A química é uma ciência realmente fascinante. Aqui no canal quimicamente, trataremos de diversos tópicos de ciências de modo geral, mas focados mais na Química. A ideia aqui é ser sucinto, porém sem deixar de explicar com o máximo de profundidade possível de modo que você não decore nada, mas entenda porquê a natureza funciona desta ou daquela forma. Se você é um apaixonado por ciências, em especial pela Química, gostaria de aprender um pouco mais sobre esses assuntos ou simplesmente tem prova amanhã e não se sente confiante, nós do canal Quimicamente, lhe damos as boas vindas e esperamos que nossos conteúdos possam ajudá-lo. Obrigado e bons estudos.
d6 em coordenação octaedrica (HL) não faz sentido a distorção entre os niveis, pois todos eletros seriam distribuidos em auto estado tripleto, logo logo cada orbital teria Spin Up e spin dow, não seria necessario remover a degenerecencia, para isso ser possível precisarial a distribuição eletronica em (HS) logo os orbitais com auto funções singleto apresentariam assimetrias energetica entre os orbitais ai o efeito jhon teller aplicasse removendo a degenerencencia .
em complexo octaédrico d5 em (HS) todos orbitais tem a mesma energia os auto estado tripleto e singleto no momento de distribuir os eletrons aplica se a regra de hund, em fim não ha diferença de energia entre o tripleto, pois todos tem 1 eletron, nos auto estado single da mesma forma então a geometria não precisa ser distorcida, não precisa haver a quebra de degenerecencia entre os orbitais, logo não faz sentido em falar de distorção tetragonal.
Excelente Daniel. Obrigado pela interação. Vale ressaltar que todos os orbitais DO MESMO TIPO tem a mesma energia (degenerados). Ou seja, os orbitais "t2g" são degenerados entre si, da mesma forma que os "eg" entre si (campo octaédrico)!
Professor muito boa sua aula, devido a meus problemas com inglês, pela primeira vez me deparei com uma aula em português de alta qualidade explicando de maneira muito legal o efeito.
De fato, o inglês pode ser um problema. Mas é importante saber também que, hoje em dia, é muito difícil (para não dizer impossível) fazer ciência sem inglês. Dentro do possível para você, sugiro empenhar algum tempo para um reforço no inglês. Vale muito a pena. Bons estudos e obrigado!
Além de resolver o problema da instabilidade do átomo e dar significado físico a equação de Rydberg, uma outra contribuição do modelo de Bohr foi a relação de Moseley, onde ao estudar a espectroscopia dos raios X que ocorrem em transições para a primeira camada (onde o modelo de Bohr ainda é aplicável para átomos de multi elétrons), ele nos mostra como calcular o número atômico dos elementos, já que o número de prótons está associado à frequência de raios X
É uma ótima sugestão de tema. Acredito que possamos fazer um vídeo sobre o Sommerfeld. Nos próximos dias, vai sair um vídeo dessa mesma playlist sobre as contribuições de Heisenberg, de Broglie e Schrödinger.
Uma pergunta. A Lei que define a solubilidade de um gás num líquido é a Lei de Henry. Então qual a Lei que explica a relação entre solubilidade e temperatura do liquido? Obrigado.
professor, no caso do Ni2+, os orbitais que ele utiliza como hibridos, após acomodar os eletrons em 4 orbitais, são apenas no orbital vazio do 3d e os 3 do 4p, isso porque o 4s já está preenchido, lembrando que a distrib eletronica do Ni2+ é ....4s2 3d8.... pelo diagrama de pauling sabemos que os orbitais 4s são preenchidos anteriormente aos 3d.
Depende do complexo que estamos falando. Se você está pensando em um complexo onde a espécie central (ou o ácido de Lewis) é o íon Ni2+ ( e não o átomo de Ni), lembre-se que o íon já não tem mais os elétrons 4s (pois foram perdidos e justamente por isso que ele é ion cátion bivalente). No caso de complexos como o [Ni(CN)4]2-, o íon Ni2+ está hibridizado em dsp2. É um complexo quadrado planar e diamagnético (todos os elétrons emparelhados). Bons estudos.
Se eu quiser saber a distância entre os átomos de um complexo. tenho que considerar a distância de todos os atomos do at central ou entre si (vizinhos)?
Olá, tudo bem? Depende de que distância estamos falando. As distâncias são medidas átomo a átomo. Uma técnica experimental poderosa para saber isso é a chamada difração de raios X de monocristal. Com ela você pode ter certeza dessas distâncias interatômicas. Bons estudos.
Entendi o seu comentário. Você tem razão. No nome do complexo, o correto é cobalto III, pois o estado de oxidação do íon Co3+ continua sendo 3+. Obrigado.
Ótima aula professor! Tenho uma dúvida bastante específica, será que o senhor poderia me ajudar por favor? A literatura diz que os ácidos carboxílicos são o grupo funcional contendo oxigênio que melhor forma complexos com muitos metais, superando outros grupos como hidroxilas e epóxidos. Isso também se aplica a metais alcalino-terrosos? Adicionalmente, a afinidade entre este ligante e os elementos da família IIA segue alguma tendência de aumento/diminuição em função do aumento do raio iônico da espécie?
Olá Nathan, como vai? Desculpe a demora para responder. Sua pergunta é excelente. Vamos lá! Sim. Os ácidos carboxílicos, uma vez desprotonados (ou seja, perdendo seu H ácido e virando carboxilatos) se coordenam muito bem à diversos metais. Quanto à questão da tendência em relação ao raio, é um pouco mais complicado. Acontece que parte da reatividade de um metal tem relação com a facilidade que este tem para perder elétrons (formando cátions). Pensando desta forma, quanto maior o raio do metal, mais facilmente ele formará um cátion (pois mais longe do núcleo estarão os elétrons e, portanto, estão sendo menos atraídos). Assim, quanto maior o raio, mais reativo é o metal. No entanto, no caso de formação de complexos é importante levar em conta a afinidade do centro metálico em relação ao ligante (no caso o carboxilato). Os carboxilatos pertencem a uma classificação ácido/base chamados de duros (essa teoria se chama teoria ácido/base duros e moles, HASB, em inglês) e, de acordo com a teoria, formam complexos mais estáveis com ácidos duros. Por esse ponto de vista, quanto menor o raio do íon metálico, mais duro ele é e, desta forma, mais estáveis seriam os complexos. Veja, que não é uma resposta simples, pois por um ponto de vista, a tendência é uma, mas sob outra óptica, a tendência é o oposto. No estudo que você está fazendo, eu sugiro que você calcule ou procure em artigos as constantes de estabilidade destes complexos que você quer sintetizar. Elas lhe darão uma boa noção de qual dos efeitos que eu mencionei está prevalecendo no seu caso. Por favor, se não ficou claro, pode mandar mais perguntas. Tenho satisfação em responder. Abraço!
O ENEM poderia cobrar ligação metálica perguntando por exemplo qual a explicação para a alta condutividade elétrica dos metais, ou seja, o modelo do mar de elétrons. O fato dos elétrons terem maior mobilidade permite que a corrente elétrica possa se formar e fluir melhor pela material.