Lorna Shore - To The Hellfire, obra prima do Death Core, vocal sobre humano, inclusive foi estudado e tem o vídeo desse estudo com direito a câmera na garganta registrando as notas. Procurem por "Throat Camera". Will Ramos of Lorna Shore scoped while he performs harsh vocals!
Perfeitamente, no final o que importa é a música que os caras fazem e se essa música te toca ou não, a técnica vira somente um acessório 🤘 valeu, Lucas
Excelente vídeo e esclarecimentos. Acredito que o pessoal confunde ser bom com ser técnico. O Flea por exemplo é muito bom no estilo de funk rock e, por causa dos timbres, do jeito de tocar e da personalidade musical dele talvez ele seja insubstituível. Mas isto também acaba passando por um rol de subjetividade. Agora, para você comparar dois músicos para ver qual é mais técnico é muito simples, qual substituiria o outro com maior facilidade em um eventual show: o Flea tocando no Angra ou o Felipe no RHCP? Imagino que, objetivamente falando, seria muito mais fácil para o Felipe que já está acostumado a tocar rápido, com peso e de maneira precisa para acompanhar o bumbo da batera, além dos repertórios técnicos dele substituir o Flea. Talvez não teria o mesmo feeling, mas ele daria conta do recado. Agora, imagine o Flea tentando acompanhar o bumbo do Valverde em Nova Era, seria no mínimo um desastre. Agora, ser muito técnico justamente não significa ser melhor, basta lembrar o descontentamento dos fãs de Dream Theater com a substituição do Portnoy pelo Mangini que, é tão mais técnico que parece um robô, uma bateria midi programada, o que tira o feeling e a naturalidade da música. Eu acho que, acima de tudo, o músico tem que atender o que a banda e o estilo pedem mas, ao mesmo tempo, sem colocar a técnica e o virtuosismo acima da sonoridade e da mensagem da música, infelizmente o Jordan Rudess como tecladista às vezes peca nisso, diferentemente do Kevin Moore. Acho que o melhor exemplo entre equilíbrio de técnica e feeling venha de músicos como o Gavin Harrison, Guthrie Govan, talvez o Felipe Andreoli (nunca vi ele fritar por fritar no baixo). Uma banda com eles seria bem interessante de se ouvir.
Justamente, acredito que são duas coisas que devem andar juntas, musicalidade e técnica. Em alguns casos, como o que você citou, acho que acontece em casos em que o músico se importa demais com a técnica e acaba deixando o feeling de lado. Obrigado pelo comentário!
Caí aqui pelo algoritmo do yt. Confesso que não sou muito fã de Opeth, mas já faz um tempo que venho pensando em revisitar algumas músicas para descobrir se meus gostos mudaram e a que você analisou me parece um bom ponto de partida. Sobre a música mais pesada que eu conheço, realmente é muito relativo ao "tipo" de peso. Porém uma que sempre me deixa meio perturbado é Krokodil do Imperial Triumphant. A atmosfera, os riffs dissonantes, bateria frenética e principalmente o tema da música são simplesmente aterrorizantes. Para quem quiser ouvir recomendo o clipe com animação.
Ouvi a música que você recomendou, nunca tinha ouvido a banda. Mas realmente, a atmosfera e os vocais deixam tudo bem sombrio. A letra eu vi que é retirada de um poema russo bem legal também. Obrigado pela recomendação 🤘 Abraço
Excelente vídeo, o mais impressionante é que o Opeth consegue unir a agressividade e o peso do death metal, a atmosfera de rocks progressivos (acho que principalmente por conta do mellotron, haha) e o storytelling do metal progressivo, como a maioria das músicas do porcupine (Trains, Drown with Me, etc). Seria muito legal se você fizesse uma análise do Damnation, do Opeth, que na minha opinião é o álbum mais melancólico da banda. É claro, o Åkerfeldt deixou de lado os guturais e várias passagens mais agressivas nos instrumentais em troca de uma atmosfera mais triste e melancólica (inclusive com backing vocals do Steven Wilson, maior uso de mellotron, guitarra mais limpa, etc).
Incrível esse álbum. Extremamente bem mixado, cantado e bem executado no geral. Ademais, tem personalidade ímpar, diferente de muitas bandas que são/eram genéricas (Polyphia em seus primeiros álbuns). Uma pura "hidden gem".