Professor de Direito da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos-PPGD do Instituto de Ciências Jurídicas-ICJ da Universidade Federal do Pará-UFPA. Doutor em Direito. Presidente da Comissão de Biodireito e Biotecnologia da Ordem dos Advogados do Pará-OAB-PA. Membro do GT de Filosofia Hermenêutica da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia-ANPOF. Autor de 2 livros, "Ciência do direito como Ciência Humana: Hans Kelsen e a influência do Neokantismo" (Editora Fi, 2016) e "Ciência do Direito e Hermenêutica" (Editora Phi, 2018). Atualmente coordena Grupo de Pesquisa sobre a filosofia de Giorgio Agamben, vinculado ao Grupo CESIP-Margear.
muito obrigada por esse conteúdo. me ajudou a entender um pouco melhor o pensamento de Gadamer para construir a parte teórica da minha dissertação. abraços de Manaus - AM.
Obrigado por assistir ao vídeo e pelo comentário, Lucillany. Se precisar de indicação de mais referências para a dissertação, aqui meu e-mail: ricardoevandromartins@gmail.com Abs.
Professor, sinta-se a vontade para fazer criticas ao que escrevi. E gostaria de te ouvir sobre a obra "A comunidade que vem". Inclusive, não achei praticamente nada falando sobre este livro. Você poderia fazer um vídeo sobre :)
Tentando resumir o que tinha escrito de forma bem mais desenvolvida anteriormente: vejo Agamben desconstruindo universais, nunca o contrário. Pois o que ele "desconstrói ", pegando carona em Derrida, com seu método paradigmático, jamais torna essa "desconstrução" um novo universal. Ao contrário. E a forma poética com que ele escreve, além de evitar qualquer rigidez dogmática por ser fluxo, nos leva para um espaço que chamo de "entre", mas que é também uma junção. Um encontro. O método paradigmático dança. E no ato de dançar se afasta, se aproxima, se mistura ao corpo do "outro" e se unifica a ele. Um estar com que se unifica, mas sem deixar de estar com de forma separada. Opostos que se contradizem e ao mesmo tempo se unem, se encontram em sua fala. Ao menos foi o que vi na única obra que li denominada "A comunidade que vem". Imagino que nesse livro o metódo paradigmático estivesse mais em experimentação que ainda definido como método em si. Essa liguagem que opõe, contradiz e une ao mesmo tempo na forma poética que reconheço na leitura da obra "A comunidade que vem" nos leva a esse além da linguagem quando lemos, que o autor busca alcançar. Mas, me preocupa nesse estilo a questão da tradução. Acho que esse aspecto "tradução" acaba complicando algo que se propõe a ser simples (mesmo que numa forma complexa). Em algumas partes vejo certa confusão que me remete mais a tradução que a escrita em si do autor. Pois Agamben, parece muito claro em sua forma paradoxal de se expressar.
Obrigado pela explanação, professor. Uma dúvida: eu poderia dizer que as assinaturas seriam as "marcas", presentes em cada singularidade, que permitem a analogia e a própria construção do paradigma?
Eu que agradeço por ter assistido ao vídeo. Acho que a resposta pra sua pergunta é sim. É isso mesmo. Interessante quando você esta relação entre assinatura e paradigma.
Professor Ricardo, gostaria de fazer um comentário sobre a forma como a História, mesmo tentando fugir ao historicismo criticado por Benjamin que enaltece e monumentaliza em documento os vencedores eclipsando os vencidos, quero dizer, mesmo assim, quando nas aulas de história (sou professor de História) abordamos as Rebeliões do período Regencial, ao fim, mesmo que indiretamente, acabamos por concluir que o regresso conservador adotado pelas elites "liberais" resultando no Golpe da Maioridade e na violenta ação "Pacificadora" do império, tal processo histórico contribuiu para a unidade politica e territorial do Estado brasileiro. Quero dizer, ao fim, indiretamente, acabamos por fazer loas às elites e retomamos a uma visão teleológica da História. Muito obrigado por suas esclarecedoras e pertinentes aulas.
Muito obrigado pelo seu comentário, Prof Ubiratan! Sim, há sempre uma ponderação de que a reação regencial/imperial garantiu a unidade territorial brasileira. Mas essa perspectiva, como você bem apontou, é retrospectiva, desde uma finalidade construída na contemporaneidade republicana e continua sendo feita desde um olhar das classes que se beneficiam, lucram com o grande território brasileiro.
