Canal de conteúdos literários para os associados da TAG - Experiências Literárias.
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Estou muito ansioso para ver o filme homônimo. Ciscos cairão nos meus olhos. Tanto o livro quanto o filme são obras obrigatórias para os jovens terem noção do que foram os sinistros anos 60, 70 e 80. A história da família do Marcelo carrega simbolismos sobre sonhos, alegrias e pesadelos dos brasileiros. Tenho 61 anos e vou me identificar com vários acontecimentos do roteiro. Eunice foi uma mulher gigantesca. Marcelo estudou na Unicamp e saiu um pouco antes de eu entrar lá, onde conheci várias histórias dele no movimento estudantil. Bom, dentre várias verdades, uma delas eu terei reforçada: ditadura nunca mais.
Em relação a guerra não acho que Stoner foi apático, ele escolheu participar daquele absurdo, escolheu guerrear de outra maneira, escolheu a revolução intelectual! Neste caso ele teve bastante personalidade de participar daquilo tudo.
Não há nenhum "machismo" nessa obra. Trata-se a relação entre instintos distintos entre homens e mulheres. Querer igualar esses instintos é que se mostra, não apenas um anacronismo, como sobretudo, um equívoco para qualquer época.
Li Feliz Ano Velho e me apaixonei pelo Marcelinho. Vivi aquela história como se participasse de fato dela. Até hoje lembro da descrição da casa da mãe dele onde ele cresceu e me pego pensando nela quando vejo uma casa no estilo da época. Eu li há uns 12 anos, comprei outro e dei de presente, queria que todos lessem, mas não pude distribuir kkk Agora vi Selton Mello divulgar que o filme homônimo desse livro "Ainda Estou Aqui" está rodando em algum festival internacional. Fiquei curiosa e vim parar aqui. Tem outro livro do Marcelo que é sobre uma coisa louca que acontece e todo mundo desaparece, exceto ele e alguns amigos: blackout (se não me engano). A linguagem segue a mesma de Feliz Ano Velho, mas sem a mesma emoção, é outro tema e é ficção... Gostei muito de ter sido ambientalizado no Brasil.
Ótimo livro, os leitores não estamos acostumados a ler coisas asim. Agora mesmo fico tentando a comprender un poco mais tuda a ficção. Parabéns pela resenha, precisava dela.
A história que vocês querem: Era uma vez homens e mulheres, e todos eles se comportavam muito bem. Não tinham preconceitos, não eram machistas nem racistas nem nada. Todas as suas opiniões e ações eram completamente aprováveis pelo GENIAL LEITOR que tudo sabe. E assim viveram felizes para sempre. Fim.
As pessoas querem que a literatura se conforme às suas normas. Querem normas? Vão ler as vossas padrecas e os vossos padrecos, e deixem a literatura em paz. A literatura nunca se incumbiu, como esses seres humanos de escrivaninha que andam por aí a tecer moralidades, a dizer como as coisas devem ser. As mulheres retratadas no livro existiram. Os homens e suas crueldades, também. Ou dirão que não há vícios femininos típicos? Vícios masculinos típicos, ainda mais considerando que se tratam de relatos de sociedades muito tradicionais? Pelo amor de Deus, querem um livro que vos caiba? Vão ler então manuais de sociologia!
😊li de um fôlego só. Judas e seu estão a frente de seu tempo. Gostei muito dos questionamentos socias e me espantei com a dor e a realidade com que o autor mostra toda a hipocrisia .
Não é esse livro que lá onde o corpo dela é enterrado e as mulheres inférteis pede benção (não sei o nome) para conseguir engravidar e ela não concede ?
"Irene Collins, que ensinou literatura inglesa por muitos anos na Universidade de Liverpool, observa que um “número sem precedentes de biografias de Jane Austen” falha em reconhecer um fato central sobre a autora: ela era uma pessoa profundamente religiosa. Suas convicções cristãs ou tem sido ignoradas ou mencionadas brevemente e com aparente relutância, como se representassem um tópico constrangedor, passível de tornar Jane Austen inacessível aos leitores atuais. Mas nenhum biógrafo deveria questionar a sinceridade de sua fé, como fica evidente em uma das orações que Jane escreveu em suas devocionais noturnas: Dê-nos graça, poderoso Pai, tanto de orarmos como de merecermos ser ouvidos; de nos dirigirmos a ti com nossos corações e com nossos lábios. Tu estás presente em todo lugar, de ti nenhum segredo pode ser escondido. Que o conhecimento disso nos ensine a fixar nossos pensamentos em ti, com reverência e a devoção de que não oramos em vão." Temos orgulho de Jane Austen. Uma mulher Cristã virtuosa! Um grande exemplo para as jovens modestas e de virtude! Não será esquecida por nós.
Todos os escritores, jornalistas e artistas em geral deveriam tb agir assim: deixar os julgamentos para os consumidores (leitores, ouvintes, telespectadores, etc). Assim, acabaria com essa coisa chata de lacração, de querem forçar as pessoas a concordarem com um mesmo ponto de vista. Ao ver uma história de racismo, naturalmente as pessoas com o mínimo de bom senso vão se opor a ele, sem precisar que o autor fique forçando a barra, e o pior, demonizando todas as pessoas com características parecidas com a do personagem racista. Parabéns à autora deste livro.
Propaganda sobre leitura e colocam um jumento para impulsionar a campanha: um belo tiro no pé! Bloqueando anúncio. Tente de novo! Não funcionou! Vê se não coloca outro jumento!
Para mim fez sentido o que o irmão fez por causa da relação deles. O Yujin era muito mais próximo dele, tanto que confessou os crimes (que foram todos cometidos contra mulheres) e também foi algo inesperado para ele e que ele não estava conseguindo acreditar…enfim