ÁREAS DE ATUAÇÃO EM HISTÓRIA | Just! Sam 

🥰🥰😊

Fico feliz em saber 😊! Não é, as séries/filmes e novelas de época acho que não fazem consultoria histórica kkk kkk por que foge muito

Terá sim! Pensamos que não, mas esperamos que cada vez mais o mercado para historiadores se amplie cada vez mais ❤️

@@canaljustsam que assim seja 🙏

De nada, Ana 🩷 História é apaixonante, não 🥰

As fontes literárias e arqueológicas para o estudo da mitologia grega As fontes literárias e arqueológicas para o estudo da mitologia grega Os gregos antigos não deixaram gravações de cânticos, poemas ou fábulas, mesmo assim muita coisa chegou até nós A arqueologia ESTUDA OK ... Como podemos conhecer a mitologia grega? A resposta pode parecer óbvia: por meio de suas histórias, não é mesmo? Bem, mas essas histórias chegaram até nós por diversos meios. Para que se possa estudar o passado, sempre temos de recorrer às fontes, aos documentos. Os gregos antigos não nos deixaram gravações dos seus cânticos, poemas ou de suas fábulas, que se ouviam no dia-a-dia das cidades gregas antigas: claro, não havia gravadores de voz. Tanto tempo depois, o que chegou até nós? Em primeiro lugar, temos a tradição textual, todas as reproduções copiadas, durante séculos, dos escritos antigos, em duas línguas: grego e latim. A maioria das histórias mitológicas aparece em poemas antigos, como na Ilíada e na Odisséia, de Homero, e nos chamados Hinos homéricos, mas temos também uma poesia como a Teogonia de Hesíodo, que viveu por volta de 700 a.C. Outros grandes mananciais são as obras teatrais, as tragédias que retratam muitos personagens históricos e míticos, como o famoso caso de Édipo, de Sófocles (431 a.C.). A prosa, igualmente, apresenta muitas referências mitológicas, mesmo em obras sarcásticas como o Diálogo dos deuses de Luciano, do século 2 d.C. Por outro lado, como os gregos foram educados em sua mitologia através da transmissão oral, apenas relativamente tarde encontramos um acervo de mitologia grega. O primeiro acervo sobrevivente, e o melhor, data do século 1 ou 2 d.C. A autoria é geralmente atribuída ao grande gramático Apolodoro de Atenas e o livro intitulado A biblioteca, para indicar sua abrangência. Apolodoro é de grande importância para nós, e como a mais útil fonte isolada de mitologia grega, é sempre citada em todos os trabalhos que versam sobre o tema. Na verdade, ele não relata todos os mitos gregos, nem inclui todos os detalhes, mas fornece uma narrativa da maioria dos mitos que passaram a ter importância para além dos limites da cidade-estado local. É, sobretudo, sua interpretação do que ele julga ter importância que moldou nossa noção atual e relativamente estável do que entendemos por “mitologia grega”. Há ainda referências importantes em autores latinos, como nas Metamorfoses, de Ovídio (43 a.C. - 18 d.C.). A Arqueologia tem produzido uma quantidade imensa de testemunhos sobre a religião e a mitologia grega antiga, a começar pelas inscrições em santuários e em outros lugares de culto, que nos permitem ter uma noção da devoção na religião olímpica em seu cotidiano. Os restos dos templos gregos mostram-nos a onipresença da mitologia entre os gregos. O templo de Apolo em Delfos, em uma paisagem montanhosa fabulosa, ainda hoje impressiona o visitante. O omphalós, ou umbigo, de mármore decorado, cópia romana do original grego, encontra-se no Museu de Delfos, e nos dá uma sensação muito direta do “umbigo do mundo”. Há, ainda, belíssimas representações na estatuária antiga, assim como nas moedas, nos vasos gregos pintados e até mesmo nas paredes romanas que reproduziam quadros mitológicos gregos. Um simples sarcófago podia mostrar imagens vívidas, como no caso de Neoptólemo, filho de Aquiles, que apedreja Plixena, filha do rei de Tróia. Personagens mitológicos como os centauros ganham vida nos relevos e pinturas antigas reveladas pela Arqueologia. As fontes arqueológicas fornecem muitas informações independentes das obras literárias. O famoso cavalo de Tróia, usado para esconder os guerreiros gregos como um falso presente para os troianos, não aparece na Ilíada, apenas na Odisséia é mencionado, mas aparece em muitas representações antigas, como em vasos arcaicos de cerâmica. O namoro de Marte (Ares) e Vênus (Afrodite), retratado em uma parede da cidade romana de Pompéia, reproduz um quadro grego que mostra bem o caráter antropomorfo dos deuses gregos, assim como a morte de Penteu é retratada com emoção, ou como o saque de Tróia aparece algo real (para os antigos, o mito era uma história verdadeira). Hermes, o deus de tantas facetas masculinas, é às vezes apresentado como um jovenzinho. As fontes, literárias ou arqueológicas, não falam por si só, nem são tão claras quanto podem parecer. Por isso, para que possamos estudá-las é necessário lermos também obras que interpretem a mitologia antiga e estabeleçam certos princípios de interpretação. Convém, portanto, ler aqueles estudiosos da nossa época que procuraram entender como a mitologia grega funcionava e fazia sentido. Talvez o autor mais relevante, para isso, seja o helenista francês Jean-Pierre Vernant, autor de inúmeras obras sobre a mitologia grega. Para um contato inicial, o mais saboroso, até para se ler com crianças, é o seu O universo, os deuses e os homens. Todos os seus livros para adultos são grandes guias. Em uma palavra, pode-se dizer que Vernant interpreta toda a mitologia como uma oposição binária entre princípios, como masculino e feminino, bosque e lar, rua e casa. Várias de suas obras estão traduzidas para o português.

