Dicas de produtividade, planejamento pessoal, administração do tempo, motivação, psicologia e outros tópicos de desenvolvimento pessoal e gestão de vida.
Olá! Eu não faço consultas. Recomendo que você se inscreva no canal e por e-mail para manter contato. Em breve, abrirei um curso onde estarei disponível para interagir com os alunos. Isso é o mais próximo que posso oferecer de uma ajuda direta.
Tenho devaneios e digo que até certo ponto me ajudam a evitar ações precipitadas e falso entendimento. Por exemplo, quando eu achava que estava sendo paquerada por algum rapaz que eu gostava eu imaginava várias situações de flerte e declarações da minha parte e da dele e vivia tudo que tinha direito com o coitado😂 algo que no fim me cansava, mas tirava de mim certas expectativas, afinal já tinha vivido tudo na minha imaginação.Assim, quando eu o encontrava era tudo totalmente diferente. 😂 Era um alívio, porque com os devaneios excessivos eu criava tanta situação que me cansava e no fundo eu sabia que aquilo era tudo mentira. E assim, eu nem tomava a iniciativa de levar um fora a toa. 😂
Vídeo muito bom! Meus devaneios começaram com um escape quando criança, depois foi se tornando algo vicioso, excessivo, uns meses depois, eu já não controlava mais, vem seguindo há 11 anos, hoje em dia consigo controlar melhor.
Acredito que seja isso msm, nos meus devaneios eu costumo imaginar cenários românticos (tenho 20 anos e nunca namorei) e cenários em que meus personagens tem muitos amigos e pessoas ao seu redor :/
Eu tenho isso desde criança. Eu fantasio coisas boas e ruins. Fantasio que sou uma mulher de boa situação financeira,bem sucedida e viajando pelo mundo. No negativo, infelizmente eu devaneio acerca das minhas frustrações em relação aos estudos, ausência de oportunidades e fracassos financeiros 😢 evito o máximo possível as músicas que eu amo de paixão,se não ficarei com as músicas por meses na cabeça. O devaneio na minha experiência, é um escape da vida real. Eu sofro de depressão e entro em pânico,quando " desço" na vida real. Fico desesperada e me sentindo apavorada quando me deparo com a minha realidade 😢
Acho incrível como os meios religiosos usam essas estratégia para poder manipular as pessoas. As vezes acho que a melhor solução é me isolar,mas sei que é horrível. Vídeo sensacional.😊
A melhor explicação que já vi até agora, e estes devaneios são tão perigosos, que mesmo depois que você ajuste sua vida, eles podem causar uma dependência.
Eu tenho esses devaneios desde os 6, 7 anos de idade, hoje tenho 16. Sempre fiquei muito em casa sem supervisão dos pais e acabava passando o dia inteiro criando essas histórias, e eu me sentia meio "estranho" porque eu sentia emoções dependendo de como era o devaneio. E eu tinha aquele sentimento de que só eu fazia isso.
Gostei do vídeo! É bom a gente saber que a autoconfiança não é aquelas coisas. As pessoas fazem uma ideia muito fantasiosa de pessoas autoconfiantes e na verdade elas são como todos nós.
Talvez você não tenha o "transtorno de devaneios excessivos", amigo. Ao que me parece, devanear e fantasiar é normal, é algo que todo mundo faz. Só em casos específicos, se torna patológico quando a pessoa passa muito tempo dentro da cabeça dela e isso começa a afetar negativamente a vida. Não parece ser o seu caso.
@@mateusdiasgomes Eu passo o dia todo com minhas fantasias amigo, tenho personagens com mais de 5 anos de história, sei que tira minha produtividade, mas não consigo largar eles.
Eu devaneio até para ficar triste e chorar. Estou farta demais até dos meus problemas reais e prefiro me imaginar tendo outros, alguns muito piores, mas tendo pessoas do meu lado cuidando de mim, comigo já tendo resolvido os problemas da realidade e já sendo mais velha e alcançado o que quero e preciso, a de fato enfrentar meus problemas reais e conquistar as coisas agora.
