Olá Bruna. Na contagem das sílabas métricas, paramos, sempre, na sílaba tónica da última palavra do verso. Eu também fiz os meus estudos (licenciatura e mestrado) na Universidade do Minho. Beijinhos e parabéns pelo teu trabalho!
Oi, Bru! Boa noite ☺ Então, queria saber se poderia fazer um vídeo dedicado às pessoas que querem seguir a área da Literatura assim como você. Um vídeo falando sobre livros essenciais para professores dessa área, matérias que de bem saber, autores principais e mais outras dicas! Acho que deu pra entender bem 😄 Obrigada!!!
Bruna, amei o vídeo. Você poderia sim fazer vídeos sobre os slides e também, como sugestão, sobre oralidade, dando dicas de como apresentar seminários e trabalhos nesse sentido. Beijo!
Vídeo muito bom, Bruna! Você ensinou isso, que de fato é simples, com muita facilidade. Mas já observou o quanto alguns professores complicam essa explicação? Parece que eles querem demonstrar que é difícil...
Bruna, eu amo mtu seu canal, seus vídeos me inspiram demais, eu estou no 1° do ensino médio e queria algumas dicas de como treinar redação, fazer redação e não tenho ideia NENHUMA, poderia me ajudar??? pfvv
Só algumas coisinhas: estou dando no momento Camões e lírica camoniana, novamente. Estou no 10° ano, embora já tenha dado sobre Camões no meu 9.º. Relativamente à métrica: a forma como se faz a repartição silábica não tem assim tanto a haver com rima, mas sim a maneira como dividimos silabicamente. Água falamos o “-gua” de forma fluída, assim, não podemos repartir á/gu/a, não tem presença de nenhum acento, nem falamos agúa. Além disso, cortamos a última sílaba SE essa não seja entoada. Se a última palavra for “cristal” contamos o “-al” na métrica, pois a sílaba tem mais ênfase. Um abraço. 😊🥰
Oi, Bru! Boa noite! Amo seus vídeos de qualquer assunto, tema... mas esse me ajudou muito no trabalho da facuuuu (de letras claro né?! Rsrs) 🥰🤗🤩 minina arrasou demais!! Milhões de obrigadas 😂😂😂😂
A metrificação do verso do poema deve ir até a última sílaba tônica, por isso que se despreza a última sílaba métrica no primeiro poema, porque ela não é tônica. Obrigado pela aula maravilhosa. Adoro Camões.
@@BrunaMartiolli , são doze sílabas poéticas, né? Enquanto Camões fez versos decassílabos heróicos (como em Os Lusíadas). Segundo a Norma Goldstein, em seu livro Versos, sons e ritmos, "a última sílaba poética é sempre acentuada: ela marca o fim do verso, do segmento rítmico." (GOLDSTEIN, 1990, p. 15).
Eu acho que, no quarto verso do segundo quarteto, esta errado o "mudou" O correto seria "mandou". Aqui no meu livro está "mandou", o que faz mais sentido com a frase. Algumas palavras podem ter variantes conforme a edição, porém não creio que seja o caso.👍☺🔥
Ana Clara Brevi ola ana clara, acabei de falar na aula sobre a sua dúvida, pois é, essa análise serve sim para qualquer idioma mas nas outras línguas há suas próprias máximas por exemplo: italiano os versos majoritariamente são 12 Dodecassílabos pelos versos alexandrinos, mas, há as mesmas contagens em todos os idiomas :)
Bruna, sou do curso de Direito e amo literatura, inclusive meu trabalho de conclusão é a vingança privada em Hamlet, esse curso que vc falou no começo do vídeo é indicado para pessoas de outras áreas?
Thabata Amelio fico feliz de ver pessoas de outras áreas apaixonadas por lit hehe 🤩 mto legal seu trabalho, vc está usando o harold Bloom como teorico? Alguém mais?
@@BrunaMartiolli eu não sabia desse Harold Bloom! nussa muito obrigada! Eu estou usando Arnaldo Moraes Godoy que é da área de direito e literatura e outros teóricos do direito. Mas bruna se vc tiver outros para me indicar me manda por favorrrr kkkkkkkkk ia ajudar muito no meu trabalho :D
Se possível, gostaria que vc analisasse esse poetrix: Empático por um til Nunca fui senão eu mesmo. Vivi a esmo, filho do mundo. Vil, sem nunca ter sido!
Bru, amei o vídeo. Mas, aprendi a fazer análise do poema a partir da divisão silábica mesmo, e não por tomar ou não. Rsrs Em palavras que terminassem com vogal e a próxima começasse com vogal tbm a gnt conta como uma sílaba só.
Segue um soneto dedicado à Camões, escrito por não sei quem...😆 : Está o pintor famoso, atento e mudo Pintando e recebendo mil louvores Pelo que retratou de várias cores, Com engenho sutil, vivo e agudo. Quem é este que fala e pinta tudo A terra, o céu, o mar, o campo. as flores, As aves, animais, ninfas, pastores Com engenho sutil, vivo e agudo.* O Príncipe será do Gran Parnaso, O grego excelente e soberano, Ou Torquato também que em verso canta? Esse não é Virgílio, Homero ou Tasso. E é como parece lusitano. É Luis de Camões que o mundo espanta. * eu não lembre se esse verso faz parte do primeiro quarteto ou do segundo. Ou se repete no original mesmo😞... Eu li no Play Livros, em uma edição antiga daquelas que é só uma xerox/ foto-copia da página. É de graça. E sou assim😎👌🔥.
Tem poema do Camões que gosto que começa assim: Sogra minha infernale qui murere 24 anis mai tarde do que devia Fique aí a vida entera e mai um dia Que eu non tenho sodade de vucê. ...