Muito bom Aza, mais didático é impossível. Te conheci pelo canal de Gabi e passei a te acompanhar. E fiquei aliviado, de certa forma, por saber que certas percepções e sentimentos meus não eram loucuras da minja cabeça mas sim de um racismo estrutural muito bem arquitetado.
Ah, sem condições pra essa mulher! Te conheci pelo canal da Gabi, desde então sempre tô caçando tudo que é vídeo que tenha Aza Njeri, você falando faz meus olhos brilharem! Obrigado!
Aza, parabéns pelo seu trabalho! Estou no processo de reforma do que eu e muitxs de nós fomos deformados enquanto sujeitxs civis pretxs... Tá sendo dolorosa a experiência, a iniciativa, mas necessária. Ter lhe conhecido no curso oferecido na UJIMA( Vila Formosa) , foi muito significativo pra mim. Que outras pessoas possam ser tocadas e provocadas a se perceber nesse mundo. Oiyá lhe leve a bons encontros e bons destinos com quem precisa. A bênção. Bjos✊🏿🖤🙏🏿
Excelente abordagem, Aza! Confesso que ao assistir sua participação no canal da Gabi, o uso dos termos africanos me deixou um pouco alheia ao assunto. Comecei a perceber que é primordial que aprendamos nosso vocabulário e os termos que sintetizam nossas teorias. Principalmente quando me deparo com leituras africanas acadêmicas, percebo que me falta a familiarização dos termos. Seria interessante em cada vídeo que fizer, do assunto que for, você nos trazer pelo menos 2 termos como "palavra do dia" informando seu significado, utilização dela naquele assunto para nos acostumarmos não só com seu sentido, mas também com o uso dela. Beijos, de quem te admira imensamente!
Obrigada Andressa! Anotei a sugestão! Descolonizar a nossa linguística é essencial, pq compreendemos o mundo pelas múltiplas linguagens que ele nos paresenta! A ideia é pluralizar o debate e simplificar os termos!, Fico feliz de estar contribuindo pra difusão do conhecimento!
Aza muito bom o vídeo. Sua explicação é faz com que queiramos seguir aprendendo, buscando, conhecendo. Nunca tinha ouvido falar de MAAFA - Conceito essencial para entendermos nossa desumanização e suas consequências. Urgente para a realidade contemporânea Brasileira... Vide o que temos vivido intensamente no Rio de Janeiro e em outros estados. importante para entender o quanto de coletivo temos em nossa subjetividade. Os sentimentos nâo estão fora do contexto, e o racismo adoece nossos corpos negros , nossa mente negra. O racismo estrutural é bem arquitetado...e você esta colaborando em muito para que possamos entende-lo e desmantela-lo. Grata!!!!
Aza, estou apaixonado por você, depois do vídeo da Gabi sai doida procurando vídeos e etc. Vocês deram um giro no que eu estava pensando na questão racial/gênero. Quero muito continuar aprendendo, obrigado por circular seu conhecimento. Queria pedir alguns temas: Pensar o papel da filosofia na subalternização do sujeito africano, consequentemente o processo de escravidão; Mulherismo Africana; Seu conceito do "Definidor"; O "Afrosurto", porque é o estado que estou desde que encontrei vc e a Katiuscia na internet; O conceito de "Agência"; E gostaria de entender mais sobre como a Afrocentricidade pensa a Diversidade Sexual e de Gênero, encontrei um vídeo da Marimba Ani na internet que me deixou entristecido. Enfim, desculpa pela chuva de coisas, vocês me fortaleceram pra continuar a caminhada no curso de Direito (curso que é muito branco). Gratidão e beijos do interior da Bahia!!! Meu e-mail caso tenha sugestão de textos: pedrohmonteiro06@gmail.com
Olá Pedro querido! que coisa boa ler esse seu feedback! Anotei suas ideias e vou pensar nisso! Definidor e Afrosurto são conceitos que estou desenvolvendo no pós doutorado e vão sair no meu próximo livro. Por enquanto tenho algumas coisas falando sobre isso nos artigos que venho publicando em revistas acadêmicas e no site alma preta. A afrocentrcidade é uma abordagem, e enquanto tal não consegue dar conta das nossas múltiplas realidades de diáspora, então penso nela muito mais como um caminho de suleamento da minha perspectiva diante do mundo. O que quero dizer é que não acho que a afrocentricidade deve dar conta das coisas, penso mais assim: " o que eu, mulher negra afrodiaspórica aquilombada no brasil, mãe, que sou e estou no centro das perspectivas e pratico a aforcentricidade consigo entender, prever, caminhar e escolher diante de tal tal e tal coisas? ou como tal e tal tal coisa me afeta/afeta meu povo/grupo/comunidade a partir da nossa centralidade?". Sobre a diversidade de gênero é um terreno que está em construção, acredito eu. Eu estou ciente desse vídeo e pra mim ele me traz a luz de que não se pode endeusar ninguém, mas sim, absorver as suas contribuições importantes e abandonar o que não serve. Ela apresenta uma abordagem de mundo importantíssima, mas ao tratar da questão de gênero reproduz a lógica ocidental, ou seja, nenhum preto do ocidente está livre das amarras do próprio ocidente. Até mais!
Parabéns! Gosto muito dos seus vídeos. Vc poderia fazer algum falando sobre referências antigas e atuais de relações homoafetivas no continente africano? Abraços 🌻
Obrigada! Eu não tenho muito conhecimento sobre o assunto, tenho que estudar primeiro. O que eu sei é o basico, que aprendi com a Sobonfu Somé e alguns outros. Eu encontro muito mais sobre assunto com os afrodiaspóricos, como o james baldwin
Aza Njeri sim! Acho q ele deveria investir nisso! Vcs dois estão formando uma ótima dupla nessa canal. Mal começou e já tá bombando. Parabéns a família Njeri 🌻
O racismo epistemológico é histórico e está iraizado por todo o estado da Bahia em direção dos afrodescendente incluindo indígenas e fácil de ser notado.
Lastimável não ter conhecido antes suas experiências acadêmicas. O curso noturno da faculdade de letras (UFRJ) limitou-me muito a conhecer essas dimensões. No entanto, tenho um grande interesse em conhecer o grupo de pesquisa.
Na entrevista sobre mulherismo africana você e Katiuscia citaram a Marimba Ani com a maafa. Vou pesquisa esse autor sobre descarrilamento. A senhora tem texto sobre esse mostro 'violência' sobre os negros com vários tentáculos? Gosto da visão e dos termos. Parabéns!
Sim, estou terminando o livro que vai estar todos esses conceitos, mas tem um material espaçhado meu que já fala sobre. Tem um artigo q escrevi sobre "psicologia africana como ferramenta de mudança social" ta no google o pdf