Quanto mais realistas nos tornamos, mais fadados a tristeza estamos, como quando embriagados pela ilusão do amor, a felicidade se faz presente enquanto não temos a realidade ao nosso alcance, a medida que a alcançamos, a frustração, a decepção se faz presente ao modo que é impossível a felicidade e a tristeza estarem ali ao mesmo tempo, isso em tudo na vida, na infância quando temos a sensação de euforia nas coisas mais banais, um filme que gostamos, a ilusão natalina, contos de fadas, quando crescemos e nos deparamos com a realidade das coisas tudo isso se perde, por vezes encontramos a felicidade disfarçada em um livro que lêmos, uma melodia que apreciamos, uma comida que saboreamos, uma viajem...todos temos em nós humanos um pouco do niilismo real e também a ilusão da felicidade, ainda que breve, ambos sempre estarão lá coexistindo dentro de cada um de nós de maneira peculiar e passageira ainda que em momentos distintos a cada um dos sentimentos. Como já diziam: "os loucos é que são felizes, pois não tem a percepção da realidade". Será?
Quanto mais você estuda, menos a felicidade é possível, no entanto mais condições se tem de envitar a dor... Logo a busca do conhecimento e do ceticismo leva a um contentamento possível da vida, porém longe da felicidade utópica...
Já que vamos morrer mesmo, por que não tentar tirar algum prazer nos nossos dias? Realmente, talvez não valha a pena acreditar e levar a sério muitas coisas na vida.
Em outras palavras.. "se tá na chuva é pra se molhar" Vivemos a verdade de todas as pessoas menos a nossa própria, sempre vivendo pelos sonhos alheios, talvez o niilismo não seja só a negação de tudo, mas sim o abrir da cortina que mostrar que na verdade não tem nada.
A felicidade é incompatível com a realidade, pois quanto mais olhamos para a vida e o seu sofrimento inerente, mais deixamos de acreditar nas ilusões criadas pelos homens para dar sentido a algo que, por si só, não tem sentido algum. Ser feliz é uma obsessão contemporânea, algo infantil e ridículo, e até impossível; no máximo, o sujeito pode estar feliz em alguns momentos, especialmente naqueles que a música se faz presente, ou estado musical, algo tão apreciado por ambos pensadores, Nietzsche e Cioran (o primeiro dizia que "um dia sem música é um dia perdido", e o segundo indagava "por que reler Platão quando um saxofone pode nos fazer entrever igualmente outro mundo?")
A música anula o nosso ser, nos tira do tempo, ainda que apenas na duração de algumas sinfonias musicais. Esquecemos o mundo e tudo se torna melodia. Uma alma melancólica reivindica apenas duas coisas: o silêncio da individuação ou o êxtase musical, de modo que seu desfecho ocorra entre um dos dois. Quão desejável seria; uma vez que a morte não nos escapa e a realidade não perdoa; podermos, numa imersão de sensações que só a música pode proporcionar, encontrarmos um desenlace favorável deste ruído que é a existência.
Conheci muitas pessoas na faculdade pública em que estudei. Quase todas elas completos niihilistas modernos. Que abusavam de entorpecentes como álcool e maconha ou utilizavam ansiolíticos e antidepressivos. Não sou religioso assim como eles, mas sempre tive a dúvida. E essa dúvida sempre foi como uma sombra, onde eu olhava parecia que eu tinha que estar ali porque tinha que estar, porque haveria propósito. Entendia que meu sofrimento era parte da estrada. Nunca necessitei de remédios, mas também nunca comi do fruto dopamínico das redes sociais. Ou talvez só tive a sorte de nunca gostar muito da atenção das pessoas e sempre gostar de conhecer o mundo, consumindo conteúdo de qualidade.
Vc acha que tu tem um propósito?!!!vc acha que os seus sofrimentos te moldaram?. O que vc acha de um negrinho lá na África que não tem o que comer, pouca água em poças de lama pra beber. Um bebe acéfalo, uma criança com uma doença terminal, uma criança que tomou um tiro na cabeça, oque vc acha dessas coisas e de outras bilhares de outras coisas????