Difícil, nem dá vontade de parar, sinto tristeza em parar ou simplesmente esquecer. Abrir mão de algo construído por anos, que me serviu de refúgio quando ninguém mais esteve lá quando mais precisei.
Eu sempre tive os devaneios, desde muito pequena. Isso me arruinou de uma maneira que eu não consigo nem explicar. Passei a vida toda vivendo de fantasias. Estou fazendo terapia a algum tempo, mas mesmo assim não melhorei muito. Mas eu não entendia, não sabia explicar o que era e como agia, mas agora eu sei o que está acontecendo.
TENHO 60 ANOS E ATÉ HOJE TENHO DEVANEIOS. QUANDO DÁ UM GATILHO ANDO EM CIRCULOS SE PERCEBER. MAS ESTOU LUTANDO PRA ME LIBERTAR DISSO, PORQUE QUANDO VOLTO PARA A REALIDADE FICO DEPRIMIDA. LUTO SOZINHA PORQUE A PSICANÁLISE PRA MIM NÃO DEU CERTO.
Não é um transtorno, sendo que no meu caso, é mais forte do que eu.Eu digo, hoje não vou devanear,mas aí do nada está aqui na minha mente as minhas histórias.E tmb digo quê não tive traumas nenhum e tenho isso.😢
Eu comecei a ter devaneios se n me falha a memória desde os 13/14 anos e hj tô cm 24 anos e ainda tenho porém eu convivo cm esses devanios no dia a dia normalmente, n me faz, pelo contrário, me ajudam a distrair a mente no dia a dia mas pra outras pessoas é estranho pq qm vê pensa q estou falando só Então fiquei com essa dúvida se valia a pena mesmo ir atrás de ajuda ou continuar ignorando oq os outros dizem
Lá no fundo da minha consciência eu sabia que eu tinha devaneios excessivos e eu tbm já sabia a solução e tbm o motivo de ter esses devaneios, ou seja, tudo isso que vc está falando nesse vídeo eu já sabia há anos. O motivo de eu não ter tomado atitudes pra resolver eu não sei, pq eu faço isso comigo.
@@Luluzinhaaaaaa.a Vc é que não sabe de nada e vc é uma vagaba que joga os seus filhos pelas casas do outros, pois uma pessoa decente que tem filho se vê forçada a descer do mundo da lua, vc se doeu pq vc não sabe nem onde estão os seus filhos quando vc vai para o funk rebolar
Não entendi aquela parte de que se o profissional não conhece o assunto de devaneios excessivos é o paciente que tem que estudar, pesquisar e levar o assunto pra educar o profissional. O que é isso?? O profissional que vá fazer uma pós graduação e se torne qualificado, ainda mais se o transtorno é comum. Eu procuro outro profissional preparado e informado, quem procura acha. Cada uma. Imagine um pedreiro não sabendo reformar a minha casa aí eu que tenho que ensinar o pedreiro como se reforma. Eu procuro outro pedreito! Certas classes de pessoas na sociedade são tão privilegiadas (e mimadas) que se acham até no direito de não saberem o próprio trabalho, é o que eu chamo de privilégios, quero saber se tratam assim tbm o pedreiro, a manicure, a cozinheira, o motorista...
Na maioria das cidades Brasileiras não há sequer um único profissional que conheça esse transtorno. A maioria nunca nem ouviu falar. Ser "bem qualificado" com pós-graduações, etc., não significa nada, pois esse transtorno não é abordado na formação do psicólogo, é algo muito novo. Eu precisei ir até a Universidade de Harvard para estudar esse assunto. Portanto não adianta o paciente procurar bem até achar um profissional que entenda do assunto. Se ele não mora em uma cidade grande como Rio ou São Paulo, não vai encontrar. Mas se ele se informar sobre o assunto e puder informar ao psicólogo de sua escolha sobre a existência desse transtorno e onde (papers, publicações, livros, sites, etc.) o profissional pode buscar mais informações. Isso já é um começo. Não é equivalente a "ensinar o pedreiro como construir uma casa", é simplesmente dizer ao profissional "esse transtorno existe, é algo que está sendo pesquisado e você pode estudar mais sobre isso nessas e nessas fontes".
