Virginia Woolf, Uma das grandes mentes da humanidade, um intelecto poético e instigado...Um teto todo seu, além de uma aula de história é uma dança fluida de reflexões e possibilidades, obra prima
Li esse livro ano passado e fiquei tão impactada que até usei um trecho que você citou na epígrafe de um trabalho sobre violência contra a mulher na faculdade. Considerando que faço medicina, é raro eu poder militar assim num trabalho kkkk Me deu muito gás pra entender meu lugar no mundo. Eu amei!
Que alegria Mell, esperava por esse vídeo ansiosamente. Seu amor pela Virginia Woolf provocou certa curiosidade em mim, que ainda não havia lido nenhuma obra dela e comecei justamente por Um teto todo seu. Ela levantou uma questão muito curiosa, que eu nunca havia sequer pensado: a diferença da mulher como personagem literária, musa de poemas e romances, endeusada, inalcançável; versus a mulher real, humilhada, subjugada, que podia ser espancada segundo a lei. Desde então eu não consigo parar de me perguntar o por que dessa diferença. Por que criar uma mulher tão diferente? Por que é fácil criar alguém a que eu possa controlar e moldar segundo o que acredito? Por que só através da literatura manifestavam sua admiração? Por que a mulher personagem era tão mais bela e importante que a mulher real?
Não acho que exista isto de que mulheres escrevem de forma mais feminina e homens de uma forma mais masculina. A unica diferença, que ás vezes acho gritante, é que já senti em livros escritos por homens que as personagens mulheres eram superficiais, ou com características extremas como hiper sensualidade ou histeria e eu costumo achar as personagens femininas escrita por mulheres com uma profundidade maior e, bem, como sou mulher, por me identificar mais eu acabo tendendo a ler mais obras escritas por mulheres...
A igualdade está em se ter as mesmas oportunidade e ser respeitado e tratado da mesma maneira e não um subjugar o outro! Gostei do livro é sempre eternamente Virginia Woolf!
Acabei de ler este livro, confesso, não li. Ouviu o audiobook. E andei com Virgínia através dos seus pensamentos e quanto organizava suas ideias, nas quais tinham mais questionamentos do que respostas. E minha mente foi sendo aguçada por esses quetionamentos. Me vi grata pela minhas aulas na faculdade por ter um pouco de conhecimento prévio, mas lamentei não te-lo em de outros momentos. Na medida em que a leitura se desenvolvida me reconheci em muitas passagens, pois estava ouvindo um audiobook e fazendo faxina na casa. Mesmo estando na sala de estar ainda estou degustando e sendo incentiva a romper barreiras e marcar minha passagem por aqui.
Às vezes consigo identificar uma escrita pertence a uma mulher ou homem. Eu percebo quando algo foi escrito por um homem através da forma que ele vai desenvolvendo os personagens. Posso estar sendo muito limitada no que vou expressar, mas mulheres tendem a humanizar os personagens a um ponto no qual eu me sinto amiga dos personagens, independentemente do caráter deles. As mulheres trazem uma profundidade unida à sensibilidade que reconheço e me identifico. Quanto à escrita de certos homens, percebo de longe a quão cru são os personagens, sem nenhuma delicadeza, o que me leva a pensar no niilismo. Mas deixo aqui que admiro autores que sabem fugir destes padrões que leitores identificam.
Excelente vídeo! Gostei de ver você lendo os principais trechos do livro e comentando cada um dos trechos que você marcou. Continue por favor com essa metodologia.
Adoro quando você traz muito de suas reflexões e suas opiniões sobre as obras no video. Amo mais ainda quando voce traz um pouco destas obras escritas por mulheres ou por homens mas que falam sobre as mulheres. Nos ensinam tanto, e eu acho super importantes
Amei toda essa explicação maravilhosa sobre este livro. Eu já estava muito curiosa para ler os livros da Virgínia, agora então. Obrigada Mell! É maravilhoso ter mulheres como você que nos influenciam a buscar o conhecimento através da literatura. É inspirador poder ouvir uma mulher tão inteligente e maravilhosa como você! Estou cada dia mais apaixonada pela literatura, e tanto você, como outras booktubers tem contribuído para tal crescimento! Amo! Já estava com este livro baixado no kindle, irei ler! 😍
Vídeo incrível, Mell. Li ele esse ano ainda e me fez pensar muito, principalmente sobre essa questão do cérebro andrógino. Eu sinceramente também não sei se concordo, mas acho que entendo o que ela quer dizer (principalmente quando ela usa Shakespeare e Jane Austen como exemplos, sabe, pois consigo "entender" como eles escrevem sobre os gêneros de forma não tão parcial quanto outros escritores. Acho que em livros como Jane Eyre, eu talvez dissesse que foi escrito por uma mulher com mais segurança que outros livros, mas ainda sim é uma questão complicada.) E sobre essa discussão de sala de estar x guerra, eu mesmo tinha certo preconceito com Jane Austen por temer que os livros fossem "simples" histórias de casamento, mas a escrita dela é uma de minhas favoritas e as histórias maravilhosas. Inclusive, uma das coisas que mais me encantou na Woolf é a forma como ela escreve sobre situações e impressões do dia a dia. Mesmo tão antigo, esse livro é muito atual.