Eu creio que existam duas fases da felicidade. 1º: a felicidade ingênua de uma criança ao olhar pro mundo e não entender absolutamente nada do que a cerca, não entender sobre os males do mundo e o quão frágeis, fisicamente e mentalmente, somos. 2º: A felicidade do sábio que aprendeu a aceitar sua condição enquanto humano, enquanto criatura neste mundo e aprendeu a ver beleza no quebrado, no sujo ou simplesmente no feio. Que aprendeu a dar valor a essas pequenas doses de serotonina que o cérebro nos dá. Enquanto não chegamos na segunda fase, viver é lutar, é sobreviver e entender que somos apenas sacos de carne e ossos buscando um "sentido na vida". Sentido esse que nada mais é do que a busca pela felicidade ou por um frasco cheio de "comprimidos de felicidade".
Qual é a contribuição à filosofia do Pondé? O que, depois da sua experiência e leitura de tantas obras e debates, você acha importante o bastante para sintetizar para nós? Existe algum conjunto de crenças, princípios e métodos que você recomenda uma pessoa aprender? Afinal, a filosofia é meio que uma autoajuda séria? O que é importante aprender segundo Pondé? Abraço!
Byung-Chul Han faz um diagnóstico sobre a sociedade atual onde o homem perdeu a sua razão íntima e a sua alegria de viver. Porém ele mesmo em seu livro "A sociedade do cansaço" dá a pista do porque disso: "...Ele (o homem) perdeu toda relação para com o divino, para com o sagrado, com o mistério, com o infinito, com o supremo, com o elevado". Perdemos toda a capacidade de admiração. Somos tão somente objetos numa máquina. Pensemos nisso.
Felicidade ou bem estar, é algo momentâneo, ninguém na verdade " é " feliz , pode-se " estar" feliz. Acho que o niilista ativo ou positivo pode sim, os demais , já não creio. Nietzsche, um grande pensador.
Talvez, ser feliz tenha a ver com não buscar a tal. Vai vivendo!!! Isso implica em realizar que somos muito diminutos, muito pequenos, efêmeros... irrelevantes. Desejamos muito sermos excepcionais, heróicos, capazes de fazer um mundo muito melhor... É só um desejo... Até porquê não sabemos mesmo que é o melhor, apenas acreditamos saber. Lá em nós, no fundo de nós, somos uns tolinhos... Acreditando que o mundo é apenas a teta a nos satisfazer...
@@marquesrui3506 , pois é. Essa busca de muitos às vezes causa decepção, tristeza e outros males. O negócio é deixar acontecer, tentar levar uma vida com mais leveza ajuda bastante.
Na minha humilde opinião a felicidade em certo momento alguém inventou que poderia existir uma fase da vida em que ela estaria presente constantemente, mas acredito que seja uma mentira, a felicidade existe sim, porém ela é presente por um curto período. Tenho em mente que a vida é um enorme sofrimento com alguns poucos momentos de felicidade, então aproveite o máximo possível esses momentos.
Na minha opinião, existem sim momentos de felicidade momentâneos que são mais intensos e que ficam guardados na memória, mas tem tbm momentos de felicidade duradouros mas sutis, que não são levados em conta. Isso pq, da mesma forma que pra luz existir tem que haver a escuridão, só existe felicidade se houver tristeza, ou seja, vc apenas consegue distinguir momentos de felicidade na sua vida quando os compara com momentos de sofrimento. O que eu tô tentando dizer é que há momentos na vida em que vc é feliz, mas não se dá conta. Por exemplo, quantas vezes vc já olhou pra trás e percebeu que era feliz, como na infância? De certa forma, é isso que constitui a sensação de nostalgia: um período de felicidade que já passou.
