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Túmulo de Wilson Simonal | Cemitério do Morumby, São Paulo. 

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Tentativas de reabilitação
O processo de reabilitação do cantor na memória coletiva já é longo e não sem alguns percalços. Começou no início dos anos 90 quando Simonal obteve documentos da Presidência da República que, após vasculhar os arquivos dos serviços de informação, informavam que nada fora encontrado sobre a associação do cantor com os denominados serviços. Assim, o cantor voltou a aparecer na mídia como uma vítima do clima da ditadura militar que provocava patrulhamentos
O artista acabaria morrendo sem conseguir sair do ostracismo.
Em 2002, a pedido da família, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu um processo para apurar a veracidade das suspeitas de colaboração do cantor com os órgãos de informação do regime militar. A comissão analisou documentos da época, manteve contato com pessoas do meio artístico, como o comediante Chico Anysio e os cantores Ronnie Von e Jair Rodrigues, e analisou reportagens publicadas nos jornais. Em notícia veiculada em 1992 pelo Jornal da Tarde, por exemplo, Gilberto Gil e Caetano Veloso, oficialmente perseguidos pelo regime militar, declararam não ter tido problemas de convivência com Simonal, sendo que Veloso ainda elogiou as qualidades de Simonal como artista.
Além de depoimentos de artistas e de material enviado por familiares e amigos, constou do processo um documento de janeiro de 1991, assinado pelo então secretário nacional de Direitos Humanos, José Gregori, no qual atestava que, após pesquisa realizada nos arquivos de órgãos federais, como o SNI e o CIEx, não foram encontrados registros de que Simonal tivesse sido colaborador, servidor ou prestador de serviços daquelas organizações.
Em 2003, concluído o processo, Wilson Simonal foi moralmente reabilitado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em julgamento simbólico.
Em 2009, foi lançado o documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei, dirigido por Claudio Manoel (da troupe Casseta & Planeta), Micael Langer e Calvito Leal, que tenta resgatar a trajetória de vida do cantor, baseando-se em depoimentos e traçando um retrato simpático ao cantor, apesar de contar com um longo testemunho de Raphael Viviani. O filme mostra que a popularidade do cantor chegou a rivalizar com a dos artistas da Jovem Guarda e chega a conclusões sobre o seu ostracismo, sobre o qual Claudio Manoel chegou a dizer que Simonal "pagou uma pena dura demais, desproporcional ao que ele fez, porque sua condenação foi até o fim da vida. Para ele, não teve anistia".
No mesmo ano, também foi lançada a biografia Nem Vem que Não Tem - A Vida e o Veneno de Wilson Simonal. Nela, segundo Marcus Preto, repórter do jornal Folha de S.Paulo, seu autor, o jornalista Ricardo Alexandre, apresenta fatos que tentam levar o leitor a acreditar na inocência alegada por Simonal. A narrativa desenvolvida no livro sustenta que, para se inocentarem, os agentes do Dops que torturaram o contador teriam improvisado uma farsa: Viviani seria um possível terrorista denunciado por Simonal. Para dar um ar de credibilidade à história, o cantor assinou documento em que se assumia acostumado a "cooperar com informações que levaram esta seção [o Dops] a desbaratar por diversas vezes movimentos subversivos no meio artístico".
A Folha voltou a contestar as tentativas de reabilitação em reportagem onde apresentava o processo no qual Simonal era citado como colaborador das Forças Armadas e informante do DOPS, citando ainda um acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro de 1976, que também se referia à sua condição de colaborador.
Claudio Manoel, produtor e diretor do documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei, rebateu os relatos segundo ele "sensacionalistas" da Folha dizendo que no processo de 1971, "em sua argumentação final, o ilustre meritíssimo alega que não tem como julgar os agentes do DOPS, já que estávamos vivendo um estado de exceção e, por isso, ele não tinha competência para julgar atos que poderiam ser de 'segurança nacional', mas Wilson Simonal, que era civil, não tinha esse tipo de 'cobertura', portanto pena de 5 anos e 4 meses pra ele (...) Se em 1971 fosse provado que ele era um colaborador, ele não seria julgado por isso, seria condecorado".

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11 сен 2024

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