Oi. Eu sou o Emanuel Aragão. Filósofo e dramaturgo de formação. Escritor. Psicoterapeuta de orientação psicanalítica. E criador da autoescrita. Esse é o meu canal. Aqui está também o conteúdo que eu fiz no flor e manu, sem a flor. A gente usa esse espaço pra pensar em psicanálise, psicologia, saúde mental, neurociência afetiva, filosofia. E, é claro, em autoescrita. Fica à vontade pra me mandar um e-mail se tiver alguma questão. Um abraço, Emanuel
A ausência do universo partilhado começou a me preocupar principalmente pela ausência de sonho. É claro que há outros sintomas. Mas como há tres dias meu celular pifou e nesse intervalo voltei a sonhar, (eu dormia e acordava no whatsapp) concluo que não conseguia terminar de assumir a sensação de estar apartada. Distante. E poder ir lá me procurar, caso não fique com essa distração contínua. Claro que testemunho alguns horrores há algum tempo - pessoas na mesma casa sem se falar, amigos que estão (estamos) ali imersos cada um no seu aparelho, mas essa alarmante falta de diálogo interno eu percebo há 3 anos mais ou menos. E uau. BIngo, tava gastando diálogo interno no zaz-pzap.
Adoro seus vídeos Emanuel, mas uma observação, provavelmente seus filhos tem esse senso de si mais amadurecido pq eles possuem base, vocês são o referencial primordial. No entanto, sou professora de escola pública periférica, todos meus alunos assistiram esse filme mas poucos deles compreenderam essas variações, a grande maioria tem olhar atento ao simples, cores, humor e gênero, realmente é bem triste de constatar que tantos alunos não possuem a compreensão básica das próprias emoções, não possuem esse olhar mais amplo, mas pq? O trabalho de base não é feito, essas crianças não recebem educação emocional dentro de casa, vivem em lares totalmente desestruturados, baseados na necessidade e urgência. Portanto, por mais simples que o filme tenha abordado algumas questões, ainda assim, a mensagem chegou para alguns que não possuem acesso. Sobre a questão da sexualidade no filme, fez muita falta a abordagem… Vc é excelente. ❤
Não sei exatamente onde se encaixa, mas fui a criança extremamente protegida, e durante toda minha vida deixei de brincar com outras pessoas pra simplesmente não me por em risco, ou não não correr o risco de perder. Ainda vivo um pouco disso, e tento me jogar quando sinto que estou me ausentando de algo que gostaria de viver por medo de não protagonizar a vitória. Tipo, já que não vou ganhar (pq por vezes não me sinto capaz) prefiro nem entrar na brincadeira/jogo. É uma posição horrível pra mim, perdi oportunidades e pessoas, vínculos importantes, muitas vezes por inação. Sigo tentando identificar (é difícil) e traçar outra rota, me arriscar. Principalmente agora que tenho uma criança, sinto que é o momento de me entender pra oferecer um suporte emocional melhor, pra que ele não acahe caindo nos mesmos buracos que eu (a não ser que seja por escolha).
manu, tudo bom? queria jogar uma sugestão na roda: o que faria, pela neurociência afetiva, muitos de nós ficarmos tão envolvidos pelos jogos olímpicos? pensei muito na coisa do brincar (do buscar?), como se o esporte fosse esse aglutinado de buscar que a gente tanto precisa. curiosamente, percebi meu tempo de tela e demanda por redes sociais diminuir muito durante os jogos, mesmo não podendo maratonar toooodas as disputas, hahahah.
Eu sou tradutora (de artigos de psicanálise exclusivamente) e foi muito legal ouvir o relato do Solms sobre essa tradução ❤. Deu um acolhimento enorme pq essa trabalheira de traduzir é super solitária…
Caramba. Quando eu vi a duração do vídeo, pensei que jamais teria resistência ou paciência, disposição, para tanto. Por isso mesmo demorei alguns dias para dar Play. Hoje resolvi que eu iria começar a ver, e quando eu cansasse eu pararia, sem culpa. Pois bem, nao parei sequer para ir ao banheiro 😂, e ainda queria mais! Parabéns e obrigado por essa entrevista incrivel e super estimulante! E muito fofo o agradecimento na tela final. Me fez bem, me senti validado.
Muito dificil realmente ser pobre nesse sistema. Pq por mais que vc tente mudar de vida, tem coisas que não dependem de vc. E aí vc não consegue preencher os "requisitos" sociais para ser uma pessoa interessante. Desanimador....e se vc não fizer nada, não come. Aí vai virando um conformismo com uma vida pra sobreviver e imagino que esse desligamento do buscar...
Nossa, que barato poder entrevistar assim tao brilhantemente alguém tao especial para as suas ideias e sua carreira!!! Genial!!! E ai, rolou convite para o proximo congresso? Fiquei aqui imaginando que voce ficaria felizao de participar do grupo que ele comentou varias vezes!!!!