Olá, não você não poderá/Está habilitado para dar aulas além de História. Pois a formação em História (Bacharel ou Licenciatura) te habilita para exercer na área, caso deseje dar aula de outras áreas precisa fazer a Faculdade de Geografia, sociologia ou de filosofia!

​@@canaljustsamoii tudo bem?? Estou no segundo ano do ensino médio, e aqui na minha escola tem um professor que dá filosofia, sociologia e história Acho que ele é formado em filosofia Mas dá essas disciplinas

@leovitorrochaflor8769 Olá Leo, o acúmulo de funções tem sido algo muito debatido nos últimos tempos. A legislação educacional no Brasil até permite que professores de História lecionem disciplinas relacionadas, com o a Filosofia desde que possua em seu Histórico escolar um número mínimo cursados nessa disciplina. E vou pôr como base o currículo da UFF, tive geohistoria no primeiro semestre, assim como sociologia e nunca tive filosofia durante graduação. Logo não tenho o mínimo de conhecimento prévio nessas áreas e observando o currículo de particulares não há praticamente nenhuma matéria relacionada a essas áreas do conhecimento. Logo, o professor(a) precisaria obter ou cursar disciplinas nessas áreas com um carga mínima para poder atuar. Mas faço outra reflexão: Você acha justo? Se há professores dessas áreas porque não contrata-los ao invés de acumular em um único professor essa função? Conheço professores de filosofia que lutam para ingressar, porém quase não há concurso na área...

Olá o Historiador pode trabalhar com assessoramento voltado para essas áreas devido a sua formação enquanto pesquisador. A novela "Gênesis" da Record por exemplo, teve a contribuição de historiadores como Rodrigo Silva que é também especialista em arqueologia. Ele trabalhou com a parte de pesquisa histórica e arqueológica para a produção televisiva da Record. E deste modo que o historiador trabalha, porém é um campo "difícil" mas não impossível de atuarmos. Assim como, livros didáticos, o historiador trabalha como consultor dessas obras para editoras, verificando as informações contidas a cronologia sugerida na obra, avaliando e revisando possíveis inconsistências históricas contidas nesses materiais.

Olá Cláudia, acredito que seja porque pouco se fala do Bacharelado quando o assunto são áreas do conhecimento que têm a opção de Licenciatura. Fico feliz que tenha gostado 🧡

@@canaljustsam Boa noite!! Exatamente!!! Muito obrigada pelo retorno 😘

Olá, tiro sim! Claro, até quem não é da área dependo do edital pode fazer uma pós em outras áreas do conhecimento. Eu por exemplo, estou fazendo em literatura e em linguística, que nada tem haver com a minha formação em História. Porém, a questão de atuação é complexa, porque eu posso fazer pós lato ou strictu sensu em Literaturas e Linguística, mas não posso por exemplo atua na área de Letras. Porém nesse caso específico museologia é História da arte são formações continuada da área de História. E que geralmente, quem faz Licenciatura visa lecionar, caso contrário faria o Bacharelado, porém isso não impede quem fez a Licenciatura de atuar em museus, centros históricos. Na via de regra não deveria, porém nada impede. Porque, sempre digo: o Bacharelado é limitado, porém o licenciando não. Porque quem faz Licenciatura tem todas as matérias do Bacharelado (ao menos na UFF), enquanto que o Bacharelado não. Mas você fazendo uma pós e especializando-se você pode mesmo com a Licenciatura atuar em museu.

