"Apontamentos e Reflexões sobre o Estudo #038" Haroldo inicia este estudo falando sobre a importância do início da Gênesis até o Cap. 2:4, porque é a base de toda a Bíblia. Tudo o que vem depois acaba retornando a este trecho da Criação, do qual o restante da Bíblia é apenas seu desenvolvimento, falando sobre o relacionamento da criatura com o Criador, narrando a história de como o ser humano se afastou de sua essência divina e de como se dá sua jornada de volta à casa do Pai. Até agora vimos basicamente (em seus sentidos principais) que o "ruach" se refere ao espírito e "nefesh" à alma (fluido vital), e chegamos a "basar", que em seu sentido principal é a carne. Haroldo também nos mostra que o Monoteísmo, sendo a contribuição do povo hebraico na figura de Moisés, não se refere apenas à ideia de um Deus único, que já estava presente desde a Antiguidade (quase todos os povos possuíam uma divindade principal que reinava sobre as outras), mas de um Deus imaterial, espiritual. É interessante notar como o conceito de Deus vai se ampliando ao longo do tempo. Moisés (primeira revelação) nos traz, principalmente, o conceito da imaterialidade desse Deus único, Jesus (segunda revelação) nos apresenta a Paternidade Divina, e o Espiritismo (terceira revelação) faz alusão aos atributos de Deus, a que podemos incluir o atributo da imprevisibilidade Divina. É o "Ruach Kodesh" (espírito santo, que é Deus) que sopra a "nefesh" (fluido vital) para dar vida à "basar" (carne), que é o corpo físico, para animá-la, ou seja, dar-lhe alma, pois que a vida pertence ao Criador, do qual a criatura depende para existir... No Antigo Testamento, "basar" assume o significado de animal (carne animal) ou de ser humano (encarnado), portanto perecível, efêmero; mas também apresenta um sentido metafórico como carne enquanto criatura que deixa de existir sem o Criador. Não existimos fora de Deus, nem materialmente e nem espiritualmente, por mais evoluídos que venhamos a ser. Ele é o Ser Supremo, do qual conhecemos apenas as emanações, as manifestações, graduadas de acordo com o nível de percepção característica de cada grau de evolução, ou seja, sabemos de Deus apenas o que Ele nos permite conhecer e o que conseguimos assimilar... A carne enquanto obstáculo, segundo Paulo de Tarso, então, não se refere apenas ao corpo ou às paixões, pois estas só precisam ser controladas na intensidade e na direção, mas refere-se à limitação humana. Estar encarnado (na carne) é vivenciar esta limitação, para que possamos entender que não temos condições de nos colocar na posição de Deus. Transgredir essa lei é colocar-se espontaneamente numa armadilha... Sobre isso, Emmanuel nos alerta na questão 135 de "O Consolador": "...Todavia, confiando em si mesmo, mais do que em Deus, o homem transforma a sua fragilidade em foco de ações contrárias a essa mesma Lei, efetuando, desse modo, uma intervenção indébita na harmonia divina. Eis o mal." Assim, "basar" representa nossa fragilidade. Não há segurança por parte da criatura, nos tornamos seguros em Deus. O mal (como na figura da serpente) se aproveita dessa fragilidade, dessa nossa vontade de nos colocarmos no centro, e a cura para este mal nos é mostrada por Jesus na crucificação. A cura é aceitar a vontade do Pai, render-se ao Criador que TUDO sabe, é entregar-se ao amor Divino. Será que finalmente estamos prontos para que seja feita a vontade de Deus e não a nossa? Não será por isso que o Mestre Jesus veio nos ensinar a oração do Pai Nosso, onde pedimos a Deus para vir a nós o Seu Reino, fazendo Sua vontade, pedindo-Lhe o pão, pois que somos dependentes e efêmeros? Pedindo perdão por desejarmos sempre nos colocar no centro e rogando para que não nos deixe cair na tentação de querer tomar Seu lugar, livrando-nos assim de todo o mal que deriva desse desejo? Superar nossas limitações sim, termos por objetivo caminhar na direção da perfeição Divina, tendo Jesus por guia e modelo sim, mas saibamos também imitar o Mestre em sua resignação. Saibamos aceitar que somos, sim, perfectíveis, mas, principalmente, aceitar que somos criaturas, para que finalmente possamos merecer voltar ao "Jardim de Éden" em que se tornará a Terra regenerada. Michelle Timosini
Nossa... tenho até medo do estagio em que me encontro... pq antes desse episodio nunca imaginei que não havia citação da maça... rs Obrigada meu Deus por sua luz esclarecedora através desse estudo! Gratidão!
Agradeço a oportunidade de desenvolver meu conhecimento com tão maravilhoso material. Tenho que solicitar, em função da minha baixa audição uma melhor qualidade do som, que para mim está abafado, não deixei de ouvir nenhuma palavra mas sinto que devo lembrar sobre essa questão do som abafado. GRATIDÃO.
Deus não é espirito, pois; espirito é uma das suas criações! Deus é causa primária, incausada de todas as coisas, é onipotente, onisciente e onipresente, ainda estamos muito distantes para o compreender e o aceitar em nossas atitudes de seres perfectíveis que ainda o somos e necessitamos das milhares e milhares reencarnações, para depurarmos débitos do ego! Muita Paz!!
continuo aprendendo com esse maravilhoso obreiro! Deus te abençoe. Mas é preciso gravar com mais som. está difícil acompanhar. mesmo estando o celular no ma ximo do sim!
Acompanho os estudos pelo canal do You tube, mas algumas vezes os viídeos tem o som muito baixo, mesmo colocando no maior volume do tablet ou notebook fica muito difícil pra ouvir. Por favor, tentem resolver isso. Obrigada!
Haroldo, querido irmão, existe algum projeto para criar um Estudo do livro Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho nos moldes desse Estudo do Velho Testamento? Obrigado e fiquem com Deus.