Cunha, agradecemos pela sua participação no Ferrovia & Sociedade. Os vagões Hopper podem carregar entre 80 e 130 toneladas, de acordo com o modelo e o fabricante. Veja mais nas páginas dos fabricantes: www.amstedmaxion.com.br/tipos-negocios/vagoes/hopper/ e www.randon.com.br/pt/produtos/vagoes-ferroviarios/hopper/.
Cunha, agradecemos pela sua participação no Ferrovia & Sociedade. Veja as dimensões do trilho TR57 em: www.trilhos.com.br/trilho-padrao-tr.html. Bitola laga: 1,6 metro.
Virgilio, agradecemos pela sua participação no Ferrovia & Sociedade. A ANTT disponibiliza informações sobre diversas Autorizações Ferroviária. Consta na lista a ferrovia EF-408, ligando Açailância (MA) à Barcarena (PA), que deve ser a que faz parte do Projeto Bauxita Rondon. A previsão de entrada em operação é 2031. Veja mais em www.gov.br/antt/pt-br/assuntos/ferrovias/autorizacoes-ferroviarias-1
Só sei dizer que de 1996 até dias de hoje quase 30 anos depois as ferrovias principalmente a malha sul está perdida no meio do mato, nos anos 70, 80, 90 foi bem melhor as coisas nas ferrovias se transportava tudo o tipo de cargas, porém dos anos 2000 tudo mudou é só converça e mais nada.
Geovani, agradecemos pelos comentários. É importante saber o que está aconcendo com as ferrovias localmente. Em outros vídeos, destacamos que apenas as ferrovias que fazem parte dos corredores de exportação estão recebendo investimentos. Os demais trechos, principalmente de bitola métrica, estão no esquecimento. Em 2026, completaremos 30 anos das concessões da RFFSA. Não há muito a comemorar.
Samuel, agradecemos pela sua participação. É sempre bom receber comentários. Os vagões estão vazios, seguindo na direção porto-interior. O barulho também indica que estão vazios.
Sim. Vagão tipo Hopper, para transporte de grãos, açúcar, farelo e fertilizantes. É projetado para realizar descarga rápida. Dependendo do modelo, pode transportar até 150 toneladas ou 200 metros cúbicos. Principais fabricantes no Brasil: Greenbrier Maxion e Randon.
Neilson, agradecemos pelos seus comentários. O que os vídeos do canal Ferrovia & Sociedade procuram mostrar é que as ferrovias de cargas só voltaram no país para atender a exportação de soja e minério, que em grande parte seguem para a China. Quanto ao modelo de gestão das ferrovias, não existe uma opção melhor ou pior. Há ferrovias públicas no Brasil que funcionam bem e ferrovias privadas que não funcionam. O mesmo acontece com a operação das ferrovias pelo mundo. O que todos os brasileiros deveriam estar cobrando é um serviço de qualidade, independente do modelo de gestão.
O Paraná poderia ser totalmente integrado pelo transporte ferroviário mas aqui o 🐁 só quer gastar em caros aeroportos regionais para servir de garagem de avião/helicóptero de ricos.
Antonio Carlos, as três empresas são CSN, Vale e Rumo Logística. A composição acionária está disponíveis nos sites das empresas concessionárias. Interessante notar que elas são ou foram sócias entre si. Para saber mais sobre isso, consulte os contratos de concessão que estão disponíveis em www.gov.br/antt/pt-br/assuntos/ferrovias/concessoes-ferroviarias. No episódio 21 também há informações sobre isso: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-XtqGILzsP2k.html
É por imcompetência proposital mesmo porque nenhum empresário privado faria a estrada do "fim para o começo" .Porque é contrario ao "bom senso , praticidade e eficiência" ?? Porque construindo "do começo para o fim" a estrada já pode começar a funcionar mesmo antes de estar toda construída o que significa que já pode começar a dar lucro antes mesmo de estar toda pronta. Simples assim! Todo empresário competente compreende isso menos os nossos governantes.Deve ser um "defeito genético" que se transmite pela classe governante de uma geração para outra e para o qual ainda não existe cura que resolva.
Antonio Carlos, agradecemos pelo seu comentário. A logística da construção de ferrovias é sempre um grande desafio. Portanto, a decisão de construir do centro para as bordas parece uma boa escolha. Mas, politicamente, foi a pior das decisões. Ninguém pensou que a obra iria demorar tanto para ser realizada (?). Temos o exemplo da Ferrovia Norte-Sul, que demorou 40 anos para chegar até o estado de São Paulo.
Ótimo video, amigo!! A respeito do tema, eu acho que os motivos das devoluções não são somente pela bitola ser métrica, mas sim o estado de conservação dessas vias, que foram sucateadas por anos com o poder publico, dando preferência a rodovia. Outro fator é que a maioria dessas ferrovias foi construída objetivando a época do café, onde hoje tem um traçado não favorável as principais indústrias ou muito menos com a quantidade de transporte necessária para tal investimento. A EFVM é um exemplo, a riqueza transportada por ela é tão grande que vale o investimento, sendo que sua completa duplicação se iniciou ainda nos anos 70, talvez a métrica mais eficiente e segura do mundo. E obviamente, se houver a oportunidade de construir uma ferrovia do zero, vou optar pela bitola larga, pois os meios de construção hoje são bem mais modernos. Acho uma boa a concessão de construção pela iniciativa privada, pois assim da mais garantia de uso duradouro da ferrovia. Abraço.
