.....Caro professor Rafael Fonseca, saiba o amigo q não sou lá muito de assistir a filmes, tirante os de cunho biográfico, logo histórico e, em particular, ambientados portanto noutros tempos, tempos pretéritos, tempos idos, a evocar - no - los... assim q assisti, há obra de meses, às cinebiografias de José de bolonha, o " cavaleiro de São jorge ", figura extraordinária em cujo viver e exuberar de vida e gênio, quem o ignora, tempesteiam e condensam - se aspectos vários e capitais de toda uma época e era trágica ------------ era trágica , época grandiosa e convulsa a rasgar o alvorar da história dita contemporânea , destes nossos dos tempos modernos : assim, da independência das treze colônias da América setentrional à revolução francesa; das tempestades napoleônicas à independência e autonomia política dos países e povos deste nosso continente latino - americano ; do classicismo aristocrático de fins de Mozart à voragem heroica da grandeza romântica de Beethoven ... José de Bolonha, tido e havido muita vez , e não por acaso, como " Mozart negro ", fora filho natural de um fidalgo francês, havido a uma de suas escravas , mulher creio q do Haiti ou da Martinica, e a quem coube dirigir, violinista exímio, na corte de Franca , numa França já a sentir o sopro da borrasca revolucionária , em 1784 , as monumentais " sinfonias de Paris ", de Franz Joseph Haydn, monumentos capitais de toda música , suma da estesia de todo classicismo cosmopolita e aristocrático de fins do séc 18...e , também assisti à de Napoleão Bonaparte, belo filme por certo, percebido das melhores artes e artifícios cinematográficos, porém mui pobre e superficial, dir - se - ia quase canhestro e caricato no evocar e debuxar a figura do primeiro cônsul, o " corso ", cuja legenda e aura haviam de deslumbrar todo século... Qnto a este vertente filme, de q aqui se fala , respeito à vida, obra e tempo de Leonard Bernstein, ainda o não vi, mas hei de o ver, Bernstein ( e o amigo o disse ) fora realmente " um Michelangelo musical ", artista onímodo e fascinante, das grandes e mais características e consumadas expressões do nosso tempo, tenho - lhe aqui quase todas as suas leituras, poderosamente congeniais , das sinfonias de Gustav Mahler, outrossim das de Ludwig Van Beethoven e johannes Brahms; o gênio e personalidade de Bernstein, de resto, sempre foram dos mais apaixonantes e polêmicos, quem o não sabe ou ignora, e sob as mais várias razões e realidades : desde o seu, digamos, engajamento político em prol de causas assaz progressistas, num tempo de severas patrulhas e inquisidores implacáveis , " o radical chic" ; à sua condição sem peias de homem bissexual dado , segundo se sabe, ao febricitado de festas e festins orgiásticos, em gritante contraste com a aura prefigurada senão algo idealizada de um regente de orquestra, guardião sacerdotal das formas sagradas da grande música --------- consta inclusive ter - se - ia ele iniciado nos amores socráticos com o grande Mitropoulos ( será verdade... ) no mais, caro professor Rafael Fonseca, mais um primoroso documentário com q nos brinda o amigo, havemos mister, à glória da música, obg,
Parabéns ,Rafael 😊❤👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼Muito melhor do que o filme 🎥 foi a sua conversa com um professor de história ,uma escritora e um maestro!!! Aguardando outras conversas em torno de filmes cujo tema envolve a música 🎶
Rafael Fonseca, parabéns pelo seu canal. Excelentes abordagens e reflexões sobre o filme. Você soube escolher com sabedoria os profissionais ...leituras muito sábias e instigantes!
Rafael, você se supera em programas como esse! Além dos convidados, você contribui com excelente mediação (cultura musical e sobre a história da música; simpatia, valorização das contribuições...). Torcendo para ter outros filmes que lhe inspire outros vídeos! Obrigada e ..bem....qual o próximo? PS. Felipe Prazeres não pode inspirar outro vídeo sobre outro assunto relacionado com música, claro!
Confesso que embora não possa classificá-lo como um filme ruim, ele me decepcionou. Em geral, como disse Milos Forman ao ser convidado para dirigir Amadeus, sem ainda conhecer o roteiro de Peter Shaffer, "filmes biográficos são sempre ruins". No caso do Bernstein, por ser uma pessoa contemporânea cuja imensa genialidade, atividades e vida são perfeitamente conhecidas, o filme deixa muito a desejar. Mas talvez o objetivo do diretor tenha sido outro e não este.
