*SOLIDÃO PURA E LATENTE!!!* - É esse ser gay da década de 80 carregado de toda forma de preconceito em família, na escola,etc etc, que permeava a época. Esse revisitar "os pais" foi a catarse que a personagem encontrou(escrevendo o roteiro) de dizer quem ele se tornou. Triste e solitário por anos, sem ao menos conseguir se relacionar com outro homem. Contratempo, surge a personificação do Amor em sua frente, e envolto em medos, traumas, e sem perceber a rapidez do tempo, paulatinamente se deixa encantar na possibilidade de amar e se deixar amar, de preencher o vazio que o Ser Humano tem como sua maior tragédia! Só que a crueldade temporal, da forma mais vil e real, porque a Morte é o "game over", somente vislumbra a gostosura de ter alguém à Personagem Central... O fim, na Escuridão do Tempo, em plano que vai se abrindo, temos mantido lá no infinito, a multiplicidade da finitês, a pluralidade de Todo nós! É pra chorar, sim..... 😥😥😥😥
Também acho que o Adam não estava morto pelos motivos citados no video, e não acho que seja um filme espírita e sim um filme que aborda um transtorno mental (confusão mental, projeções, memórias) de uma pessoa solitária. No final ele projeta no Harry um futuro sombrio pra ele mesmo onde morrerá e ninguém irá encontrar caso não se dê a chance de conhecer e se relacionar com alguém.
Eu amei o filme, me prendeu muito. Em relação ao final, eu interpretei assim: o Adam tirou a própria vida após encontrar o Harry morto, por causa da solidão, ainda mais intensa, que viveria. A cena dos dois juntos, no meu ver, são os fantasmas dos dois mesmo. Quando a câmera se afasta e eles viram uma estrela, é a confirmação da morte, daquela fala: "Ele virou uma estrela (morreu)." Quando aparecem as outras estrelas, no meu ver, são as outras pessoas que também morreram por causa de uma imensa solidão.
Não acredito que o Adam tenha tirado a própria vida porque ele acabou de passar por um processo de cura com os pais. Ele podia estar se despedindo do Harry assim como acabara de se despedir dos pais.
Existem alguns sinais de que o Adam não está morto no curso do filme. Mas, no final, pode ser uma representação da morte dele mesmo, se analisarmos numa perspectiva linear. Eu, particularmente, achei o filme chatíssimo. Quando ele entra na casa dos pais, depois de seguir o pai num cruizing frustrado, já sabia que era o "nosso lar vesão gay". Logo em seguida o Harry desce no 6 andar, que pra mim foi muito "ih, tá no inferno (666), mais um morto" e ai o plot twist me foi óbvio...
Nossa, tô há dias depois de assistir ao filme tentando me conectar com alguma crítica sobre ele! E a tua tá perfeita! SPOILER ............ Eu fiquei com a sensação de que o Adam estava doente, porque várias vezes o filme refere que ele está febril e ele passa mal fisicamente. Na cena final eu fiquei presa a dois momentos, quando o Henry toca o peito do Adam e diz para ele não deixar dar nó no peito dele de novo, como se a vida dele fosse continuar; e quando Adam coloca a música para o Henry e o abraça na cena final ele faz carinho nele e fala "Vamos?". O que você e vocês seguidores acham sobre esses pontos? O filme é um dos mais lindos e tocantes.
Assisti a pouco e ainda tô digerindo. Pra mim, até agora, é o melhor do ano! Incrível demais!!!! Quero assistir de novo qdo chegar no streaming, por outra perspectiva.
Muito interessante seu análise, parabéns, mas eu tbm faço a leitura da morte de ambos, como era possível o Andrew Scott ver os pais mortos a não ser o fato dele estar morto tbm, a cena do mescal no início o Andrew não deixa ele entrar pelo simples fato dele estar morto e o Mescal ainda vivo. Parecido com Monster onde as crianças mortas no final saem correndo e brincando quando amanhece.