Agradecemos por você compartilhar sua opinião. A ideia de classificar as ferrovias brasileiras em duas malhas é para mostrar que há realidades muito diferentes quanto à disponibilidade de serviços de transporte ferroviário. E o tratamento deveria ser diferente para cada uma dessas malhas. A devolução ou o abandono da malha antiga não deveria ser a única opção.
As Ferrovias era todas Privadas, qm realmente levantou as Ferrovias foi o Tarcísio Gomes de Freitas, com sua capacidade de desenvolver nosso País -Chame o Tarcísio q ele resolve....o Estado com o dinheiro engessado e carimbados, tem manobras escassas para resolver milhares de pipinos q pipocam em cima do governador...
Trem de passageiros qm sustenta é a carga, dai, os dois trens da Vale, o resto é turismo que funciona de acordo com a demanda e final de semana. Passageiro é social onde o subsídio vem do governo através do nosso imposto, Tarcísio pensa em colocar o Comércio Varejista nas Estações para diminuir os subsídios e dando concessões por 30 anos as empresas privadas mais se a Iniciativa Privada não explorar as estações vai ter lucro de posto de gasolina arrecada milhos e recebe tostões....Pensar Professores(as)
Adriano, agradecemos pelos seus comentários. Através do debate conseguimos entender melhor como as ferrovias brasileiras funcionam. Essa questão de lucro e prejuízo das operações ferroviárias é um debate presente em vários países. Normalmente, o serviço público é criado para garantir "lucro" para os cidadãos e não para as operações. Mas isso depende de cada lugar e de cada momento da história. Veja um exemplo nos relatórios da Amtrak, ferrovia de transporte de passageiros de longa distância dos EUA - www.amtrak.com/reports-documents
Ótimo conteúdo! Se por um lado a centralização da produção de dormentes e lastro num ponto reduz custos, ter começado a ferrovia de seu ponto central foi uma grande temeridade, visto que são investimentos bastante complexos de se executar. Compartilho de sua observação quanto ao fato de que o ideal da Transnordestina era ter iniciado do porto para o centro, sem entrar no mérito de qual porto se iniciaria as obras então, como foi feito com a FIOL, apesar de não haver ainda um porto propriamente dito.
Obrigado. Estamos produzindo estes conteúdos para promover debates, já que podemos fazer mais e melhor. A decisão de construir do centro para os portos se mostrou um problema quando o cronograma da obra se estendeu.
@@FerroviaSociedade E convenhamos, descumprimento de cronograma em obras ferroviárias de longa extensão não são raras, poderia dizer inclusive que já deveria ser considerada como certa, infelizmente.
A demora e tremenda pensa dez anos pra terminar mais dez se for avante só pro nosso tataranetos anda igual lesma a ferrograo já tem dez anos só falando em fazer até hoje não sai do papel
Infelizmente as Ferrovias no BR Império era todas Privadas, chegando a 60.000 km de Ferrovias em todo o BR, tivemos como destruição de nossa Ferrovia a Crise do Café e o Chrash da Bolsa de N.Y em 1929, o Governo ficou com com o Monopólio de todas as Ferrovias no BR, sem exportação, com a quebra as Ferrovias operava com poucos vagões no Mercado Interno e Passageiros, o Governo um péssimo gestor de Ferrovia, começou a dar Prejuízo ao Governo Central, além de virar cabide de emprego para os Políticos, com o tempos várias ferrovias começaram ser desativadas, com a Aposentadoria dos Maquinistas e Pessoal das Ferrovias, transferindo para outros os lugares os q estavam prestes a aposentar, com o tempo ficamos Reduzidos a nada pelo tamanho do BR Continental, ficando uns gatos pingados nas ferrovias de Minério, Carvão, Petróleo, Carga Geral, dando lugar a Rodovias mais baratas em construí-las, do q as Ferrovias, desenvolvendo o transportes rodoviário, com a Gasolina Barata e o trem perdendo competividade pois ñ se modernizou, em relação os Trens Europeus.....Restando poucas linhas de Passageiros de Longo Curso o Resto ampliamos os Trens Metropolitanos, Metro e VLTS e só agora no Século XXI q voltamos a revitalizar e corrigir nossas ferrovias para Cargas, mais falta muita coisa pois ñ temos muitos Portos Secos com altas Tecnologias, o Caminhão continua operar a Longa Distância em vez de ser parceiro do Trem até 200 km por Analogia deveria ser os galhos dessa Árvores, acima de 200 km os troncos q é o trem e os Navios de Cabotagem em Parceria com os Trens, bem como as Costelas q seria os Portos bem Aparelhados e os trilhos seguindo de leste para oeste fechando essas costelas, o caminhão parceiro do trem com carga plataforma ou a granel, transportando Contreiners Romeu e Julieta e Filhote no Tri-trem sob pneumático no asfalto, com os Conflitos de 2024 a coisa tem q ser acelerada, com os Batalhões Ferroviários e Maquinários Chineses de colocação de trilhos, e portos secos e molhados, para os esforços de guerra q está na Europa Oriental e Oriente Médio, onde mais um Navio Cargueiro afundado por torpedo, drones e mísseis pelo Exército por procuração do Irã...pensar Professores(as) no Mar Vermelho....
