Balneário do Laranjal em Pelotas (que hoje está alagado). Jamais chegou na cidade de São Lourenço, muito menos a Porto Alegre. Quanto a fauna e a flora, sua principal preocupação, não serão afetadas pois o regime normal do escoamento continuará pelo canal do Porto de Rio Grande, com as eclusas só sendo acionadas em eventuais aumentos do nível da Lagoa dos Patos. Quanto aos custos, já existem estudos que mostram que é uma solução simples, funcional e certamente mais muito mais barata que a recuperação de apenas um dos bairros atingidos em Porto Alegre. Sou engenheiro civil, formado pela Universidade Católica de Pelotas, e moro no ponto chave da polemica.

A diferença de densidade entre água doce e salgada, a dinâmica de ventos, os canais rasos levariam a água salgada a dominar toda a extensão da laguna..... atividade de irrigação e captação de água para diversos fins teriam de ser eliminadas!!! A luta é grande, pois o que eu li nos grupos foi : ESQUEÇAM OS AMBIENTALÓIDES COLOQUEM AS MAQUINAS E ABRAM UM CANAL !!!

Mas você omitiu que a foz está fechada pelos molhes.

Como vc bem colocou qualquer intervenção feita no litoral vai acarretar problemas ! Pois é, foi feita uma intervenção no litoral : a construção dos molhes de Rio Grande ( do Porto de Rio Grande), isso gerou um estreitamento da boca de saída da lagoa dos patos ! Coloca isso na tua análise , e se possível vai até lá para conhecer e entender melhor o que está ocorrendo. Ou se retira os molhes e se acaba com o Porto (o que iria causar um prejuízo financeiro gigantesco, e na prática é inviável) voltando a ser como era antes do Porto ( saída flexível e bem maior da água )ou se abre mais um canal para compensar o estreitamento da saída de água que foi gerado quando foi construído o canal do Porto de Rio Grande.

Esse desastre já aconteceu em Iguape-sp, com a abertura de um canal ligando o rio ribeira ao mar pequeno, originalmente de 2 m de largura que hoje está com +- 300 m. Acabou com o porto de Iguape e alterou a biodiversidade.

Sou gaúcho e conheço bem essa região, moro em Porto Alegre e costumo pescar e acampar nas margens do Sistema da Lagoa dos Patos e Estuário do Guaiba. Existem três gargalos nessa região: - o primeiro na Foz do Rio Jacui (80% do fluxo), Rio dos Sinos e Rio Gravatai; - o segundo na saída do Lago Guaiba para a Lagoa dos Patos; - o terceiro no Foz da Lagoa dos Patos. Esse Canal apenas soluciona a questão para o último gargalo (Cidades de Rio Grande, Pelotas e Região), mas não afeta os dois gargalos no início e fim do Estuário do Guaiba. Existe um "desnível" de cerca de 5 metros do Sul para o Norte da própria Lagoa dos Patos. É o fluxo normal das águas. Sim, a água na Lagoa NÃO é nivelada e plana. Ela flui pela Lagoa. Outra questão a pensar é que o Canal deveria ter Comportas para permitir apenas saída de água nas cheias e NUNCA o retorno de água do mar no contrafluxo. A questão é que deveria ser três canais nos três gargalos indicados acima. O maior problema é na Foz do Rio Jacui com o Estuário do Guaiba. A região é muito povoada e essa obra teria um custo enorme. O canal do meio (Guaiba para Lagoa dos Patos) é o mais fácil. O Canal Sul (Lagoa dos Patos) é esse que deve ter comportas. Espero ter sido claro.

NÃO O CANAL NÃO SERÁ MAIS LARGO, NINGUÉM FALOU QUE NÃO HAVERÁ MAIS CHEIAS OU ALAGAMENTOS O CANAL SERÁ MAIS UMA ALTERNATIVA O CANAL DE RIO GRANDE TEM 600 METROS ANTIGAMENTE TINHA 1200, BASTA FAZER O ESTUARIO DE 600 METROS FAZENDO O CANAL VOLTAR A TER SUA LARGURA NORMAL. NA LAGUNA JÁ EXISTE UM PERIODO DE ÁGUA SALGADA, NENHUM IMPACTO AMBIENTAL CHEGARÁ PERTO DOS IMPACTOS DAS CHEIAS.

