poema João da Cunha Vargas música Vitor Ramil voz e violão aço Vitor Ramil violão nylon Carlos Moscardini este video é parte integrante do dvd délibáb documental que acompanha o cd délibáb. www.vitorramil.com.br
Incrível, resumiste muito bem!!!! Saudades forte de lugares que não visitei, e se me permite eu somaria "de coisas que não vivi". A única explicação pra isso, seria ter vivido isso em outras vidas, e a saudade do forte do pago batendo nesta...
Sou uma mineira, apaixonada pelo Brasil e portanto apaixonada pela diversidade cultural. Eu não conhecia o Vitor Ramil, acabei de ver um comentário no twitter do ator Rafael Cardoso e por curiosidade procurei vídeos para conhecer. Acabei ouvindo várias músicas. Lindas... Perfeitas. E viva a nossa cultura!!!!
Quem anda por estes pagos do sul, que sente a Natureza, a força do lugar, entende bem o que expressam as milongas. E o Vitor sabem melhor que ninguém, fazer isso. As letras do João da Cunha Vargas, são fruto do lugar, das andanças, da vivência. É a cultura local, que se expressa. Como no nordeste, através de seus cantadores, ou na Argentina e Uruguai. A Música é Universal, e a musica regional, é melhor se tocar na alma de quem sabe o que significa o chão onde está pisando.
E qd consegue transportar por meio dos sentimentos, aqueles que o julgavam desconhecidos. A mim carrega do norte e coloca no sul com pura familiaridade
sabe que eu nem conhecia Vitor Ramil, e a primeira vez que ouvi estranhei um pouco essa maneira de cantar as coisas "xucras" acostumado a ouvir gauchos cantando com vozes fortes e empostadas kkkkkkk, derrepente surge um cara cantando as coisas da minha terra com melodias suaves e com a voz muito doce....tche!!!! pior que to gostando e até já gravei dois vídeos, deixando o pago e querencia, vida longa e saúde pra ti Vitor Ramil
Sou de Bagé ,moro aqui ,aqui é vc lindo de mais cultura rica e povo buenasso ,a praça esporte o calçadão ,a ponte seca ,,o coreto praça das carretas o museu Com Diogo de Souza , abraços fraternos desde Bagé RS
Estou me perguntando onde eu andava que nunca ouvi falar de Vitor Ramil?aaameeeiiii.... simplesmente espetacular... voz, letras canções lindíssimas . Parabens!!
Muito bom. Letra e música. João da Cunha Vargas foi um grande poeta. E agora Vitor Ramil nos brinda com essa maravilhosa música, despertando saudades do imortal poeta. Grácias por tudo.
A relação do gaúcho com a Pampa é algo que não tem como ser explicada. Porisso, quando saimos do Rio Grande do Sul deixamos a alma encravada nas nossas planícies.
Não sou gaúcho... nem por isso negativarei o vídeo. Sou bahiano! e acho que, como em Guimarães Rosa ou vários outros grandes autores da nossa literatura, o regional é a desculpa pro Universal! Vitor Ramil o é!
Sou da Bahia também, aprendi escutar os irmãos Ramils com ele! Sou de Vitoria da Conquista, muito longe de Satolep e de toda sua rica cultura, nem por isso deixo de apreciar a obra do Vitor! Sensacional, ainda mais com essa leitura do Cunha Vargas.
@@ederquadros8620 Concordo. O português Miguel Torga falou que o Universal é o local sem paredes. Sinto tanta saudade do pampa, do sertão ou do pantanal ao ouvir Vitor, Gonzagão ou Almir Sater, e sentia antes de viajar por aqueles territórios - agora quanto mais, ouvindo a 8 mil kilômetros da terra.
Vir no comentários e ver posts de 11 anos, de 10 anos e de 1 ano atrás, hoje em 16/03/2022 é muito enebriante. A música fica pra sempre. O artista é eterno. Viva!
QUANDO VIAJO GOSTO DE IR OLHANDO MEU PAGO , MINHA TERRA MEU CHÃO MINHA FRONTEIRA , POESIA PURA ESSA MUSICA , MIL FACES DE UM MESMO BRASIL , MUITO LINDA LETRA , CANTA O DIA DIA DO CAMPO PAMPEANO
Essa música me faz olhar para trás com os olhos da maturidade, enquanto sirvo outro mate relando com o piá que não se aquieta, Ao mesmo tempo um sorriso com a timidez que esconde a Vitória entre os dentes, de ter partido mandinho, ter desbravado solito e ver plantada a semente, faz com que eu o ensine que aqui se nasce valente, porque o gaúcho transpira a história, a pátria e o que sente.
PelotasMusic. Sou gaucho nascido em Porto Alegre e criado em Santiago. Ficou bonita essa musica do Ramil. Como quase todas que ele faz. Mas achei muito comercial. O Vitor é um excelente compositor...mas para cantar a raiz do estado, faria muito mais sucesso com o nosso Pedro Ortaça nos vocais dessa linda cancao. Um abraco Vitor, e obrigado por todas as musicas que tens. És um artista admirável.
