O canal "História do Brasil Como Você Nunca Viu", um veículo de História Pública, é uma criação de Bruno da Silva Antunes de Cerqueira, historiador, advogado, genealogista, especialista em Relações Internacionais, mestre em História e especialista em indigenismo e instrutor da Funai, e Haroldo Niemeyer Resende, psicólogo e gestor de Recursos Humanos.
Quando idealizado, em 2019, o canal recebeu ainda as preciosas colaborações dos amigos Pe. Stannly Cunha dos Santos, Amadeus Justen Freitag, produtor de vídeo, e William Rezende Quintal, historiador da arte.
Escritório: brunoantunesdecerqueira.adv.br/
Currículo na Plataforma Lattes do CNPq: lattes.cnpq.br/9959007990462900
Vejo muitos se lamentando pelo dito cujo imperador. No entanto, só é possível encontrar exemplos de incompetência, egoísmo e falta de interesse real pelo país. Por exemplo: o que o dito cujo validou como plano para substituir a mão de obra escrava? Foi pressionado pela Inglaterra à abolição da escravidão, o que fez muito tarde, mas, aceitou trazer imigrantes europeus enganados para substituir os escravos. Mentiam para atrair os imigrantes, dizendo que o governo daria terras, ferramentas, passagem marítima e suporte, mas, tudo era mentira e os donos das fazendas eram políticos. Exemplo: a Fazenda Ibicaba em Limeira SP, propriedade do Senador Vergueiro e a revolta dos imigrantes. Outro exemplo: a colonização em SC e RS. O dito cujo imperador poderia ter trazido prosperidade ao Brasil se desenvolvesse a indústria, mas, o que fez com o Barão de Mauá? E era considerado culto, amante da ciência... apenas para se gabar, por status. Na mesma época, a Inglaterra, Alemanha e EUA desenvolviam suas industrias. O último baile da corte imperial no RJ foi nababesco e usou recursos de outras áreas dedicadas à população. Então, foi viver na Europa.
Entendo seus pontos, Gualter. Nenhum endeusamento de DPII é válido. A historiografia, contudo, contempla muitos estudos sobre a vida e a obra dele, sobre o Segundo Reinado e sobre o envolvimento dele com ciência, cultura, arte e educação. O atraso da abolição no Brasil tem a ver, sim, com o espírito procrastinador não somente dele, como dos ministros e conselheiros em sua imensa maioria. Nossos antepassados eram, em maioria, escravistas, e não abolicionistas. Não eram necessariamente escravocratas, pois este último grupo era aquele que auferia os lucros com a escravidão, e daí era pouca gente. Mas o Estado e a nação brasileiros do XIX eram escravistas, até por osmose. D. Isabel, conforme mostramos em nosso livro, idealizava muito o pai dela, mas o comportamento que ela teve no processo histórico-jurídico da Abolição no Brasil não era o mesmo que ele tinha. Mas é claro, também, que se tratando de monarquia constitucional e parlamentar, o Brasil não dispunha de mecanismos que dessem ao imperante poder suficiente para exterminar a escravidão. Tanto isto é fato que a Lei Áurea foi considerada golpe de Estado da Coroa, entabulado por D. Isabel. Ela mesma, aliás, chamava o que fez de golpe. Mas contra esse golpe, por revanchismo, veio outro, em nov1889, que depôs e baniu os Bragança e extinguiu seu império. A República de 1889, ditadura militar seguida pelo conluio oligárquico SP-MG, nada fez pela causa abolicionista e, ao contrário, a esmagou. Dentro do abolicionismo, que era guarda-chuva de idéias e ideais, havia também os projetos de educação, seja para libertos, seja para migrantes. As coisas se perderam. E cá estamos.
Muitos pernambucanos tinham Maurício de Nassau como Principe, outros como Conde. Antes de tudo, ele é nobre e culto. E foi esta sua essência que encantou e desenvolveu o nosso Pernambuco Holandês e a sua Mauriceia/Maurícia Stadt, Recife!