PERGUNTA: Emanuel, sobre a Dominâmcia, e as questões de humilhação, desrespeito, falta de oportunidade, discriminação, racismo e tal, que você citou, podem não ter a ver com "ser do meu jeito", mas com a Ira Justa, como diria Paulo Freire, que é a luta muitas vezes pra gente ter o mínimo. Como você vê isso? Ainda encaixa na necessidade de dominância? Obrigado!
Muito lindo o seu trabalho por aqui, Emanuel! Para mim, o seu super-eu citaria as referências bibliográficas nos vídeos! rsrsrs Estou interessado na pesquisa e adoraria citá-lo, mas acho complicado porque você faz afirmações sem apresentar as referências e as vezes elas soam como "verdades" que vc tirou de algum lugar, sem apresentar as referências, por mais que as reflexões sejam coesas, coerentes e que vc as apresente de maneira eloquente. Isso fragiliza o material como referência bibliográfica. Espero que siga compartilhando suas reflexões por aqui. Gratidão!
Um bando de mortais frágeis em busca de super vivos "eternos" que não passam também de pobres mortais desesperados para serem vistos. Instagram para mim é um hospício....um carandirú.... Em resumo: uma bolha onde idiotas acham que são gente...
Muito louco seus vídeos:e é isso, assim é nossas emoções,um emaranhado de fios que nos conectam tão bem,mais que necessitam de manutenção e você Manuel trouxe e segue trazendo ajustes diário para essa caixa de cheia de informações.comecei de forma aleatória a acompanhar seus vídeos, achei estranho mais não consegui desgrudar pois fez sentido para mim mesmo sem compreender nada.porem esse de fato salvou minha vida,estava prestes a enlouquecer tentando sair de uma situação, só com esse vídeo consegui entender o porquê das recaídas,da raiva do medo da dor etc gratidão.
Emanuel, que entrevista linda!! Você conseguiu sintetizar as perguntas de modo que permearam basicamente todas as reflexões do seu canal. E ainda ganhou um elogio no final hein, que orgulho! Ficou maravilhoso, parabéns! Realmente o vídeo mais importante do canal kkkkk amei!❤🎉
Hoje... pela primeira vez na minha vida, eu ouço que o pensar é positivo, em termos psíquicos. Sempre ouço dizer que pensar demais é um erro. Eu acredito que... se o pensar nos impedir de agir e viver o aqui é agora, ele pode ser um equívoco. Mas... se ele tiver essa função de criar cenas como experiências vivenciais para que, na hora de viver a realidade já tenhamos experimentado e calibrado as respostas possíveis para ela, esse pensar sempre será positivo. Gracias por ter dito isso! Foi muito importante pra mim, ouvir isso.
Eu fui diagnosticada com TDAH quando tinha por volta de 14 anos. Na época, meus pais não me deixaram tomar medicação. Anos se passaram, comecei a trabalhar num escritório de advocacia (e, com o cargo, vieram muitas responsabilidades e prazos), e em uma consulta com o psiquiatra, este me falou que eu deveria tomar venvanse. Bom, comecei a tomar a medicação e... só piorei. Fiquei extremamente viciada por 3 anos, tomava mais do que a dosagem máxima permitida porque "quanto mais se toma, mais produtivo se fica". Até um ponto que parei de comer e dormir - são os efeitos colaterais mais comuns. Óbvio que quem não come e não dorme não será produtivo... o que me deixava ainda mais dependente do remédio. Sem ele não conseguia nem levantar da cama pra tomar um banho. Para além disso, o psiquiatra não se importou com um diagnóstico bem importante que sempre me acompanhou que foi a anorexia. Venvanse é um prato cheio pra quem tem distorção de imagem. Você se vê capaz de produzir ao máximo sem um grão de arroz no estômago. Piorei muito na anorexia, tive deficiências graves de vitaminas no organismo, até um ponto que parei de menstruar. Hoje, com 30 anos, decidi largar esse vício. E hoje - após 6 meses sem o venvanse - consigo identificar o que PRA MIM funciona ou não, o que me tira a atenção e me deixa ansiosa e, consequentemente, o que devo evitar. Enfim, é só o meu relato pessoal, sei que para muitos o remédio funciona. Mas minha intenção aqui é deixar um alerta. É um remédio muito perigoso que deve ser receitado com muito cuidado, o que não acontece em muitos dos casos.
Estudo todos os vídeos do Emanuel, faço diversas anotações! Me transforma e é incrível quando consigo fazer relações entre meus estudos na faculdade de artes visuais e os vídeos. Sensacional! Pretendo um dia conseguir assinar a autoescrita.
Oi Manu, gostaria de pedir se você poderia fazer um vídeo com possíveis caminhos para se tornar um psicanalista. Já busquei saber das diversas formas, mas seria muito bom ouvir uma pessoa em quem acredito e acompanho o trabalho. Já sou grato por todo o seu trabalho. Grande abraço.