#TASTE 

As Queijadas do Morgado de Vila Franca são, nos dias de hoje, uma das imagens de marca da doçaria micaelense e Açoriana, em geral. Marca registrada oficialmente em 1961, por Eduíno Morgado, a gestão deste negócio familiar, vai já a caminho da terceira geração, e atualmente é administrado por Adelino Morgado. Segundo a tradição popular, assente na oralidade secular, esta iguaria está tradicionalmente associada à doçaria conventual que proliferou nos Açores, e neste caso em particular, ao Mosteiro de Santo André de Vila Franca do Campo. As capacidades económicas dos quinze mosteiros de Clarissas, fundados nos Açores, especialmente no período da Idade Moderna, potenciaram o aparecimento de uma culinária freirática, onde pontificava o valor económico do açúcar.
Não nos vamos alongar muito na relação desta receita com o receituário conventual, sendo os seus ingredientes comuns a outras fórmulas de doces, onde imperam o açúcar, leite, ovos, manteiga, queijo e a farinha utilizada exclusivamente nas capas. Nesta nossa visita, tivemos a oportunidade de verificar as várias etapas da produção desta fábrica que, apesar do trabalho manual das suas funcionárias, já apresenta um conjunto de maquinaria de ajuda que possibilita a confeção em série, de grandes quantidades de queijadas, que são distribuías no mercado regional, nacional (continente e Madeira) e internacional (Estados Unidos e Canadá).
Vídeo produzido no âmbito do trabalho de campo realizado pelo projeto TASTE.
TASTE é um projeto desenvolvido pelo CEEAplA (Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico) e pelo CHAM - Centro de Humanidades da Universidade dos Açores, com a colaboração da Direção Regional da Cultura do Governo Regional dos Açores e Câmara Municipal de Vila Franca do Campo.
Projeto financiado pelo PO Açores 2020 ACORES-01-0145-FEDER-000106.
#TASTE #azores #azoresislands #azoreswhatelse #Açores
• #TASTE. Episódio 85. A...