A princípio se fizerem um canal com comportas que só seriam abertas em caso de inundações não haverá nenhum dos problemas citados.

O novo canal teria comportas em ambas extremidades. Somente seriam abertos quando quando a lagoa estivesse com volume alto, como o que está acontecendo. Passada a calamidade fecham-se as comportas. Seria um canal seco, que só seria utilizado como fuga do excesso da água.

O professor já ouviu falar em "COMPORTA", visite a Holanda que você irá entender, não é para abrir um simples canal, tem que contratar uma empresa holandesa (as melhores do mundo) e verificar a possibilidade de abrir um canal controlado por comportas, não podemos ficar reféns do clima, esta catástrofe pode se repetir em curto espaço de tempo. Falar em impacto ambiental quando centenas de pessoas perderam a vida e o Estado do Rio Grande do Sul foi todo destruído, com prejuízo incalculável é muita pretensão dos ambientalistas.

Mas a ideia é deixar a água somente sair para o oceano, e somente quando houver enchentes.

Vocês estão pensando apenas numa alten6, que é canal sem aventar outra alternativa que é vertedouro. Vertedouro funciona temporário, apenas qdo nível subir. É um "ladrao" tipo das caixas de água.

Recomendo estudar o histórico recente da área para não pro. À menos de 20 anos atrás, quando a BR- 101 era estrada do inferno, passei por aí inúmeras vezes com a Laguna e o mar se ligando e sobrepondo toda essa área. O homem é que construiu a estrada e separou este fenômeno até então normal.

Única solução realmente é o canal com comportas salva todo eco sistema e termina o problema pra sempre