Creio que, tanto faz se vc é feliz ou não. No final não vai fazer diferença nenhuma. Um prazer pode ser um desprazer e vice-versa também é verdade. Se vc cometer suicídio aos 20 anos, nao vaifazer diferença se vc viver até os 100.
@Fabricio Costa então vc não entendeu nada sobre a filosofia niilista. Se vc é importante para as pessoas ao seu redor blz, mas esse não é o ponto, logo se vc morrer, toda a estrutura celular que existe não vai sentir sua falta, quero dizer: não vai fazer diferença se vc existir ou não.
@Fabricio Costa tá difícil! Mano se vc se matar hoje, com exceções de seus pais, ninguém vai ligar e o fluxo da existência de tudo, vai continuar indiferente. E se o seus pais ficarem tristes ou felizes, não vai fazer diferença nenhuma. Os sentimentos e emoções humanas, sao coisas banais para o universo. Bom não dá pra escrever textoes pra explicar coisas complexas, passar bem!
nao acreditar me faz ter prazer em buscar verdades. entao vejo CERTA felicidade niilista. Digo CERTA, pois essa felicidade não é TOTAL. Totalidade somente para os ingenuos, tolos, etc
@IronsideArts Não acho nem que seja por ser mal, mentir é uma habilidade que se usada da forma correta te faz sobreviver na natureza, não só entre os humanos mas nos outros animais também, entretando, se usada desmedidamente pode vir a te prejudicar e prejudicar outros
Eu Quando era adolescente gostava de ficar triste pq me sentia bem, depois de anos passei a odiar, hj sou niilista e é difícil encontrar a felicidade, tento me fazer feliz com coisas banais, emprego, dinheiro etc
@@therick4356 provável que o caminho não esteja nisso, o clichê que funciona é esse: a felicidade reside nas pequenas coisas Até um banho quentinho se torna maravilhoso, traz um bem-estar dos bons. Comer traz alegria, passear traz alegria, conversar te ajuda também. No final, é a busca da felicidade que te deprime
Não diria prazer, mas uma integridade interior, uma fugaz sensação de dissolução no absoluto, ao se ver como parte inexorável do nada. É que o niilista vê tudo sem o véu da ilusão, a realidade lhe torna opressora, como se esnoba-se da sua presença, e por saber que nada é duradouro, nem mesmo os seus dias de angústia, mergulha então numa inação nociva. A tristeza se torna um câncer que o corrói lentamente. Falando por mim agora… Falo e caminho como um condenado à morte, a beira da execução, tentando imaginar: "quais destes encarcerados comigo serás meu executor, ou o acaso, ou então enlouquecido, ponho eu mesmo um fim nisso, serei vencido por este câncer?" Estas belas paisagens, aniquiladas no horizonte, do que vale tudo isso se não é eterno? Meus próprios amigos e parentes, me parecem impostores, sanguessugas da minha solidão, suas felicidades efêmeras me causam náusea, vivem como se estivessem anestesiados. Mas as noites, ah as noites como me são um alento, ressaltam minha insignificância e tudo torna-se tão leve, tão agradável, vazio até a imaterialidade - penso que aquele pôr do sol poderia ter sido meu último, e ainda o será se eu o quiser, mas então, desprovido das agruras da claridade, longe das multidões, alguma coisa ecoa e me diz: "Do que vale toda essa tristeza se não fores para chegar ao cume do teu ser, mesmo que seu desenlace seja fitar os abismos que criou."
Aceitar a mediocridade fazem pessoas serem mais felizes e realistas? Do ponto de vista do sucesso na vida profissional, tirando obviamente esse fato imposto de que ser médio é ser ruim.