Eu descobrir sobre devaneio excessivo recentemente e percebi que tenho todos os sintomas citados no decorrer do devaneio, eu sempre criei cenários da minha cabeça desde aos 7 para 8 anos, uma história que até hoje não tem fim, eu posso dizer que isso também não é para tanto ruim.. As qualidades é que isso me dá criatividade para escrever livros, fanfics, e me faz ter mais amor pela escritura, além disso, "ir de um lado para o outro ao decorrer da música" imaginando a cena, me fez perder peso (sou uma pessoa muito acima do peso), porém o ruim é que eu acabei pegando apego extremo em relação a esses personagens.. Eu basicamente sofria bullying e essa era meu jeito de escapar (minha família nunca foi de se importar com o bullying que eu sofria na época), hoje em dia não tenho quase nenhum amigo, e isso está me deixando cada vez mais fechada para o mundo e mais aberta a sonhar acordada, passo a noite inteira imaginando coisas que vai até mesmo além do meu limite, durmo mal, não consigo viver perfeitamente bem, para mim, eu sempre escapo escrevendo essas cenas que ocorre diariamente na minha cabeça, como eu disse antes, me dá motivação para escrever livros e fanfics onlines, e estou até melhorando na escrita justamente por isso. Bem, eu não sei se eu realmente tenho, não posso contar com a ajuda de ninguém no momento, então o que me resta é esperar isso passar, e com o tempo talvez possa diminuir, porém eu não quero me livrar disso, e tenho medo dos devaneios ser o meu fim. Desculpa o desabafo, já faz alguns anos que eu não falo sobre isso, então precisava.
Olá, Obrigado pelo seu relato! O que posso comentar é que a parte boa dos devaneios muitas pessoas têm, afinal, todos os seres humanos têm a capacidade de imaginação fértil e a usam para os mais diversos fins. Essa criatividade não é exclusiva das pessoas que sofrem do transtorno de devaneios. O que caracteriza o transtorno é justamente a parte ruim que você descreve como apego excessivo a personagens, intensificação da solidão e ansiedade social. Então acho complicado justificar que "há um lado bom" desse transtorno, pois o que você vê de bom, na realidade, não é exclusivo da condição. Você pode superar o lado negativo e ainda manter o lado positivo. Essa é uma condição saudável chamada devaneios imersivos e é amplamente usada por escritores e criadores em geral.
Franciane, seria possível fazer um vídeo sobre a questão de não julgar? Tenho estudado muito sobre o cérebro e nossas emoções, comportamentos. O cérebro gosta de “buscar” problemas.. a impressão é que sempre estamos pensando em algo que pode virar um problema… em minhas pesquisas li a respeito de um experimento sobre a questão de que mesmo quando algo já não é evidente deixou de acontecer , costumamos ver outros problemas onde talvez não necessitasse. Ex do experimento: guardas vigilantes precisando ficar atentos a problemas graves de segurança.. depois que isso deixa de acontecer, ou seja esses problemas foram sanados, essas ameaças deixaram de existir, os guardas começaram a ver coisas simples como ameaças, que antes não eram… ou seja não conseguiram relaxar … continuam preocupados com as ameaças…. O cérebro gosta de comparar , portanto não seria quase impossível deixar de fazer julgamentos? Podemos não falar em voz alta, mas eles estariam sempre ocorrendo em nossa mente? Por ser algo de ordem moral, deixar de fazer julgamentos… e isso realmente se faz necessário, mas como treinar a mente para isso? Agradeço o vídeo, como sempre muito educativo de um jeito que você consegue fazer muito bem.
