Na Era Vitoriana, a expectativa para a mulher era ser naturalmente frágil, bonita, sedutora sem ser vulgar, boa mãe e submissa ao marido.
Aquelas que exibissem características contrárias eram rotuladas como mentalmente perturbadas, loucas ou doentes da cabeça.
Ainda havia a crença predominante que afirmava que o instinto materno suprimia o instinto sexual.
Logo, depois de dar à luz, uma mulher passava a ser mãe e nunca experimentaria desejos ou prazer carnal.
Ao mesmo tempo, mulheres nervosas, com ideias feministas ou que expressassem desejos carnais, eram categorizadas como “mulheres histéricas”.
Dessa forma, passou-se a associar a falta de sensibilidade, de fragilidade, meiguice e calma com sintomas de doença. Dizia-se que ela estava com “histeria feminina”.
E, como já podemos imaginar, esses padrões restritivos moldavam severamente a percepção e o papel da mulher na sociedade da época.
Na era vitoriana as pessoas não estavam prontas para pensar que as mulheres podiam gostar ou ter desejos carnais. Isso era coisa de homem!
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22 авг 2024