Sou cristão, tenho as minhas convicções e sei muito bem separa a razão da revelação, mas gosto muito de vê-lo falar. A sua inteligente é incomparável a de outros intitulados de "filósofos", que na verdade não passam de mais um ignorante escondido atrás de um "diploma". Sou engenheiro, cursando agora matemático e a minha próxima meta será ingressar nesse mundo de estudos da FILOSOFIA. Acho fascinante. (Deus te abençoe). rs. Um dia iremos nos encontrar e estarmos frente a frente para poder conversar sobre razão e revelação de forma inteligente e acadêmica. Vou estudar para isso. rs
Estude e depois me conte... Sempre que leio o Mestre Jesus de há dois mil anos para cá, nunca acabam, as grandes revelações. " O QUE ELE QUERIA DIZER : " HOJE VOS FALO EM PARÁBOLAS..." ? ainda hoje, não decerni, sempre que O leio, mas sinto paz quando O penso ! Gratidão por me mostrar seu grande propósito! 🙏🌏🕊
Mas se a pessoa niilista conhece a felicidade ela não automaticamente deixa de ser niilista? E a priori disso, como poderia ser possível deixar a indiferença epistêmica atribuída a realidade sendo que uma vez nela a existência perde seu fundamento? Do meu ponto de vista não é possível se viver de uma forma niilista, logo, uma vez de fato introduzido nesse conceito a pessoa deixará de existir impossibilitando a existência de uma "versão feliz do niilismo" já que a felicidade é contraria a todos seus princípios.
"é possível ser niilista e feliz?" Mas é claro que sim, religião é uma invenção humana e os valores só tem poder porque as pessoas acreditam neles, ou seja, nada tem um valor próprio intrínseco, a vida é um grande agora e o nosso papel é simplesmente aproveitar nosso infinitésimo tempo ao sol. Porém eu compreendo a razão de muitos em utilizar a muleta da fé para não enlouquecer. A nossa existência não tem sentido algum, você cria o seu próprio sentido... _and run with it_ !!!!
@@CinecGames por que não seria tranquilo? Não tenho problemas com religião, tenho em mente que não sou nada em especial e que a morte está logo ali. Mesmo assim, acho que se deva buscar algum propósito para existir, mesmo que não tenha um sentido super mágico na vida. Somos todos uns vermezinhos insignificantes que acham precisar de significados para viver, quando na verdade se pode viver tranquilamente aceitando a realidade
O mundo não é podre , o mundo é belo os animais a natureza e tudo mais nos não somos o mundo somos humanos nós somos podres aceitar isso é uma alegria. Negar é uma brincadeira um papel .
Pondé, do seu ponto de vista, o acha de "amor a primeira vista" é possível? Existe? A espectativa excede em muito a realidade e por consequência é uma amor que logo se desgasta?
Pondé, tu já viste a série Andrômeda? Se passa num futuro mais distante que Jornada nas Estrelas. Lá tem os nietzshianos, que são do planeta Nietzsche. Muito boa!!!! É canadense.
O TEMPO. (nihil) Pensamentos que se perdem; pensamentos que se vão! Ó tempo que não existe; nem fim, nem começo...nada! No infinito perdido, dessa grande imensidão. Qual será esse destino?! Seguindo essa jornada?! Rumo ao nada, rumo ao nada! Energia, Matéria escura; fidalgos do singular... Dessa Majestade imensa; que não se pode alcançar Ó tempo; magnífico tempo; Tu não existes lá fora... Muito embora, muito embora; só mesmo no pensamento Te podemos vislumbrar!!!! Autor: Carlos Silveira. São Luís/MA.