Muitas histórias. Mas, infelizmente, não conseguimos mudar o passado. Temos que olhar para o que está sendo realizado no momento. Em outros países, nunca se investiu tanto em transporte sobre trilhos. Por aqui, continuamos discutindo transporte individual, como os carros elétricos. O que existe são projetos ferroviários particulares, de algumas empresas exportadoras de commodities.
Hoje as Ferrovias já compram vagões rebaixados para os Contrainers, já adequando os caminhos para colocação de dois andares de cargas individuais, com os clientes q levam de caminhões plataformas....mais não temos Portos Secos, ficamos limitados a Portos Secos e Plataformas para passageiros, onde o sonho é trem bala q não acredito nessas próximas gerações, devido ao mundo em conflito, onde o Brasil espera para ver como é q fica para ver como q faz, como falava Getúlio no Passado, além de não termos garantia Jurídica passando para Garantia Relativa, com a PF q finge q não conhece as leis, mais cumpre ordens a Moda Nazista e na Moda Getulista do Passado....
Olá Vitor! infelizmente essa grande malha abandonada dificilmente voltará a ser utilizada com essa lógica imposta ao território nacional. Muito boa a recomendação do livro! Abraço.
Não existe uma resposta simples para essa pergunta. Esse tipo de serviço sofreu concorrência com o carro e ônibus em todos os países. O Brasil, ao contrário de outros países, resolveu encerrar o serviço, trocando o transporte público pelo transporte individual através dos carros. Os bondes perderam clientes para ônibus e carros e as tarifas não cobriam mais os custos das empresas operadoras. Mas todos os problemas não justificam o encerramento do serviço.
Qual outro país a acabou com suas ferrovias? Para mim as ferrovias brasileiras foram sucateadas para atender ininterese da industria automobilística norte-americana e Eutopeia.
José Roberto, obrigado pela participação. Perguntas difíceis fazem a gente pensar melhor antes de responder. O que estou defendendo nos meus vídeos é que normalmente gostamos de simplificar a história numa única frase. Mas a realidade, geralmente, é muito mais complexa. A indústria automobilística se expandiu no mundo todo no século XX, interferindo no monopólio das ferrovias. Por conta disso, todas as ferrovias no mundo readequaram seus serviços e reduziram suas malhas. Mas não conheço no mundo um país que encerrou os serviços como verificado no Brasil. Deve ser um caso único. O Brasil, assim como outras colônias, construi ferrovias para exportação, uma situação muito diferente do verificado nos principais países do hemisfério norte. Veja outras informaçoes nos artigos disponíveis em ferroviaesociedade.com.br/artigos-2/
Todos os países sofreram pressão para acabar com os sistemas de transporte por trilhos, sempre com interesses de outras opções, como o rodoviário. Cada país seguiu por um caminho e construiu a sua história ferroviaria. O Brasil preferiu pela eliminação do serviço de transporte de passageiros de longa distancia. Tudo indica que nosso país valoriza muito mais os interesses das empresas do que dos cidadãos. Mas é um assunto que precisa ser melhor estudado.
Vitor, parabéns pelo conteúdo, muito bom para entender o que aconteceu no Brasil com relação as ferrovias. Seria muito útil se você falasse como o modal foi implantado em outros países. É possível fazer uma comparação?
Obrigado, Paulo, pelos comentários e sugestões. Vou fazer alguns vídeos para falar das ferrovias de alguns países e incluirei a sua solicitação. O que verifico é que cada país segue sua história, construíndo ferrovias para atender demandas particulares. Na Europa, por exemplo, o investimento atual em ferrovias está muito relacionado à questões ambientais. Algo como menos carros, caminhões e aviões e mais trens. Na China, acredito que a demanda que as ferrovias estão atendendo está relacionada à integração ou integridade do território.
Eu sempre achei que o investimento nas rodovias foi razão do abandono das ferrovias. Agora aprendi/entendi que a falta de um plano nacional, no primeiro período, para integrar as ferrovias que estavam surgindo contribuiu muito para essa opção por transportar os produtos por rodovias.
Acabou a inteligência na área de planejamento de transportes no Brasil. Quando a Dilma fez o PIL houve um suspiro. Depois descobriu-se que não passava de um instrumento para gerar contratos com os “parceiros” e campeões nacionais. Era um fim em si mesmo não um instrumento de desenvolvimento. Mas vc está certo para começar é preciso dar o primeiro passo e estudar, conhecer , debater e participar é fundamental.
Obrigado pelos comentários. Gosto muito do que o Geógrafo Milton Santos disse uma vez: "Quando a crítica não é acompanhada pela análise, ela permite a mobilização, mas não a construção".