No fim do filme eu acreditei também que o Adam está morto. No início do filme os pais dele estão comentando sobre uma foto com um carrinho vermelho que ele adorava pilotar na estrada principal e que ele ele foi atropelado por um carro verde que o fez voar como uma boneca de pano. Fiquei pensando sobre isso... Quando somente ele pode entrar na casa dos pais e o Harry não e mãe dele diz que viu o Harry mas que não sabe porque ele não pôde entrar. Outras alusões : O prédio que não tem ninguém, ele sempre se locomove de trem ( alusão a jornada, partida, etc). Fiquei pensando se o prédio não é a representação "do outro mundo" onde ele se encontrou e se apaixonou pelo Harry, assim o prédio não seria físico. O corpo do Harry morto no apê seria na verdade " a história do Harry" ao qual ele estaria preso. Pensei também no Adam estar vivo e ter a mediunidade ou ainda que ele pode ser esquizofrênico e tudo isso ocorre na mente dele, apenas.
Uma das melhores experiências cinematográficas que já vi. O filme é um novelo... Ademais, a trilha sonora do filme é fantástica... daquelas de comprar o CD e tocar no carro infinitas vezes
Fiquei pensativo sibre fechar a porta pra alguém, ja fechei uma "porta" e a pessoa se foi... É um remorso que carrego ate hj... O filme é bem complexo.
Amei o filme e li tudo que pude sobre o final mas o filme poderia ter terminado na cena da lanchonete pois ali há uma percepção da cura emocional do Adam, da resolução do luto . Daí em diante vida que segue e a Harry ficaria como uma possibilidade de encontro . Não curti a hipótese do harry ser um “ fantasma “ . Não fez sentido pra mim .
Não entendi! Então o Adam e o Harry nunca tiveram uma história de amor? Tudo foi fantasia da cabeça dele? Se ele morreu no primeiro encontro então o resto foi fantasia?
Não foi fantasia foi meio que mediunidade mas não acredito que o filme seja espírita acredito que ele use os personagens mortos pra trazer temas como a solidão sobre outra perspectiva (no caso a relação do Harry com a família que finge que ele não existe)
É difícil analisar um filme em que o conflito do personagem é extremamente internalizado, e isso se torna um problema de roteiro. O personagem sofre de esquizofrenia, e a história de amor acontece apenas em sua mente. A única lição que deveria ser extraída disso é o caráter enganoso da percepção clínica. Projetar situações na mente não traz felicidade, e não se pode extrair lições de algo assim.
Pelo que entendi o Adam não morreu… provavelmente é esquizofrênico mesmo ou o filme entra no mérito do surrealismo e ele consegue realmente ter contato com “espíritos”. O Harry quando é encontrado no final está com a mesma roupa da primeira cena em que ele aparece, ou seja, ele provavelmente teve uma OD na noite em que ele foi bater na porta do Adam, e quando o Adam não deixou ele ficar, ele foi pro apartamento na sua melancolia de solidão e aí foi de arrasta pra cima. O filme me perdeu quando ele por algumas vezes fez desenvolver a relação dos dois, o que não faz sentido, pq o Harry teoricamente já havia morrido (o que faria não ser possível a cena do uso de key no banheiro da balada e as cenas de sexo entre eles)
mas aí fica a questão pq só agora que ele consegue ter contato com os espíritos e nao desde sempre? pra mim só faria sentido se o adam tbm estivesse morto, nao ACEITO o harry morrer naquele dia e isso ter tido a chance de ser evitado
Se vamos partir para o terreno do "fantástico" , o Harry podia estar morto e não ter consciência disso e por isso continuou procurando o adam. O fato deles se drogarem na boate não quer dizer muita coisa já que a "realidade" pode ser uma construção da mente de cada um. Mas é óbvio que o Adam estava vivo porque só ele interagia com outras pessoas, só ele sofreu a ressaca da droga.
Eu acredito que o Harry já estava morto desde a primeira cena pelo diálogo que ele tem perguntando se o "Adam tem medo dele" e umas falas bem aleatórias que no começo a gente não entende mas ao ver o final faz sentido
Acredito que desde a cena dos dois no elevador até a cena em que ele encontra o Harry morto é pura projeção do Adam pensando como ele poderia criar um vínculo com o Harry dps de tê-lo dispensado e tudo o que viria a acontecer a partir desse vínculo. Além disso, outra cena onde mostra que Adam idealiza muito as situações que não viveu é quando ele fala sobre tudo que ele imaginou fazendo com os pais: passear numa loja de presentes, ir a Disney, brigar com a mãe durante a viagem, até a chuva durante a viagem da Disney ele imaginou.