Eu concordo com a Mell, pra mim não dá pra dizer se um texto foi escrito por um homem ou uma mulher, eu sempre lembro de O morro dos ventos uivantes, na época em que foi lançado ninguém gostou do livro e não acreditavam que tinha sido escrito pela Emily Bronte. É uma questão complicada mesmo.
Mais uma vídeo incrível! Esse ano tive a oportunidade de conhecer a obra das minhas duas escritoras favoritas: Virgínia Woolf e Conceição Evaristo. Que mulheres! E não concordo nem um pouco com a opinião da Virgínia sobre o jeito feminino e masculino de escrever. Tanto é que, por exemplo, George Eliot escreveu sob este pseudônimo e ninguém percebeu seu real sexo apenas por conta da escrita. Será que se não soubessemos quem escreveu Madamr Bovary, diriamos só pela escrita que foi um homem? Será que advinhariamos só pela escrita que Frankestein é de Mary Shelley? Impossível. Acredito que cada um tem seu próprio jeito de escrever, de colocar seus pensamentos em forma de texto e isso diferencia indivíduo de indivíduo, você consegue perceber um que da Virgínia, por exemplo, em suas obras, mesmo que sejam diferentes. Então, mulheres não possuem jeitos diferentes de escrever e sim que todos possuem.
Vídeo maravilhoso! Assim como o livro, que também deve ser! Lerei ano que vem sem falta. E pensar que não faz nem um século que as mulheres não podiam estudar nas universidades... Eu discordo que haja uma escrita feminina e uma masculina. Acho sim que as vidas das mulheres e dos homens (até hoje) são diferentes e que isso pode influenciar em seus escritos. A questão que ela fala dos bens materiais é muito importante, principalmente para a elaboração de uma obra intelectual, mas não acho que seja limitadora para a produção de arte em geral, arte que não exija o estudo acadêmico.
Pensei agora que para dizer que há uma escrita feminina e outra masculina, pelas diferenças que cada escritor vive, também deve-se pensar que dá pra identificar pela sua escrita se o autor é branco ou negro, hétero ou gay, brasileiro ou argentino, etc.
Oi, Mell. Comecei esse livro e abandonei por conta da correria da universidade. Vou tentar recomeçar a leitura agora, no recesso. Adoro teus vídeos! E adoro a Virginia, apesar de só ter lido um livrinho dela, por enquanto. Beijinhos!
Sobre a questão da transparência do gênero do escritor em seus escritos, entendo que, por mais que alguém procure ser neutro, sempre deixará transparecer a si mesmo em sua arte. Contudo, nem sempre o leitor conseguirá discernir. Gostei muito de suas abordagens. Parabéns!!
Definitivamente, o pensamento feminino é diferente do masculino, quero dizer, pra melhor! Acho que as mulheres jamais deveriam 'masculinizar' sua escrita! Porque, como elas, e seu pensamento, sua escrita é muito mais perspicaz, holística, justa e agradável que a dos homens.
O vídeo mais esperado por mim pois esse livro tá minha lista! Mell super obrigada por apresentar essa mulher incrível,que em 2019 eu leia mais da Virginia Woolf
Olá Mell, achei teu canal faz pouco tempo e estou amando! Sobre o vídeo, um ponto me chamou a atenção. Se formos pensar além de qualquer paixão, livros sobre guerras e heróis tem sim dois fatores adicionais em relação a literaturas mais "de salão", se é que o termo existe: a primeira é que o grau de complexidade para construir um universo de guerra é muito maior do que construir um universo mais doméstico. A segunda, não menos óbvia, é que o herói - seja homem ou mulher - é sempre mais interessante e arrebatador que um personagem do cotidiano. São poucos os escritores como Garcia Marquez que conseguem criar um universo no qual encontramos o melhor dos dois mundos como em 100 anos de solidão. E a proposição de que homens e mulheres em escritas diferentes, sou capaz de concordar como uma simplificação, acho que é um raciocínio válido como termo geral, sempre levando em consideração que há pontos fora da curva.