Sou cristão, mas hoje me encontro em uma profunda dúvida. Sinto como se eu estivesse vivendo em um paradoxo, em que ou eu estou tentando compensar o meu vazio com um sentido inventado ou estou tentando fugir do meu real propósito por recusar que exista um ser que inevitavelmente me subjugaria e eternamente me subjugará . Eu creio em Deus, e acredito que o cristianismo faça sentido, mas fico com um certo nó na garganta por causa da igreja: acredito que os cristão têm confundido muito seu papel (considerando que Deus exista) dentro do universo: eu sinto que grande parte dos crentes, mesmo que inconscientemente, acabam adquirindo uma arrogância em relação à pessoas que não compartilham a sua fé, acreditando que, pelo fato de adorarem a Jesus Cristo, são melhores do que aquelas. Portanto, isso acaba me dividindo em 2 teses: 1. Nada faz sentido, e a vida é um absurdo (parafraseando Camus), e a religião (o cristianismo, neste caso) seria uma invenção humana, uma tentativa de negar a mediocridade e pequenez inatas à nós e uma justificativa para decidir o certo e o errado ao seu bel prazer (como disse Nietzsche, em sua ideia de forças ativa e reativa); 2. Deus é o criador de tudo, mas considerável parte dos cristãos (católicos e protestantes), não compreenderam o real objetivo da fé: tornar-se igual a cristo.
Olá Vitor, eu sou alguém que também tenta ser cristão, e te digo em primeiro lugar que não é vergonha nenhuma você ter essas dúvidas em relação a sua fé, muitas vezes a "igreja"(vou chamar pelo sentido vulgar pra me referir a instituição, não ao sentido original que é a reunião de irmãos em nome de Jesus) pode ser um ambiente que se preocupa muito mais em abominar e combater os pensamentos contraditórios a sua doutrina ao invés de trabalhá-los com conversas sinceras que fossem movidas por compaixão, em que o Amor de Cristo fosse predominante no comportamento, e não um certo impulso destrutivo em atacar tudo aquilo que lhe é contrário.Eu hoje também sofro muito dessas dúvidas,mas com a graça de Deus isso não abala mais especificamente minha fé, só a minha "carne"(comportamento, sensações de tristeza e vazio ...)por uma série de razões que seria muito demorado pra explicar num comentário de RU-vid kk. Eu gostaria de me deixar a sua disposição para podermos falar melhor sobre essas dúvidas que você vem tendo, acredito que eu possa te ajudar nesse sentido que seja um pouco, não por minha capacidade, porque sou um pecador tão grande quanto qualquer ateu kk, mas Cristo tem misericórdia de mim e não deixa de me usar como meio de chegar aos seus filhos amados, e você pode muito bem ser um deles também
Sabia que essa hora ia chegar. O ceticismo do meu mestre Pondé é bem firmado e compartilho de muitos pontos de vista dele, mas eu vivo bem e de uma maneira alegre, mesmo encarando essa finitude meio boçal da nossa vida e me uso de um conceito dado por um amigo dele chamdo MARIO SERGIO CORTELLA. Acredito que o pessimismo por si só (não acho q é o caso do Pondé que é um crânio) é coisa de gente fraca. Dá trabalho ser otimista e principalmente em um contexto meio Schopenhauer e ai q misturo o conceito da força humana de nietzche (super homem) com a beleza da obra que o Cortella muito bem coloca no livro dele QUAL A SUA OBRA? O caminho que vc constrói não precisa ser banal e minúsculo só pela efemeridade de nossa exitência, mas em contrapartida você precisa ter uma muita força e coragem para construir uma obra bonita mesmo no limbo e mesmo sem entender que isso não ficará ROMANTICAMENTE ou diria até PLATÔNICAMENTE na memória humana. Faça a obra pela obra, viva a vida no seu tempo e construa algo moralmente impecável. Acredito que esse seja um meio bem interessante de se enxergar esse pessimismo mundano todo, e por isso que adoro a leitura de Nietzche e é aí que me separo um pouco de meu mestre Pondé (até parece hahahahaaha) onde ele tem POUCA FÉ nesse conceito "super-humano"!!! Mas entendo o ponto de vista dele e é sempre um ARREGAÇO ouvir esse monstro falar!!! Sensacional!!! Detalhe: AINDA não tomo ansiolíticos... só preciso dormir melhor e emagrecer, mas bora focar!! hAhHAhAhAhAhAhA
Eu tive essa compreensão niilista sobre a vida e decidi confrontar Santo Agostinho com Nitz, foi uma experiência interessante, que me levou a uma exaustão do ocidente e sua forma de pensar, ae li Tao te ching, e estudo sobre zen budismo, me fez compreender melhor o agora, e a percepção do ser. Digo estas coisas pois sinto como se não houvesse mais encanto no mundo tudo é cru e vazio, porem se algo tem nada logo podemos fazer tudo.