Tem um ponto da transmissão, não vou lembrar agora qual foi, em que o Léo diz que o brasileiro tipo Taís Araújo é de fato negro e que ele quando se declara pardo é porque tá negando sua negritude. Eu já não concordo. Do ponto de vista objetivo essas pessoas são pardas. O pardo escuro é tão pardo quanto o pardo claro. Se vc diz que o pardo escuro é negro, então o pardo claro é branco. E aí começa toda aquela confusão... Na verdade, o que acontece muitas vezes é que o pardo escuro é "percebido" como negro. E não tem problema nisso. Eu sou contra demonizar percepções e autopercepções, assim como sou contra demonizar certos termos, tipo a galera que chama negro de moreno. Eu acho que devemos evoluir no debate e aprofundar as reflexões, mas sem nunca deixar de considerar a realidade espontânea e orgânica do povo, o dia a dia.
Não só os mulatos são pardos, mas os ameríndios, cafuzos e caboclos também são pardos. Os europeus meridionais, árabes e orientais também são bem pigmentados. Então as pessoas realmente brancas ou rosadas do Brasil estão em minoria.
Fala pessoal, tudo certo? Estudo bastante esse assunto também, acho que mt por uma questão de angustia mesmo, por não sentir q me identifico nem como branco nem como negro. Tenho a pele morena clara, e o cabelo crespo 4c. Concordo c mtos argumentos q falaram, como, no senso comum, é mt mais comum me chamarem de pardo ou até de branco, do que de negro. Aoesar de que em ambientes mais academicos, rola uma visão as vezes até de que eu sou preto. Também não posso negar q, durante a vida, não é como se eu sentisse q não sofresse racismo. Desde pequeno, principalmente a questão do cabelo, sempre foi algo q me pegou mt. E também, consigo lembrar de vários momentos c colegas, professores ou familiares em que minha identidade discutida. Então, ouvindo o que vocês disseram, me vêem alguns pontos: - Temos q considerar que mtas pessoas não se dizem negra pq historicamente era ruim ser visto como negro. Lembro de assistir um episódio de cobras e lagartos, c lazaro ramos, em que tinham píadas na época como "Seu pai não é negro, foguinho, é moreno!!", "não gosto de negro e não gosto de pobre" (essa é a thais araujo para o lazaro ramos no primeiro ou segundo episódio da novela); então, na conta de pretos, pardos, brancos, etc, acho q a definição também pode ter mudado mt pela questão do orgulho negro; principalmente de pessoas com traços como o meu (que tem origem negra mas são bem misturadas). Então acho q nessa confusão tão grande, hoje não devemos ter um dado nada certo em relação a identidade de país. - Vi que teve um ano em q o IBGE deixou livre a categorização de identidade, e ai, surgiram mais de 130 classificações que as pessoas colocaram, incluindo umas esdruxulas como "cor de burro quando foge". Ter um número maior ou menor de categorias, é vantajoso pra quem? e desvantajoso para quem? Para mim, parece q é certo que temos pessoas no Brasil que merecem ajuda de políticas públicas, e que hoje em dia a política de cotas está enfrentando mt dificuldade c as declarações. Como dar essa ajuda para quem realmente tem direito? São questões que ficam na minha cabeça. Vi um estudo que dividia a diferença de renda entre "brancos" e "não-brancos", e que pelos dados, havia uma diferença enorme entre esses. Bem, não fiz mt perguntas, mais ideias, debates, temas e angustias. Se tiverem algo para comentar sobre o que disse, tamo aí para crescer o conhecimento!! Forte abraço, ficarei feliz se responderem! ^^
Minha situação é parecida com a sua, apesar de que eu provavelmente sou mais caboclo do que mulato. Gravei alguns vídeos sobre o assunto, caso queira trocar uma ideia.
Que estadista mais perfeita para o Brasil teria sido a nossa nobilíssima Dona Isabel I. Entretanto lamentavelmente os militares nos impuseram essa republiqueta da politicagem mais inflexível e eleitoreira que vem degradando o Brasil.