Como resolver o problema de enchentes e alagamentos em Porto Alegre e cidades da região no Rio Grande do Sul quando o Lago Guaíba e a Lagoa dos Patos enchem de mais? Deve haver mais vazão de água e mais próximo de onde causam problemas. A saída do Lago Guaíba fica a 300 quilômetros para a água sair de Porto Alegre até chegar ao Porto na cidade de Rio Grande por onde percorre toda a extensão da Lagoa dos Patos até chegar ao oceano, ou seja, uma distância muito longa para a água percorrer e iniciar a sua saída, se tiver uma outra saída mais próxima das cidades de áreas mais populosas alguma eventual enchente terá menor impacto e as água baixarão mais rapidamente. O melhor lugar para fazer uma abertura na Lagoa dos Patos para dar vazão ao oceano é mais próximo de Porto Alegre, pois o nível das águas que vem do Lago Guaíba e ficam na região de Porto Alegre e no começo da Lagoa dos Patos é mais elevado do que lá na ponta no Porto da cidade de Rio Grande. Não faz sentido fazer uma abertura tão longe de Porto Alegre. O nível da Lagoa dos Patos quando está próximo do Porto da cidade de Rio Grande é muito mais baixo e a vazão será menor. Se fizer uma abertura na região Norte da Lagoa dos Patos onde o nível das águas é mais alto a vazão das águas para o oceano será maior e mais rápida, pois as águas não precisarão percorrer 300 quilômetros percorrendo desde o Lago Guaíba até o Porto da cidade de Rio Grande para desaguar no oceano. Existem estudos que mostram que as águas da Lagoa dos Patos têm velocidade média de 0,2 km/h. Agora imagine as águas “andarem” nesta velocidade e percorrerem 300 quilômetros para só então saírem na Foz na cidade de Rio Grande. Por isso insisto que uma abertura seja feita ao Norte da Lagoa dos Patos entre São Simão e São José das Palmas, pois as águas irão sair mais rapidamente para o oceano. O Nível da Lagoa dos Patos não é o mesmo em toda a sua extensão, ele é mais alto quando está mais próximo de Porto Alegre devido o nível do Lago Guaíba também ser mais alto e justamente por este nível de água ser mais alto na parte Norte na Lagoa dos Patos haverá mais pressão para as águas saírem se uma abertura para o oceano for feita ao Norte. O local que indico para esta abertura da Lagoa dos Patos deve ser feita entre São Simão e São José das Palmas, pois a profundidade da Lagoa dos Patos também é maior neste ponto o que facilita a vazão e evita assoreamento, (entupimento), futuro. Toda a saída da Lagoa dos Patos está assoreada, (entupida), a profundidade nos últimos 50 quilômetros da Lagoa dos Patos tem entre um, dois ou três metros de profundidade apenas, por isso as águas não tem pressão para desaguar no oceano, sendo que na região mais ao Norte da Lagoa dos Patos a profundidade pode chegar a cinco, seis e sete metros. “Desentupir” a Foz da Lagoa dos Patos não faz sentido, é muito custoso e irá “entupir” novamente, gerando sempre custos enormes c0m frequência. Eu estou explicando todos estes detalhes para que seja entendido que o local onde se deve construir esta abertura é ao Norte da Lagoa dos Patos. O que deve ser feito? Fazer uma abertura para aumentar a vazão das águas da Lagoa dos Patos até o oceano mais próximo de Porto Alegre. Construindo uma abertura de 500 metros de largura no mesmo nível de água que é considerado normal na Lagoa dos Patos que é 1,30 metros, quando a água começar a ultrapassar esta altura ela começará a transbordar por esta construção até o oceano. O local da construção deve ser feito entre São Simão e São José das Palmas. A construção terá em torno de 500 metros de largura e 13 quilômetros de comprimento até chegar ao oceano, apenas na ponta de entrada e saída às extremidades podem ser maiores tendo um quilômetro de largura, ou mais, para aumentar a eficiência da vazão da Lagoa dos Patos em períodos de grandes chuvas, devido muitos rios desaguarem no Lago Guaíba que deságuam na Lagoa dos Patos. Não precisa de comportas, apenas construir uma estrutura como se fosse um “toboágua” preenchido de concreto ou pedras a um nível que após chegar a 1,30 metros na Lagoa dos Patos à água começará a transbordar para o oceano dando maior vazão, e mais rápido, evitando enchentes em Porto Alegre e região. A construção deste “toboágua de 13 quilômetros” deverá ser feita em uma inclinação de 10 centímetros a cada quilômetro, pois em 13 quilômetros estará no nível do oceano. Porque a construção deve ter (((NO MÍNIMO 500 METROS DE LARGURA)))? Porque o Rio Jacuí quando desemboca no Lago Guaíba tem a largura de um quilômetro, mas a saída lá no Porto da cidade de Rio Grande tem apenas 500 metros após a construção dos (molhes) o que faz diminuir a vazão das águas, antes da construção dos (molhes) a abertura natural de vazão tinha mais de um quilômetro... C0m esta nova construção a entrada e saída terão a mesma vazão resolvendo o problema de enchentes e dificuldade de vazão da Lagoa dos Patos. Defendo que a construção deva ser feita entre São Simão e São José das Palmas devido às águas saírem mais rapidamente, não precisando percorrer 300 quilômetros e demorar várias semanas devido à velocidade média da Lagoa dos Patos ser de apenas 0,2 km/h até conseguirem sair no Porto da cidade do Rio Grande. Este desvio de água apenas será utilizado quando a Lagoa dos Patos ultrapassar o nível de transbordamento acima de 1,30 metros. Servirá como uma vazão mais rápida em situações de grande quantidade de chuvas e águas vindas do Lago Guaíba. Estas informações e a proposta de projeto devem ser encaminhadas para o Governador do Rio Grande do Sul e para as prefeituras das cidades banhadas pelo Lago Guaíba, Lagoa dos Patos, Rio Jacuí, Rio Caí, Rio dos Sinos e Rio Gravataí, pois este projeto é do interesse de todas estas cidades e todas elas devem participar do custo da obra que irá lhes beneficiar. ... ... ... ,,, ,,, ,,,

Falta conhecimento ao professor para fazer essa análise, principalmente por não entender que a salinidade da lagoa é importante para fauna.

O canal proposto seria uma eclusa, e só seria aberta quando houvesse uma quantidade anormal de água, não seria um canal sempre aberto.

Recuperar a cobertura vegetal, revertendo o desmatamento, seria ótimo! Mas é um projeto caro que vai levar DÉCADAS. O RS não pode se dar ao luxo de esperar tanto tempo. Até porque a tendência de fortes chuvas e enchentes é de se intensificar. O canal (ou grandes tubulações) parece ser a melhor opção DESDE QUE sejam instaladas comportas para que água só possa fluir na direção da laguna para o mar e somente quando houver chuvas fortes que gerem elevação significativa do nível da Laguna. Se e quando o reflorestamento resolver o problema, estas comportas passarão a ser pouco utilizadas, permanecendo fechadas.