Amadeus é um insulto a memória de Mozart e de Salieri. NADA do que é mostrado ali tem a ver com os dois. E se a gente expõe essa abusiva irresponsabilidade às pessoas e diz que NADA daquilo é verdade, elas ainda se sentem ofendidas, como se o mentiroso fosse quem revela a verdade. Triste.
Rafael, adorei o vídeo, principalmente porque estou tão mal informada a respeito de lançamentos cinematográficos que, confesso, não sabia da existência desse filme! Vi agora que ele foi lançado pela Netflix no mês passado, mas eu não gosto de ver filmes em casa, na tv (nem tenho Netflix), principalmente qdo são inéditos para mim. Gosto de ir ao cinema, a tela grande, a sala de exibição, têm um encanto especial, mas nem sei se esse filme passou no cinema. Dos últimos lançamentos, só vi Oppenheimer. Vou tentar dar um jeito de assistir "Maestro". Gosto muito do Leonard Bernstein e, como leiga, me atrai o modo de ele reger (eu sei que é um tanto exagerado, mas gosto). Mesmo com críticas pouco favoráveis e deixando de lado muitos aspectos importantes da vida dele, quero assistir. Quanto ao comentário sobre "Amadeus", concordo totalmente; um dos melhores filmes biográficos já realizados (mesmo com tantas "licenças poéticas"). Grata pelo vídeo!
Respeitando seus posicionamentos eu acrescentaria que o filme visa o homem por trás do maestro tal qual De- Lovely sobre o casal Porter.. vi muita semelhança no enredo. A Linda Lee uma socialite se casa com Cole Porter e não consegue segurar a onda de suportar o homem por trás do gênio que foi Cole Porter, um bissexual conflituoso. Ao contrário de muitos, me incomodou a caracterização física. Preferiria a interpretação do próprio Bradley tal qual Kevin Klyne vivendo Cole Porter. Observar os movimentos do maestro me parece preciosismo da crítica.
Mas mesmo ao contar a história desse casamento - o que é absolutamente legítimo -, o filme peca por esconder aspectos relativos a ela, personagem muito mais interessante que o que foi mostrado, e não mostra o ponto capital nesse drama: quando se descobriu o câncer dela, ele estava vivendo maritalmente com outro rapaz, casa montada e tudo, e decidiu desfazer tudo para voltar para casa e cuidar dela. Essa omissão, certamente, se deve ao envolvimento dos filhos na feitura do filme.
Rafael, eu adorei o formato que você deu a esse vídeo, intercalando a fala dos entrevistados. Muito interessante e deve ter dado um trabalho danado pra editar. Parabéns!💯💯💯
Oi Rafael, boa tarde, Vendo agora pela impossiidade de faze-lo no sábado pp devido a outro compromisso. Ótima análise, excelente a participação e opinião dos convidados e eu me alinhando muito com as colocações feitas pelo Francisco. Acho que o filme trata de alguns temas de maneira mais superficial e outros tão importantes historicamente falando são deixados a parte. Não entro no mérito da atuação do ator como interprete do maestro pq acho que o mesmo tentou aprender o máximo no laboratório feito e fez o que pode. O resultado foi esse. Beleza. Parabéns.. Abço
Obrigado, Gabriel! Como eu comentei com outra pessoa aqui: Mesmo ao contar a história desse casamento - e se esse foi o intento, isso é absolutamente legítimo -, o filme peca por esconder aspectos relativos a ela, personagem muito mais interessante que o que foi mostrado. E também não mostra o ponto capital nesse drama: quando se descobriu o câncer dela, ele estava vivendo maritalmente com outro rapaz, casa montada e tudo, e decidiu desfazer tudo para voltar para casa e cuidar dela. Essa omissão, certamente, se deve ao envolvimento dos filhos na feitura do filme.
O que me incomoda hoje em dia que querem sempre buscar a sexualidade do artista Isso a mim não tem a menor relevância. Mas sim, sua vida como artista, suas obras
A sexualidade, ou a religiosidade, ou a timidez, ou a excentricidade, ou um trauma de infância, ou até mesmo ganhar na loteria... toda e qualquer característica da personalidade de um artista influi no resultado de sua obra.