Mell, esse é um daqueles livros cuja importância eu reconheço, acho que ele trás ideias e discussões muito importantes, mas a leitura pra mim não foi tão legal. Fiquei me imaginando assistindo à palestra e pensando "mas quando ela vai entrar no assunto de verdade "? rsrs Um dia quero reler com outra expectativa e com mais calma para aproveitar melhor a experiência.
Eu tenho muita vontade de ler esse livro da Virgínia Woolf, mas infelizmente não consegui ainda. Sobre o que ela diz, se dá pra saber se o livro foi escrito por uma mulher lendo ele, eu acredito que isso é muito relativo. Mas mesmo assim eu não acho possível fazer essa constatação, porque autores são diferentes entre si, não existe a escrita masculina x feminina. No entanto, entendo que ela escreveu esse livro no início do século passado, então era uma outra realidade, poucas mulheres eram escritoras.
Mais um vídeo maravilhoso, Mell. Parabéns 💛 Enfim, a questão da escrita específica de mulher ou de homem, também não concordo. Mas acho que esse pensamento dela partiu muito da época, por conta até de livros como da Jane Austen, por exemplo. No mais, esse livro também foi uma das melhores coisas que li em 2018, foi imprescindível para minha “formação” como feminista, assim como para refletir o lugar que a sociedade impõe às mulheres. Foi uma ótima leitura e definitivamente marcante.
Mas na verdade Virgínia defende que a escrita de Austen é andrógina, diferentemente da Charlotte Brontë, por exemplo. Já que Jane não teria absorvido o rancor gerado pela injustiça da sua posição como mulher escritora, o que Charlotte teria feito. Então, para Woolf ela não escrevia com o estereótipo da escrita feminina, embora seus temas possam ser considerados superficialmente "femininos".
Parabéns pelo vídeo! Ainda não li nada da Virgínia, mas penso em ler algum livro dela, qual você indica para quem quer iniciar a leitura dessa escritora? Esse vídeo foi muito reflexivo, curtir muito.
Oi Mel, que livro você indicaria pra quem quer começar a ler Virginia Woolf? Nunca li nada da autora, morro de vontade, mas tenho receio de achar dificil. Adorei o video, beijos!
Meio que nada a ver...Acabei de assistir Bird Box, e o nome de uma das personagens é Malorie. Lembrei-me de vc na hora hahaha. Nunca li Virginia Woolf, mas tá na lista! Eu concordo com vc, não há como saber. Olha, vc podia fazer um teste, né?? Separe trechos de alguns livros e pergunte alguma pessoa se ela acha q foi escrito por um homem ou uma mulher. Não sei se daria certo, mas é uma ideia ^^
Não acredito que mulheres escrevem de forma feminina e homens de forma masculina. Já peguei pra ler contos no kindke que só fiquei sabendo se o autor era homem ou mulher depois de ler e ir anotar o título do conto e o nome do autor. Tem pessoas que preferem escrevem de forma mais água com açúcar, que pode estar associado à feminilidade, mas sabemos que os grandes escritores de água com açúcar são justamente homens.
Eu penso q hoje a mulher não escreve mais diferente, nas na minha infância sim. Só gostava de ler autores homens, as leituras de escritoras femininas q chegavam as minhas mãos eram de mulheres muito sonhadoras, românticas e tolas. Eu sempre fui muito mais de leituras como Machado de Assis, então era como ler tick list e não gostava.
Nesse ponto discordo da autora e concordo contigo... Mas em todo o resto ela está absolutamente certa, e o feminismo é exatamente isso, ter a dimensão do quanto às mulheres são julgadas inferiores em relação aos homens até hj, mas muitas vezes acaba passando despercebido porque de certa forma acabamos nos acostumando com essa condição e até achando normal... E é justamente aí que entra o feminismo p nos conscientizar dessa condição e nos incentivar a lutar por igualdade, as pessoas precisam parar de achar que feminismo se limita a mulher querer andar "peluda"! Desculpa se me estendi...
Tudo bem com o feminismo mas tb tem que levar em conta que a sociedade "evolui", e as ideais vao mudando, Nao se pode culpar aos homens daquela época por serem machistas, a sociedade era. Cómo tb a sociedade Foi escravista, etc.
Para qualquer pessoa pode dar sua opinião ( crítica) deve-se ler almenos três ou quatro livros da época. Quando a Virginia fala que a escrita do homem ê diferente da mulher, ela se refere a época dela, que creio eu era fácil identificar o gênero do alto apenas lendo o livro . Todos que discodaram a baixo do que ela falou no livro com certeza não leram mais de um livro daquele século
