Dominar as palavras é o caminho para se destacar pessoal e profissionalmente. Quer saber como superar esse medo e desenvolver uma escrita irresistível? Conheça o Texto Irresistível: larabrenner.com.br/texto-irre...
Estou ansiosa para liberar a aula sobre a classe gramatical dos verbos. Tenho assistido ao curso BP e às "lives" e me deleitado nos estudos da língua portuguesa. Fiz uma maratona no seu canal. Parabéns pela iniciativa de tornar acessível a língua portuguesa " culta e bela".
Uma humilde sugestão : faça uma explanação sobre aquela horrorosa construção gerundista “ vou estar fazendo, olhando, trabalhando” …. que por aí grassa na linguagem corrente!
Só não uso a locução verbal "vou ir" por mera questão estilística mesmo. No texto escrito, pra mim, fica feio demais e no texto falado também. Gostei muito da explicação. Valeeeu!
Muito bom! Admiramos o seu trabalho. Aproveito para compartilhar minha opinião sobre o tema: o tempo do verbo deveria seguir a sua lógica para o seu uso. Ou seja, o presente não deveria significar o futuro, de forma alguma. "Eu vou" é presente, e "eu irei" é futuro. Então, só deveria ser correto dizer: "amanhã eu irei". Mas, já tá como tá, sigo, vou seguir e seguirei. Embora, prefiro evitarei. rsrs...
A frase está correta, porém eu acho feio falar assim. Muito obrigada Lara. Tenho, não só grande dificuldade de aprender nosso idioma, como também tenho medo dele.
Também acho horroroso falar assim. Com toda certeza cairá em desuso com o tempo e avanço da língua. Fora que causa um impacto de burrice em quem for ler um "Eu vou ir". Daqui que a pessoa descubra que está correto, a impressão de burrice já ficou marcada.
@@firemage9982 Eu também não gosto dessa forma usando o mesmo verbo, sempre corrigi meus filhos dizendo: quem vai não precisa ir. Outro dia uma outra especialista disse que eu irei é mais para um futuro distante. Então eu retruquei porque eu irei pode sim, ser usado tanto em um futuro mais próximo, como num futuro mais distante. Depende do contexto.
Oi Lara, vi semana passada o anuncio de alguns vídeos que você fez para o segmento jurídico, mas não lembro em que canal vi, por gentileza, em que canal eles estão postados, quero assistir eles e dar o like, obrigado!!!
Bela explicação! Existem construções que a gramática não desabona, cabendo ao escritor a escolha daquela que melhor lhe convenha, valendo-se de critérios como coesão, ritmo e sonoridade. Evito a expressão "eu vou ir" porque a mim parece informal demais e desnecessária. Ainda que o auxiliar perca o seu conteúdo semântico, a leitura faz parecer que a expressão encerra uma redundância pouco razoável.
Eu entendi a explicação, mas jamais direi assim. A língua portuguesa é motivo de zombaria e não é por acaso. A humanidade já não tem motivos para querer aprender português, e quando se deparam com essas loucuras a coisa fica mais assustadora ainda kkkkkkkkkkkkkkk
Daqui que a pessoa descubra que "Vou ir" está correto, a impressão de burrão já ficou marcada. "Vou ir" é quase um "Mim fazer isso", "Mim gostar de dormir"
É com muito pesar que vejo muitos paulofreireanos assassinarem a língua portuguesa e tentarem criar um "novo normal" para erros tão absurdos que jamais deveriam ser tolerados na norma culta, apesar do seu uso coloquial. "vou ir" soa tão mal, porém, ao se fazer uso na escrita, me faz questionar o grau de alfabetização da pessoa que escreve. Salta os olhos o uso do mesmo verbo em tempos diferentes na mesma locução. Eu sempre ensino as minhas filhas a falar e escrever: "Eu irei", "nós iremos"... para ações futuras e "Eu vou", "nós vamos"... para ações presentes, isto é, que estão sendo praticadas no momento. "Nós vamos a São Paulo. Voltaremos (nunca "vou voltar) amanhã.". Cometer erros de português é tolerável (provavelmente cometi alguns acima), porém, insistir em erros tão graves, é preocupante.
Adendo: Em muito texto eu utilizo "teu" ao invés de "seu", sacrifico a estética em pró do correto entendimento, para se referir a segunda pessoa por causa da confusão do pronome de tratamento "você" que é conjugado em terceira pessoa.
Eu não poderia estar mais distante de um "paulofreireano", caro. A explicação, longe de ser paulofreiriana, é absolutamente lógica e pertinaz: "vou", na locução "vou ir", perde seu caráter semântico e funciona como mero verbo auxiliar. Intuitivamente, todo falante reconhece isso, do contrário jamais diria algo tão trivial como "vou ficar", sob pena de se perceber um completo maluco. Longe de ser um "erro absurdo", a construção é tão comum quanto correta: verbos auxiliares se chamam auxiliares justamente por serem instrumentos de construção, não por serem eles mesmos semanticamente determinantes dentro da locução. A prova disso é que se repetem com todos os principais que os acompanham sem que isso lhes altere o sentido. Você verá exímios escritores adeptos de "há de haver", "vem vindo", "vai indo", "tinha tido", cuja lógica é precisamente a mesma de "vou ir" - construções tais todas abonadas por grandes gramáticos normativos, cujos ensinamentos repousam a anos-luz de distância dos freireanos, como Celso Cunha, Claudio Moreno, Fernando Pestana e Evanildo Bechara. Exemplo na literatura: "Porque isto acaba mal e há-de haver/(Olá!) sangue e um revólver lá pró fim [...]" (Fernando Pessoa). Penso que Pessoa soubesse bem o que faz com a língua pela qual tanto zelo tinha. Os exemplos são inúmeros nas melhores literaturas. Por fim, vale a pena sugerir o estudo de acento indicativo de crase e vírgula para passar os melhores ensinamentos à sua filha. Isso é de muito mais relevo do que polêmicas afetadas, que, essas sim, exalam ares freireanos.
@@larabrenner Lamentável, não só insistir no erro, como também "ensinar" a outros. Ainda que fosse tolerável repetir o mesmo verbo como locução, o tempo verbal deveria ser respeitado. Exemplo: Vou indo (presente) ou, simplesmente, "vou" (ação contínua no presente). Irei ir. (futuro) ou simplesmente "irei". Ainda errado (redundante), porém mais tolerável. Sobre os escritores, só reforça a fama da má qualidade dos escritos modernos, não só na ortografia, como também de conteúdo.
@@josiaswattrelos Quanta soberba, meu Deus. Está certo. É você, fulano de tal, que sabe escrever. É você, que não sabe o básico de pontuação e crase, que sabe escrever. Não Machado, Pessoa, Camões (sim, os clássicos estão repletos disso). Não os normativos mais clássicos e sérios. Não, não. É você. Está certo. Vá lá.
@@josiaswattrelos Isso só me lembra uma brilhante conclusão do professor Olavo: “Quem estuda muito um assunto acaba, inevitavelmente, atraindo o ódio daqueles que têm opinião a respeito sem ter estudado porra nenhuma”.
Boa explicação, mas nesse caso específico há uma redundância aí, não faz sentido usar o mesmo verbo como auxiliar e principal na mesma locução, isto é um verdadeiro pleonasmo, além de muito feio, seria bem mais elegante e bonito dizer: eu irei, eu vou…