O Iideal é sempre ler o original, recomendo "Verdade e Método". Mas como ele é muito extenso, vale a pena ao menos ler os dois prefácios ao livro. Se quiser algo mais resumido, escrito pelo próprio Gadamer, vale a pena ler "O problema da consciência histórica". E para comentadores introdutórios, 3 livros são interessantes: "Hermenêutica", de Jean Grondin; "Compreendee Gadamer", de Chris Lawn; e "Hermenêutica", e Lawrence Schmidt. Este último é mais esquematizado, mas aprofundado em amplo como os demais. Indico também o artigo do Prof. Roberto Wu, sobre Benjamin e Gadamer acerca do conceito de tradição. Também indico o recente livro do Prof. Gustavo Silvano sobre Hermenêutica filosófica, que foi publicado pela Editora Fi. Estes dois últimos podem ser acessados gratuidade pela internet.
Não sou da área, mas estava procurando por vídeos sobre Walter Benjamin e cheguei aqui. Impossível sair sem te ouvir até o final! Obrigada pela aula e pela referência do artigo na descrição!
Se eu tivesse encontrado um kilo de ouro debaico dsa minha cama, eu não teria um décimo da felicidade que tive ao encontrar essa aula. Obrigado por compartilhar seus vastos horizontes!
Tem referências na descrição do vídeo, como o livro "Cacos da história", de Gagnebin. Mas deixo o artigo de Michel Löwy:www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=www.scielo.br/j/ea/a/c7TdKSGxkSysjMds45cqs8v/%3Fformat%3Dpdf%26lang%3Dpt&ved=2ahUKEwiLh_mA2Z3yAhULppUCHaJpBz4QFnoECBYQAg&usg=AOvVaw2etLqrq4Gdd4V84r3LIYCX
Estou estudando o conceito de presença, de Hans Ulrich Gumbrecht, nos contos de João Anzanello Carrascoza. Gumbrecht era ligado à escola de Constança, onde atuava como professor assistente de Hans R. Jauss, um dos mentores da Estética da Recepção. Em um dado momento, Gumbrecht reconhece que um dos pilares da Estética da Recepção, no caso a Hermenêutica, era tudo o que ele não acreditava que seria o futuro das Artes . Cheguei ao seu canal porque queria entender um pouco sobre a Hermenêutica de Gadamer, que serviu de base para Jauss estruturar a sua E. Da Recepção. Obrigada pelo vídeo! Vc é muito claro. Saúde! Continue enchendo o RU-vid de videos de qualidade. Um bj!
Estou escrevendo minha tese para minha graduação em ciência política e estudando Habermas me deparei com as origens do pensamento de Weber... me ajudou bastante! Quero estudar o Dilthey. Obrigado!
Obrigado, José! É uma alegria saber que pude ajudar. Sobre Dilthey e Weber, eu escrevi na minha dissertação e depois na minha tese. Contigo comigo se precisar.
Aula maravilhosa e muito lúcida! Me ajudou muito na compreensão deste assunto que estou começando a entender, eu com 19 anos no segundo período de história haha
Obrigado, Maria. Fico feliz por ter ajudado. Falo mais sobre esse assunto na minha dissertação, publicada pela Editora Fi, "Ciência do direito como ciência humana".
Olá, Prof. Evandro. Primeiramente, feliz natal! Por conseguinte, poderias me enviar o paper que escrevi acerca deste tema para a segunda avaliação de HPJ da UFPA período noturno? Estou sem celular, por isso os representantes de turma não me enviaram, mas gostaria de ler sua correção. Caso consiga encontrar meu paper, mande a este email: Matheusrodrigo287@gmail.com. Grato.
Professor, eu sou Matheus Rodrigo do período noturno 2020.2, fiz com Carlos Eduardo Brazâo. Este enviou sem querer pelo SIGAA o modelo inacabado do trabalho, já eu fui tentar enviar e não consegui, estava dando falha no sistema. no momento estou sem celular e pedi para alguém mandar mensagem para algum representante de turma para que a minha versão verdadeira do trabalho chegasse ao senhor, espero que seja possível analisar o nosso trabalho acabado, não consegui enviar por motivos alheios a minha vontade, não pela falta de tempo. 24/11/ 2020. 00H14.