Mesmo para quem é gaúcho mas não conhece o campo, pode ser difícil entender o que as palavras e expressões desta música. Porém o que não se nega é a ligação forte do personagem e a terra, seus hábitos e costumes.
Deixei a velha querência Saí de lá mui novinho Com tabuleta ao focinho E a marca já descascada Ponta da cola aparada Sinal de laço ao machinho Por estes campos afora Deste Rio Grande infinito De pago em pago ao tranquito Repontando o meu destino Do campo grosso pro fino Fui me criando solito Angico, Mariano Pinto Picada onde me criei Por tudo ali eu andei Bebendo e jogando a tava Bem montado sempre andava Corri carreira e dancei Cruzei picadas escuras Prum baile ou jogo de prenda Derrubei porta de venda Pra tomá um trago de canha E esporeei boi na picanha Em tudo que foi fazenda O que viesse eu topava Serviço, festa ou peleia Cortei muita cara feia De indiozito retovado E amancei muito aporreado Com pé-de-amigo e maneia Um dia me deu saudades E eu fui rever o meu pago Sentir da china o afago E o vento frio do pampeiro No coração caborteiro Do meu peito de índio vago O tempo passou, lá se foi E eu não queria que fosse Tudo pra mim terminou-se Nem eu sou mais o que era A estância virou tapera E o que era xucro amansou-se E hoje só o que me resta É o pingo, o laço e o pala Pistola, só com uma bala E a estrada pra bater casco No cano da bota um frasco E um fiambrezito na mala!
Para, tchê! Vou sugerir essa música pra alguém e tem uma bobagem separatista dessa escrita nos comentários. Nosso povo não ganha em nada com isso. Chega as fronteiras que já tem! Devagarinho a gente vai diminuindo e não aumentando elas.
Letra Completa Querência Deixei a velha querência Saí de lá mui novinho Com tabuleta ao focinho E a marca já descascada Ponta da cola aparada Sinal de laço ao machinho Por estes campos afora Deste Rio Grande infinito De pago em pago ao tranquito Repontando o meu destino Do campo grosso pro fino Fui me criando solito Angico, Mariano Pinto Picada onde me criei Por tudo ali eu andei Bebendo e jogando a tava Bem montado sempre andava Corri carreira e dancei Cruzei picadas escuras Prum baile ou jogo de prenda Derrubei porta de venda Pra tomar um trago de canha E esporeei boi na picanha Em tudo que foi fazenda O que viesse eu topava Serviço, festa ou peleia Cortei muita cara feia De indiozito retovado E amancei muito aporreado Com pé de amigo e maneia Um dia me deu saudades E eu fui rever o meu pago Sentir da china o afago E o vento frio do pampeiro No coração caborteiro Do meu peito de índio vago O tempo passou, lá se foi E eu não queria que fosse Tudo pra mim terminou-se Nem eu sou mais o que era A estância virou tapera E o que era xucro amansou-se E hoje só o que me resta É o pingo, o laço e o pala Pistola, só com uma bala E a estrada pra bater casco No cano da bota um frasco E um fiambrezito na mala E hoje só o que me resta É o pingo, o laço e o pala Pistola, só com uma bala E a estrada pra bater casco No cano da bota um frasco E um fiambrezito na mala Ah-ah-ah Ah-ah-ah Ah-ah-ah
Nasci em Porto Alegre dois anos depois do Vitor. Alguns amigos provavelmente eram comuns. Mas nunca cruzei com ele. Fui embora da cidade um ano depois dele e penso ter voltado para minha cidade uns três anos depois do retorno dele para querência de Pelotas. Meu gosto musical incluiu escutá-lo como um músico aqui do Rio Grande do Sul, que por conta do talento diferenciado, alçou voos altos. Entretanto, nos últimos sessenta dias me apropriei do conjunto de sua obra, o que me remeteu a revisitar a obra de Pedro Aznar e a metamorfose estética de Jorge Drexler, por exemplo. A estética do frio, a conexão com a poesia borgiana, a transversalidade entre história, música, a produção literária como atividade complementar, a percepção da existência da identidade dos povos do Prata, por conta da cultura e das características geográficas e climáticas, que de fato nos fazem diferentes, me remete ao conceito de Obra Aberta, descrito por Humberto Eco. Provavelmente, a obra de Vitor Ramil, esteja em amplo desenvolvimento. Penso que os historiadores da arte deveriam começar a registrar esse trabalho. O resultado dessa lava criativa é impressionante.
Parabéns Vitor, muito Lindo teu vídeo e tua música. Manda um abração pro Kledir, meu colega do grupo G., estive com ele em Barra do Piraí há uns 20 anos ...
o universal é o local sem paredes, não concordam com o português Miguel Torga ? Um abraço desde a França, confinado no meu apartamento em Marselha. Tão bom fugir a través da saudade do pampa ou do sertão.
conheço o trabalho do Vitor por intermédio de um CD coletânea "cantorias e cantores 2" de musica verdadeiramente brasileira uma obra prima. pena que somos bombardeados por porcarias pela mídia. E Anderson Gonçalves, Vitor Ramil como outros ai do Sul, são cultura brasileira. Ou vc pensa que mora em outro país? se pensa sugiro, se mudar o mais rápido possível, pois está enganado.