06:00 Então deixa tudo como está, pessoas morrendo, o estado quase que por completo todo alagado, pessoas morrendo, pessoas perdendo tudo. Deixa tudo como está, e vê no que vai dar nos proximos anos.

Meu irmao, pra quem ta na merd@, o que é um peid0? O homem ja fez o canal do Panamá, isso ai nao seria nada. Esquece negócio de equilíbrio. Pior é ficar alagando a cidade. Infelizmente fizeram a cidade muito próximo da Laguna. Agora é tarde pra pensar em equilibrio. O desequilibrio ja foi feito há décadas. No mais, moro aqui na cidade onde o sao Francisco desagua. Ta acontecendo isso mesmo...a agua do mar ta avançando rio adentro, inclusive aparece muito peixe de agua salgada aqui em Piaçabuçu, ultima cidade por onde o Sao Francisco passa. Mas no caso ai de Porto Alegre não tem o que fazer. Ou abre o canal ou vai continuar assim. A não ser que construam barragens ao longo dos rios para controlar o nível da Laguna

Pelo que ouvi nas rádios e notícias, a ideia do canal não seria algo aberto permanente e sim um canal com comportas, que seriam abertas somente em situações emergenciais.

O que foi aventado, é fazer o canal com a possibilidade de fechar, e só abrir em caso de enchentes. Mas, óbvio, que perder vidas e destruir um Estado inteiro é menos importante do que a biodiversidade marinha. Garanto que o povo de Dubai pensou muito nisso.

uai, pq não abrem uma comporta para abrir somente na cheia?

Qualquer pescador da Lagoa dos Patos sabe que quando a Lagoa fica mais salgada favorece a criação de camarão, siri, tainha, etc. A fauna local.

Bom dia. Pelo que consegui entender, a ideia não seria construir um novo canal, mas sim dragar e alargar o canal já existente. Quanto à questão de salinidade e equilíbrio, isso já não existe mais pois os molhes de pedra que foram construídos já mudou tudo isso.

Concordo que deveria haver um reflorestamento nas áreas próximas aos rios para retenção das cheias, porém vendo aquele volume de água monstruoso, penso que também deveria haver um canal com comportas para liberar o volume de água nas cheias, daí não ficaria aberto sempre, o que preservaria o equilíbrio rio-mar

E se colocar comportas, que abrem caso o nível fique acima do ideal? Resolveria?

Pra água salgada chegar no Guaíba teria que inverter completamente o fluxo de água da lagoa. O mar hoje entra e se mistura por alguns km, mas pra chegar lá em cima teria que ter uma corrente puxando a água pra lá, mas o Guaíba está empurrando.

Abrir um canal mais acima que o mostrado no vídeo acima. E fazer através de comportas. Só abrir em caso de cheias como a que aconteceu no início do mês. Não terá perigo da água do mar entrar, só fechar às comportas na medida em que às águas perderem a pressão.

A lagoa dos patos teve sua entrada dragada, ela era mais rasa. No século 19 durante a guerra dos farrapos até cavalos faziam certas travessias que hj são impossíveis. Tudo isso para que navios maiores adentracem a lagoa.

Um canal resolveria o problema e restabeleceria a entrada de água salgada na lagoa voltando a favorecer a entrada de várias espécie de pescado e camarão.

Então deixa o povo sofrendo e não faz nada.

