Interessante o programa. Parabéns pela iniciativa. Sugestão: só achei que "faltou" a perna da literatura, dos livros. Acho que poderiam, numa próxima temporada, fazer pautas a partir de algum livro, seja de ficção ou não-ficção (exemplo: "Condão", de Giordano Mochel Netto ou livros de Asimov, Clarke, PKD etc.). Ou, ao menos, cada um fazer uma indicação de algum livro sobre o assunto discutido ou sobre Tecnologia.
Realmente muito polêmica a ideia de um ser humano, que tem uma estrutura evolutiva completamente diferente de seres artificiais, vir a apaixonar-se por uma boneca com certa inteligência artificial. Quando digo certa é na medida que pode-se mover uma paixão. É um grande dilema que está para além do que produzir seres artificiais realmente inteligentes, pois não há uma só forma de inteligência, o ser humano é dota de múltiplas inteligência e uma delas é a cognitiva, do raciocínio lógico-abstrato, capaz de resolver questões da mesma ordem e questões que podemos mensurar. Mas o imponderável, isso que não se mede ou calcula, portanto, não pode ser encapsulado em um modelo de linguagem e codificado em uma series de processos lógicos, ou seja, o ser apaixonado, seria o verdadeiro experimento entre um modelo de ser artificial e um modelo de ser orgânico, carregado com um série de cargas emocionais que estão fora de seu controle. Talvez fosse o embate de um ignorante em termos afetivos e uma bela senhora sentada do outro lado da dimensão humana, no mundo cibernético, a falar de amor e trocarem palavras de afeto e carinho. Talvez daí possa dentro de uma ruptura lógica existir a evolução de um sistema não orgânico. É da imaturidade de um ser já feito por natureza que extemporaneamente possa vir a existir um novo ser, mesmo que num mundo cibernético. É incrível isso mas não acredito outro modo de fazer evoluir de um encapsulamento de código uma ruptura dos processos lógicos, e isso passe necessariamente passa por uma porta lógica NOR, para uma realidade humana, consciente e altamente complexa, o que na física quântica explicaria o salto quântico, que nada mais é que um viés aberto de energia saída na tangência de seu fluxo energético, daí percebe-se claramente que a gravidade é nada mais que um sistema mecânico de empuxo, seja a nível das partículas elementares como a nível macro, no mundo das coisas, dos artefatos. De fato, na coroa do rei tem menos ouro. O metal é de maior densidade, talvez um metal semelhante com ao elemento químico da prata só que com 12 níveis atômico. Seria o supercubo da porta NOR? A tal dimensão planificada?