Não podemos fazer tudo. As pessoas que refletem sobre isso, ao menos no começo, "esquecem" de várias limitações que temos. Primeiramente, as limitações físicas. Tanto do nosso corpo, quando da realidade em si. Depois, temos leis, tratados, polícia, justiça e outros seres humanos que nos limitam de várias formas. Ninguém pode fazer tudo. Acho que o mais correto seria dizer que podemos fazer tudo que nos não faríamos se tivéssemos amarrados à uma moral e ética auto repressiva. Continuamos tendo que nos alimentar, continuamos correndo o risco de sermos presos, enfim.
Pondé, hoje em dias, as pessoas querem as "coisas" de maneira muito imediata, sobretudo, nas redes sociais... Esse querer tem a ver com a vontade a que se refere SCHOPENHAUER , podes falar sobre vontade segundo o autor
"É preciso estar sempre bêbado. Está tudo aí: essa é a única questão. Para não sentir o fardo terrível do tempo que nos despedaça os ombros e inclina para o chão, é preciso se embriagar sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, do que preferirem. Mas embebedem-se."
O verbo "ser" na pergunta impossibilita a resposta, dado o fato que a felicidade não é permanente e sim transitória. Acredito que há possibilidade de "ser" niilista e "ter" momentos de felicidade.
Olá, Pondé! Tenho uma pergunta: Primeiro gostaria de saber se você conhece o trabalho do arqueólogo Rodrigo Silva(inclusive foi seu aluno), se sim, o que acha dos argumentos dele a favor da existência de Deus e como você demonstraria a partir desses mesmos argumentos que a corrente do ateísmo filosófico ainda é mais compatível com você?
O niilismo esse trata apenas de um ponto de vista, uma filosofia que você pode adotar ou não, em contrapartida temos o estoicismo, saber que nem tudo na vida está no nosso controle, e aceitar a vida como ela é.
Luiz , muita gente não sabe o que é niilismo! Penso que você deveria antes dizer o que é para as pessoas terem acesso ao que você diz, pois assim fica difícil.
que pergunta má formulada, a gente ou "está" ou não "está" feliz "ser" não se aplica a sentimentos é possível estar feliz no inferno e estar deprimido no céu, tudo está dentro da cabeça
Sobre coisas boas a "verdade" revela que elas são melhores do que se pinta, sobre as coisas ruins idem (são piores do que se imaginamos). A verdade revela que "a coisa" é bem melhor do que a religião diz, a vida é bem melhor sem Deus. É isso que niilistas seguidores de Schopenhauer e Nietzsche descobrem. O que nos faz ter orgasmo não é o cenário erótico que enxergamos na mente, mas a verdade oculta e quase imperceptível que nosso ser enxerga à revelia do observador do cenário erótico (claro que também a fricção :). Enfim, após a morte as coisas serão bem melhores e bem piores do que se pinta. E não se esqueça: nada se cria e nada se destrói, tudo se transforma (inclusive nossa mente; que também vai se decompor).
@@batatinhacrescente6282 é conceito sociológico que propõem que algumas pessoas se dizem nilistas, mas na verdade apenas brincam com o conceito. Por exemplo: uma pessoa que é nilista, e não acredita na verdade, pois ela não existe. Será que ela mente o tempo todo?
Se niilismo é a crença de que nada possui sentido, então sim, é possível ser um niilista feliz. O sofrimento parece bastante romantizado pelas pessoas. Não creio em nada que venha de religião, não acho que a vida possua algum significado. A única certeza da qual tenho é a morte, mas nem com isso me preocupo kkkkk no fim, a vida não é tão especial assim.
