Oi, Erica! Que ótimo saber que você está gostando do nosso conteúdo! 😄 Aqui no nosso canal, já temos um vídeo explicando como calcular esses dois indicadores que você comentou! O link é este aqui: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-TQfcBKqLdYk.html&ab_channel=Plannera Pretendemos fazer sobre outros kpis no futuro também, mas se você já tem algum em específico, pode falar com a gente sobre qualquer assunto que tiver em mente para podermos fazer aqui!
Obrigada pelo comentário, Luiz! Como falado, separamos os indicadores de S&OP em quatro categorias: Incerteza, Serviço, Estoques e Eficiência. Os indicadores que solicitou estão inseridos nas categorias de Incerteza e de Serviço. Segue a explicação: Indicadores de Incerteza Forecast Accuracy (FA): reflete o quão próximo chegamos de acertar a demanda que planejamos para atender. Ele exerce um papel chave que influencia todos os outros indicadores do S&OP. Isso porque, quando um processo de planejamento não é assertivo, todos os custos da cadeia de suprimentos são impactados; WMAPE: a sigla quer dizer Weighted Mean Absolute Percentage Error, ou Erro Percentual Absoluto Médio Ponderado. Consideramos o primo pessimista do Forecast Accuracy. Ele reflete a diferença entre a demanda planejada e a real. Em resumo, podemos traduzir WMAPE em: 1 - FA, ou seja, se o FA for 80%, o WMAPE será de 20%, pois, 1- 80% = 20%. BIAS: responde à pergunta sobre o viés pessimista ou otimista do plano de demanda. Os valores podem assumir seu aspecto negativo ou positivo, declarando vendas acima ou abaixo do plano previsto; Indicadores de Serviço OTIF: A sigla quer dizer On Time In Full, ou seja, pontualmente por completo. Ele mede todos os pedidos que conseguimos atender por completo e dentro do lead time acordado; Backlog: está relacionado ao volume que deixamos de atender aos clientes, em função de um planejamento ruim ou pela falta dele. Em nosso blog, você pode encontrar mais conteúdos como esse, com explicações mais aprofundadas. Aqui estão algumas sugestões que separei para você: plannera.com/quais-indicadores-usar-no-sop/ plannera.com/en/como-medir-o-seu-planejamento-de-demanda/
É isso aí, Jorge! O MAPE é um dos indicadores mais usados para medir a incerteza e, por esse motivo, é inclusive ótimo para fazer benchmarking com outras empresas.
O custo da correria como você explica no vídeo, seriam as correções no planejamento realizadas nas reuniões de S&OE , por exemplo. Um WMape do S&OE, seria uma forma de medir a acuracidade desse processo? Acredita ser um indicador válido ? Ou ele mascara a ineficiência do S&OP?
O custo da correria é o mais complicado de medir dos três, pois ele pode se manifestar em vários aspectos do custo de supply chain. É fácil percebê-lo quando normalmente mandamos tudo por frete rodoviário, por exemplo, mas quando falta produto na ponta mandamos via aéreo emergencialmente. Mas é um pouco mais difícil de quantificar quando foi uma perda de eficiência na linha de produção por conta de um setup emergencial imprevisto. Nossa recomendação é tentar ao máximo medir em dinheiro, contudo, quando não é possível, indicadores chave de eficiência (OEE, por exemplo) ajudam a mostrar quando estamos sacrificando eficiência em prol dos outros custos. Nessa linha, um WMAPE do S&OE não encaixaria bem, ele encaixa melhor na categoria de indicadores de incerteza. Uma grande diferença entre o WMAPE do SOP e do SOE seria causa de ineficiências na cadeia, não consequência.
Oi, Felipe! Ficamos felizes que tenha gostado do nosso conteúdo! Para ver o nome dos indicadores você pode ativar as legendas que adicionamos em português. Aqui vão alguns que citamos no vídeo: Incerteza: Forecast Accuracy e WMAPE - temos um vídeo já no canal se quiser dar uma olhada BIAS Serviço ao cliente: OTIF, Backlog, Perda de vendas, Ruptura de estoques Custos do Excesso: Capital em estoque, cobertura, slow movers, no movers Custos da Falta: Transferências emergenciais entre CDs, turnos extras de produção, setups não planejados
@@Plannera poxa, muito feliz pela resposta. Estarei acompanhado todo conteúdo, preciso conhecer e aperfeiçoar essas ferramentas. Mais uma vez muitíssimo obrigado! E parabéns pelo excelente conteúdo!!
Oi, Guilherme! Normalmente utiliza-se o capital total em estoque ou o custo anual deste capital, que pode ser calculado como o capital total x WACC. Também pode-se incluir os custos físicos de estoque, como o custo de armazenagem, e os custos de perda por validade (write off).
Sim! Mas com algumas adaptações. O S&OP quando aplicado a empresas que vendem produtos em estoque, por exemplo, tem o "O" (ou seja, o planejamento de operações) principalmente focado em produção e estoques. Ou seja, no fator principal de oferta da empresa. Em uma empresa de serviços, o fator principal de oferta é a disponibilidade para o serviço, seja de mão de obra, seja de equipamentos, seja de insumos. Então o planejamento de operações teria que focar no planejamento da disponibilidade do serviço, para que você não tenha, por exemplo, nem mão de obra ociosa, nem clientes recusados por não poder atendê-los.
@@Plannera obrigado pela resposta. Eu já havia imaginado que esse seria o foco, pq a natureza do serviço é a produção e o consumo simultâneo. Um problema para mim é tentar encontrar um sentido para o uso do S&OP em uma indústria de serviço com características mais divergentes, personalizado ou de projetos. Torna se um pouco dificil encontrar ou relacionar a unidade produtiva com a produção.