Sou da área de recursos hídricos e leciono hidráulica fluvial. Me permita adicionar alguns pontos ao que foi mencionado no vídeo: O canal que sugeriu-se não me parece ser a solução mais emergencial, entretanto, caso este fosse adotado, não precisaria ser de maneira permanente. Bastaria adotar comportas que abrissem o canal em necessidade de uma maior drenagem. Neste caso, não haveria interferência contínua da linha de costa buscando um novo equilíbrio. A laguna dos Patos, pelo seu tamanho, possui um potencial gigantesco de atenuar eventos de cheias. Para se ter uma idéia, a laguna possui 10.000km^2. Para se aumentar 1m de profundidade da laguna, esta deveria receber 10km^3 de água (10^10 m^3), entretanto, o principal problema de drenagem da planície de inundação, onde se encontram as cidades de Porto Alegre, Canoas e imediações é que a água simplesmente não escoa para a laguna dos Patos. Seja por causa do vento sul, seja por causa do assoreamento do Guaíba ou, principalmente, por conta da estreita ligação existente entre o lago Guaíba e a laguna dos Patos. Esta ligação possui apenas 4km de extensão e a própria natureza já sinalizou que esta ligação deverá aumentar em um futuro longínquo, afinal, já há sinais de erosão neste estreito em uma região chamada de Praia da Faxina. A própria natureza está escavando um segundo canal naquele ponto. Portanto, me parece que soluções mais emergenciais deveriam focar em: 1). Drenagem do lago Guaíba 2). Aumento da capacidade de drenagem entre o lago Guaíba e a laguna dos Patos. 3). Adoção de canais temporários de ligação com o mar

10 metros de desnivel para uma extensão de 16.000 m daria uma declividade de 0.0625%. Será que com essa pequena declividade, quando comumente se adota declividade mínima de 0,1%, ou seja 1 cm a cada metro de extensão, seria possivel transpor a água da laguna para o Atlântico? Se possível, acho que seria uma simples e ótima solução!

Bom é deixar como está e alagar tudo novamente, entendi

A ideia não é abrir canal acima da foz mas alargar a saida atual que deve estar muito obstruída por sedimentos.

Pouca gente levando em conta o estreitamento do estuário natural, que devido ao canal que leva ao porto está afunilado. Se uma canal fosse constuido a sul, o mais proximo da saida ja existente não ajudaria com o escoamento das águas? Quanto ao canal, a dragagem resolve o problema com a profundidade.

Como gaucho, parabenizo o professor por esse vídeo extremamente didático. Mexer na natureza não é a solução, mas sim a CAUSA de tudo que estamos vivendo 👏🏽

Mas é se for um canal controlado? Que só seria aberto caso o nível da laguna estiver muito alto?

Sedimentos? Quero é saber se resolve as enchentes! Eu suspeito que não, que o problema é o gargalo do rio Guaíba à Lagoa dos Patos. Funciona ou não? Isso não foi abordado!

Pode ser utilizado o sistema de bombeamento retirando água da lagoa e soltando no oceano.

A ideia seria: Tubulações descendo na Laguna dos Patos... e essas tubulações iram de forma elevada até o mar... com turbinas, tiram a água da laguna e jogam no mar... as turbinas só seriam ligadas, quando houver necessidade... Diferente de canais, com tubulações elevadas... a água do mar não causa reentrância. Tecnologia já temos... vide os oleodutos...

Se o lançamento estiver em desnível com o mar não teria problema. 🙄

PORQUE NÃO FALOU NAS BARRAGENS NESTE PERCURSO E NOS MOLHES ENORMES NA BARRA DO RIO GRANDE. ESCLARESA MELHOR SUA OPINIÃO

Pensa num desnível de poucos metros entre o Guaíba e a foz em Rio Grande com mais de 300 km de distância, um problema de difícil solução.

Um sistema de bombeamento que seria utilizado somente quando ocorressem enchentes. Não dependeria dos ventos e só seria usado em emergência

O tamanho da abertura do canal original foi modificado com a construção dos molhes que a reduziram em quase 1km. Esse, em minha opinião, e o ponto chave do problema. Há necessidade de um estudo sério sobre o assunto antes que qualquer decisão seja tomada.

Abre e depois fecha. Depois construí 1 portão q fecha e abre para evacuar a água.

Esse aí deveria estar em uma sala de aula fazendo os alunos decorarem as 26 capitais dos Estados, e não se intrometendo a falar sobre o que não sabe. Deixa obras de Engenharia para engenheiros.

Só um detalhe, quem disse que eles querem resolver realmente esse problema que se tornou uma "mina de ouro".

Sou apoiador das sugestões de Tiago Drum! Demonstra muito conhecimento. e o canal inicial de emergência seria de 10 a 20 metros de largura e quase na foz da barra dos molhes, passando ao lado de uma colônia de pescadores. E espero que o governo a leve em consideração e não abra o canal como indicado no video do Terra Negra! Os estudos ele já fez , falta somente concretizar a obra em regime de urgência. Porque até agora o que observa é desleixo, incompetência,

Você esqueceu os molhes da Laguna.