Conde eu asesino de niños mujeres ancianos mando incendiar el hospital de sangre con enfermos adentro 600 mas enfermeras nunca pago x sus crimenes de guerra este monstruo de la raza humana super cruel en la guerra del paraguay
Mando incendiar el campo de batalla de acosta con niños heridos con sus madres terrible este personaje nefasto de la historia reciente del imperio esclavidta de brasil perseguidor de los derechos humanos de sus vecinos
Aparte de cruel y despiadado era un degenerado homoxesual y se enojo tanyo en labatalla de piribebuy xq su amante el general mena barreto murio y x eso iso esas atrocidades contra un pueblo guerrero valiente q defendio su soberania ante el imperio esclavista del brazil
Preferível a TFP mandar no Brasil do que a Maçonaria como é hoje. Desafio qualquer brasileiro nao achar na sua cidade um simbolo do Rotary Club ou Lions Club.
Não sei exatamente onde meu coração me leva após essa explicação. Eu sinceramente aprecio imensamente o passado, e compreendo que houve um declínio na civilização, em especial no âmbito educacional, pois os homens passaram a negar sua natureza, suas origens e seus fins. Não estamos na era de oura da história, no que diz respeito ao desenvolvimento humano integral. Embora a tecnologia seja, por óbvio, centenas de vezes mais avançada, os homens são centenas de vezes menos capazes em matéria de humanidade, virtude e compreensão da realidade. Por isso, acredito que se deva ressuscitar certos aspectos do passado e demolir outros do presente, não de forma saudosista, negando tudo o que há de novo, mas reordenando as coisas às suas causas finais, como se faz em tudo o que carece de ordem. Essa posição me faz um conservador? Um reacionário? Ou nem este e nem aquele?
Caro Professor Bruno, Um abraço aqui de Minas Gerais. Sou fã do seu canal, tudo graças aos meus netos que me mostraram há um ano essa maravilha de veículo de história do nosso Brasil. Este vídeo está muito bom. Mas, como fã, notei que a qualidade caiu um pouco em relação aos vídeos anteriores. As imagens estão aparecendo e sumindo de repente, sem aqueles efeitos de antes. O som está meio baixo também e percebi algumas coisinhas na edição. Espero que não leve como uma má crítica, é só uma observação de quem admira muito seu trabalho e quer ver sempre o melhor. Grande abraço de seu aluno, Felisberto Caldeira Brant Pontes Neto
Agradeço muito a devolutiva, Felisberto. Coisa boa que assiste e curte os vídeos do canal. Compartilhe e traga mais amigos e familiares. Vejo que é descendente do Marquês de Barbacena. No Rio, há alguns e mesmo aqui em Brasília conheci já uma graduanda em Medicina que descende colateralmente dele. Vou passar essa crítica sobre o som do vídeo para a editora atual, Luiza Nascimento, pois já é a segunda pessoa que comenta. Forte abraço!
Ah ! E não deixe também de conhecer as atividades e novidades do Instituto Cultural D. Isabel I, tanto na página oficial (www.idisabel.org.br), quanto nas redes sociais (@institutodonaisabel). Penso que irá gostar dos materiais divulgados!
Gratidãoo!! Lamentável o desconhecimento acerca do trabalho desenvolvido e o abandono que o órgão enfrenta. Mas muito interessante saber os desafios e a preciosidade que é o trabalho desenvolvido pelos servidores da FUNAI, incrível 🙏🏽🙏🏽
Olá boa tarde, poderia me indicar um trabalho que tenha a análise do conto " A velha Contrabandista" de forma contextualizzada com o autor? Irei levar os contos deles para a minha turma, sou professora.
Eu sou brasileiro terceira geração no Brasil fiz exames no familytreedna em Boston USA . Sou descendente desta famlília tanta da Inglesa quanto da Portuguesa . E outras varias famílias reais da Europa . Casas Polonesa, Russa, Francesa, Alemã e outros como dos Arabicos e Asiaticos com a Japonesa . Acredite se quiser eu tenho exames 6 estou documentado e respaldado pelo meu dna . Sou R1b L151 R- U 106 Z18 os Dunbar da Escocia no meu dna lado Paterno.
Criaram a primeira comunidade para tratar dependentes de drogas A casa sede em Laranjeiras era dela e uma fazenda comprada por Lineu filho e dra Maria Cecilia
