VEJA PORQUE COMPENSA CONHECER A ILHA DE MARAJÓ NO PARÁ, A MAIOR ILHA MARÍTMO-FLUVIAL DO MUNDO.
SAINDO DE SALVARERRA NA ILHA DE MARAJÓ NO ESTADO DO PARÁ NA REGIÃO NORTE DO BRASIL.
Estamos em uma das principais cidades do MARAJÓ, conhecida como "princesinha da ilha" e depois de experimentar o caranguejo na casa da Madalena seguimos para o PORTO DE CAMARÁ.
INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE DE SALVATERRA
SALVATERRA é um município brasileiro do estado do PARÁ, Localizado na ILHA DE MARAJÓ.
É uma das principais entradas para a ILHA DE MARAJÓ, através do porto de Camará, localizado no extremo sul do município, na foz do rio Camará.
Um belo recanto amazônico proporciona um espetáculo natural em suas praias de água doce, igarapés e fazendas. Pelos campos encharcados durante as grandes águas do inverno, passeiam búfalos montados por vaqueiros.
No verão, durante o mês de julho, Salvaterra fica lotada por famílias em busca de paz e tranquilidade e por jovens em busca de férias e diversão. Durante todas as noites do mês, a Praça Magalhães Barata recebe shows de diversas bandas.
Um dos mais importantes eventos da cidade é o Bloco Ilha, bloco de "carnaval fora de época" com atrações regionais e nacionais.
HISTÓRIA DE SALVARERRA
SALVATERRA era, desde 1901, distrito de SOURE. Apenas em 1961 foi elevada à categoria de município, sendo conhecida desde então como a PRINCESA DO MARAJÓ.
Primitivamente habitada por índios da etnia Sacaca ou Aruans; um dos mais importantes grupos brasileiros em termos linguísticos e com um vasto trabalho em cerâmica, que se desenvolveu em toda a ilha do Marajó.
Por volta do século 18, Salvaterra foi colonizado pelos frades jesuítas na vila de Monsarás. Posteriormente construíram uma igreja na Vila de Joanes para a catequização dos indígenas, onde ainda existem as ruínas da igreja na vila.
Com a fundação de uma casa jesuíta em 1626, em Belém, foi possível a expansão missionária por diversas aldeias na região Amazônica.
Durante muitos anos, SALVATERRA foi domínio por portugueses escravocratas de indígenas e negros, no trabalho em fazendas. A resistência à dominação levou os escravos a um processo de organização, presente até hoje no município, com as oito comunidades quilombolas.
Conta-se hoje que o nome da cidade foi criado quando ao explorar a ilha e ver seus encantos, os jesuitas gritaram: "Salve Terra".
No caminho paramos para comprar bacaba e açaí e pudemos ver como é a fabricação desses iguarias da REGIÃO NORTE DO BRASIL. Uma curiosidade que observamos é que quando tem uma bandeira vermelha em frente ao estabelecimento comercial, significa que ali vende-se açaí e quando a bandeira é branca, vende-se bacaba.
A bacaba, bacaba-açu ou bacaba-verdadeira (Oenocarpusbacaba) é uma palmeira nativa da Amazônia. Distribui-se por toda Bacia Amazônica, com maior freqüência no Amazonas, Pará, Acre, Tocantins e no sul do Maranhão.
O fruto é uma drupa subalongado quando jovem, subglobosa quando adulto podendo atingir até 3,0 gramas. A propagação é feita por sementes que germinam entre 60 e 120 dias, apresentando crescimento lento. É arredondada, de casca roxa e polpa branco-amarelada, rica em um óleo, de cor amarelo-clara, usado na cozinha.
A polpa do fruto é utilizada no preparo do "vinho de bacaba". A polpa é extraída do fruto desta palmeira, a qual dá frutos em cachos com dezenas de caroços. Os cachos pesam normalmente 6 a 8 quilos, podendo ocorrer, no entanto, exemplares com mais de 20 quilos. Para a obtenção da bebida, procede-se da mesma forma que no preparo do açaí. Obtém-se, assim, um líquido de cor parda, servido gelado com açúcar, farinha de tapioca ou farinha-d'água. Deliciosa e refrescante, a bacaba é, no entanto, menos popular que o açaí. É muito usada também para fazer sorvetes.
O açaí é uma fruta originária da mata nativa da Amazônia. Atualmente, 95% da sua produção se concentra no Pará. Enquanto na região Norte o açaí é servido como acompanhamento de pratos salgados, no restante do Brasil ele é mais conhecido pela polpa congelada que é usada como base para aquele creme roxo e delicioso.
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9 сен 2024