Deixar pronto um local, seja canal ou por tubos, que quando necessitar se abra no momento que estiver mais alto a lagoa que o mar para a saída da água da lagoa dos patos. Antigamente era a cada 20 a 40 anos agora parece que vai precisar de frequencia bem mais próximas talvez todos ano .

Com relação a retenção de agua antes tambem concordo. Penso diferente em relação á contaminação das aguas da Lagoa até Porto Alegre. Normalmente as lagoas dispõem de régua para controle de nivel critico. No caso de abrir-se um canal para escoar ás aguas á mais não tenhamos a menor duvida que haverá comportas de vazão, abre e fecha de controle e que estas apenas se abrirão quando os níveis chegarem no limite definido para o acionamento dos reles de abre e fecha , portanto se tudo normal as comportas permanecerão fechadas sem desequilíbrio nenhum . Em resumo, comporta aberta apenas no limite determinado como alerta máximo.

Recomendo você ir lá em Porto Alegre fazer uma aula com essa tua tese pra tu ver o que o povo que está sofrendo vai achar. Uma camaçada de pau é pouco.

Atualmente a Lagoa já está muito prejudicada por causa da água estar muito doce, matando a fauna local.

O ESTUDO de implantação ou não do canal bem como o local serão frutos de estudos que ainda NEM COMEÇARAM. Um dos principais problemas que afetaram a região de Porto alegre foi o não funcionamento das comportas do sistema anti-cheias da capital. Segundo informações, das 23 casas de bombas desse sistema - de responsabilidade das prefeituras -, apenas uma estava em pleno funcionamento. Com certeza as grandes causa das cheias são a má utilização do solo (desmatamentos próximos aos leitos dos rios) e a mudança climática (não adianta negar, ela existe!)

Disse tudo, só Deus por nós e pelos irmãos do Rio Grande do Sul, parabéns pela aula, aprendi muito

Só ouvi besteira de um eco-chato que não quer reconhecer o obvio. A necessidade de se criar uma maior vazão da água da Lagoa dos Patos para mitigar o problema das enchentes. Qualquer criança entende isso. Todos os impactos ambientais a que você se referiu podem ser devidamente evitados.

Muito bom professor! Só acho que mereceria uma abordagem mais profunda do que vc falou no final, de algo que certamente agravou o problemas que estamos vendo agora, que foi o forte desmatamento promovido no estado. Algo que se deu sob o beneplácito das autoridades locais. Incluindo de boa parte das matas ciliares de muitos dos rios vinculados a esta tragédia, que viram suas margens serem cada vez mais ocupadas pelos usos mais diversos.

Olá. Nós já criamos, entre outros, um problema grave ao construir os Moles da Barra no Cassino. Um funil gigante que ajuda a diminuir o desague da Laguna dos Patos. Este funil gigante também está sendo assoreado pelos sedimentos carregados pelas águas da Laguna e a vasta bacia hidrográfica do RS. Um canal com comportas ajudaria muito em momentos como este que estamos passando. Com certeza, restaurar as matas Ciliares é imperativo assim como recuperar o leito dos rios assoreados. Sim, envolve valores expressivos e necessidade de trabalhar correta e honestamente, caso contrário o futuro será terrível. A cada 20 anos mais ou menos temos cheias terríveis que se torna cada vez mais catastróficas e demonstra que á periodicidade está ficando menos espaçada.

Considero que o melhor a fazer é o reflorestamento nas margens dos rios, com o afastamento das áreas urbanas dessas margens e o desassoreamento dos rios com dragagem profunda. Sabe-se que há cerca de 20 anos atrás alguns desses rios do RS tinham mais de 30 metros de profundidade e hoje pouco mais de 5 metros ou até menos. O desassoreamento é um trabalho que se faz de maneira urgente.

A alternativa que ele sugeriu, não tem viabilidade. Parece que está torcendo contra.

Uma das soluções propostas fala na abertura de um canal cuja saída da laguna estaria acima do nível normal da água, seria APENAS durante as cheias que a água escaparia por ali.