@@canaljustsam Nossa, muito obrigada por responder!!!! Tirou minhas dúvidas e até um pouco mais!😊 Amo História e aqui onde moro só tem Licenciatura. Não que eu não queira dar aulas, mas gostaria de tentar explorar esse outro lado. Obrigada pela paciência e pelo vídeo! Foi muito útil, de verdade! Boa sorte em sua jornada!🙏🏻❤

Igualmente! Eu e quem agradeço e fico feliz em ter ajudado 🩷 Sucesso para você

Olá, a licenciatura equivale tanto para ensino fundamental, médio e ensino superior. Sendo este último necessário o mestrado e o doutorado, pois a depender da instituição de Ensino Superior pede ambas as pós-graduações. No caso o Bacharelado mediante ao mesmo processo de mestrado + doutorado pode somente dar aulas em Ensino superior sem a necessidade da Licenciatura.... Porém não pode atuar no fundamental nem no médio 😊🧡

@@canaljustsam muito obrigada por tirar esse minha dúvida, estou cursando licenciatura em história, boa sorte pra nós kkkkkk forte abraço.

Olá Paulo! Sim se fizer mestrado, doutorado na área de História econômica pode sim, atuar com docência na área ou mesmo em âmbitos fora do campo acadêmico.

Olá Sérgio! Sim o diploma do ensino à distância e a mesma coisa que o presencial! Vale do mesmo modo 😊🧡

Olá Samuel! Sim, podemos trabalhar como consultores de minisséries históricas, novelas e Filmes de época e livros que retratam contextos históricos Pois apesar de servir para entreter, há produções como por exemplo: Troia / The Crown da Netflix / Spencer / a novela Nos tempos do Imperador que trabalham contextos históricos, logo o historiador e essencial para que o histórico destes produções se mantenham fiéis à época. Em questão de vestimenta, etc..., sendo essencial que a narrativa esteja de acordo com o período em que se passa! E para garantir a precisão e a veracidade das informações o auxílio de um historiador e primordial 😊🧡

Mas muitos filmes e séries são baseados ou inspirados em fatos reais. A arte imita a vida real e vice versa.

Verdade! Sem contar que muitas produções nos últimos tempos tem trazido personagens históricos como Spencer (que conta a vida da Lady Diana) ou séries como A Imperatriz que há ficção em alguns aspectos porque não existiram tais pontos, mas outros sim existiram e cabe uma pesquisa e levantamento histórico que o historiador(a) pode fazer para trazer mais veracidade ou contexto para a trama 😊

@@canaljustsam Eu vou começar a faculdade de bacharel em história porque eu quero ser uma historiadora e fazer pós em pedagogia caso eu me interesse em dar aulas e crescer nessa profissão. Muito bom saber como a área é ampla.

Sim, Milca ela é bem ampla... E difícil estágio e ingresso no mercado de trabalho, não vou mentir, mas a profissão oferece diversos campos de atuação para além da sala de aula! 🧡

Olá Liviane! Depende muito da sua instituição o processo. Geralmente nas públicas (Federal ou Estadual) você solicita a permanência de vínculo para o bacharelado

Obrigada 😊

Olá, na História estudamos Grécia e Roma (a questão histórica) em disciplinas como História Antiga não abarcando a questão de mitologia... Não saberia dizer se a Filosofia estuda

Faz teologia^-^, história é sobre o desenvolvimento do povo ao longo do tempo, filosofia é sobre o pensamento racional ao longo do tempo... Mitologia é mais em teologia, que vc vai estudar religiões. Depois desta, só arte que se aproxima mais dessa produção mítica.

Estudei 2 disciplinas de mitologia no curso de graduação em Psicologia na PUC-Rio. Eram disciplinas eletivas e faziam relação dos mitos com conteúdos de psicanálise e a psicologia junguiana.

Um amigo que fez letras na UFRJ também teve disciplina de mitologia. E um outro que fez filosofia também cursou.

Na UFF não temos nenhuma matéria específica nem eletiva nem instrumental sobre mitologia ou mitos gregos. Eu acharia interessantíssimo termos, pois gosto! Trabalhei a queda de Ícaro sobre a perspectiva da História da Arte, em obras mas o mito não tanto, mas teria sido interessante!

Olá Gabriella, então não tem. Para não dizer que não há, geralmente Museu, centro Histórico, espaços culturais pagam "bem", porém você precisa ter experiência nessas áreas, com curadoria, com preservação de acervo, alguns exigem pós graduação na área. Porque professor(a) dependerá muito do concurso e região, onde moro no Rio de Janeiro não paga bem