MATÉRIA ESPECIAL FEITA PARA A INAUGURAÇÃO DA RADIO E TELEVISÃO DA CIDADE DE CORUMBÁ EM MATO GROSSO DO SUL EDIÇÃO FINALIZAÇÃO: THIAGO FONTOURA CONTATO: TFF.CGI@GMAIL.COM
Por três vezes visitei Corumbá , com estadia de dois meses cada visita . Fiquei fassinado com esta bela cidade , de cultura simples , mas hospitaleira . Povo de aparência humilde , embora existam muitas pessoas de nível sócio econômica mais abastado , mas não são de esnobar arrogância . Amei esta cidade , até porque eu gosto de apreciar casas de construção antiga , é o que ainda tem bastante . Não vou descrever tudo o que me despertou atenção , senão eu tenho que escrever um livro . De qualquer forma eu peço a Deus que abençoe a cidade de Corumbá e todo o extenso Pantanal .
Sou corumbaense. Outro dia escrevi que a influência de sotaque cuiabano nos corumbaenses reduziu substancialmente nesses anos do novo Estado de Mato grosso do Sul. Corumbá saiu do isolamento, aproximou-se ainda mais da capital Campo Grande e recebeu funcionários públicos, empresários, industriais vindos de outras cidades de MS e fixaram residência em Corumbá. O linguajar local sofreu influência desses novos moradores no dia a dia. Uma forma de falar, porém, continua bastante acentuada. Em Ladário há a Marinha do Brasil e nela servem muitos cariocas. Esses cariocas falam pronunciando o i no final das frases. Como os militares frequentam Corumbá, os corumbaenses assimilaram esse jeito de falar. Emitem o i no final das palavras. Como a Marinha continua lá, a chegada dos cariocas continua e , assim, a influência na maneira de falar continua. . Esse é um detalhe pouco comentado pelos repórteres e historiadores.
Depois de 25 anos morando na região norte, meu sotaque ainda persiste! Graças a Deus! Não quero perder jamais essa identidade da minha linda Corumbá! Achei legal ver o Santana (amigo de Cia Cmdo da 18a Bda), turma de 1987! Grande abraço meu povo! Jair - Boa Vista/RR Se algum amigo de EB de 87 a 1991, ver esse comentário de um like!!
O que percebi do autor da matéria foi a intenção em abordar o modo peculiar do corumbaense falar. Para mim foi a pior já feita e embora tenha sido negado, ficou bastante claro a forma jocosa com que foram feitas as perguntas para os meus conterrâneos - pessoas de modo simples. A pronúncia do "x" no lugar do "s" e o "di" no lugar do "dji" é herança da colonização lusitana. Ficaria mais bacana se o autor entrevistasse algum descendente português, sirio ou libanês para entender nosso sotaque.
Que ,saudades da minha eterna Corumbá, sou corumbaense de nascimento, morei quando criança no bairro popular velha,trabalhei na rádio difusora matogrossense, com meu querido,Pedro Gonçalves de Queirós, grande radialista, sai de Corumbá, em 1978, resíduo em Cáceres m.t.hoje com 62 anos tenho meu programa, na Radio Jornal de Cáceres. Não esqueço minha cidade branca,aonde deixei muitos a amigos. Loc Paulo Rocha.
Sou paulista filho de corumbaensse. Já estive em corúmba, meu sonho é ir morar neste lugar maravilhoso de pessoas lindas cada um com uma forma diferente de ser de viver muito top.
Outra coisa. Embora o repórter aí tenha dito que os corumbaenses não sofreram influência dos cariocas, está enganado. O carnaval corumbaense, o melhor do Centro-Oeste, é miniatura do carnaval carioca. Jeito de ser e de brincar trazidos pelos militares cariocas. É inegável isso. E no futebol, Corumbá também sofreu influência. Os corumbaenses torcem ou para o Flamengo ou para o Vasco.
Kkk o repórter intrevista bolivianos e eles falam bem diferente de nós corumbaenses, nossa cidade possui muitos bolivianos e algumas pessoas que não dabem acabam confundindo bolivianos com corumbaenses
Bem! ... minimamente achei dois bolivianos morando, acho, no Corumbá! ... e como eles, meu português nao é "corajoso assim", mas meu sotaque de falar é uma mistura de carioca, um pouco sai de gaúcho, outro poco sai de paulista, outras de nordestino, e puxa!, outra de português de Portugal ... uma mistura misturada, e esso é porque nao moro lá (Brasil), e sim mora cá (Santa Cruz de la Sierra - Santa Cruz - Bolivia), longe de Corumbá ... mas sim falo devagar por nao dominar, ainda, o português!
Muita groselha dita: a hipótese do som do s ser um resíduo do Português Europeu é inválida, pois no período colonial o se dizia o s em Portugal como dizemos hoje aqui. O s como sh surgiu no século 18 em Portugal, quando já existia um Português no Brasil distinto do Português de Portugal. Não é nula a hipótese de que ele tenha vindo do Português Europeu por outro caminho, como pelo Rio, mas certamente não foi uma questão da época colonial.
Achei a pior reportagem que fizerem da minha cidade! Poxa podiam fazer de uma forma mais carinhosa ... o Repórter tentando falar igual foi horrível. Achei uma pena. Um povo simples acolhedor ser feito de ridículo. Vote! Demais de feio! Alaaa guri que reportagem demais de ruim.