Veja a história geológica da região. A Laguna já deixou de existir várias vezes nos últimos 300 mil anos. E já teve outras aberturas para o mar. Há cerca de 2 mil anos ela reapareceu e, desta vez com apenas aquele canal em Rio Grande. E vai mudar novamente, como sempre. A opção mais barata é abrir um canal mais a norte sim. Pode ser até com comportas ou eclusas, o que seria útil para a navegação de cabotagem também. Sua opção de reflorestar as matas ciliares também pode ser feita, porém é muito demorada. Quanto ao delta e os sedimentos, varia em outras regiões, pois as correrentes marítimas são diferentes.

Não seria melhor a Bombril investir em uma esponja gigante tipo 2km quadrados e largar por aí mesmo Depois no verão é só espremer e usar nas plantações Nem precisa me agradecer pela ideia😂

Lagoa está mais poluída e doce, logo abrir canal ajudaria muito, esse teu papo é do famoso ecochato que não entende nada.

Para aumentar a vazão de escoamento da laguna Lagoa dos Patos, não basta criar mais vertedouros. É necessário aumentar a pressão atmosférica sobre todo o espelho d'água da Lagoa dos Patos.

O problema é que sempre que se tem uma solução pra resolver, vem os ambientalistas pra dar opiniões contrárias..

E por que não dragar a quantidade de sedimentos via tubulação obtendo assin um controle total da quantidade de sedimentos que vai ser movido?

NÃO É UM CANAL É UM ESTUARIO NÃO É UMA NOVA SAIDA NÃO É NESSESSARIO, ENTÃO DEVE-SE ACABAR COM OS MOLHES DA BARRA, O NOVO ESTUARIO NÃO TERA OS MOLHES ARTIFICIAIS ASSIM O CANAL FECHARÁ NATURALMENTE FORA DAS CHEIAS.

Poderia ter abordado sobre: como era a comunicação entre a lagoa e o Atlântico antes de construirem a BR 101 ? pois é... ; outra.. Não é simplesmente abrir uma valeta, mas um canal com controle de abertura, altura e localização planejadas para não 'salgar' a lagoa, somente extravasar quando o nível estiver muito alto (salgamento, aliás, que ocorre naturalmente em épocas mais secas).

A solução seria colocar uma grande comporta para abrir quando a lagoa dos patos está elevada, e fechar quando a lagoa estiver normal, feito assim na Holanda, projeto de proteção a população e abertura para entrada de navios, não afetará a água doce da lagoa.

Além do que é necessário melhorar a vazão da água para o mar.

O canal não irá afetar o porto de Rio Grande, nem aumentará a salinidade no Guaíba pq ele está a 6 metros acima do nivel domar, e a obra é muito barata. Discordo totalmente do autor do vídeo. Tragédia é o que nós temos. É muito fácil resolver, custo baixo, e solução duradoura, com impacto ambiental zero.

O bom dessa teoria da abertura de um novo canal é que está provocando muitos debates nas academias e áreas técnicas. De tudo isso, deverá sair uma solução plausível para o problema da vazante dos rios, do Guaíba e Lagoa dos Patos, a fim de amenizar os alagamentos na Grande Porto Alegre.

No seu estudo sobre um possível canal, haveria a possibilidade de fazer GESTÃO? Por exemplo, o canal só seria para vazão, quando das cheias da Lagoa dos Patos.

Vai dar aula pra cursinho vai, deixa o assunto pra quem entende.

Alguns sugeriram um extravasor de água, na forma de toboágua de concreto no qual a água vaza por cima toda vez que sobe acima de alguns metros. O mar não entra na lagoa, os sedimentos continuariam a sair pelos molhes. E as enchentes seriam resolvidas. Alguns km de extravasor resolveriam.

Em vez de interferir no meio-ambiente construindo um canal que pode provocar consequências imprevisíveis, não seria melhor ter um parque com bombas de alta vazão ao norte entre a Lagoa dos Patos e o oceano, próximo à Porto Alegre, que entra em funcionamento momentâneo quando a precipitação de chuvas for muito grande e o nível das águas na região da capital comece a aumentar, auxiliando, assim a vazão das águas sem provocar graves danos ambientais contínuos.

Outro coisa, a 83 anos atrás tivemos enchentes similares, como consequências menores, pois a população era bem menor, e não haviam tantas cidades ao longo dos rios, veja que o período de retorno está dentro dos 100 anos.