Ellem, claro que você deve saber, mas o Tião, compôs mais de 800 músicas, verdadeiras obras primas, músicas com nexo e com fácil entendimento. Morreu em 1993. Ele não sabia que tinha diabetes. Mundo insólito né!
NASCI NA CIDADE DE DOURADOS MS, SOU FILHO DO ZÉ PEDRO, ELE JA NÃO ESTA MAIS NO NOSSO MEIO MAIS ESTA COM DEUS. ESSA FOI UMA DAS CAÇADAS QUE ELE FEZ NO ESTADO DE MT, HOJE MS DEPOIS DA DIVISÃO. HOJE EU MORO EM CUIABA MT, MAIS MINHA FAMILIA ESTA NO MS.
Quando escuto essa musica me lembro das caçadas que fiz com me pai e meus irmãos, quando era rapaz novo, caçava pro sustento, hoje vejo estes tantos matando bicho por puro prazer, a caçada era pra sustento, hoje não consigo se quer matar um frango.
História da Musica é verdadeira, sou Morador da Cidade de Ivinhema em MS - Por meu conhecimento foi Dino Franco e Tião Carreiro compositor da música e no distrito de Ivinhema ''Amandina'' tem muita história boa, Dino Franco conta muitas la na vila.
Subi o rio Ivinhema numa canoa de remo Fui caçar no gato preto um lugar bão que só vendo Levei a minha dois canos e meu cachorro Veneno Soltei no rasto de onça o bicho saiu fervendo Meu cachorrinho é sem raça mais pra levantar uma caça Pra ele é café pequeno Dando sinal de levante entrou na mata fechada Derrepente lá no alto ele deu uma barruada Eu falei pro companheiro é onça e das bem criadas Minha espingarda tem bala fico firme na cilada O senhor é de coragem vai esperar na passagem No corredor da picada O Zé Pedro é desses homens que não deixa pra depois Ergueu a tráia nas costas e já saiu no pé dois Dizendo cercar a onça muito, apressado ele foi A onça ele ainda disse vive só comendo boi Sabendo dessa façanha me interessei pela banha Pra temperar meu arroz A corrida foi embora descambou no espigão Eu até fiz um cigarro descansei sobre o garrão Derrepente foi voltando rodeou pelo capão Meu cachorro começava um sinal de acuação Gritei assim pro Zé Pedro vou tirar o couro mais cedo Da rainha do sertão Ele veio ao meu encontro pra ir no pé da pintada Meu facão de aço puro foi abrindo uma picada De longe avistei a onça por de trás de uma ramada Ele deu um tiro nela ela veio nele de unhada Pra terminar meu enredo matei ela pro Zé Pedro O resto eu não conto nada
o saúva d paumas a grande rei Tião Carreiro era uma luz na escuridão obrigado saudoso Tião nos presentear com esta arte além do seu tempo e si dúvida além do nosso tempo
Não me canso de ouvir. Tenho um colega de pescaria de nome Zé Pedro, que se diz caçador, só não mata nada. Volta e meia mando para os colegas de grupo só anima-lo.
Música boa é atemporal!!!Nem sei se era nascida na gravação desse sucesso!Hoje em pleno 2023 ainda canto com muito orgulho de nossa música raíz !!!Nossa tradição segue garantida meu povo!!!❤❤❤
Tiveram sim meu amigo, eram os mais requisitados na epoca, fizeram muito sucesso nao enriqueceram porque nessa epoca a musica nao dava dinheiro mesmo, nenhuma dupla ou cantor solo ficou rico nessa epoca
Isso é música, sou do Pantanal, era guia naquelas bandas, hoje moro no Texas, adoro uma moda, Sertanejo, Country, Rock, Blues, Christian música, e muito orgulho de ser pantaneiro.
Pior que tem "sertanejo" que diz se inspirar em Tião Carreiro e Pardinho e toca umas coisas que mais parece axé! Fazer o que! Mas tem muita gente nova fazendo boa musica. Viva Tião Carreiro e Pardinho!
Concordo amigo, já fui caçador, ate comentei a cima que hoje não mato nem frango, de tanta dó. Caçava pelo sustento, eramos ignorantes, mas por necessidade, hoje não precisamos mais disso, graças a Deus , hoje tem informações o tempo todo sobre a prática, só não ve quem não quer
é isso ai ELLEM, continue com este coração amando nosso querido e inesquecivel JOSE DIAS NUNES,conheci pessoalmente, um encanto de humildade.pois sou de birigui sp a 11 km de araçatuba, terra dele, tambem sou violonista. um beijo no seu coração
Musica como essa ,musica que traz lembranças de um tempo de cada um de nós que tivemos aquela vida simples ,quando acordávamos com os pássaros cantando de manha anunciando que deus estava nos dando mais um dia de vida,onde tomávamos aquele café no bule,aquele pão caseiro com manteiga ,e depois iamos fazer nosso alfazeres tratar das criação.ouvindo o radio de manha tocando essas belas canções! Varrer o terreiro,brincar no rio ao lado,jogar burquinhas,brincar de terra,caçar passarinhos,escutar a mãe chamar para tomar banho na agúa fria com sabão de pedra,vestir aquelas roupas simples e remendada... Chegando a tardezinha nosso pai chegando cansado de mais um dia de trabalho,cansado ,suado chegava e tomava seu banho,e depois ia jantar comer aquela comida que só nossa mãe sabia fazer,comida simples com aquele tempero que não sentimos mais hoje,depois sentávamos no banco de madeira simples em frente de casa e assistia o anoitecer com as andorinhas enfeitando ainda mais o céu ja escurecendo chegando a noite trazendo a paz e o sono e eu correndo atras dos vaga-lumes que por ali voava! Tempos que hoje não existe mais... tempo de saudades... tempo esse que nunca mais se repetira em nossas vidas... Desculpe emocionado aqui!!! E desculpe voces jovens de hoje em dia jamais saberão o que realmente é felicidade .!!
Essas modas é de um tempo bem antes do próprio Tião Carreiro ter nascido, quando existia mais onça do que gente no sertão. Uma época em que aqui no Estado de São Paulo ainda era como a Amazônia é hoje, onde foi incentivado o desmatamento para desbravar o sertão paulista, onde não era crime andar armado. Isso era a cultura da época, assim como hoje a cultura é esse besteirol que a molecada ouve, que até me preocupa sobre o futuro dessa molecada e do país, que estará nas mão deles.