Ernesto Nazareth 150 Anos. www.ernestonazareth150anos.com.br
Site dedicado à divulgação da obra e vida de Ernesto Nazareth, contendo partituras originais e arranjos, discografia completa com mais de 2000 gravações, centenas de fotos, linha do tempo, documentos, textos e blog. O objetivo do site é ser um centralizador de informações e documentos ligados a Ernesto Nazareth.
Ernesto Nazareth 150 Years. www.ernestonazareth150anos.com.br
Website dedicated to the works and life of Ernesto Nazareth, containing original sheet music and arrangements, complete discography with more than 2000 recordings, hundreds of photos, timeline, documents, texts and blog. The website aims to centralize information and documents related to Ernesto Nazareth.
A escola de musica onde estudei até o inicio dos anos 2000 chamava-se Centro de Ensino Musical Ernesto Nazareth, ficava em Vilhena (Rondônia). Infelizmente fechou há muitos anos.
E há energumenos negacionistas que subtraem a influência africana em nossa cultura. Com isso escarram no conhecimento dela , em nome de uma opção político- ideológica arrimada na contrafação.
Considero algo monstruoso e repugnante, a gravíssima omissão sobre o eminente pianista Amazonense, Arnaldo Rebello, que abriu as portas nas salas de concerto, para a definitiva presença da arte de Ernesto Nazareth nos programas de música erudita, no âmbito pianístico. Fica aqui meu repúdio e minha indignação dessa gravíssima omissão! Foi Arnaldo Rebello quem abriu portas , para todos estes executantes deste vídeo incluírem Nazareth em seus repertórios de concertos e sugiro que tal omissão seja revista com máxima urgência, pois não pode ser esquecido tal fato,sobretudo nos 40 anos de falecimento deste genial músico Manauara,que ocorrerá no próximo 8 de maio do corrente ano de 2024 e cuja grande folha de serviços ao Brasil ele possui, incluindo a maciça divulgação de Ernesto Nazareth, destacando seus concertos feitos no centenário de nascimento do compositor em 63, estendendo até o Uruguai, num programa exclusivo do genial compositor carioca . Marcos Leite Pianista/ Professor.
Que pena que Nazareth ainda passe por esse tipo de discussão, essa besteira de quase popular e quase erudito. Schubert é super popular no continente europeu e isto não o leva à uma categoria de "quase" alguma coisa. Bach tem peças mais simples de serem tocadas e isto não as diminui. Scott Joplin trouxe para o piano uma musicalidade negra e ímpar de forma magistral e isto não tem nenhum demérito em relação ao que fez Chopin trazendo as mazurkas para o instrumento. Gostaria muito de saber uma definição satisfatória para o termo "semi-erudito". O mesmo digo de "erudito". Os mesmos rondaram a trajetória do Radamés Gnattali, do Tom Jobim...é um termo completamente inadequado, porque "erudito" é quem cria arte segundo modelos específicos, datados e colonialistas. Além disso, estamos implicados em um modelo praticamente único de "erudição". Afinal, para tocar a kora, africana, precisa-se de uma técnica super complexa, bem como para realizar determinadas texturas rítmicas (Mali) ou vocais (povos pigmeus); ou, para se tornar um músico que toque determinados instrumentos e repertórios da música clássica da Índia. É um sem fim de exemplos. E, lembremos, a música europeia do século XX só não afogou a si própria no mar insosso do Dodecafonnismo pretensioso de Schoenberg porque Debussy conheceu a música de Bali (na feira mundial) e as canções de Mussorgsky; porque houve a música africana inspirando Ligeti; a música "popularesca" cigana inspirando Bartók; a música russa tradicional inspirando o primeiro Stravisnky...ainda assim, o termo "complexidade" é frágil e enviesado, assim como a ideia equivocada de "progresso" em arte. Creio que Nazareth, assim como Henrique Alves Mesquita ou Chiquinha, conseguiram trazer para o piano um universo que só poderia ser como foi, muito rítmico e de articulações específicas e sem vínculo com as "grandes" formas. Talvez a única que coisa factível na diferença entre os universos "populares" e "eruditos" seja a expansão formal, mais comumente frequente em compositores europeus [eruditos] e que vieram a influenciar a música de concerto do resto do mundo. Enquanto Nazareth e Gonzaga (e mesmo Mesquita) tinham maior afeição pela forma trazida de fora, do Rondó (A - B - A - C - A). Mas, ainda assim, pensemos que alguns prelúdios do próprio Chopin (op.28. n. 7), de Schumann, são de uma singeleza harmônica, rítmica, melódica, e principalmente formal, que levaram muitos críticos a os verem como superficiais enquanto compositores. Mas, ali, eles estavas - dentre outras perspectivas - atuando no sentido de se desvincular da "grande" forma como única forma de atingir o "sublime", a "música pura", a "grande arte" e coisa do tipo, e deixando irromper o instante, a fagulha da criação em seu espectro diminuto e fulgurante. Só poderia ser assim com Anton Webern e assim eram alguns motes mais breves de Chiquinha Gonzaga ou Xisto Bahia. Mas não é apenas através de moldes europeus que vive o mundo, ainda bem, já que ficou evidente que Osvaldo Lacerda fala apenas de compositores europeus e que está implícito na fala dos demais que o modelo não é Villa-Lobos ou Carlos Gomes para colocar Nazareth "abaixo" (de Chopin) ou acima de alguém (Chiquinha Gonzaga). Pensemos na diversidade de músicas do continente africano, em como diversos aspectos tidos como "atrasados" e "primitivos" por pessoas como Otto Maria Carpeaux estão sendo revistos e estudados em profundidade nos últimos anos. A música de Hermeto Pascoal, de Egberto Gismonti...isso não cabe em rótulos pré determinados por outros povos, por categorias epistemológicas do século XIX, essa musicologia preconceituosa e fadada à visão colonial de cultura.
Primeiramente, o choro mais tocado no mundo, é o tico-tico. Portanto se vcs estudarem profundamente irão descobrir choros compostos no interior de S P. Antes do Ernesto. E antes de zequinha
Até os anos de 1950 quase todas as famílias tinham um piano em casa e principalmente as filhas dos casais tocavam o instrumento. Lamentavelmente essa foi uma tradição que se perdeu.
Tardiamente acabei de assistir esse trabalho maravilhoso sobre Nazareth!Parabéns e Gratidão a todos os envolvidos nesse Documentário em especial aos intérpretes ! Os depoimentos são de uma força e ao mesmo tempo de uma delicadeza que me emocionaram 😢.Viva Nazareth e seus contemporâneos...Viva a Música Brasiileira!!!❤
Peça maravilhosa. Sem fazer comparativo, não perde nada para as obras maravilhosas de Chopin. Estão ali lado a lado. Mesmo patamar. Nível elevadíssimo. Apresentação impecável.