Olá!! Em Relação a esta Temática, venho Estudando, Pesquisando e Vivencio os Devaneios Excessivos há muitos anos. Em certo sentido, acredito que os Devaneios Excessivos podem ser categorizados como uma Ramificação e um Sintoma quase Patológico do TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo, desta maneira, creio que a Matriz Subjetiva que desencadeia os Devaneios Excessivos esta relacionada ao TOC. Os Gatilhos e Elementos Disparadores que causam a Criação e Projeção de Outras Realidades Mentais e quase Paralelas ( Quânticas), geralmente partem de Músicas, Séries, Filmes e Diversos Fatores Sociais e Patológicos, inclusive os Devaneios Excessivos estão situados em grande parte nas Projeções e Expectativas do Inconsciente não resolvidas. Existem momentos em que os Devaneios chegam a causar Sofrimento Afetivo Real, devido ao grande envolvimento da Pessoa enquadrada nos Devaneios e os Personagens criados em sua mente durante a Imersão Mental. Estou escrevendo 3 Contos ( Romances Ficcionais ) a partir dos Devaneios que vivenciei, acabei canalizando na Produção Literária e Teatral os quadros de Devaneio, e de certa maneira estou conseguindo registrar a minha Produção Subjetiva. Em relação a abordagem desta Temática no Canal achei excelente!!!!!! Grato!!!!!
Olá, Pedro! Obrigada pela contribuição! A relação entre devaneios excessivos (maladaptive daydreaming) e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é uma área de interesse que já vem sendo investigada, mas ainda não é totalmente compreendida pela comunidade científica. Tanto os devaneios excessivos quanto o TOC envolvem pensamentos persistentes e intrusivos. No TOC, esses pensamentos são muitas vezes indesejados e causam ansiedade, levando a comportamentos compulsivos. Nos devaneios excessivos, os pensamentos são frequentemente mais agradáveis ou fantasiosos, mas igualmente intrusivos e difíceis de controlar. No TOC, os comportamentos compulsivos são realizados para reduzir a ansiedade causada pelos pensamentos obsessivos. No caso dos devaneios excessivos, a repetição de fantasias pode servir como uma forma de escape ou conforto, ainda que não reduza necessariamente a ansiedade. Contudo, há algumas diferenças chave: Os pensamentos obsessivos no TOC geralmente são desagradáveis, focados em medos irracionais ou preocupações específicas (como contaminação, agressão, etc.). Os devaneios excessivos, por outro lado, tendem a ser mais agradáveis, escapistas e detalhados, criando cenários fantasiosos e envolventes. A resposta emocional aos pensamentos é diferente. No TOC, os pensamentos obsessivos causam ansiedade e desconforto, enquanto nos devaneios excessivos, embora possam eventualmente causar sofrimento devido à desconexão da realidade, inicialmente proporcionam prazer ou alívio. Algumas teorias sugerem que tanto o TOC quanto os devaneios excessivos podem envolver disfunções no processamento mental, particularmente em áreas relacionadas à atenção e controle de impulsos. Pode haver alguma sobreposição de sintomas entre o TOC e os devaneios excessivos, mas pessoalmente eu não acredito que eles estejam ligados na maioria dos casos.
Franciane, eu gostaria de te agradecer. A maneira que vc fala me conforta e falar de devaneios excessivos ainda é uma coisa nova, não é todo mundo que sabe sobre ele, inclusive profissionais de saúde. Obrigada por jogar luz onde ainda está escuro.
Olá, Adriana, nem todos os casos envolvem traumas. Se você não se lembra de nada, é possível que não tenha realmente acontecido nada nesse sentido ou que seus devaneios excessivos não tenham relação com qualquer trauma. O que eu tenho visto mais evidente na maioria dos casos desse transtorno é senso de pertencimento reduzido. Se a pessoa se sente um peixe fora d'água, não se sente valorizada ou não se identifica com os grupos sociais em que está inserida, ela cria um pertencimento através de fantasias mentais.
Olá, você escreve essas histórias? Muitas pessoas que possuem o transtorno de devaneios excessivos usam a imaginação fértil para escrever livros, fan fiction e outras criações. Quem sabe é uma ideia para você compartilhar sua criatividade!